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Música

Cantora Juli lança single “Mordaça” em parceria com o selo Banana Atômica!

Jamile Menezes

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Juli
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Juli. Foto: Rafael Santos/Divulgação

 

Foi após ver seu pai ser vítima de um ato racista, que Juli se inspirou para escrever a música “Mordaça”, que sai em parceria com o selo Banana Atômica. A canção surge como uma prova da força, resiliência e celebração do povo preto.

“Essa foi a única música que surgiu num momento de ódio, a cena de meu pai me defendendo e sendo humilhado por ser preto… Foi a primeira vez que ouvi a palavra mordaça em muitos anos e depois prometi a ele, que iria trabalhar tanto, crescer tanto, que essas pessoas nunca mais conseguiriam nos humilhar. Essa música representa resistência mesmo. Esse fogo que temos de chegar mais longe, de abrir mais portas, trazer mais pretos com a gente. Essa música é o contexto que circunda o que eu vivo cantando. Todo o amor que eu canto e seguirei cantando”, comenta Juli.

A letra deixa exposta a ferida e a força de Juli, que canta: “eu sei bem, não tem a lei um coração/o opressor não se aponta, não em vão/mas sei também que morre preto todo dia/não vou engasgar com as palavras não ditas (…)/eu juro que cada palavra/que de minha boca sair/um racista sai e cala/vocês não vão mais me oprimir”.

“Mordaça” teve como inspiração principal o blues, estilo musical conhecido por seu tom melancólico e por ser fundamentalmente um estilo preto, com raízes nas tradições musicais africanas, canções de trabalho afro-americanas e spirituals (canto rítmico dos escravos estadunidenses). Juli conta que estava se aprofundando em seus estudos sobre música preta e acredita que a raiz da música é preta, sendo um símbolo de resistência.

Durante a canção, Juli também cita três nomes importantes da história preta:  a guerreira Dandara e o mais famoso líder quilombola Zumbi dos Palmares aqui do Brasil e Sojourner Truth nos EUA (ativista política que lutou pelo direito das mulheres e contra a escravidão no século XIX).

“São nomes que reforçam nossa força, que tiveram a coragem que eu precisava ter para dizer o que disse, porque o racismo tenta nos fazer sentir menores, fracos, impotentes. Elas são uma memória de que não somos, que a nossa voz fica ecoando no sempre e eu não podia falar por nós, sem colocá-las a frente”, declara Juli.

“Mordaça” é um recado para aqueles que acham que o racismo não existe mais, principalmente no Brasil onde se vende a tal democracia racial.

“Me sinto na responsabilidade de mostrar o contrário. Contar o que vivo, não só para o meu povo se ver representado na minha música, mas para calar cada palavra que nos confronte por nossos traços e origens. Quero que morra o mito de que o racismo é mimimi até que o povo preto não morra mais. E quando isso acontecer, que fique claro que existiu e lutamos e resistimos até conquistar o nosso espaço que foi roubado por centenas de anos, que a consciência não morra quando algum dia o racismo morrer, finaliza Juli.

A capa que traz uma moça preta rompendo com as correntes do silêncio numa dicotomia entre a leveza e o peso, que muito bem representa a canção e é um trabalho do artista Kevin Cabral. O single já está disponível em todas as plataformas digitais e tem backing vocals de Danny Nascimento, arranjos de Andre T, Sergio Magno e Robson, tem produção musical, mixagem e masterização de André T e sai pelo selo de Feira de Santana, Banana Atômica.

“Mordaça” está concorrendo ao está entre as 50 selecionadas no 18º Festival de Música Educadora FM e está com as votações abertas.

Mais sobre Juli

Juli é de Feira de Santana (BA) começou a carreira em 2019, mesmo ano em que lançou o primeiro EP Cantar & Voar (2019) e faz parte do casting do selo Banana Atômica. Em seu currículo tem como destaque a música “Girassol” em parceria com a cantora baiana Ju Moares, que ficou conhecida pelo país após sua participação no programa The Voice Brasil. Juli é solar e canta sobre amor, o lançamento de “Mordaça” é uma curva em sua recente trajetória. Juli já passou pelos palcos de diversos eventos em Feira de Santana: Container Sonoro, Feira Noise Festival, Sesc Feira no projeto Sons da Bahia. Em Salvador: no Flow Festival participando junto com Pedro Pondé, no espaço Colaboarê de Ju Moraes e no Carnaval de Salvador no palco Origens no Pelourinho este ano.

