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Formação

Inscrições abertas para minicurso sobre Semiótica e Racismo na mídia brasileira!

Jamile Menezes

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Bruna Rocha

 

A Semiótica como ferramenta de análise do racismo midiático será tema de minicurso Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica, que acontecerá nos dias 27 e 28 de junho, em uma plataforma de reuniões virtuais. Com carga horária de 4h, o minicurso é uma iniciativa iniciativa dxs jornalistas Bruna Rocha e Cássio Santana, pesquisadorxs do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia.

O minicurso tem o objetivo de fornecer, de maneira introdutória, instrumental teórico-metodológico para a análise de discursos midiáticos à partir de uma perspectiva antirracista. Tomando como ponto de partida uma discussão sobre noções gerais de Semiótica, estudos da imagem e Análise do Discurso, pretende-se fomentar um olhar crítico sobre a dimensão racializada dos produtos midiáticos.

A primeira edição do curso acontecerá nos dias 27 e 28 de junho, virtualmente, em plataforma a ser divulgada para xs inscritxs via e-mail. A inscrição (R$50) compreende dois dias de atividade, com carga horária total de 4h. Serão disponibilizadas, em formato PDF, uma bibliografia obrigatória, que será utilizada nos dois dias de curso, e uma complementar, para aprofundamento e estudo posterior.

As inscrições seguem até o preenchimento de todas as vagas. São 100 nesta primeira turma.

Como será o minicurso?

Dia 27/6 – Aula expositiva: Apresentação dos conceitos fundamentais para a reflexão sobre o racismo midiático, desde uma perspectiva semiótica.

Dia 28/6 – Aula metodológica: Apresentação de categorias, operadores teórico-metodológicos e estratégias de análise de conteúdos midiáticos pré-selecionados e indicados na ementa.

Cássio Santana

Quem vai ministrar o minicurso?

Bruna Rocha é jornalista, escritora, ativista digital e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia (PósCom/UFBA), integrante do Centro de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso e Mídia (Cepad), do Grupo de Pesquisa em Teorias da Comunicação da Sociedade Brasileira de Ciências da Comunicação – Intercom. Pesquisa a relação entre Acontecimento, Mediatização e Discurso, a partir da cobertura do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

Cássio Santana é jornalista, escritor, mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (PósCom) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), membro da coordenação do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC/UFBA) e membro do Centro de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso (Cepad/UFBA).

 

SERVIÇO

O que é? Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica

Quando? 27 e 28/06, das 14h às 16h.

Onde? Plataforma virtual de reunião a ser divulgada para xs inscritxs

Investimento: R$50

Informações: semioticantirracista@gmail.com

Inscrições: https://forms.gle/VrpewHywwkNUCbMP7

Formação

Projeto Cordel 2.0: Periferia e Inteligência Artificial abre inscrições

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O Cordel 2.0, que une a tradição da Literatura de Cordel à inovação tecnológica da Inteligência Artificial (IA), vai promover oficinas criativas e cursos voltados à escrita e produção literária. O projeto integra as raízes da cultura popular com os avanços tecnológicos. A Inteligência Artificial será utilizada como ferramenta de criação e expressão artística, incentivando a experimentação e a inovação sem perder de vista o valor imaterial do cordel.

O objetivo é democratizar o acesso à cultura digital e fortalecer a identidade cultural das comunidades periféricas. Apresentado pelo Instituto Cultural Vale através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, sendo selecionado no Edital Rouanet nas Favelas 2024, a iniciativa acontece na Península de Itapagipe, no Espaço Cultural Alagados, no Uruguai, tornando Salvador o centro de uma criativa proposta cultural.

De março a maio de 2025, o projeto desenvolverá sua primeira Jornada Criativa, culminando na produção de um ebook coletivo, que reunirá histórias e poesias inspiradas nas narrativas sociais e na riqueza cultural da periferia. O lançamento da coletânea será acompanhado de eventos culturais, como saraus, palestras e apresentações musicais, celebrando a fusão entre tradição e tecnologia.

