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Dança

Bailarina Hanna Sophia – um sonho que precisa de você pra se tornar real

Jamile Menezes

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O sonho dela é ser bailarina profissional, e pra realizá-lo ela precisa de R$34 mil para começar. Estamos falando da pequena Hanna Sofia, que mora em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.  O valor é pra cobrir os custos da viagem para Portugal, onde Hanna já tem um endereço para começar a colocar esse sonho em prática: o Pallco Performing Arts School & Conservatory, o primeiro Conservatório de Dança e Música da cidade de Porto.

Após ser aprovada em uma audição, conseguindo chegar a Porto, Hanna estudará no Curso Básico de Educação em Dança do Conservatório. Para isso, ela pede ajuda a quem puder doar em sua Vakinha Online.

A meta é atingir R$34 mil, que custearão passagens aéreas (R$ 6.500), documentação (R$ 1.000), hospedagens (R$ 9.600 ou 500 euros mensais por 90 dias), alimentação (R$ 6.300,00 ou 330,06 euros mensais por 90 dias), seguro: R$ 9.000 e a matrícula de ingresso R$ 450). Os valores levarão Hanna e sua mãe até Porto, e arcarão com suas estadias por três meses, inicialmente.

“Pra mim é emocionante, é uma vitória sair de uma cidade com tão pouco recurso pra cultura e chegar tão longe assim, com apenas 10 anos. O Conservatório só dá a bolsa, as despesas pessoais são com a gente. Como faremos nesses cinco anos, Deus proverá. Procurarei emprego lá, meu esposo que ficará aqui também ajudará, com seu trabalho”, diz a mãe de Hanna, Elizete Medrado, que também não descarta realizar uma nova vaquinha pra manutenção de Hanna lá.

“Eu comecei a fazer balé só por fazer, porque gostava. Com o tempo, veio o sonho de me tornar uma bailarina profissional, me sinto feliz no palco”, diz a pequena e tímida Hanna, que faz balé desde os 5 anos de idade.

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Um sonho também alimentado pela professora de Balé, Consuelo Cardoso, do Studio de Dança Arena Flor de Liz.  “Hanna é uma menina encantadora, desde o primeiro dia de aula, com toda timidez que apresentava, vi que tinha um mega potencial, além de físico. Nunca teve pressa nas aulas e fez tudo como manda o “figurino”, sem pular etapas. Ela cresceu tecnicamente e quando abri meu Studio, ela me acompanhou e continuou sua evolução. Hanna é uma menina cheia de vontade de aprender coisas novas, de uma família simples, mas muito apoiadora nesse sonho”, conta Consuelo.  Então, para que tudo isso torne realidade, sua contribuição pode fazer a diferença.

Que ajudar Hanna Sofia a estudar no Pallco Performing Arts School & Conservatory, em Portugal?

Acesse AQUI a vaquinha online e doe.     

Dança

Focus Cia de Dança celebra 25 anos em Salvador

Kelly Bouéres

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Entre a pele e a alma
Renato Mangolin

A Focus Cia de Dança celebra 25 anos de trajetória com apresentações em Salvador, integrando a Circulação Petrobras Focus 25 anos. Nos dias 27 e 28 de novembro, às 20h, o Teatro Sesc Casa do Comércio recebe o espetáculo “Entre a Pele e a Alma”, dirigido e coreografado por Alex Neoral. Inspirada em O Jardim das Delícias Terrenas, de Bosch, a obra traz a voz de Ney Matogrosso como elemento central da trilha sonora.

Já nos dias 19 e 29 de novembro, às 16h, a companhia leva às ruas do Centro Histórico a performance gratuita “Trupe”, um cortejo dançado que homenageia artistas mambembes e transforma o espaço urbano em cena viva e compartilhada.

“Chegamos às bodas de prata! São 25 anos de muito trabalho e contribuição à dança contemporânea. Nada disso teria sentido sem o público e o patrocínio exclusivo da Petrobras”, afirma Alex Neoral.

Com cenografia monumental e figurinos de João Pimenta, “Entre a Pele e a Alma” propõe uma imersão sensorial marcada por dilemas humanos e celebra o corpo como expressão de liberdade. “É lindo admirar o corpo íntegro e pleno dos bailarinos. É parte da natureza do que nós somos”, comenta Ney Matogrosso.

A gestora e cofundadora Tati Garcias destaca que o patrocínio da Petrobras é fundamental para manter o alto nível técnico e artístico da companhia.

“A dança precisa de energia, fôlego e resistência e é isso que a Focus mantém há 25 anos.”

Com 26 obras e apresentações em mais de 100 cidades do Brasil e do exterior, a companhia se consagrou como uma das mais importantes da dança contemporânea nacional.

SERVIÇO:

Trupe – Terreiro de Jesus
Dias 19 e 29 de novembro, às 16h
Gratuito| Duração: 35 minutos

Entre a Pele e a Alma – Teatro Sesc Casa do Comércio
Dias 27 e 28 de novembro, às 20h
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Av. Tancredo Neves, 1109 – Pituba, Salvador
Ingressos: Sympla
Colaboradores da Petrobras têm 50% de desconto com crachá.

