Dança
Escola de Dança da UFBA promove terceira edição do Novembro Corpo Negro!

A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) promoverá no próximo dia 8 de novembro, a terceira edição do Novembro Corpo Negro – Ano III. Em seu terceiro ano, o evento tem como proposta a promoção do diálogo permanente com a nova corporeidade negra existente nos cursos da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Graduação, Pós-graduação, cursos de extensão, cursos livres e afins), repensando a reformulação dos componentes curriculares do curso de licenciatura em dança e qualificando as práticas e teorias da dança Afro-brasileira diaspórica.
Nesta edição, o público contará com opções variadas de atividades que serão desenvolvidas durante o evento, tais como apresentações artísticas, workshops, exibição de vídeos, venda de livros e produtos relacionados à temática. As atividades são gratuitas, para fazer parte os interessados deverão doar 1 quilo de alimento não perecível por oficina, que possuem um número de 30 vagas limitadas e serão preenchidas conforme ordem de chegada.
Leda Ornellas, idealizadora do evento, ressalta a importância da promoção destes diálogos em um cenário que requer mudanças urgentes. “Neste terceiro ano estamos com duas ações com temas, na expectativa de construir um documento que possa contribuir de forma efetiva e direta para a reconstrução curricular do curso de licenciatura em Dança da UFBA e também nas indicações bibliográficas dos demais cursos da unidade de Dança”, afirma.
O encontro homenageia professoras e artistas que contribuem para a formação artística, educacional e de pesquisa da dança diaspórica, são elas as professoras Amélia Conrado, Gisa Santos, Nadir Nóbrega e Neuza Saad. Além disso, o evento tem como homenageados permanentes, Mercedes Baptista, Augusto Omolu e Mestre King. Também será prestada homenagem aos músicos percussionistas Bira Monteiro, Bira Reis, Fábio Alexandre, Gabi Guedes, Kinho Santos, Ricardo Costa e Tião Oliveira.
A abertura do evento contará com a presença do reitor João Sales e da diretora da Escola de Dança da UFBA, professora Carmen Paternostro, além de outros representantes.
Confira a programação completa:
8:00 – Café Artístico – Foyer da Escola de Dança
O Café Artístico abre o encontro com a apresentação da Orquestra Juvenil da Escola de Música de Catu, com regência do Maestro Edinaldo de Paiva Santos e a Intervenção Performática da Cia Liga do Corpo. O Café Artístico contará também com participação de Antônio Francisco S. Neto.
Das 8:15 às 9:00 – Abertura Oficial do Evento – Teatro do Movimento
Com as seguintes presenças:
Magnífico Reitor da UFBA – João Sales
Diretora da Escola de Dança – Prof.ª Dr.ª Carmem Paternostro
Pró Reitora de Extensão Universitária – Prof.ª Dr.ªFabiana D. Brito
Pró Reitora de Ações Afirmativas e Assist.Estudantil da UFBA – Sra. Cassia Virginia B. Maciel
Coordenador Acadêmico – Prof. Dr. Lucas Valentim
Coordenadora do Colegiado Noturno – Prof.ª Dr.ª Rita Aquino
Coordenadora do PRODAN – Prof.ª Dr.ª Lenira Rengel
Vice-coordenadora em exercício do PPGDanca – Prof.ª Dr.ª Adriana Bittencourt
Ex-aluna prof.ª especialista – Lucinete Araújo
Representação do Diretório Acadêmico – Elaine Fiuza e Caíque Mello
Representação do núcleo NATA – Sr. Caio Barreto
Representação do núcleo NATE -Sr.ª Melanie Kelly Rosário
Representação do núcleo NATEX – Sr.ª Tânia Maria do N. Bispo
Representante dos terceirizados – Sr. Ney Sam
Das 09:00 às 10:00 – Oficina Alongamento e Fortalecimento com Profª. Especialista Sueli Ramos – Teatro Experimental
Das 10:00 às 12:00 – Oficina Corpo Capoeira com Profª Antônia Mattos – Teatro Experimental
Das 10:00 às 12:00 – RODA DE CONVERSA Matrizes Estéticas da Dança Afrobaiana – Teatro do Movimento
Prof.º Ms. Bruno de Jesus
Prof.ª e Coreógrafa Edileusa Santos
Produtora e Dançarina Inah Irenam
Prof.º e Coreógrafo Jorge Silva
Prof.ª Ms. Marilza Oliveira
Prof.ª PhD Inaicyra Falcão
Mediadora – Prof.ª Ms. Ana Rita Reis IFBA Camaçari
Das 12:30 às 14:00 – Oficina Mito Pessoal e o Mistério do Inconsciente com a Profª. Especialista Tânia Bispo – Teatro Experimental
Das 14:00 às 15:30 – Oficina Corpo Tambor com Profª. Edileusa Santos – Teatro Experimental
Das 15:30 às 16:30 – Oficina Danças Urbanas Tradicionais Costa Verde-África com Profº. Roni Blastoyse – Teatro Experimental
Das 16:30 às 17:00 – Apresentações Artísticas – Teatro do Movimento
Estella, solo da dançarina e pesquisadora MSª. Andreia Oliveira
Xangô, solo com coreografia de Prof.ª Neuza Saad e interpretado pelo Prof. e Especialista Rener Oliveira
O dito, o não dito e por dizer, do Prof. e coreógrafo Everton Bispo com Amanda Moreira, Ronald Castro e Paula Marinho.
