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O fundo do poço não é pra mim, nem pra você! – Por Luciane Reis

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Luciane Reis

Desde o ano passado que tenho experimentado um turbilhão de emoções. Tenho revisto amizades, relacionamentos amorosos, relações de trabalho e sentimentos que deixaram em mim a dor do não pertencimento, do não lugar.  Isso tem trazido dores corporais que, junto à dor de me sentir descartável (eu sinto, então meu corpo recebe toda carga emocional de quem não chora), me traz a essas curtas páginas.

Resgatar esse sentimento esquecido em um canto tem me colocado de frente a pessoas que conviveram comigo desde que saí da Saramandaia, e isso não tem sido um processo simples e tranquilo. Me ver como um copo plástico descartável que pode ser largado ou pego a qualquer momento, conforme o interesse de alguém, sem que estes se preocupem com o dano que isso deixa ou deixou em mim, finalmente veio à tona. Ao visitar ações, falas, posturas e comportamentos que ao longo destes mais de 15 anos em que trabalhei e militei na pauta racial fui deixando pra depois.

Me deparar com a não preocupação das pessoas sobre a forma como seus atos impactam sobre mim finalmente fez o estrago que evitei por mais de 15 anos. Luciane supera. Ela é forte! Quem vai se preocupar com ela ou reivindicar qualquer coisa em nome dela? Tanto tempo dando justificativas para serem omissos, falsos e, claro, irresponsáveis afetivos, custou finalmente a minha baixa autoestima temporária.

Luto pela minha sobrevivência e para não me deixar ser derrubada. Passei por destratos físicos, afetivos enquanto uma voz importante que impactou nas principais políticas públicas deste país. Sim, sempre estive na concepção e execução de coisas importantes para o politica racial deste país nas três esferas de governo.

Entraram em minha casa e levaram meu notebook, o que me obrigou a recomeçar toda minha dissertação a partir de pedaços espalhados, sem falar em toda documentação, plano de negócio pessoal, profissional e acadêmico construídos a base de muita dor e escolhas difíceis durante dois anos de recursos do Fundo Baobá.

Em meio a todas essas perdas, minha família teve vários momentos de fragilidade que acabaram me fazendo escolher a eles e não a mim por motivos óbvios. Eles estavam mais vulneráveis do que eu. Isso não me torna uma mulher fraca, pelo contrário, demonstra por que eu sou e fui digna de ser uma liderança feminina negra, escolhida entre mais de 900 que se candidataram ao recurso do fundo Marielle Franco, ou da Endeavor, Inovativa, FAPESB ou Intento.

Comecei esse texto achando que eu não sabia como voltar do fundo do poço, mas eu sempre soube. Nunca me permiti ficar lá, ainda que diversos tenham me colocado. Sim, eu sou uma liderança FODA! Sou resiliente, nunca deixei que pessoas diversas abalassem minha confiança. Tenho responsabilidade com meus atos, com o que falo e com meus sentimentos.

Não faço o que não acredito, não coloco à venda meus valores, e sou extremamente empática com o outro. Se isso não é empoderamento e integridade, eu não sei mais o que é.  Ao não abrir mão do que acredito, acabo me colocando em situações que de certa maneira me vulnerabilizam.

Isso acaba impactando em meus sentimentos e, acima de tudo, sonhos. Deixei que o medo de voltar para o pior momento de minha vida, onde todas as minhas esperanças desapareceram, se tornasse real e presente em ações que me paralisaram até o momento que lhes escrevo, caros leitores. Deixei por um tempo que minha mente habituada a ignorar coisas que não me serviam, desse força a essas lembranças e me afetasse de forma tão intensa.

Não me sinto uma mulher fraca e incapaz, até por que não sou. Talvez tenha acreditado nisto durante um tempo longo o suficiente para fazer péssimas escolhas. Estava até o início deste artigo com pena de mim, sentindo que depois de mais de 15 anos de gestão pública, com resultados reais para a política de igualdade racial e dois anos de assessoria política, eu não tinha feito coisas importantes.

