Connect with us

Teatro

Projeto Calu Brincante produz série de ações de valorização da cultura negra

Jamile Menezes

Publicado

on

Foto Carolina Galmoura

 

O Projeto Calu Brincante promove entre março e abril o lançamento de um jogo virtual e de um cd com músicas autorais, uma série de apresentações online do espetáculo “Sarauzinho da Calu” e um seminário sobre a incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias. A programação acontece toda de forma virtual e GRATUITA entre os dias 31 de março, 4, 11 e 18 de abril, através dos canais do youtube e facebook da Calu Brincante.

 

A história da menina negra que cria um universo alternativo carregado de símbolos afro-brasileiros nasceu no premiado livro “Calu, uma menina cheia de histórias” (2017), de autoria de Cássia Vale e Luciana Palmeira, com prefácio de Lázaro Ramos. Em seguida, virou o espetáculo “Sarauzinho da Calu” e foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro do 2020 como melhor espetáculo infantojuvenil. Agora a iniciativa expande também para canais digitais com o objetivo de ampliar o diálogo, interação e ludicidade com seu público.

 

“Cada vez que iniciamos um projeto da Calu percebemos o quanto é importante falar de representatividade e respeito à nossa ancestralidade. Desde o lançamento do primeiro livro tivemos uma recepção muito calorosa tanto dos pais quanto das crianças. Se a gente arranja uma forma lúdica de falar sobre essas questões desde a infância, nossas crianças crescem e se tornam adultos mais conscientes e empoderados”, destaca Cássia Valle.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

SERVIÇO

31 de Março das 13h às 17h

Seminário “Brincadeira tem hora? A importância da incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias ” com Cássia Valle, Lázaro Ramos, Bárbara Carine e Rodrigo França

Lançamento de cd, jogo virtual e selo Calu Bricante

04, 11 e 18 de Abril | 16h –  Sarauzinho da Calu: Ocupação Lúdica nas Redes

Gratuito e online

Onde:  youtube e facebook da Calu Brincante

 

PROGRAMAÇÃO

 

31/03 | 13 às 17h –  Seminário “Brincadeira tem hora?”

 

Traz como tema “Brincadeira tem hora? A importância da incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias”. O debate conta com a participação da  idealizadora do projeto Calu Brincante, Cássia Valle (BA); da professora, pesquisadora e escritora, Bárbara Carine (BA); do ator, cientista social e professor, Rodrigo França (RJ) e do ator e escritor Lázaro Ramos (BA/RJ). O Seminário será transmitido nos canais do youtube e facebook da Calu Brincante. Durante o evento também serão lançados:

 

Selo Calu Brincante

O Selo Calu Brincante marca o uso das metodologias de trabalho e linguagens artísticas desenvolvidas pelo projeto como ferramentas de ensino e aprendizagem, a partir dos lugares de fala que empreendem representatividade e participação ativa de crianças de 0 a 12 anos. Dentre as ferramentas estão:

 

– O livro “Calu uma menina cheia de histórias”

– O bloquinho da Calu

– O espetáculo “Sarauzinho da Calu”

– Performance Circo Poesia

– O CD do espetáculo “Sarauzinho da Calu”

– O Jogo Calu Brincante

– Oficinas de escrita criativa e musicalização

– Catálogo Calu Brincante

 

CD do espetáculo “Sarauzinho da Calu”

Reúne as músicas autorais que compõem o espetáculo “Sarauzinho da Calu”, ambientadas em temas que falam de legado cultural e ancestral, simbologias da cultura afro-brasileira, jogos e brincadeiras antigas.

