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Artes

I Festival de Circo Negro do Brasil acontece online este mês

Jamile Menezes

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circo_negro

 

circo_negro

Foto: Divulgação

 

I Festival de Circo Negro do Brasil reunirá circenses negros de Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, com destaque para artistas da capital e do interior da Bahia.

Este projeto de difusão das Artes Circenses e seus atravessamentos étnico-raciais acontecerá de 25 a 28 de março de 2021, em comemoração ao mês do circo, com transmissão pela internet, veiculado como conteúdo digital (gravações ou transmissões ao vivo).

A proposta consta de 01 conferência, 04 mesas redondas, 05 oficinas, 08 números artísticos de habilidades circenses, 4 espetáculos, 02 exibições de filmes, 01 exposição de artes visuais sobre o circo e lançamentos de livros, envolvendo mais de 50 circenses, sendo mais de 95% artistas e intelectuais negros/as.

Durante a realização do festival a curadoria e coordenação, em diálogo com os/as artistas circenses participantes, elaborarão a Carta dos artistas circenses negros do Brasil, contra o racismo e como afirmação de uma linguagem artística e reivindicação por garantia de direitos, que será lida no encerramento do festival.

Todo evento será inteiramente online, acontecerão nas plataformas Youtube, Facebook e Instagram.

O projeto, produzido pela Pau Viola Produções Artísticas, conta com a curadoria e coordenação formada por membros do Grupo de Pesquisa e Extensão em Artes Cênicas do Semiárido Brasileiro -GruPANO; do Projeto Café Preto – Rua, Rede, Palco e Picadeiro; da Trupe do Benas (Senhor do Bonfim – BA) e da Diretoria de Arte e Cultura da Fábrica Cultural (Salvador – BA).

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

SERVIÇO

I Festival de Circo Negro do Brasil
Quando: 25 a 28 de março
Onde:

Instagram: https://instagram.com/circonegrobrasil?igshid=r2p30efnm68d

Facebook: https://www.facebook.com/circo.negro

Youtube: https://m.youtube.com/channel/UC8HOv0kaIZ9c0QUD3zsPSvg

 

Programação geral 
I Festival de Circo Negro do Brasil

Dia 25/03/2021

TARDE

ABERTURA

17h – Conferência: Comicidade Negra e Circo Negro – Histórias e Poéticas de Resistência.

Conferencistas: Dr. Reginaldo Carvalho da Silva – BA e Vanessa Rosa – SP

Mediador: Maicon Vinícius Pereira Dias – BA

Ao vivo pelo youtube

18h – “Série de pintura” Benjamim de Oliveira: As transgressões do primeiro palhaço negro brasileiro

Artista Visual: Márcia Adriana de Almeida Leivas – RJ/BA

Estréia pelo youtube

18h30 – Comentários de livros de pesquisadores negros do circo

Articulação: Maicon Vinícius Pereira Dias -BA

Obras e autores:

Cristina Alves Macêdo – BA – Educação no Circo: Crianças e adolescentes no contexto itinerante

Karina de Faria – BA – A Saga de Celina: palco, picadeiro e rádio na trajetória de uma atriz nordestina

Marcio Libar – RJ – A nobre Arte do Palhaço

Reginaldo Carvalho – BA – Dionísio pelos trilhos do trem: Circo e Teatro no sertão do Brasil

Ao vivo pelo youtube

 

NOITE

19h às 21h – MESA 01: Mulheres Pretas Circenses

Mediadora:

Fabrícia Alves – CE

Convidadas:

Daniela Soares Braga – BA

Jackeline Calasan – BA

Odília Nunes – PE

Ao vivo pelo youtube

21h– ESPETÁCULO 01: Dia da mentira (Pétalas ao vento: Cia de Circo) – BA Estréia pelo youtube

 

Dia 26/03/2021
MANHÃ

10h às 12h – MESA 02: Circo e Representatividade LGBTQIA+

Mediadora:

Lulu Coelho – BA

Convidadas:

