Literatura
Produção jornalística de Luiz Gama é tema de evento da ABI!


Dra. Ligia Fonseca Ferreira
“Qual é verdadeiramente e onde encontrar a ‘obra’ de Luiz Gama?”, “como ele se ‘põe em cena’ e se revela em seus textos?”. Essas perguntas aparentemente simples guiaram as investigações da professora doutora Ligia Fonseca Ferreira sobre o advogado, poeta e jornalista Luiz Gama. Em seu novo livro, “Lições de resistência”, a escritora reúne o fruto de três anos de garimpo pelos artigos publicados pelo abolicionista baiano, entre 1864 e 1882, na imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (18), às 18h, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) vai receber a autora numa live com transmissão pelo Facebook @abi.bahia. O evento online comemora os 190 anos do nascimento de Luiz Gama, celebrados no próximo dia 21 de junho.
O evento realizado pela ABI, por iniciativa do diretor Luís Guilherme Pontes Tavares, tem como anfitrião o presidente da entidade, Walter Pinheiro, e conta com a apresentação da comunicadora I’sis Almeida, bacharel interdisciplinar em Artes e graduanda de jornalismo pela UFBA. Ligia Ferreira trará uma importante contribuição para entender o que a obra de Gama teria a nos dizer sobre seu espantoso letramento, sobre a construção de sua cultura literária, jurídica e política, sobre sua engenhosa arte, sobre as estratégias mobilizadas por um negro e ex-escravizado que conquistou o saber e a palavra.
SERVIÇO
Lançamento do livro Lições de resistência, de Ligia Fonseca Ferreira
Dia 18 de junho (quinta-feira), 18h
Local: Facebook da ABI – Associação Bahiana de Imprensa (@abi.bahia)
Mais informações: ascom@abi-bahia.org.br | 7198791-7988 (Wa)
Site: http://www.abi-bahia.org.br/
- Encontre a ABI nas redes sociais: Instagram e Twitter – @abi_bahia
Literatura
“Conto Aqui, Conto Ali” abre convocatória para autores infantis de Salvador

Foto: Silara Aguiar
Literatura
Lucas de Matos participa da Feira do Livro de Maputo, em Moçambique
Literatura
Meg Heloise lança livro ‘Na Beira’ no Museu de Arte da Bahia

A escritora e pesquisadora Meg Heloise lança no próximo dia 13 de junho seu primeiro livro solo de poesias, Na Beira, publicado pela Editora Segundo Selo. A obra reúne 45 poemas que atravessam memórias, afetos e vivências de uma mulher negra em constante processo de resistência e reinvenção. O lançamento acontece às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB), com sessão de autógrafos e presença da autora.
A coletânea marca a estreia de Meg como autora solo, após participações em antologias nacionais e internacionais. A pré-venda do livro já está disponível e segue até o dia 11 de junho, ao valor de R$ 40.
“Na Beira é onde estou. À margem da sociedade, à margem de mim mesma, buscando compreender a minha trajetória, minha ancestralidade e os afetos que me atravessam. Escrevo para me manter viva, para não naufragar”, diz a autora, que é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e também atua como curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), no Recôncavo baiano.
A obra tem prefácio assinado pela escritora Luciany Aparecida e orelha de Silvana Carvalho, e propõe uma travessia poética sensível e potente sobre ser mulher, negra e nordestina. Com textos escritos entre 2017 e 2024, a publicação nasceu do desejo antigo de reunir anotações que há anos habitavam blocos e cadernos. “Em 2020, comecei a organizar os poemas, mas só agora pude dar corpo a esse sonho, que foi sendo adiado pelas múltiplas tarefas e demandas da vida acadêmica e profissional”, conta Meg.
Natural de Nazaré, no Recôncavo baiano, a escritora começou a escrever ainda na infância, incentivada pela mãe e por professores da rede pública. Desde 2021, tem atuado nos bastidores da cena educacional e cultural, especialmente na formação de professores e na assessoria técnica da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Inspirada por autoras como Conceição Evaristo, Lívia Natália, Calila das Mercês, Maya Angelou e Luciany Aparecida, Meg acredita na escrita como ferramenta de resistência, reconhecimento e prazer. “A escrita é uma possibilidade de existência. Quando escrevo, acolho a menina que fui e digo a ela: a escrita é possível, é necessária.”
Mais do que uma conquista individual, a publicação de Na Beira reflete o fortalecimento de um movimento maior: a democratização do acesso ao livro e à leitura, especialmente nos interiores. “Tenho acompanhado esse processo de interiorização das festas literárias e de formação de novos leitores e escritores. A leitura não deve ser uma prática mecânica, e sim uma descoberta prazerosa. Em minha memória, ler sempre esteve associado ao afeto, ao prazer, à liberdade”, afirma a autora.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do livro Na Beira, de Meg Heloise
Quando: 13 de junho (quinta-feira), às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador
Quanto: R$ 40,00
Instagram @meg_heloise
-
Opinião9 anos atrás
“O incansável e sempre ativo pau grande e afetividade do homem negro” – Por Kauê Vieira
-
Literatura9 anos atrás
Davi Nunes e Bucala: uma literatura negra infantil feita para sentir e refletir
-
Literatura8 anos atrás
A lírica amorosa da poetisa Lívia Natália em “Dia bonito pra chover”! – Por Davi Nunes
-
Audiovisual2 anos atrás
Filme “Egúngún: a sabedoria ancestral da família Agboola” estreia no Cine Glauber Rocha
-
Formação6 anos atrás
Conheça cinco pensadores africanos contemporâneos que valem a pena
-
Cultura1 ano atrás
Orquestra Agbelas estreia em Salvador na festa de Iemanjá
-
Carnaval3 anos atrás
Bloco Olodum libera venda do primeiro lote de abadás com kit promocional
-
Música2 anos atrás
Olodum realiza Femadum 2023 no Pelourinho