Parábola, performance – Toni Silva.
Das 17:00 às 19:00 – RODA DE CONVERSA Construções Artísticas Educacionais para Afrodescendentes – Teatro do Movimento
Prof.ª Especialista Lucinete Araújo
Prof.ª Ms. Neide Santos
Prof.ª PhD Nadir Nóbrega
Prof.ª Isnara Gotado
Prof. Ms. Matias Santiago
Prof. e Coreógrafo Robson Correia
Prof.ª Doutoranda Luzia Amélia S. Marques
Mediação: Prof.ª Msª. Mariluce Vida
17:30 – Exibição de filmes – Teatro Experimental
Trilogia da Bixa Preta, de Ruan Rodrigues
Batalha do Passinho, deSwinguerra
19:30 – Samba de Roda com Natureza França – Foyer da Escola
Das 19:30 às 20:30 –Oficina de Stiletto com Elivan Nascimento – Teatro Experimental
20:30 – Encerramento com Os Hozzanas: direção musical de Manuel Dourado- Praça da Escola de Dança da UFBA
Dança
Residência “Dembwa” abre inscrições para artistas negros e LGBTQIAPN+

Estão abertas, até o dia 25 de junho, as inscrições para a residência artística em dança “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”. A ação é voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ da Bahia e se propõe a ser um espaço de criação, escuta e partilha ancestral a partir do corpo, do gesto e da memória. As inscrições podem ser feitas através do formulário online ou pelo perfil @dembwa_ no Instagram.
A residência surge como desdobramento do espetáculo Dembwa, obra coreográfica de Marcos Ferreira e Ruan Wills, que entrelaça vivências de homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro. A proposta é acolher artistas que reconhecem o corpo como território de memória e resistência — danças de casa, de festa, de esquina, de terreiro —, numa investigação artística sobre movimento, ancestralidade e presença.
Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00 e participarão de seis encontros presenciais, entre os dias 2 e 14 de julho, no Espaço Xisto Bahia, em Salvador. As atividades acontecerão nos dias 2, 4, 7, 9, 11 e 14, sempre das 8h às 12h. A residência se encerra com uma partilha pública dos processos desenvolvidos. A produção não arcará com custos de transporte, hospedagem ou alimentação para quem reside fora da capital.
“Dembwa” é uma provocação para artistas do corpo que queiram mergulhar em uma pesquisa sensível sobre movimento como expressão ancestral. “É uma construção coletiva que convida à escuta e à partilha, pensando o gesto como espelho de tempos e afetos que nos atravessam”, afirma o artista e coidealizador Marcos Ferreira.
Sobre os artistas
Marcos Ferreira é artista, dançarino, coreógrafo e educador. Integra a Jorge Silva Cia de Dança, dirige o Grupo Jeitus de Dança e o Balé Jovem de Cajazeiras, e é estudante de Licenciatura em Dança pela UFBA.
Ruan Wills é bailarino e coreógrafo com trajetória marcada por influências do axé, das danças populares e da performance negra. Atuou no Bando de Teatro Olodum, em videoclipes, musicais e projetos independentes. Define-se como “corpo em estado de encruzilhada”.
Foto: Alice Rodrigues
Dança
Som Por Elas promove oficinas gratuitas para mulheres no Espaço Xisto

A primeira edição da Imersão Som Por Elas acontece neste sábado, 07 de junho, a partir das 14h, no Espaço Xisto Bahia, em Salvador. A ação presencial e gratuita é voltada exclusivamente para mulheres que atuam no mercado da música e tem como foco o tema Produção. O acesso é livre e não requer inscrição prévia, mas está sujeito à lotação do espaço.
Realizada pela plataforma de educação e selo musical Som Por Elas, braço do projeto Pagode Por Elas, a imersão propõe uma tarde inteira de oficinas práticas com profissionais experientes da cena musical baiana. O evento também inclui um debate sobre a presença feminina nas áreas técnicas da música.