Mikaháa Moreira Penumbra – BA

Paolla Madalena de Deus – MG

Medusa Anatta – BA

Ao vivo pelo youtube

 

TARDE

13h às 17h –

OFICINA 2: Iniciação á palhaçaria de hospital (Edmar Dias – Palhaço Bacural Quebra Mola) – BA

Sala de um app (a definir)

18h às 21h –

OFICINA 1: Comicidade Negra (Cibele Mateus ) SP

Sala de um app (a definir)

 

NOITE

19h – NÚMERO CIRCENSE 1: B-STILT (Gui Awazu) – SP
NÚMERO CIRCENSE 2: Suvelão em (des)equilíbrio (Daniel da Nóbrega Santos – Palhaço Suvelão) – PB
NÚMERO CIRCENSE 3: Mágica cômica (Ariel Fernando) – SP
Estréia pelo youtube

20h – ESPETÁCULO 02:

O Casamento do palhaço (João Lima – Palhaço Tiziu) – BA
Estréia pelo youtube

21h – EXIBIÇÃO DE FILME 1:

Jonas e o circo sem lona (Paula Gomes) – BA

Estreia pelo Youtube

 

Dia 27/03/2021
MANHÃ

10h às 12h – MESA 03: Palhaces Pretes

Mediadora:

Ana Luiza Bellacosta (Palhaça Madame Frôda) – RJ

Convidados:

Wildson de Andrade França (Palhaço Will Will) – RJ

Muriel Cruz Phelipe (Palhaça Divassoura Broom) – CE

Hislany Midon Pereira de Morais (Hislany Midon) – RJ

Ao vivo pelo youtube

 

TARDE

13h às 17h –

OFICINA 3: Parada de mãos ou Handstand (Helder Vilela) – SP

OFICINA 4: Preto Nariz – As encruzilhadas de um palhaço preto (Eddie Miranda) – RJ

Sala de um app (a definir)

 

NOITE

19h – NÚMERO CIRCENSE 4: As dificuldades para subir na vida (Dú Yãndi Ramos dos Santos – Palhaço Gambiarra) – PE

NÚMERO CIRCENSE 5: Performance Elo – Fogo (Beatriz Coelho) BA
NÚMERO CIRCENSE 6: Aposta de Palhaças (Grupo atuantes) – BA
Estréia pelo youtube

20h – ESPETÁCULO 03: Grão Circo (N.U.C.C.A) – BA

Estréia pelo youtube

21h – EXIBIÇÃO DE FILME 2: O palco do relento: Do Circo-Teatro ao Quintal- Teatro de Zé da Almerinda (Lúcia Diniz) – SP

Estréia pelo youtube

 

Dia 28/03/2021
MANHÃ

10h às 12h – MESA 04: Circo e Educação

Mediadora:

Thairiny Haglair (profª ed Física) – BA

Convidados:

Adegivaldo Mota (NAENDA) – BA,

Cibele Mateus (Educadora Social) – SP

Jonas Laborda (Circense Iinerante) – BA

Ao vivo pelo youtube

 

TARDE

13h às 17h

OFICINA 5: A Nobre Arte do Palhaço (Marcio Liba) – RJ

Estréia pelo youtube

NOITE

19h – NÚMERO CIRCENSE 7: Mastro Chinês (Paolla Madalena) – MG

NÚMERO CIRCENSE 8: Escada Bartoletti (Kelvisson Eduardo Bezerra Pereira) – SP

NÚMERO CIRCENSE 9: Revés – Novas perspectivas de um processo criativo (Yerko Haupt) – BA
Estréia pelo youtube

20h – ESPETÁCULO 04: Malas e Peripécias “Flictis”) – PE

Estréia pelo youtube

21h – Leitura da Carta dos artistas circenses negros do Brasil – BA
Ao vivo pelo youtube

Artes

Artista soteropolitana Eva de Souza tem obra imortalizada na Suíça com bordado político “Zamambaia”

Iasmim Moreira

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Eva de Souza

A artista Eva de Souza, nascida em Salvador, acaba de conquistar um marco histórico em sua trajetória artística: sua obra têxtil “Zamambaia: a testemunha silenciosa” passa a integrar o arquivo público Cantonale, em Berna, na Suíça. A escolha se deu por meio de um processo de seleção rigoroso que visa preservar obras de relevância para as futuras gerações.