Isso é mentira!  Nunca passei pelos lugares e deixei eles como encontrei, ainda que não me sinta parte deles por muito tempo. Sim…vi o surgimento do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI- Salvador) – eu estava na equipe que coordenava ele. Acompanhei e atuei na concepção do Observatório do Carnaval de Salvador – tirei do balde do lixo e defendi para o prefeito da época João Henrique, o Selo da Diversidade no Mercado de Trabalho. Atuei na revitalização das bacias hidrográficas do estado da Bahia, já compus a equipe de coordenação de uma campanha de governador, fui dirigente estudantil – isso não é pouca coisa!

Compus a coordenação do primeiro e único plano de combate à violência contra jovens negros no Brasil.  Nunca fiz nada meia boca, desde que considerasse importante e de fato relevante, por isso não quis mais voltar à gestão pública depois que saí.  Achei que não sabia para onde caminhar, caras leitoras.  Mas a realidade é que, ao deixar por tanto tempo que a dor que me provocaram vingasse, ela – como qualquer lama em um poço – reivindicou seu direito de vir à tona.

E acreditem… Não achei que iria superar. Esqueci que lama é feminina, logo cura e é isso que estou compartilhando com vocês.  A CURA de uma mulher preta que até aqui fez muito ainda que não se encaixe em nada que está posto, se sinta em não lugares  e com isso se achou fracassada.

Compartilho com vocês o impacto que é deixar que o outro tenha poder sobre você, e mais ainda… o impacto do não cuidado com o que falamos e fazemos. Sei que do mesmo modo que essas pessoas, eu devo ter sido tóxica pra alguém, e só posso pedir perdão. Sinto que tenho um compromisso com a verdade e escrever essas linhas é o primeiro caminho para poder olhar para cada uma \ um que me encontra como o que sou.

Uma pessoa que ama celebrar a vida e pessoas que amam de verdade. Uma pessoa que não faz questão de ser simpática sem vontade, ou dizer o que você quer ouvir, mas que é leal aos seus.  Que ama ser intensa, pois entende que não faz sentido viver a meia boca.

Achei que estava escrevendo sobre fraqueza, mas não…Escrevo sobre força, lealdade a si e ao outro e sobre ser real. Crescer dói, ainda mais depois dos 40 anos, quando seu corpo mostra as marcas de sua caminhada e seu coração as cicatrizes do que não foi dito ou chorado.

Escrever para vocês depois de tanto tempo, é dizer que sim…Vamos ao fundo do poço, mas não podemos esquecer que ele é vida e frutífero, afinal nele se encontra os principais nutrientes para o surgimento de árvores frondosas.

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Quem gosta de planta sabe que ela antes de se tornar majestosa, é uma minúscula semente que ninguém vê. Então, cuide de suas palavras e ações proferidas ao outro, é como cultivar plantas, uma hora ela vai se tornar uma árvore de frutos saudáveis ou secos.

Não ache que quem agora você minimiza vai ser mínimo a vida toda, então cuidado com a forma como trata o outro, pois você pode estar construindo um amigo ou um poderoso inimigo. Não abra mão de você, pode ser que você não tenha grandes resultados logo de cara, mas acredite é muito bom revisitar sua caminhada e saber que você inspirou pessoas, ainda que tenha machucado tantas outras.

Acho que por isso amo a Educação. Poder contribuir para o surgimento de pessoas únicas é poderoso. Perdemos muita coisa pelo caminho. Choramos, rimos, nos desesperamos, ficamos tristes. Mas quer saber?  Tudo isso é menor quando ao adentrar o poço, você percebe que pode ser uma linda árvore que ao florescer deixará mais frutas e flores saudáveis do que bichadas e sem sabor.

Eu renasci ao chegar até o fim destas linhas, ver o que eu considerava meus fracassos me trouxe até aqui com muito orgulho.  Não sou uma voz influente, com milhares de seguidores, mas sou uma mulher que depois de quase seis meses, está se vendo como é. Forte por que nunca desistiu de nada que acredita, ainda que tenha pago caro, e pronta pra enfrentar o que tiver que enfrentar, mesmo que esteja apavorada e com medo.

Luciane Reis é publicitária, líder Acelerada pelo Fundo Baobá, especialista e mestranda pela UFBA. Confira AQUI outros artigos dela. 