 

Lançamento do jogo virtual Calu Brincante

A ideia é levar antigas brincadeiras de rua para o ambiente virtual, agregando ancestralidade, memória e ludicidade às novas formas de interação social entre o público-infanto-juvenil. O primeiro jogo a ser lançado digitalmente será a peteca. Segundo Cássia, que desenvolve pesquisa na área de ludicidade voltada ao patrimônio imaterial do povo brasileiro, esse é um jogo de origem indígena, um dos primeiros criados no Brasil. “A ideia é contribuir no registro e preservação da memória desses jogos antigos, além de reconhecer o importante legado deixado por nossos ancestrais indígenas”, ressalta Cássia

 

04/04 | 16h –  Sarauzinho da Calu: Ocupação Lúdica nas Redes

Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2020 como melhor espetáculo infanto-juvenil, o Sarauzinho da Calu foi adaptado para o formato online e será transmitido nos dias 4, 11 e 18 de abril, sempre às 16h no canal do youtube e facebook da Calu Brincante. Com música, histórias, canções e poemas originais, a montagem fala da importância de conhecer os sonhos de crianças negras, respeitando a tradição, memória e identidade. O espetáculo tem a direção de Cássia Valle, codireção de Leno sacramento, direção musical de Cell Dantas e iluminação de Rivaldo Rio.

Teatro

Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Letícia França - Labfoto

O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.

Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.

Foto: Letícia França – Labfoto

KETU

Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.

Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.

Serviço

O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos

 

Continue Reading

Teatro

Drag Queen Barbárie Bundi estreia temporada da performance “AMÒ”

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Caio Lírio

A Drag Queen Barbárie Bundi estreia uma temporada da sua nova performance “AMÒ” na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em dezembro. Em “AMÒ” ou “AMỌ”, a artista parte do conceito de Afro-Fabulação em uma jornada de autodescoberta e conexão com suas raízes ancestrais em terra firme.

É utilizado o barro como uma poderosa metáfora e lançando um olhar sobre as histórias das bixas pretas que moldaram sua jornada. As apresentações acontecem na Sala do Coro do TCA nos dias 14 e 15 de dezembro. Os ingressos estão à venda pelo Sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Idealizada por Bundi em março deste ano, “AMÒ” contou com apresentação única, ainda em fase de experimentação, durante o evento Vila Lacre: pequena mostra LGBTQIAPN+, e uma segunda apresentação em julho durante o Festival del Caribe, em Cuba.

O solo surge a partir dos estudos da artista do conceito de Afro-Fabulação proposto por Tavia Nyong’o, e lança seu olhar para uma nova etapa de seu processo criativo iniciado pelo projeto intitulado Aquátika, em que a água foi o elemento central explorado.

Ritual

O termo “amọ”, que significa argila na língua Iorubá, não é apenas um material físico, mas também um símbolo de criação, transformação e conexão com a terra e o que nos compõe enquanto bixas pretas na contemporaneidade.

Amò é uma jornada performativa que mergulha na ancestralidade e nas memórias silenciadas das bixas pretas, se debruçando em temas de resistência, identidade e conexão com a terra. Guiada pelas baleias Jubartes, Barbárie Bundi, evoca raízes ancestrais aquáticas para pisar em terra firme, a narrativa atravessa o profundo oceano das histórias esquecidas e emerge em arquipélagos simbólicos, onde cada ilha representa uma etapa do ciclo da vida e da ancestralidade.

Em três ciclos

Ilha da Água de Menines, Ilha dos Paraísos Perdidos e Ilha do Assentamento Futuro – Barbárie passa por rituais de descoberta e reconexão com o passado, a infância com amores e lutas. Entre águas e raízes, o espetáculo transforma a cena em um espaço ritualístico onde corpo, terra e memória se entrelaçam.

Sobre Barbárie Bundi


Criada pelo multiartista Thiago Romero, Barbárie Bundi é uma Drag  Queen Diaspórika que há 12 anos atua como cantora, performer, artista visual, diretora artística e figurinista. Sua pesquisa se concentra nas artes pretas da diáspora, buscando ampliar as narrativas afirmativas LGBTQIAPN+.

“AMỌ” marcou o início de uma nova fase no trabalho da artista, em março. Além da performance, este ano, Barbárie encabeçou o projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que movimentou a cena drag queen preta de Salvador durante três meses, estreou seu novo show ao vivo “Kitanda”, mesmo nome do próximo EP, com lançamento previsto para janeiro de 2025.