Apoio cultural e impacto social

O Cordel 2.0 é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo Fiscal – Lei n° 8.313/1991 (Lei Rouanet), por meio do Programa Rouanet nas Favelas 2024, realizado em parceria com Ministério da Cultura (MinC) e Governo Federal do Brasil.

Mais do que um projeto cultural, essa iniciativa representa um movimento de empoderamento comunitário e desenvolvimento sustentável, oferecendo à juventude e aos adultos da periferia ferramentas para narrar suas próprias histórias e fortalecer suas identidades por meio da arte do Cordel.

Programação e participação

O projeto contará com duas etapas de oficinas abertas à comunidade, abordando temas como métodos de escrita criativa, introdução ao cordel e à IA generativa, oralidade e contação de histórias. Além disso, o projeto inclui um Sarau de Cordel, com apresentações de autores locais e renomados da cena cultural baiana, e o lançamento do ebook coletivo.

As inscrições estão abertas para jovens e adultos interessados, sem necessidade de experiência prévia. Todas as atividades são gratuitas e acontecerão no Espaço Cultural Alagados.

Cordel 2.0: tradição e inovação caminhando juntas

Ao conectar a cultura nordestina à tecnologia, o Cordel 2.0 não apenas preserva a literatura de cordel, mas também a reinsere no mundo digital de forma inovadora e acessível. O projeto reafirma a potência criativa das periferias e mostra que a tecnologia pode ser uma aliada na valorização das narrativas populares.

Mais informações e inscrições no site www.cordel2pontozero.com ou presencialmente na secretaria do Espaço Cultural Alagados, na Rua Silvino Pereira, S/N – Praça do Uruguai, Salvador-BA. Instagram: @cordel2pontozero | Facebook: @Cordel2pontozero | E-mail: contato@cordel2pontozero.com.

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Formação

Projeto “TEMPO: Disseminação Cultural e Inclusão Social” será lançado

Ana Paula Nobre

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Foto: Jean Teixeira

O “TEMPO: Disseminação Cultural e Inclusão Social no Teatro Vila Velha” é um projeto inédito de capacitação profissional e artística de jovens e adultos desenvolvido pelo Vila – centro de formação pioneiro no Brasil há mais de 60 anos -, em parceria com a Fundação Banco do Brasil. A celebração de lançamento do projeto acontece no dia 17 de março (segunda-feira), às 19h, no Museu de Arte da Bahia, junto à mostra do primeiro experimento cênico apresentado pelos 30 novos integrantes da universidade LIVRE do Teatro Vila Velha, programa de formação de atores e artistas.

A grande inovação do projeto é a interseção entre áreas importantes do teatro: projetos que eram executados de forma independente passam a atuar interativamente. Além disso, os participantes da universidade LIVRE receberão bolsas de incentivo que criam pontes entre o projeto e pessoas de diferentes realidades. O apoio financeiro favorece a participação continuada e promove a permanência de pessoas que, de outra forma, não teriam acesso à formação integral em artes.

Foto: Jean Teixeira

“A LIVRE é isso: aprender fazendo. Foi assim que me formei e formei muita gente no teatro. Arte se faz, e o artista se constrói a si mesmo. Nossa tarefa é apresentar as ferramentas necessárias e vários modos de utilizá-las, para que cada uma crie seu próprio método criativo, sua própria maneira de construir suas narrativas. É o que a LIVRE mostra: é preciso ter compromisso com o que precisamos dizer e criar formas de fazê-lo”, explica Marcio Meirelles, diretor artístico do Teatro Vila Velha.

As seletivas do projeto TEMPO foram realizadas entre os dias 18 de janeiro e 16 de fevereiro de 2025 em diversos pontos da cidade, com foco na mediação com as comunidades da Gamboa, Vila Brandão, Alagados, Centro Histórico e Centro. Foram oito turmas de pessoas que se inscreveram para participar das oficinas de seleção, reunindo 126 participantes (dos 214 inscritos) que puderam vivenciar o processo de seleção e mostrar as suas habilidades em atuação, expressão corporal, vocal, ritmo e musicalidade.

