Literatura
Poeta com P de Preto, Rilton Júnior lança primeiro livro em Salvador!


Foto: Adeloya Magnoni
A Antologia Poética “A Poesia é o Alimento para quem tem Fome de Conhecimento” é o primeiro livro do escritor, poeta e ator Rilton Junior, também conhecido como Poeta com P de Preto.
O livro conta com mais de 40 poemas autorais, um conto e uma Carta aos Homens Pretos, de Rilton Junior e alguns poemas em coaturoria com parceiros(as) de caminhada cultural. Nele o leitor poderá ver diversas vertentes da literatura preta do poeta, problematizando a Masculinidade Tóxica imposta aos homens pretos através do processo de colonização.
Falando do Amor Preto, o autor expõe suas composições que narram sua vivência afetiva e também suas escrevivências, relatando como é a Paternidade Afrocentrada. O livro também tem um capítulo dedicado a denunciar o Racismo Estrutural na cidade de Salvador, intitulado “City Racist”, enaltecendo “Afrika” como sendo o berço da Humanidade e fonte de todo conhecimento.
Rilton Junior propõe uma reconexão com o saber afro-ancestral numa compilação de escritas sensitivas e expressivas acerca da sua caminhada com a literatura, desde o Resistência Poética até a realização do projeto autoral o Poeta com P de Preto. “Este livro é uma arma de alta periculosidade, violentamente pacífica, verídica, política e antirracista”, afirma o poeta.

Foto Dayse Cardoso
Para Nelson Maca, que escreveu a orelha do livro, “Rilton é mesmo um Poeta com P de Preto. Fato. Não se enganem. 3P maiúsculos. Assim ele assina e assim seus poemas o representam. Não passa pano pra racistas e opressores de nenhuma espécie. Seus versos ditam a todos que queiram ler, de nosso jeito, nossos próprios traços e sentimentos. Como nós, pretos e pretas, nos vemos e exigimos que nos identifiquem. Representatividade, como se diz hoje. Sem chance para estereótipos que nos jogam para trás.”
A capa e o prefácio 1 foram criados por Marcos Paulo e o prefácio 2 escrito por Luz Marques. A orelha leva o nome de Nelson Maca, a correção das poesias ficou por conta de Fernando Gonzaga e Rose Oliveira, a organização de Valdeck Almeida de Jesus e recebe o selo da Editora Galinha Pulando.
Durante o coquetel de lançamento, o autor vai falar sobre as parcerias ao longo do caminho, seu processo de escrita, a experiência da organização e publicação do livro, bem como a a experiência do livro impresso e lançado.
PROGRAMAÇÃO DE LANÇAMENTO
05.03.2020 (quinta-feira), às 18hs, no Foyer do Teatro Jorge Amado, avenida Manoel Dias da Silva, 2177 – Pituba
Música: Nitorê Akadã
Dança: Deusa Gisele Soares
Poesia: Poeta com P de Preto
08.03.2020 (domingo), das 15h às 19hs, no SITOC, Rua do Passo, 40, Peloutinho, Salvador-BA
Música: Nitorê Akadã
Imperatriz Beatriz
Dança: Deusa Gisele Soares
Poesia: Poeta com P de Preto
Percussão: Vitor Navar
Exposição de Desenhos: Luz Marques
Serviço:
O quê: Lançamento do livro A poesia é alimento para quem tem fome de conhecimento, de Rilton Junior
Quando e Onde: 05.03.2020, às 18hs, no Foyer do Teatro Jorge Amado, avenida Manoel Dias da Silva, 2177 – Pituba / 08.03.2020, 15 às 19hs, no SITOC, Rua do Passo, 40 – Pelourinho, Salvador-BA
Quanto: R$ 30,00 (valor do livro)
Literatura
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Literatura
Meg Heloise lança livro ‘Na Beira’ no Museu de Arte da Bahia