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#Opinião: “E eu não sou uma criança?” Uma análise sobre a ausência de crianças negras de favelas na literatura por Aline Lisbôa

Ana Paula Nobre

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Demorei anos para compreender porque que não me encontrava nas literaturas infantis. Para além da ausência de representatividades, onde coelhinhos não ficassem pretos ao entrar em um balde de tinta, também sentia o distanciamento dos ambientes apresentados naquelas literaturas. Eu, que era uma menina negra, de comunidade, filha de pais e avós negros, oriundos dessa mesma comunidade, sabia que aquela infância, branca, colonial e elitizada representada nas literaturas infantis não era a minha.

Durante a infância no ambiente escolar, eu sentia um desinteresse muito grande pelas literaturas, que hoje com bastante transparência, explica-se pelo fato de que como a maior parte das crianças, eu iniciava a escolha e desejo de ler um livro através da linguagem não verbal, mensagens transmitidas pelas ilustrações daquela literatura. Insubmissa desde sempre, ao não me ver como criança, que aprende, que ensina, que convive e que é educada pelo viés psicoeducativo da literatura infanto-juvenil, recusava-me a ler e participar com engajamento, de tais atividades, das quais eu e o meu lugar não pertencia.

A ausência de crianças negras de favelas na literatura infantil tem uma mensagem excludente e muito profunda, sobre lugares. Considerando que a primeira lei da educação proibia pessoas negras de frequentar as escolas, a educação, feita para perpetuar modos de vida, que aqui no Brasil são coloniais, tenta negar os espaços das aprendizagens, academia e intelectualidade às infâncias negras desde sempre.

Assim, a estratégia de não representar essas crianças, bem como a potencialidades que existem nas favelas, é a manutenção do racismo estrutural, assegurando o privilégio de aprender com engajamento a um grupo social e negando aprendizagens sólidas e dialógicas a um outro grupo. Se a alfabetização é a forma de começar a ler o mundo, entende-se a existência de alguns “planetas” nessa cosmovisão literária, que deveria ser diversa, onde muitas histórias não são contadas, mas sim apagadas e controladas  pelo epistemicídio que atravessa as literaturas.

Quando pensou-se em uma única imposição de lugares para as nossas crianças, surgem autores e autoras negras compreendendo o ato político de contar as nossas próprias histórias. Pois agora, ainda que com poucas literaturas, as favelas, marginalizadas e estereotipadas pela sociedade, já fazem parte de uma luta contra o apagamento literário das nossas crianças da comunidade.

Como educar através do imaginário construído nas literaturas, a nós, que também somos crianças, se não estamos ali?

Como educadora e escritora enraizada em uma periferia, digo-lhes, que a poesia do slam, rodas de freestyles, assim como das ladainhas de capoeira e rodas de samba, calçaram a minha escrita, poética ou não, mas sobretudo a representatividade do eu-lírico que proponha-se a contar sua própria história, me fez alçar a escrita com mais propriedade. Há muita potencialidade, assim como fragilidades a serem contadas por nós, para os nossos.

O ouvir e aprender periférico nos distancia da perspectiva de quem somos, através do olhar do colonizador. Crianças negras precisam de representatividades positivas dentro de uma perspectiva construtiva, mas sobretudo, decolonial. As infâncias são diversas, mas todas urgem a descolonização literária das histórias, e falar de favelas nas literaturas, é descolonizar as escritas.

Aline Lisbôa é mulher, negra, nordestina, mãe, educadora antirracista, consultora de diversidade, equidade e inclusão, pedagoga, psicopedagoga e pesquisadora, além de articulista e escritora.

 

 

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#Opinião: Como experimentar relações sexuais positivas? – Por Januário

Ana Paula Nobre

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Já se sentiu drenado e em confusão mental, após ter relações sexuais? Do ponto de vista espiritual, isso ocorre porque somos seres cósmicos, com espírito, alma e corpo. Vibramos em padrões energéticos diferentes, portanto, todas as nossas interações com outras pessoas são trocas de frequências energéticas. Em outras palavras, nossa energia – sexual, inclusive – se mistura à da outra pessoa. Por isso, é útil tomar determinados cuidados, se queremos trocas sexuais que agregam positividade.