Radicada na Suíça há mais de 30 anos, Eva é suíço-brasileira, mas leva com orgulho suas raízes soteropolitanas, que marcam profundamente sua produção artística. Atriz, ativista e artista plástica, ela utiliza o bordado político como ferramenta de denúncia e elaboração artística, transformando linhas e tecidos em poderosos manifestos visuais.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A obra “Zamambaia” é um tributo à resistência diante das violências cotidianas, especialmente contra corpos negros e femininos. Com forte inspiração nas dores da humanidade, o bordado denuncia o racismo estrutural e a violência de Estado, ao mesmo tempo em que exalta a natureza como testemunha e força vital.

“Esse é o meu protesto contra as desumanidades, o esquecimento e o abandono. Zamambaia ilustra o racismo estrutural e a violência contra a mulher negra que perdura por gerações. A cada linha, um traço de pensamento e a construção de um desenho de ativismo”, afirma Eva.

Com formação em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eva também é mestre em Gestão Cultural pela Universidade de Basel, em Berlim, e tem especialização em Mediação e Conflito pela Universidade de Berna. Sua trajetória começou nos palcos e galerias de Salvador, expandindo-se para exposições na Alemanha, Suíça e outros países europeus.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A artista celebra o reconhecimento internacional como um passo simbólico para as vozes e narrativas vindas da diáspora.

“Me orgulho por representar o Brasil na Europa com trabalhos que contribuem para um cenário artístico plural e diverso. Agora, me consolidei não apenas como uma artista suíço-brasileira, mas como uma artista imortal”, destaca.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Eva de Souza, acesse seu portal oficial ou siga o perfil @evadesouzabluewin.ch nas redes sociais.

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Artes

Artista cabo-verdiana Daja Do Rosário promove oficina gratuita sobre corpo e memória

Iasmim Moreira

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Daja do Rosário

Salvador recebe entre os dias 10 e 18 de maio, a artista visual cabo-verdiana Daja Do Rosário para uma série de atividades que unem arte, ancestralidade e ecologia. A oficina principal, com o nome “Corpo – Indumentária / Transe”, será gratuita e tem vagas limitadas, acontecerá nos dias 14 e 15, das 14h às 17h, na Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA).

O projeto propõe uma vivência colaborativa que combina práticas ancestrais com arte contemporânea. Os participantes serão convidados a criar esculturas-indumentárias a partir de fibras vegetais, como a ráfia, explorando o corpo, a memória e os gestos como forma de escuta e reverência à ancestralidade africana.

A experiência é destinada a artistas afrodescendentes que atuam em diferentes linguagens: artes visuais, arte têxtil, dança, performance, literatura, música, práticas de cura, escultura, saberes culturais e educação. As inscrições são feitas exclusivamente online, através do FORMULÁRIO

Resultado da experiência coletiva

Durante a imersão, 15 participantes em cada instituição desenvolverão peças únicas, simbólicas e pessoais, que ao final serão reunidas em uma grande escultura coletiva — um “corpo-fractal” que preserva as individualidades e promove um campo comum de diálogo e pertencimento. Além da inscrição, os participantes são incentivados a levar fibras e tecidos naturais que possam ser incorporados à criação.

Sobre Daja do Rosário

Daja Do Rosário é uma artista visual cabo-verdiana que utiliza sua obra para afirmar sua identidade como mulher afrodescendente. Crescida no sul da França, distante de suas raízes culturais, ela transforma sua trajetória pessoal em uma narrativa coletiva sobre as diásporas africanas. Através de autorretratos e esculturas com materiais reaproveitados — como ráfia, sacos, búzios e tecidos —, Daja combina tradição e contemporaneidade, criando composições que recontam histórias apagadas da África e reivindicam uma identidade plural, ancestral e politizada.