A escritora e pesquisadora Meg Heloise lança no próximo dia 13 de junho seu primeiro livro solo de poesias, Na Beira, publicado pela Editora Segundo Selo. A obra reúne 45 poemas que atravessam memórias, afetos e vivências de uma mulher negra em constante processo de resistência e reinvenção. O lançamento acontece às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB), com sessão de autógrafos e presença da autora.
A coletânea marca a estreia de Meg como autora solo, após participações em antologias nacionais e internacionais. A pré-venda do livro já está disponível e segue até o dia 11 de junho, ao valor de R$ 40.
“Na Beira é onde estou. À margem da sociedade, à margem de mim mesma, buscando compreender a minha trajetória, minha ancestralidade e os afetos que me atravessam. Escrevo para me manter viva, para não naufragar”, diz a autora, que é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e também atua como curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), no Recôncavo baiano.
A obra tem prefácio assinado pela escritora Luciany Aparecida e orelha de Silvana Carvalho, e propõe uma travessia poética sensível e potente sobre ser mulher, negra e nordestina. Com textos escritos entre 2017 e 2024, a publicação nasceu do desejo antigo de reunir anotações que há anos habitavam blocos e cadernos. “Em 2020, comecei a organizar os poemas, mas só agora pude dar corpo a esse sonho, que foi sendo adiado pelas múltiplas tarefas e demandas da vida acadêmica e profissional”, conta Meg.
Natural de Nazaré, no Recôncavo baiano, a escritora começou a escrever ainda na infância, incentivada pela mãe e por professores da rede pública. Desde 2021, tem atuado nos bastidores da cena educacional e cultural, especialmente na formação de professores e na assessoria técnica da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Inspirada por autoras como Conceição Evaristo, Lívia Natália, Calila das Mercês, Maya Angelou e Luciany Aparecida, Meg acredita na escrita como ferramenta de resistência, reconhecimento e prazer. “A escrita é uma possibilidade de existência. Quando escrevo, acolho a menina que fui e digo a ela: a escrita é possível, é necessária.”
Mais do que uma conquista individual, a publicação de Na Beira reflete o fortalecimento de um movimento maior: a democratização do acesso ao livro e à leitura, especialmente nos interiores. “Tenho acompanhado esse processo de interiorização das festas literárias e de formação de novos leitores e escritores. A leitura não deve ser uma prática mecânica, e sim uma descoberta prazerosa. Em minha memória, ler sempre esteve associado ao afeto, ao prazer, à liberdade”, afirma a autora.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do livro Na Beira, de Meg Heloise
Quando: 13 de junho (quinta-feira), às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador
Quanto: R$ 40,00
Instagram @meg_heloise
Literatura
5ª edição do ‘História de Raiz’ leva cultura ancestral ao Parque da Cidade

A 5ª edição do projeto cultural História de Raiz será realizada neste domingo (25), às 10h, no Parque da Cidade, em Salvador. Com entrada gratuita, o encontro lúdico e educativo celebra a ancestralidade por meio da contação de histórias inspiradas em lendas, mitos e tradições da literatura de matriz africana.
Idealizado pela Colecult – Coletivo Cultural e Cerqueira Produções, o projeto reúne os contadores de histórias Joice Paixão, Lara Simplício e Eduardo Odùdúwa, que darão vida a narrativas que resgatam saberes ancestrais e fortalecem a identidade cultural afro-brasileira. A atividade será realizada na área verde do parque.
Voltado para públicos de todas as idades, o evento propõe um espaço de convivência e aprendizado a partir da oralidade, prática ancestral valorizada em diversas culturas africanas. O projeto foi contemplado pelos Editais da Paulo Gustavo Bahia e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, em conformidade com a Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), criada para garantir suporte emergencial ao setor cultural.
SERVIÇO
O que: História de Raiz – Contação de Histórias de Matriz Africana
Quando: 25 de maio (domingo), 10h
Onde: Parque da Cidade (área verde), Salvador – BA
Gratuito
Mais informações: @cerqueiraproducoes
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