Música

AFROPUNK Brasil terá shows de Ilê Aiyê, Virgínia Rodrigues e Melly

Ana Paula Nobre

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Ilê Aiyê | Foto: Divulgação

O AFROPUNK Brasil vai movimentar Salvador, apresentando uma nova edição de seu encontro anual carregado de autenticidade e celebração da cultura afro-diaspórica. O festival, que tem intrínseco à sua curadoria a representatividade e as junções geracionais, reunirá os principais nomes nacionais e internacionais da música afro no Parque de Exposições de Salvador. Nos dias 9 e 10 de novembro (sábado e domingo), artistas como Jorge Aragão, Planet Hemp, Ilê Aiyê, Virgínia Rodrigues e Melly se juntam a atrações globais como Erykah Badu e Lianne La Havas. Ingressos disponíveis pela plataforma Sympla aqui.

O público poderá se organizar a partir dos horários de cada atração da programação musical para não perder nenhum momento. Entre um show e outro, os afropunkers ainda poderão fazer uma imersão nas ativações de cada marca presente nesta edição. Com estruturas que impressionam, o festival terá espaços interativos e outras ações que amplificam a experiência de todo o público. Além disso, o icônico Black Carpet é passagem obrigatória, junto a cartela de restaurantes que promovem um cardápio diverso e bem tradicional baiano.

O primeiro dia de evento promete uma experiência inesquecível, com uma sequência de shows que vão do samba ao soul, passando pelo reggae e pelo funk. Com DJ Leandro Vitrola no comando, a abertura do festival segue com a comemoração dos 50 Anos Ilê Aiyê convida Virgínia Rodrigues, esquentando os fãs para a apresentação de Melly, e coroando o sambista Jorge Aragão. Na sequência, o público será embalado pelo som de Planet Hemp, seguido do aguardado show da Rainha do Neo-Soul, Erykah Badu. O line-up ainda conta com as performances enérgicas de Léo Santana, Duquesa, Irmãs de Pau com participação de EVYLiN, fechando a noite com um Paredão na Arena.

Virgínia Rodrigues | Foto: Divulgação

Já no domingo, o festival estará repleto de encontros especiais. Lianne La Havas convida Liniker para uma performance única que promete unir o soul britânico ao talento brasileiro. Larissa Luz sobe ao palco com a força do pagode de Edcity, além de convidados especiais, apresentando um show repleto de inéditas de seu novo álbum. O segundo dia também conta com Ebony, Mateus Fazeno Rock, Timbalada, Fat Family em um tributo a Tim Maia e Silvano Salles. Para completar, a DJ francesa Anaïs B traz uma mistura de ritmos internacionais diretamente de Paris, em uma apresentação apoiada pela Embaixada da França no Brasil.

Como um elo de conexão e fortalecimento da identidade afro-diaspórica, o AFROPUNK Brasil reflete ainda a energia pulsante de Salvador para além da programação que preenche os palcos Agô e Gira. O evento prepara uma degustação de culinária baiana com restaurantes como Síbí Dúdú, Casa do Pastel, Tem Dendê Gourmet, RED Burger N Bar; Vai Ter Crepe e muito mais.

Todos os afropunkers presentes ainda poderão descansar ou se divertir ainda mais com as ativações que marcam a maior edição do festival, com uma série de ações interativas preparadas pelas marcas parceiras para que o público faça uma imersão na experiência AFROPUNK. Quase como uma atração à parte, o Black Carpet é passagem obrigatória. Para os que não conseguirem estar presente na quarta edição presencialmente, o AFROPUNK Brasil será transmitido pela TV Globo, Multishow e Globoplay direto do Parque de Exposições Salvador.

Melly | Foto: Divulgação

Realizado pela IDW, o AFROPUNK Brasil é apresentado pelo Banco do Brasil (BB), com patrocínio da Vivo, Heineken, Coca e Sprite. O evento traz o apoio de Salon Line, White Horse, Salvador Shopping, Kenner, Avatim e RedBull; e apoio institucional assinado pela Prefeitura de Salvador e a Embaixada Francesa; e o de mídia por Eletromidia e Toca UOL. Spotify é o player oficial; Gol + Smiles é a companhia aérea oficial.