Serviço

“AMÒ” – Barbárie Bundi

Data: Dias 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo)

Horário: 20h

Local: Sala do Coro do TCA

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Sympla no link

Continue Reading

Teatro

Avatar Cia de Teatro realiza Mostra de Teatro Infantojuvenil aberta ao público

Jamile Menezes

Publicado

on

Com 40 crianças e jovens em suas três turmas de Teatro, a Avatar Cia de Teatro conclui mais um ano de oficinas de Técnicas Básicas de Teatro através da Mostra de Teatro Infantojuvenil 2024. Serão encenados três espetáculos no Teatro Sesc Pelourinho, nos dias 17 e 18 de dezembro, com acesso gratuito ao público.

 No palco, os atores e atrizes mirins vão encenar peças que tratam de um planeta fictício onde crianças amam a leitura e interagem com os livros de forma lúdica e de temas como representatividade negra e diversidade identitária.

Em “Brincando de Ler” – partes I e II – as histórias se passam no planeta chamado Leiturândia, habitado apenas por crianças que gostam de ler. Lá, em um belo dia, surge a garotinha Alice Rebelde, que não quer conta com os livros. Para fazê-la amar a leitura como elas, as crianças contam com a Fada Janaína e a Vozinha Marilu, que se utilizam de várias táticas pra convencer a menina a adentrar o mundo da imaginação.

Já na parte II, em continuidade à narrativa, a paz de Leiturândia é ameaçada com a chegada das vilãs Destruidora de Letras e Super Destrambelhada. Mas para combatê-las e salvar o mundo da leitura, o Sabe Tudo é designado entre as crianças pela Divindade Yemanjina, seu espírito protetor para salvar Leiturândia das garras das vilãs. Os espetáculos tem texto e direção do educador e idealizador do Avatar Studio de Artes, Sérgio Mício e no elenco as turmas de Teatro Kids. Serão apresentados no dia 17 e 18 de dezembro (terça e quarta-feira), às 11h (Parte I) e às 15h (Parte II).

 Diversidade

Com texto e direção também de Sérgio Mício, o espetáculo “Porque Sou Preta” conta a história das colegas Ritinha, Carolina e Maria Eduarda, que convivem com situações-limite na escola, em uma convivência movida por conflitos. Por outro ângulo, um grupo de vizinhos entra em choque devido à intolerância. Do caos à paz, ‘Porque Sou Preta” aborda os temas representatividade negra e diversidade identitária de forma espontânea e bem-humorada. A obra é baseada no texto inédito “Mamãe, Por Que Eu Sou Branca e Ritinha É Negra?”, do escritor baiano Jaime Sodré, falecido em 2020.

 

 O espetáculo é encenado por jovens da Turma de Teatro Juvenil da Avatar Studio de Artes. Todas as apresentações são gratuitas.

 AVATAR – O Avatar Studio de Artes foi inaugurado em 2018 e oferece oficinas extensivas de teatro na proposta de desenvolver e aprimorar as habilidades artísticas dos estudantes, utilizando aulas práticas, teóricas e ludicidade, para auxiliá-los a ingressar no mercado de trabalho no mundo das artes. Ele integra a Avatar Cia de Teatro, que desde 2013 prioriza temas como o respeito à diversidade, empoderamento negro infantil e feminino, incentivo à leitura, impactos positivos e negativos da tecnologia na família, conflitos de gerações, dentre outros temas.

As aulas experimentais gratuitas para as turmas de Teatro estão abertas com vagas limitadas. Elas são realizadas no Edifício Fórum Empresarial – Nazaré. Informações: (71) 98624-9240.