“Quero potencializar cada vez mais esse desejo de fazer arte. Transformando e me transformando e pensando junto qual arte a gente quer fazer, que história queremos contar… Então, acredito que o Vila Velha, com toda a história que tem, pode acrescentar muito para mim”, refletiu Joa Vieira, uma das participantes das seletivas.

O projeto TEMPO potencializa a dinâmica de preservação da memória do teatro no trânsito entre memória, presente e futuro, tendo como eixos de formação outras áreas, projetos e programas já consolidados no Vila, como a universidade LIVRE do teatro Vila Velha, o acervo Nós, Por Exemplo e o projeto Pé de Feijão.

Foto: Jean Teixeira

Para Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, a parceria com o Teatro Vila Velha está alinhada com valores fundamentais para a nossa instituição, como a promoção da diversidade e da inclusão. “O projeto TEMPO vai oferecer acesso a públicos que muitas vezes encontram barreiras para participar da construção e vivência artística em nosso país. A Fundação BB se orgulha em fazer parte dessa iniciativa, que vai revelar novos talentos que contribuirão para o enriquecimento da cena cultural brasileira, além de impulsionar a carreira e a renda dessas pessoas”.

TEMPO (presente)

Nessa composição, a LIVRE dá a largada neste programa de formação, que se estende ao longo do ano de 2025, reunindo experiências em territórios específicos, como técnica, memória, comunicação e gestão, onde os integrantes passarão por oficinas e projetos práticos, para consolidar a produção de conhecimento. O programa intensivo tem uma carga horária de 1.000 horas. As atividades de aprendizado incluem a realização de experimentos abertos ao público, seguidos de debates para compartilhar a experiência dos participantes, a produção de um espetáculo teatral (no palco principal do Vila) e a realização de 30 visitas guiadas pelo teatro conduzidas pelos integrantes.

TEMPO (memória-futuro)

Através do eixo Acervo e Memória, O TEMPO se dedica ainda a preservar, organizar, higienizar, restaurar, digitalizar e indexar os milhares de documentos do acervo do Teatro Vila Velha, desenvolvendo sistemas de conservação e facilitando o acesso aos interessados. Será criado um espaço virtual em uma plataforma digital para disponibilizar o acervo além da fisicalidade e haverá divulgação através de correspondência direta a universidades, centros de pesquisa, escolas e cursos de artes cênicas, além de redes sociais e mídia geral.

Foto: Jean Teixeira

TEMPO (futuro)

A ação Pé de Feijão potencializa e inspira um futuro mais sensível e criativo através da experiência de formação artística para as infâncias. Criado e dirigido pela artista Cristina Castro, o Pé de Feijão – Arte e Educação promove um amplo trabalho de mediação cultural com foco na iniciação artística de crianças e adolescentes da rede pública de ensino, de comunidades e de instituições sociais, através do acesso gratuito a atividades culturais e educativas, unindo arte, sociedade, educação e ações de acessibilidade. O Pé de feijão cria e mantém uma programação com conteúdos artísticos relevantes e oferece uma programação contínua para esse público.

Para Cristina Castro, criadora, diretora e curadora do programa Pé de Feijão, a experiência artística vai além do entretenimento e atua como ferramenta de transformação social. “A arte é ferramenta de imensa capacidade transformadora para o empoderamento do ser humano. Experiências artísticas nos convidam a refletir sobre nossas próprias realidades, a expressar sentimentos, a desenvolver uma visão crítica do mundo, a estabelecer conexões entre experiências pessoais e questões universais da sociedade”, afirma. Com foco no público infantojuvenil, o Pé de Feijão promove encontros entre artistas, escolas e comunidades, garantindo o acesso à cultura e fortalecendo o senso de identidade e pertencimento dos participantes”.