A energia sexual tem origem no Swadhistana, nome hindu para o chakra sexual, localizado abaixo do umbigo, até o sacro, osso triangular da base da coluna vertebral. Durante o ato sexual – casual ou em um relacionamento estável – através dos chakras, entrelaçamos espírito, corpo e alma. Esse fenômeno possibilita a criação de um cordão energético, e, com ele, o estreitamento dos laços entre os corpos espirituais. Esse processo pode nos impregnar com a energia da outra pessoa e vice-versa, levando, no mínimo, seis meses para se desfazer.

Contudo, em situações violentas, como estupro, o cordão energético pode continuar por anos, repercutindo de maneira negativa e dificultando a nossa iluminação espiritual. Por esse raciocínio, percebemos a covardia moral na atrocidade do estupro e compreendemos que as leis humanas refletem, mesmo imperfeitas, o nosso caráter divino, ao penalizar estupradores. Em paralelo aos prejuízos psicológicos, encontramos no estupro um ataque energético, que revela a corrupção moral dos autores dessa barbárie.

Neste respeito, compreender o sentido maior ligado ao conceito de cultura do estupro – na qual os meios de comunicação fomentam e enfatizam violências múltiplas contra as mulheres, objetificando os seus corpos – nos ajuda a compreender que aos prejuízos causados contra os corpos de quem é violentado, opera a violência espiritual de sujar o campo energético das vítimas.

Contudo, para além dos estupros, nossa aura também pode ser intoxicada em intercursos sexuais feitos com irresponsabilidade. Sexo é uma necessidade orgânica, mas, sobretudo, uma afirmação do nosso caráter divino, logo, buscar nessas relações, a reciprocidade do prazer sexual, utilizando nossos corpos para erotizar o outro, promove o bem-estar, a saúde mental e o contentamento. Isso harmoniza os chakras das pessoas envolvidas e gera uma psicosfera que potencializa a intimidade e o gozo. Devemos lembrar que a energia sexual é poderosa e quando utilizada para a satisfação mútua, potencializa o deleite, durante e mesmo após o enlace, contribuindo para que as pessoas se sintam acolhidas.

Longe de estabelecer um modelo ideal para as condutas sexuais, devemos levar em conta as subjetividades da outra pessoa com quem temos tal intimidade. Isso funciona como uma espécie de preservativo energético: utilizar o próprio corpo para colaborar com o orgasmo do outro demonstra respeito e empatia, que, além de aumentar a probabilidade da união cósmica, também previne contra a ação de larvas astrais.

Quando, durante o sexo, levamos carinho e cumplicidade, evitamos o surgimento de criações mentais, causadoras de insônia, cansaço e frustração. Em termos simples, o que pode ser melhor? Ser egoísta ou altruísta? Ir para a cama visando apenas o próprio prazer ou contribuir para que, independente de compromissos pautados por uma moral sexual dita civilizada, haja generosidade e troca?

Talvez na história do Ocidente, nunca tenha se falado tanto sobre sexo. Por outro lado, a frustração com esse tema nunca tenha sido tão alta: a pesquisa Love Life Satisfaction, realizada pelo Instituto Ipsos, em fins de 2022, revelou que a população brasileira tem um nível de satisfação sexual em 60%, 3 pontos percentuais abaixo da média mundial. Pouco ou nenhum diálogo e falta de conhecimento sobre o próprio corpo são os principais motivos listados pelos brasileiros. De fato, sem comunicação, como é possível desfrutar do sexo com plenitude? Como é possível ser positivo sexualmente, sem conhecer o corpo físico, mental e espiritual?

Enquanto a ideia comum sobre o ato sexual se restringir a uma mera descarga de hormônios, o aumento da insatisfação será cada vez mais provável. Por outro lado, quando compreendemos a nossa natureza espiritual, percebemos o aspecto transcendente desse maravilhoso Jardim das Delícias, que nos aproxima do Sagrado.

Armando Januário dos Santos é Taroterapeuta de O Baralho de Maria Padilha, Mestre em Psicologia e Palestrante. WhatsApp: (71) 99278-9379 / Instagram: @tarot.maria.padilha

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#Opinião: 2025: Conselhos do Tarot Maria Padilha – Por Januário

Ana Paula Nobre

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Januário
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O ano de 2025 é regido pelo resultado do somatório 2 + 0 + 2 + 5 = 9. Temos o número 2 se repetindo e a presença do número 5, além do próprio 9. O que esses arcanos representam? Afinal, como será 2025? Encontramos as respostas nas Lâminas de Maria Padilha.