Programação:

9 de novembro (sábado)

Palco Agô:

17h00 – 18h00 | DJ Leandro Vitrola

19h10 – 20h00 | Melly

21h20 – 22h20 | Planet Hemp

23h40 – 00h50 | Léo Santana

02h10 – 03h10 | Irmãs de Pau convida EVYLiN

03h10 – 04h00 | Paredão

 

Palco Gira:

18h00 – 19h00 | 50 Anos Ilê Aiyê convida Virgínia Rodrigues

20h10 – 21h10 | Jorge Aragão

22h30 – 23h30 | Erykah Badu (EUA)

01h00 – 02h00 | Duquesa

03h10 – 04h00 | Paredão

 

10 de novembro (domingo)

Palco Gira:

17h00 – 18h00 | DJ Anaïs B (França)

19h10 – 20h00 | Ebony

21h20 – 22h20 | Lianne La Havas (Inglaterra) convida Liniker

23h40 – 00h40 | Timbalada

01h50 – 02h00 | Paredão

 

Palco Agô:

18h00 – 19h00 | Mateus Fazeno Rock

20h10 – 21h10 | Larissa Luz convida Ed City

22h30 – 23h30 | Fat Family canta Tim Maia

00h50 – 01h50 | Silvano Salles

01h50 – 02h00 | Paredão

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Música

Afrobaile reúne Afrocidade, Jau, O Kanalha, Sued Nunes e Yan Cloud

Ana Paula Nobre

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Afrobaile
Foto: Divulgação

O Afrobaile pede licença para pisar no solo sagrado da Senzala do Barro Preto e aporta pela primeira vez no Curuzu. Em uma edição especial, comemorando nove anos de baile, a Afrocidade, banda anfitriã da festa, convida grandes nomes da música da Bahia para um encontro histórico e potente no dia 8 de novembro (sexta-feira), às 21h. Juntos, Afrocidade, Jau, O Kanalha, Sued Nunes, Yan Cloud, além dos DJs Zamba e Black Daria, farão uma justa homenagem ao dono da casa, o Ilê Aiyê, pelos seus 50 anos de luta e resistência, celebrados em 2024. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60, no primeiro lote.

O Afrobaile começou como um movimento de valorização da cultura e da música diaspórica encabeçado pela Afrocidade, em 2015, em Camaçari. De lá pra cá, se consolidou, tornando-se o maior evento independente na cena local, atraindo público de toda a região metropolitana. Já foram realizadas 25 edições em Camaçari e também em Salvador para um público estimado de 50 mil pessoas. O palco do Afrobaile já recebeu em edições anteriores artistas como Liniker, Pablo Vittar, Russo Passapusso, Majur, Luedji Luna, Xênia França, Cronista do Morro, entre outros.

“Quando a banda surgiu, percebemos que não havia na cena de camaçariense um espaço que acolhesse a proposta musical que trazíamos. E o Afrobaile surge como um palco para acolher o nosso trabalho e também o trabalho de artistas que bebem dessa mesma fonte, de diáspora, de cultura preta, de afro-baianidade. É uma festa que, desde o começo, se destaca por ser um espaço mais livre de experimentação, aberto para novos artistas, de música, de dança, e que atrai o público pela identificação, pela originalidade e pela atmosfera que se tem ali”, explica Eric Mazzone, vocalista e diretor musical da Afrocidade.

Afrocidade | Foto: Divulgação

Ode ao Ilê
A realização da primeira edição do Afrobaile em 2024 vem quase como um ritual de recomeço para a banda anfitriã, que passou por mudanças este ano. No palco, a Afrocidade recebe pela primeira vez os artistas Jau, O Kanalha, Sued Nunes, Yan Cloud, DJ Zamba e DJ Black Daria para um tributo ao meio século de existência do Ilê Aiyê.

“É muito significativo, simbólico e necessário para nós, principalmente depois de todas essas transformações que a própria banda passou. A gente bebeu diretamente na fonte dessa ideia da divisão de mundo social que os blocos afros têm de conseguir unificar a comunidade. No Afrobaile a gente reverencia a importância do Ilê Aiyê nesses 50 anos de lutas e vitórias. Sempre falamos em nossos discursos como somos gratos aos que vieram primeiro e dessa vez estaremos lá, conectados diretamente com essa energia ancestral que tanto nos influencia. Nossos tambores vão vibrar de alegria”, destaca Mazzone.

Oriki
A edição marcará também o lançamento de “Oriki”, novo single da Afrocidade que chega em novembro nas plataformas digitais. Reverberando influências da “África atual e outras Áfricas possíveis”, a banda constroi seu trabalho sonoro de forma coletiva e tem no encontro ao vivo com o público a sua potência maior. Saudando os tambores de África, a banda reafirma em suas letras a força, importância e influência direta dos valores étnicos baianos e brasileiros. Além de Mazzone, a Afrocidade tem Fernanda Maia (vocal e percussão), Rafael Lima e Douglas Santos (Percussão) , Marley Lima (baixo), Sulivan Nunes (teclado) e Deivite Marcel e Guto Sobral (bailarinos).