O Teatro Vila Velha é mantido com recursos do Fundo de Cultura da Bahia, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do Edital de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais. A reforma em curso no prédio do Vila está sendo realizada pela Prefeitura de Salvador. “Disseminação Cultural e Inclusão Social no Teatro Vila Velha”, projeto 21.792, tem a parceria da Fundação Banco do Brasil, e se destina a promover o acesso de comunidades vulneráveis à arte e à cultura a partir do Teatro Vila Velha. Mais informações no Instagram @teatrovilvelha e no site www.teatrovilavelha.com.br.

Serviço

O quê: Lançamento do Projeto TEMPO + Experimento Cênico 11.1 com a universidade LIVRE do teatro vila velha
Quando: Dia 17 de março (segunda-feira)
Horário: Às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória)

 

 

 

 

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Formação

Fábrica de Rimas abre inscrições para o Programa Acelera RAP

Ana Paula Nobre

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Foto: Well Santiago

Estão abertas as inscrições para o Programa Acelera RAP, uma iniciativa inovadora voltada à capacitação de MCs, DJs e produtores musicais independentes do RAP baiano. Promovido pelo Coletivo Sociocultural Fábrica de Rimas, as inscrições são gratuitas e ocorrem de 10 a 20 de março de 2025. A primeira edição do projeto oferecerá 30 vagas com formações especializadas e mentorias individuais, fortalecendo a economia criativa ao impulsionar carreiras e negócios no mercado fonográfico. Os três (3) primeiros colocados receberão, cada, um investimento de R$ 5 mil para potencializar sua trajetória profissional.

A iniciativa é financiada pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Lei Paulo Gustavo, sob direção do Ministério da Cultura e do Governo Federal. O programa será realizado de forma virtual e ao vivo, dividido em dois ciclos de formação, abordando temas essenciais como introdução à Cultura Hip-Hop, direitos autorais, distribuição musical, comunicação e marketing artístico, registro de marcas, entre outros.

Segundo Well Santiago, Coordenador Geral do Programa, a proposta visa oferecer suporte real para artistas e produtores independentes, proporcionando conhecimento prático e conexões estratégicas para profissionalização e expansão de carreiras. “Nosso objetivo é fortalecer o RAP (Ritmo, Arte e Poesia) como uma potência cultural e econômica, mostrando que essa linguagem musical vai muito além da rima: é trabalho, inovação, educação, música e tecnologia”, explica.

O Acelera RAP tem a realização do Coletivo Sociocultural Fábrica de Rimas e conta com o apoio de instituições relevantes do setor, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), União Brasileira de Compositores (UBC), Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS), Symphonic Distribution, VLM Produtora, Rede Baiana de Hip-Hop, Reza Produções, Backstage Assessoria e Educa Rap.

Saiba como participar

Podem se inscrever MCs, DJs, produtores e empreendedores musicais independentes do gênero RAP, a partir de 18 anos. O programa dará prioridade para pessoas negras, pardas, indígenas, mulheres (cis e trans), pessoas com deficiência e estudantes da rede pública. As inscrições podem ser feitas através do formulário online, disponível no Instagram @acelerarap ou pelo link direto: https://forms.gle/pzm4WCPfWu5LAVmb8.

Conheça as fases do Programa

O Acelera RAP é estruturado em dois ciclos:
Ciclo 1 – Formação Inicial: 30 selecionados participam de 8 encontros abordando temas como introdução ao Hip-Hop, cadastro de obra e fonograma, pitch artístico e direitos autorais.
Ciclo 2 – Formação Avançada: Os 10 melhores classificados seguem para mais 8 encontros, contando com mentoria individualizada. Os três destaques da edição receberão um prêmio de R$ 5.000,00 (cada) para investirem em seus projetos musicais.

Serviço

O quê: Inscrições abertas para o Programa Acelera RAP
Quando: De 10 a 20 de março de 2025
Inscrições no link
Mais informações: acelerarap@gmail.com ou através do Instagram @acelerarap

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