 SERVIÇO

O que: Avatar Studio de Artes encerra oficinas de Teatro Infantojuvenil

Onde: Teatro Sesc Pelourinho

Quando:

17 e 18 /12/2024

Brincando de Ler Parte I – 11h

Brincando de Ler Parte II – 15h

Porque Sou Preta – 17h

Quanto: entrada gratuita

Fotos: Day Boechat

Continue Reading
Advertisement
Vídeo Sem Som

EM ALTA

Teatro

Projeto Calu Brincante produz série de ações de valorização da cultura negra

Jamile Menezes

Publicado

on

Foto Carolina Galmoura

 

O Projeto Calu Brincante promove entre março e abril o lançamento de um jogo virtual e de um cd com músicas autorais, uma série de apresentações online do espetáculo “Sarauzinho da Calu” e um seminário sobre a incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias. A programação acontece toda de forma virtual e GRATUITA entre os dias 31 de março, 4, 11 e 18 de abril, através dos canais do youtube e facebook da Calu Brincante.

 

A história da menina negra que cria um universo alternativo carregado de símbolos afro-brasileiros nasceu no premiado livro “Calu, uma menina cheia de histórias” (2017), de autoria de Cássia Vale e Luciana Palmeira, com prefácio de Lázaro Ramos. Em seguida, virou o espetáculo “Sarauzinho da Calu” e foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro do 2020 como melhor espetáculo infantojuvenil. Agora a iniciativa expande também para canais digitais com o objetivo de ampliar o diálogo, interação e ludicidade com seu público.

 

“Cada vez que iniciamos um projeto da Calu percebemos o quanto é importante falar de representatividade e respeito à nossa ancestralidade. Desde o lançamento do primeiro livro tivemos uma recepção muito calorosa tanto dos pais quanto das crianças. Se a gente arranja uma forma lúdica de falar sobre essas questões desde a infância, nossas crianças crescem e se tornam adultos mais conscientes e empoderados”, destaca Cássia Valle.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

SERVIÇO

31 de Março das 13h às 17h

Seminário “Brincadeira tem hora? A importância da incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias ” com Cássia Valle, Lázaro Ramos, Bárbara Carine e Rodrigo França

Lançamento de cd, jogo virtual e selo Calu Bricante

04, 11 e 18 de Abril | 16h –  Sarauzinho da Calu: Ocupação Lúdica nas Redes

Gratuito e online

Onde:  youtube e facebook da Calu Brincante

 

PROGRAMAÇÃO

 

31/03 | 13 às 17h –  Seminário “Brincadeira tem hora?”

 

Traz como tema “Brincadeira tem hora? A importância da incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias”. O debate conta com a participação da  idealizadora do projeto Calu Brincante, Cássia Valle (BA); da professora, pesquisadora e escritora, Bárbara Carine (BA); do ator, cientista social e professor, Rodrigo França (RJ) e do ator e escritor Lázaro Ramos (BA/RJ). O Seminário será transmitido nos canais do youtube e facebook da Calu Brincante. Durante o evento também serão lançados:

 

Selo Calu Brincante

O Selo Calu Brincante marca o uso das metodologias de trabalho e linguagens artísticas desenvolvidas pelo projeto como ferramentas de ensino e aprendizagem, a partir dos lugares de fala que empreendem representatividade e participação ativa de crianças de 0 a 12 anos. Dentre as ferramentas estão:

 

– O livro “Calu uma menina cheia de histórias”

– O bloquinho da Calu

– O espetáculo “Sarauzinho da Calu”

– Performance Circo Poesia

– O CD do espetáculo “Sarauzinho da Calu”

– O Jogo Calu Brincante

– Oficinas de escrita criativa e musicalização

– Catálogo Calu Brincante

 

CD do espetáculo “Sarauzinho da Calu”

Reúne as músicas autorais que compõem o espetáculo “Sarauzinho da Calu”, ambientadas em temas que falam de legado cultural e ancestral, simbologias da cultura afro-brasileira, jogos e brincadeiras antigas.