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Dança

Jornada de Dança da Bahia celebra 15 anos em Salvador

Kelly Bouéres

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Jornada de Dança da Bahia movimenta Salvador com espetáculos, oficinas e debates
Ananda Eluf

A 15ª Jornada de Dança da Bahia acontece de 19 a 23 de novembro, em Salvador, com o lema “Danço o Que Sou”. A programação inclui oito espetáculos, 12 cenas coreográficas, residência artística e workshop internacionais e o 11º Fórum de Educadores de Dança, em locais como o Espaço Xisto Bahia, a Escola de Dança da UFBA e o Largo de Santo Antônio Além do Carmo. Todas as atividades têm acessibilidade e ingressos gratuitos ou a preços populares.

Produzido pelo Mantra Centro de Dança e realizado pela Escola Contemporânea de Dança e o Ministério da Cultura, o evento é dirigido pela bailarina Fatima Suarez. Inspirada nos ideais de Isadora Duncan, considerada a mãe da dança moderna, a Jornada celebra a liberdade e a expressão do corpo como arte sagrada e popular.

“Dançaremos todos tudo o que somos, num grande encontro de dança, amor e alegria”, convida Fatima Suarez.

Além da mostra artística, o festival apresenta o 11º Fórum de Educadores de Dança, voltado para professores e estudantes, e o Workshop Internacional na Técnica de Isadora Duncan, com Lori Belilove (EUA) e Fatima Suarez (BA). A programação ainda inclui o Movimento Lúcido, residência internacional conduzida pelo coreógrafo Lucio A. Baglivo (Argentina/Espanha), com culminância no Largo do Santo Antônio, em uma grande intervenção urbana gratuita.

Comprometida com a formação continuada, a Jornada mantém ações durante todo o ano, como a Formação Itinerante de Professores de Dança, que já passou por mais de 30 cidades brasileiras.

“A Jornada é um espaço de aprendizado e troca. Celebramos a dança em sua pluralidade, unindo gerações e estilos”, afirma Fatima Suarez.

O evento conta com apoio da Brasil PCH Santa Fé, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Governo do Estado da Bahia, Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura da Bahia, Programa Ibercena, Funarte e Isadora Duncan Dance Foundation.

SERVIÇO:

15ª Jornada de Dança da Bahia – “Danço o Que Sou”
Espaço Xisto Bahia, Escola de Dança da UFBA e Largo do Santo Antônio Além do Carmo – Salvador (BA)
19 a 23 de novembro de 2025
Ingressos gratuitos ou a preços populares (R$ 40 / R$ 20)
Programação completa: www.jornadadedancadabahia.com
Vendas: www.sympla.com.br/jornada

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Dança

Bailarina Gabriella Assis leva a Bahia pra Victoria Academy of Ballet

Jamile Menezes

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Gabriella Assis

Nascida em Salvador, a bailarina Gabriella Assis, 19 anos, se prepara para desembarcar na Victoria Academy of Ballet, Canadá. Aprovada em maio, ela conquistou uma bolsa de estudos na instituição e ainda espera a liberação do visto para iniciar o programa de três anos, voltado à formação de jovens bailarinos para companhias profissionais.

Para ela, essa é uma das maiores experiências de sua carreira.

“Quero que meninas e meninos negros saibam que também há lugar para eles nos palcos.”

Uma mulher negra, ela foge dos padrões e com isso transforma em potência aquilo que muitos enxergavam como obstáculo.

“Meu sonho é representar a Bahia pelo mundo e abrir portas para quem vem depois de mim”, diz.

O balé entrou em sua vida aos três anos de idade e rapidamente deixou de ser apenas uma atividade infantil para se tornar vocação. Já participou de festivais nacionais e internacionais, além de formação em diferentes estilos. Gabriella também concluiu todos os exames da Royal Academy of Dance, método inglês reconhecido mundialmente.

A mãe, Mariane Assis, é testemunha dessa trajetória.

“Estou ao lado de Gabriella em cada ensaio, cada prova e cada lágrima. Essa conquista não é só dela, é de todas as meninas que acreditam que podem estar em qualquer palco do mundo”, afirma.

Mas o caminho foi árduo. A bailarina enfrentou dúvidas alheias, cobranças mais duras e até negativas de visto nos Estados Unidos, mesmo após aprovações em audições.


Para a professora Juliana De Vecchi, da Ebateca Pituba, o esforço da aluna sempre foi notável: “Ela precisou se dedicar três vezes mais. Hoje inspira por ser uma bailarina preta que desafia padrões e mostra que há espaço para diferentes corpos na dança.”

O bailarino profissional Emerson Nascimento, um dos seus maiores incentivadores, reforça: “Quando conheci Gabi, vi aquela dedicação no olhar. Muitas meninas pretas podem trilhar esse caminho também. Quando uma consegue, todas conseguem.”

A bailarina Gabriella Assis já conta com patrocínio da Secretaria de Cultura da Bahia, mas os recursos ainda não cobrem os três anos no Canadá, e ela faz apelo por novos parceiros.

Mais que uma realização pessoal, Gabriella encara a conquista como responsabilidade coletiva. Após concluir a formação, pretende voltar à Bahia para compartilhar o aprendiizado com meninas e meninos negros da comunidade, honrando o compromisso firmado com a Secult.

“Ser diferente não é limite, é potência. Cada conquista minha é também de quem vem depois”, resume.

Conheça Gabiella Assis: @assis.gabriella06

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