SERVIÇO:
Afrobaile – Afrocidade convida Jau, O Kanalha, Sued Nunes, Yan Cloud, DJ Zamba e DJ Black Daria
Data: 8 de novembro (sexta-feira)
Horário: 21h
Local: Senzala do Barro Preto (R. Direta do Curuzu, 228 – Curuzu)
Ingressos: R$ 60 (inteira – primeiro lote) e R$ 40 (meia – segundo lote)
Vendas: Sympla 

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Música

Concerto “Sinfonia Terra Brasilis” terá OSBA e BaianaSystem

Ana Paula Nobre

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BaianaSystem | Foto: Stephan Solon

O concerto “Sinfonia Terra Brasilis”, que marca o encerramento do Grupo de Trabalho de Cultura do G20 Brasil 2024 na Bahia, terá a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) como anfitriã e reunirá alguns dos principais nomes da música brasileira, celebrando a diversidade cultural do país.

O evento acontece nesta sexta-feira (8), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla e os valores são R$10 (inteira) e R$5 (meia), acompanhados da doação de 1kg de alimento não perecível para o Programa Bahia Sem Fome, reforçando o compromisso social do evento.

Sob a regência do maestro Carlos Prazeres, a OSBA recebe artistas renomados como BaianaSystem, Daniela Mercury, Ellen Oléria, Gaby Amarantos, Kleiton & Kledir e Mart’nália, oferecendo um verdadeiro passeio musical pelo Brasil. Será uma jornada pela diversidade cultural brasileira, mostrando a riqueza e a variedade de expressões artísticas que o país oferece e suas singularidades culturais.

A realização é do Ministério da Cultura e do Governo da Bahia, através da Secretaria de Cultura. “O espetáculo vai mostrar toda nossa potência e diversidade cultural brasileira, em especial, da Bahia, e encerra um importante momento político sobre a cultura do mundo na terra da cultura”, ressalta o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.

União de estilos e tradições musicais

Segundo o maestro da OSBA, Carlos Prazeres, que também é o diretor musical do evento, a Orquestra Sinfônica da Bahia tem um papel simbólico neste concerto, unindo os diferentes estilos e tradições musicais que compõem a identidade cultural brasileira. Ele destaca que uma orquestra sinfônica é um microcosmo de uma sociedade, moldada por diversas influências culturais ao longo dos séculos.

“Nossa missão neste concerto é estabelecer pontes entre a música de concerto e a música popular do Brasil, mostrando ao nosso público e também a todos representantes culturais do G20 a enorme riqueza e diversidade deste país”, afirma Prazeres.

Já para o coreógrafo e diretor geral do Balé Folclórico da Bahia, Vavá Botelho, que também é o diretor artístico da Sinfonia Terra Brasilis, o objetivo do concerto é mostrar a pluralidade e a diversidade do Brasil por meio de um passeio cultural pelas regiões do país. “A proposta é criar uma experiência visual e sonora, integrando música erudita e popular com imagens que representem e evidenciam a riqueza cultural brasileira. Cada artista convidado trará suas influências regionais, suas raízes e particularidades, mostrando a beleza da pluralidade da nossa cultura”, explica Botelho.

G20 de Cultura na Bahia

Este é o quarto ano de reuniões do Grupo de Trabalho de Cultura do G20. O Grupo foi criado em 2021, na presidência da Itália. Em seguida, foram realizadas reuniões na Indonésia, na Índia e, agora, no Brasil, que assumiu a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023 e ocupa o cargo até 30 de novembro deste ano.

Nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, acontecerá a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro. Está prevista a participação de 18 países membros, juntamente com a União Africana e a União Europeia. Durante a Presidência do Brasil, foram realizadas 130 reuniões, sendo 24 ministeriais, em 15 cidades-sede das cinco regiões do país.

OSBA na Concha Acústica | Foto Caio Lírio

Sobre a OSBA

Criada em 30 de setembro de 1982, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) é um corpo artístico do Teatro Castro Alves e que teve seu processo de publicização consolidado em abril de 2017. Desde então, a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) – entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização Social(OS) – realiza a gestão da OSBA, que permanece como corpo artístico público, sendo mantida com recursos diretos do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

 

Serviço:

Sinfonia Terra Brasilis | Encerramento do Grupo de Trabalho de Cultura G20 Brasil 2024 na Bahia

Atrações: Orquestra Sinfônica da Bahia e convidados (BaianaSystem, Daniela Mercury, Ellen Oléria, Gaby Amarantos, Kleiton & Kledir e Mart’nália)

Data e Horário: 8 de novembro de 2024 (sexta-feira), às 19h

Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves, Salvador – BA

Valor Ingresso: R$10 (inteira) e R$5 (meia) pela Sympla + a doação de 1kg de alimento não perecível para a campanha Bahia Sem Fome

 

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