 

Lançamento do jogo virtual Calu Brincante

A ideia é levar antigas brincadeiras de rua para o ambiente virtual, agregando ancestralidade, memória e ludicidade às novas formas de interação social entre o público-infanto-juvenil. O primeiro jogo a ser lançado digitalmente será a peteca. Segundo Cássia, que desenvolve pesquisa na área de ludicidade voltada ao patrimônio imaterial do povo brasileiro, esse é um jogo de origem indígena, um dos primeiros criados no Brasil. “A ideia é contribuir no registro e preservação da memória desses jogos antigos, além de reconhecer o importante legado deixado por nossos ancestrais indígenas”, ressalta Cássia

 

04/04 | 16h –  Sarauzinho da Calu: Ocupação Lúdica nas Redes

Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2020 como melhor espetáculo infanto-juvenil, o Sarauzinho da Calu foi adaptado para o formato online e será transmitido nos dias 4, 11 e 18 de abril, sempre às 16h no canal do youtube e facebook da Calu Brincante. Com música, histórias, canções e poemas originais, a montagem fala da importância de conhecer os sonhos de crianças negras, respeitando a tradição, memória e identidade. O espetáculo tem a direção de Cássia Valle, codireção de Leno sacramento, direção musical de Cell Dantas e iluminação de Rivaldo Rio.

Teatro

Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Letícia França - Labfoto

O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.

Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.

Foto: Letícia França – Labfoto

KETU

Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.

Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.

Serviço

O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos

 

Continue Reading

Teatro

Drag Queen Barbárie Bundi estreia temporada da performance “AMÒ”

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Caio Lírio

A Drag Queen Barbárie Bundi estreia uma temporada da sua nova performance “AMÒ” na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em dezembro. Em “AMÒ” ou “AMỌ”, a artista parte do conceito de Afro-Fabulação em uma jornada de autodescoberta e conexão com suas raízes ancestrais em terra firme.

É utilizado o barro como uma poderosa metáfora e lançando um olhar sobre as histórias das bixas pretas que moldaram sua jornada. As apresentações acontecem na Sala do Coro do TCA nos dias 14 e 15 de dezembro. Os ingressos estão à venda pelo Sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Idealizada por Bundi em março deste ano, “AMÒ” contou com apresentação única, ainda em fase de experimentação, durante o evento Vila Lacre: pequena mostra LGBTQIAPN+, e uma segunda apresentação em julho durante o Festival del Caribe, em Cuba.

O solo surge a partir dos estudos da artista do conceito de Afro-Fabulação proposto por Tavia Nyong’o, e lança seu olhar para uma nova etapa de seu processo criativo iniciado pelo projeto intitulado Aquátika, em que a água foi o elemento central explorado.

Ritual

O termo “amọ”, que significa argila na língua Iorubá, não é apenas um material físico, mas também um símbolo de criação, transformação e conexão com a terra e o que nos compõe enquanto bixas pretas na contemporaneidade.

Amò é uma jornada performativa que mergulha na ancestralidade e nas memórias silenciadas das bixas pretas, se debruçando em temas de resistência, identidade e conexão com a terra. Guiada pelas baleias Jubartes, Barbárie Bundi, evoca raízes ancestrais aquáticas para pisar em terra firme, a narrativa atravessa o profundo oceano das histórias esquecidas e emerge em arquipélagos simbólicos, onde cada ilha representa uma etapa do ciclo da vida e da ancestralidade.

Em três ciclos

Ilha da Água de Menines, Ilha dos Paraísos Perdidos e Ilha do Assentamento Futuro – Barbárie passa por rituais de descoberta e reconexão com o passado, a infância com amores e lutas. Entre águas e raízes, o espetáculo transforma a cena em um espaço ritualístico onde corpo, terra e memória se entrelaçam.

Sobre Barbárie Bundi


Criada pelo multiartista Thiago Romero, Barbárie Bundi é uma Drag  Queen Diaspórika que há 12 anos atua como cantora, performer, artista visual, diretora artística e figurinista. Sua pesquisa se concentra nas artes pretas da diáspora, buscando ampliar as narrativas afirmativas LGBTQIAPN+.

“AMỌ” marcou o início de uma nova fase no trabalho da artista, em março. Além da performance, este ano, Barbárie encabeçou o projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que movimentou a cena drag queen preta de Salvador durante três meses, estreou seu novo show ao vivo “Kitanda”, mesmo nome do próximo EP, com lançamento previsto para janeiro de 2025.

