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Artes

Com intervenções urbanas, “A Rua é o Museu do Povo” ocupa Fazenda Grande do Retiro

Jamile Menezes

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Foto Hércules Bressy

 

No segundo dia de ocupação do projeto Rua é o Museu do Povo, a Praça dos Trovadores, no bairro de Fazenda Grande do Retiro, virará museu de artes públicas no próximo domingo (14/02), com grafias artísticas em tempo real e exposições durante toda a tarde, das 14h até 17h. É neste cenário que Pedro Arcanjo, morador do bairro e conhecido por seu vulgo Noite, contará através do grapixo parte de sua história de luta e resistência.

O poeta visual Luís Santos fará das tintas expressões sobre os absurdos da existência no mundo contemporâneo e do cotidiano das ruas. Num diálogo entre as artes públicas contemporâneas (teatro de rua, dança, performances, etc) com os monumentos históricos das praças, o fotógrafo Hércules Bressy expõe registros de intervenções plurais feitas nestes espaços públicos. A atriz e poeta Milica San, que integra o grupo A pombagem, irá performar um dos atos do espetáculo O Museu é a Rua.

Terá, ainda, a partir das 18h, rodas de conversas depois das intervenções urbanas no formato de live, com a intenção de refletir sobre os aparelhos públicos de fruição cultural, como o museu. Neste domingo (14), a performer Milica San mediará um bate-papo com a museóloga Alana Alves e o artista Pedro Arcanjo (Noite).

O terceiro bate-papo, 21 de fevereiro, é com a museóloga Melissa Santos e o artista Hércules Bressy, mediados pela performer Ludmila Singa. As assistentes sociais Candeias Souza e Val Santos são as convidadas do domingo, 28 de fevereiro, do diálogo mediado pela Fabricia Rios, performer que também integra o grupo A Pombagem.

Neste dois últimos domingos de fevereiro (21 e 28), praças dos bairros do Largo do Tanque e da Liberdade recebem as intervenções públicas d’A Rua é o Museu do Povo, que seguem todos os protocolos sanitários de higienização e distanciamento social.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do ministério do Turismo, Governo Federal.

 

Artes

CAIXA Cultural Salvador prorroga exposição Carolinas

Amanda Moreno

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CAIXA Cultural Salvador prorroga exposição Carolinas
CAIXA Cultural Salvador prorroga exposição Carolinas (Foto: Hugo Leo Lourenço)

CAIXA Cultural Salvador prorroga exposição Carolinas, que está em cartaz desde o dia 2º de março e poderá ser visitada até o dia 12 de maio de 2024. A mostra é uma homenagem à Carolina Maria de Jesus – considerada uma das mais relevantes artistas e escritoras do Brasil – e traz 15 artistas negras baianas, de diversas expressões artísticas, para retratar a influência de Carolina Maria de Jesus em suas obras em diferentes técnicas, como: instalações, pinturas, fotografias, esculturas, cerâmicas, bordados, slam e vídeo-performance.

Sob a realização da Via Press Comunicação e patrocínio da CAIXA e Governo Federal, a expografia é assinada por Ana Kalil e Andressa Monique, a identidade visual é assinada por Aju Paraguassu e a curadoria é da cineasta, editora de livros e gestora cultural, Cintia Maria que também é diretora do Museu Nacional da Cultura afro-brasileira. As “Carolinas contemporâneas” convidadas são: A Deusa, Aline Brune, Andressa Monique, Ani Ganzala, Annia Rízia, Iyá Boaventura, Junaica Nunes, Kin Bissents, Luisa Magaly, Milena Ferreira, NegaFya, Sta Ananda, Tina Melo, Yasmin Nogueira e Yedamaria.

A exposição é inspirada nas obras “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” e “Casa de Alvenaria: Osasco e Santana”. Os visitantes vão se deparar com diversos temas presentes no trabalho de Carolina de Jesus, como racismo, desigualdade social, empoderamento feminino, vida comunitária e a busca por dignidade e justiça social. Os trabalhos convidam o público a refletir sobre essas questões e se inspirar na força e na coragem dessa mulher.

 

Serviço:

Exposição Carolinas na Caixa Cultural Salvador

 

Local: CAIXA Cultural Salvador, Rua Carlos Gomes 57, Centro

Visitação: Até o dia 12 de maio de 2024 – terça a domingo, das 9h às 17h30

Classificação indicativa: Livre

Entrada Franca

Acesso às pessoas com deficiência

Informações: (71) 3421-4200 | Site da CAIXA Cultural | Instagram: @CAIXACulturalSalvador e @exposiçãocarolinas

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Artes

Olga Gómez faz oficina de desenho gratuita no MAM

Amanda Moreno

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Olga Gómez faz oficina de desenho gratuita no MAM
Olga Gómez faz oficina de desenho gratuita no MAM (Foto: Marcio Lima)

Olga Gómez faz oficina de desenho gratuita no MAM. Olga Gómez, artista plástica, encenadora de formas animadas e diretora da premiada Companhia A RODA de Teatro de Bonecos, irá oferecer uma Oficina de Desenho, gratuitamente, a partir do próximo sábado, dia 20 de abril, no Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA. As inscrições poderão ser feitas presencialmente no próprio local, na aula inaugural, que será das 9h às 13h.