A Som Por Elas é uma frente de educação e selo musical da plataforma Pagode Por Elas, que atua desde 2019 valorizando e profissionalizando mulheres da música baiana, com foco no pagodão. Desde 2022, já realizou três ciclos formativos impactando mais de 50 mulheres e lançou mais de 20 projetos musicais femininos.Segundo Joyce Melo, diretora executiva da Som Por Elas, a proposta surge da urgência em criar espaços de formação voltados especificamente para as mulheres na cena musical baiana:
“As mulheres ainda estão à margem deste mercado, com menores remunerações e raras oportunidades de formação e trabalho. Estamos mais focadas em promover espaços também presenciais para as mulheres da música.”
A Imersão Som Por Elas será composta por três encontros com eixos temáticos distintos: Produção (07/06), Gestão (26/07) e Comunicação (30/08), sempre com oficinas, mesas de debate e momentos de conexão entre as participantes.
“Conhecimento, conexão e oportunidades são os pilares do projeto”, afirma Beatriz Almeida, diretora de projetos da iniciativa.
Sobre a Som Por Elas
A iniciativa foi contemplada pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e Ministério da Cultura – Governo Federal.
Programação – 07 de junho (sábado)
Espaço Xisto Bahia
A partir das 14h
Acesso gratuito (sujeito à lotação)
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14h – Oficina de Produção de Palco, com Cintia Santos
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14h40 – Oficina de Técnica de Som de Eventos, com Jéssica Meireles (Matapi Records)
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15h20 – Oficina de Produção Técnica, com Ziati Comazi
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16h – Oficina de Produção de Bandas e Eventos, com Edmilia Barros
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16h40 – Debate: “Contratar Mulheres nas Áreas Técnicas – Por que é tão difícil?”, com todos os facilitadores
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17h40 – Coffee break
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18h30 – Encerramento
Foto: Lane Silva
Dança
‘Movimenta Cajazeiras’ traz artistas da dança para o Espaço Cultural Boca de Brasa

O Festival Movimenta Cajazeiras chega à sua segunda edição movimentando a cena cultural. Nesta sexta-feira, 31 de maio, a partir das 19h30, o palco do Espaço Cultural Boca de Brasa, em Cajazeiras, será tomado por coreografias criadas por artistas da própria comunidade e de bairros vizinhos. A programação integra a Mostra Movimenta e tem entrada gratuita.
A iniciativa, realizada pela Criad’ouro Produções, tem como proposta destacar a potência artística da dança em Cajazeiras, reunindo diferentes estilos, corpos e linguagens em uma noite de celebração e resistência. As dez obras coreográficas apresentadas – solos, duos, trios e grupos – foram selecionadas por meio de convocatória pública e refletem a diversidade estética da região.
Do samba ao hip hop, do popular ao contemporâneo, a mostra reúne trabalhos como “O Samba da Minha Terra”, do grupo As Sambadeiras de Cajazeiras; “Tudo que Meu Coração Grita”, da Cia Anonymus; “Cetro da Impiedade”, do Cetro Clóvis Soares; “Ritmos: Todos por uma Arte”, da Cia07E1; “Roxane’s”, de Tyara Studio; “Nas Ruas de Salvador”, da Cia Renato Torres; “O Beat que Contagia”, de Bruno Beirão; “Encontro”, duo de Adam Akuma e Little Liz; e “12 de novembro”, de Wellington Trindade.
O festival teve início com a Mostra MovimentaCena, que apresentou os espetáculos convidados “Nós por nós”, do coletivo suburbano UZARTE; “Sample: é que nem cortar quiabo”, solo do multiartista Brunno de Jesus; e “Malemolência”, do Grupo Jeitus de Dança. A programação foi pensada como um convite à reflexão sobre a relação do corpo com os territórios, em busca de fortalecer a identidade artística periférica.
“O bairro de Cajazeiras é uma cidade dentro de Salvador, com uma cena cultural e artística efervescente. Mas ainda enfrentamos falta de acesso e investimento, especialmente na dança. Foi a partir dessa carência que decidimos criar o festival”, explica Marcos Ferreira, idealizador da Criad’ouro Produções, ao lado dos artistas Leonardo Santos e Tyara Gomes.
O Festival Movimenta Cajazeiras – Ano II foi contemplado pelo edital Territórios Criativos II, com recursos da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Prefeitura de Salvador, além da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura, Governo Federal.
Serviço
O quê: Festival Movimenta Cajazeiras – Mostra Movimenta
Quando: 31 de maio (sexta-feira), às 19h30
Onde: Espaço Cultural Boca de Brasa de Cajazeiras
Quanto: Gratuito
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