Serviço

“AMÒ” – Barbárie Bundi

Data: Dias 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo)

Horário: 20h

Local: Sala do Coro do TCA

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Sympla no link

Continue Reading

Teatro

Avatar Cia de Teatro realiza Mostra de Teatro Infantojuvenil aberta ao público

Jamile Menezes

Publicado

on

Com 40 crianças e jovens em suas três turmas de Teatro, a Avatar Cia de Teatro conclui mais um ano de oficinas de Técnicas Básicas de Teatro através da Mostra de Teatro Infantojuvenil 2024. Serão encenados três espetáculos no Teatro Sesc Pelourinho, nos dias 17 e 18 de dezembro, com acesso gratuito ao público.

 No palco, os atores e atrizes mirins vão encenar peças que tratam de um planeta fictício onde crianças amam a leitura e interagem com os livros de forma lúdica e de temas como representatividade negra e diversidade identitária.

Em “Brincando de Ler” – partes I e II – as histórias se passam no planeta chamado Leiturândia, habitado apenas por crianças que gostam de ler. Lá, em um belo dia, surge a garotinha Alice Rebelde, que não quer conta com os livros. Para fazê-la amar a leitura como elas, as crianças contam com a Fada Janaína e a Vozinha Marilu, que se utilizam de várias táticas pra convencer a menina a adentrar o mundo da imaginação.

Já na parte II, em continuidade à narrativa, a paz de Leiturândia é ameaçada com a chegada das vilãs Destruidora de Letras e Super Destrambelhada. Mas para combatê-las e salvar o mundo da leitura, o Sabe Tudo é designado entre as crianças pela Divindade Yemanjina, seu espírito protetor para salvar Leiturândia das garras das vilãs. Os espetáculos tem texto e direção do educador e idealizador do Avatar Studio de Artes, Sérgio Mício e no elenco as turmas de Teatro Kids. Serão apresentados no dia 17 e 18 de dezembro (terça e quarta-feira), às 11h (Parte I) e às 15h (Parte II).

 Diversidade

Com texto e direção também de Sérgio Mício, o espetáculo “Porque Sou Preta” conta a história das colegas Ritinha, Carolina e Maria Eduarda, que convivem com situações-limite na escola, em uma convivência movida por conflitos. Por outro ângulo, um grupo de vizinhos entra em choque devido à intolerância. Do caos à paz, ‘Porque Sou Preta” aborda os temas representatividade negra e diversidade identitária de forma espontânea e bem-humorada. A obra é baseada no texto inédito “Mamãe, Por Que Eu Sou Branca e Ritinha É Negra?”, do escritor baiano Jaime Sodré, falecido em 2020.

 

 O espetáculo é encenado por jovens da Turma de Teatro Juvenil da Avatar Studio de Artes. Todas as apresentações são gratuitas.

 AVATAR – O Avatar Studio de Artes foi inaugurado em 2018 e oferece oficinas extensivas de teatro na proposta de desenvolver e aprimorar as habilidades artísticas dos estudantes, utilizando aulas práticas, teóricas e ludicidade, para auxiliá-los a ingressar no mercado de trabalho no mundo das artes. Ele integra a Avatar Cia de Teatro, que desde 2013 prioriza temas como o respeito à diversidade, empoderamento negro infantil e feminino, incentivo à leitura, impactos positivos e negativos da tecnologia na família, conflitos de gerações, dentre outros temas.

As aulas experimentais gratuitas para as turmas de Teatro estão abertas com vagas limitadas. Elas são realizadas no Edifício Fórum Empresarial – Nazaré. Informações: (71) 98624-9240.

 SERVIÇO

O que: Avatar Studio de Artes encerra oficinas de Teatro Infantojuvenil

Onde: Teatro Sesc Pelourinho

Quando:

17 e 18 /12/2024

Brincando de Ler Parte I – 11h

Brincando de Ler Parte II – 15h

Porque Sou Preta – 17h

Quanto: entrada gratuita

Fotos: Day Boechat

Continue Reading

EM ALTA