Em julho de 1997, A Senhora da Magia[1] comunicou a Eliane Arthman[2], através de projeção astral, as 36 cartas do Seu tarot. Se manifestava, então, o Tarot Maria Padilha, com o verso preto e cores marcantes – vermelho, dourado e branco – para gerar impacto visual e promover a cura interior. Essas foram exigências da própria Dona Padilha: o Seu tarot é terapêutico, preciso e objetivo; cada lâmina orienta para O Caminho da Luz.[3]

Através da Carta 2 – O Lápis – Maria Padilha revela a necessidade de aprimorar a nossa capacidade de expressar ideias. Em paralelo, somos convocados a estudar e planejar a vida, para que novidades interessantes aconteçam. A repetição do número 2 em 2025 traz ênfase para esse chamamento: estruturar ideias, com planos estabelecidos e metas bem traçadas.

Na Carta 5 – As Moedas – temos a Lei da Atração. Aqui, Dona Padilha mostra a importância de vibrar no Positivo, para acessar a riqueza espiritual e material. Amar sempre, praticar a gratidão, evitar fofocas, meditar, perdoar e ouvir músicas de alta vibração, são hábitos a desenvolver durante o ano. Pobreza de espírito e crenças limitantes atraem prejuízos, logo, devemos evitar frequências empobrecidas, porque elas trazem consigo presenças espirituais negativas.

Quem estuda e planeja a própria vida dificilmente terá tempo para se intrometer na vida alheia. Percebemos, nesse ponto, a relação entre as cartas 2 e 5: organizar o cotidiano sempre é favorável, seja por dar forma aos nossos objetivos, seja por estabelecer distância daquilo que pertence aos outros, e, portanto, não nos diz respeito.

Por fim, a Carta 9, se apresenta como mensagem central para 2025: uma poltrona na cor preta, vazia, como se estivesse abandonada, pois parece velha e empoeirada. Aqui, Maria Padilha, Espírito de Luz, incentiva a encerrar ciclos o mais rápido possível. Devemos aceitar o passado como um instante de aprendizagem para o crescimento espiritual: a poltrona talvez tenha sido confortável por algum tempo, porém, chegou o momento de abandoná-la e cultivar nobres valores. Sobretudo, precisamos nos abrir ao novo, deixando aquela poltrona – com velhos hábitos empoeirados – de lado, para seguir firmes, rumo à prosperidade e abundância.

2025 é um ano de encerramentos. Será necessário “morrer” ante determinadas questões, para, daí, renascer e caminhar por novas estradas. Deus, através do Mestre Jesus, na figura de Dona Maria Padilha nos abençoe e proteja para viver esse ano com coragem, verdade e paixão! Laroyê, Pombogira!

[1] Atributo pelo qual a Pombagira Dona Maria Padilha também é conhecida. Existem outros, a exemplo de Dama da Madrugada e Rainha da Encruzilhada. Mais informações sobre as Pombagiras, ou Pombogiras, são encontradas em dois artigos escritos por mim e publicados no Portal Soteropreta: Quem são as Pombagiras? (https://portalsoteropreta.com.br/2024/05/20/opiniao-quem-sao-as-pombagiras/) e Quem são as Pombagiras? Um mistério revelado (https://portalsoteropreta.com.br/2024/06/04/opiniao-quem-sao-as-pombagiras-um-misterio-revelado-por-armando-januario/)

[2] Cantora e compositora, Eliane Arthman é oraculista há várias encarnações. Ela também recebeu outras comunicações do Plano Espiritual e manifestou os Tarôs de Dona Sete e Seu Zé Pelintra.

[3] As informações neste parágrafo são resultado da minha aprendizagem junto a plataforma de e-learning Ûdemy, na qual realizei a formação O Baralho de Maria Padilha. Aproveito para expressar gratidão à Professora Lua Cigana.

Armando Januário dos Santos é Taroterapeuta do Baralho de Maria Padilha, Mestre em Psicologia e Palestrante. Instagram: @tarot.maria.padilha / WhatsApp: (71) 99278-9379

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