O objetivo da oficina é trabalhar as habilidades artísticas e a apreciação estética, que podem ser desenvolvidas por todas as pessoas, com ou sem formação na área. A ação tornou-se possível após o projeto ter vencido o Edital FUNARTE de apoio a ações continuadas, do Governo Federal. Ao longo do ano, ainda estão previstas outra oficina e uma exposição que marcará os 27 anos de fundação da Companhia A RODA.

A Oficina de Desenho, cujo primeiro encontro será no próximo dia 20, está dividida em três módulos flexíveis, distribuídos em vinte encontros que não dependem de participação contínua e que acontecerão sempre aos sábados, das 9h às 13h, sempre no MAM-BA. As aulas abordarão, por exemplo, a análise de obras, os princípios da divina proporção, as leis do crescimento harmônico e o desenho de observação.

A ideia é transformar experiências pessoais em arte. No primeiro módulo, denominado Equipartição do espaço-formato, serão utilizados exercícios com padrões decorativos árabes para avaliar como a geometria influencia no desenho. Dessa forma, os alunos aprenderão a dividir o papel utilizando apenas o olhar, sem a necessidade de fazer uso de ferramentas de medição, que serão introduzidas depois.

Sobre a ministrante:

Olga Gómez é artista plástica e diretora da Companhia A RODA de Teatro de Bonecos. Com formação em Belas Artes, atua como escultora, professora, pesquisadora e encenadora de formas animadas. Nascida em Buenos Aires, Argentina, escolheu Salvador, capital da Bahia, como lar em 1986. Desde 1997, lidera a Companhia A RODA, sendo responsável pela criação e construção de suas figuras e bonecos articulados.

Sua influência vai além das fronteiras do grupo, colaborando com outros diretores e participando de mostras artísticas de artes visuais e de teatro, nacionais e internacionais. Destacam-se suas premiadas montagens “A Cobra Morde o Rabo” e “O Pássaro do Sol”. Em 2008, dirigiu o espetáculo “Amor & Loucura” que viajou por 15 estados e 55 cidades brasileiras. Sua mais recente peça é “Luiz e a Liberdade”, espetáculo de 2017 que utiliza fantoches para contar a história do abolicionista baiano Luiz Gama.

Serviço Oficina de Desenho:

Dias e horários: sábados, das 9h às 13h
Encontro inaugural: 20 de abril de 2024
Duração: 5 meses (20 encontros semanais de 4h)
Carga horária total: 80h
Local: Museu de Arte Moderna MAM-BA (Av. Lafayete Coutinho, s/n, Comércio
Inscrição: gratuita, no próprio local
Material necessário: papel, lápis, caneta, compasso, tesoura e cola

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Artes

ALBA recebe exposição sobre ancestralidade e memória afetiva 

Amanda Moreno

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ALBA recebe exposição sobre ancestralidade e memória afetiva 
ALBA recebe exposição sobre ancestralidade e memória afetiva (Foto: Divulgação)

ALBA recebe exposição sobre ancestralidade e memória afetiva. No próximo dia 22, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) receberá pela primeira vez a exposição gratuita “Mem-orí-a-A-fé-tiva”, da artista Luzimar Azevedo. A mostra, que acontece até o dia 26, no Saguão Cultural Josaphat Marinho, estará disponível para visitação de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h,  e na sexta-feira, das 9h às 11h.

Com referências à abertura de pensamentos e respeito sobre o orí, que segundo as crenças de matrizes africanas, é cabeça, e não simplesmente o crânio, mas guarda memórias e eternizam afetos, a exposição, carregada de criatividade, também é um tributo às pesquisas alimentadas pela ancestralidade.

As 14 obras autorais oferecerão ao público acesso às memórias mais íntimas da artista, incluindo sua relação com a casa onde cresceu e os cuidados que aprendeu na infância, especialmente na casa de santo de Xangô, que pertencia à sua avó. As cores vibrantes e quentes escolhidas revelam muito sobre a personalidade de Luzimar, sendo uma marca registrada em suas telas.

Os  visitantes terão acesso a aspectos populares das matrizes africanas, incluindo rituais, comidas e conversas em yorubá, ressaltando a grandiosidade da exposição ao abordar a situação social dos povos escravizados e sua resistência até os dias atuais.

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