Daja do Rosário

Foto: Divulgação

 

SERVIÇO: 

O que: Oficina “Corpo – Indumentária / Transe”, com Daja do Rosário

Quando: 14 e 15, das 14h às 17h;

Onde: Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA);

Valor: Gratuito;

Inscrições: através do FORMULÁRIO.

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Artes

CAIXA Cultural recebe exposição em homenagem a Jayme Fygura

Iasmim Moreira

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Jayme Fygura

A CAIXA Cultural Salvador abre ao público, a partir desta terça-feira (15), a exposição póstuma Jayme Fygura: De Corpo e Alma, que presta tributo ao artista plástico, poeta e performer Jayme Fygura, um dos nomes mais emblemáticos da cena cultural soteropolitana. A abertura oficial acontece na noite do dia 15, às 19h. A visitação segue até 6 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h30, com entrada gratuita.

A mostra é realizada pela Ernesto Bitencourt Galeria de Arte e tem curadoria do artista e pesquisador Danillo Barata. No espaço expositivo, o público poderá conhecer 32 pinturas em acrílico sobre tela e 23 objetos emblemáticos — entre esculturas em ferro, cabeças, falos de Exu, manuscritos e figurinos usados em performances do artista.

Jayme Figura

Foto: Daniel Lisboa

Também integram a exposição projeções audiovisuais e o documentário Sarcófago, dirigido por Daniel Lisboa, que mergulha no universo criativo de Fygura. Outro destaque é a exibição inédita de um show performático do artista, registrado pelo mesmo cineasta, além de recursos sonoros produzidos pelo próprio Jayme, como sua característica caixa de som.

“Suas esculturas, máscaras e pinturas exploram o corpo como território da violência e da reinvenção”, afirma o curador Danillo Barata. “Ao utilizar materiais reciclados e detritos urbanos, Jayme subverte a precariedade em potência criativa, tensionando a percepção do corpo negro e das estruturas de poder.”

A paleta de cores predominante nas obras — com tons de dourado, vermelho e azul — remete à simbologia das religiões de matriz africana, em especial aos orixás Obaluaiê e Exu, referências recorrentes no trabalho do artista.

Para o colecionador Ernesto Bitencourt, responsável pela preservação da obra de Fygura, a mostra é um reconhecimento da importância do artista para a arte contemporânea brasileira. “Jayme transformou dor em arte. Sua produção é um testemunho da força da cultura afro-brasileira e da resiliência diante das adversidades.”

Um legado de resistência

Jayme Fygura, conhecido como “o homem da máscara de ferro”, construiu uma trajetória artística marcada pela experimentação estética e pela crítica social. Explorando pintura, escultura, performance e indumentárias, ele articulou em sua obra elementos de ancestralidade, espiritualidade e política, sempre com forte apelo visual e simbólico. A máscara, um de seus principais signos artísticos, funcionava como instrumento de denúncia, proteção e afirmação, ressignificando o corpo negro como espaço de resistência. Jayme faleceu aos 64 anos de idade, em Salvador no domingo, 26 de novembro de 2023.

Programação educativa

Além da exposição, o projeto inclui ações educativas, como oficinas de criação de instrumentos musicais com materiais reciclados. Estudantes da rede pública de ensino participarão de visitas guiadas, com o objetivo de fomentar a reflexão sobre identidade, pertencimento e criatividade por meio da arte.

A exposição conta com recursos de acessibilidade, como interpretação em Libras, audiodescrição e placas em braile.

SERVIÇO

Exposição póstuma – Jayme Fygura: De Corpo e Alma
Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Visitação: 16 de abril a 6 de julho de 2025
Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada gratuita
Informações: (71) 3241-4200 | Site CAIXA Cultural | @caixaculturalsalvador
Classificação indicativa: Livre

 

 

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