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Diversão

Bando de Teatro Olodum apresenta stand-up show “Bando Politicamente Incorreto?” no Youtube

Jamile Menezes

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A partir do dia 20 de novembro, o Bando de Teatro Olodum vai apresentar, no Youtube, o stand-up show “Bando Politicamente Incorreto?”, abordando  temas como racismo, empreendedorismo negro, homofobia, educação infantil e o feminismo brasileiro.

Os atores e atrizes se revezarão nas funções de roteiro, direção, produção e atuação das esquetes que abordarão os temas do dia a dia, com a participação de convidados especiais da cena artística.

Em 17 de outubro de 2021, o Bando de Teatro Olodum completou 31 anos da sua fundação, por um grupo de artistas interessados em associar sua arte às demandas sociais, políticas e ao enfrentamento ao racismo e todas as formas de preconceito e opressão. Assim nasceu o Bando de Teatro Olodum, no Centro Histórico de Salvador. Ao longo dessas três décadas, o grupo consolidou uma linguagem própria baseada na performance negra, na consciência racial, no diálogo direto com os diversos públicos, com inserções, além do teatro, no cinema e na televisão, fortalecendo uma presença e um discurso negro nas artes brasileiras.

 

SERVIÇO
O que: stand-up show Bando Politicamente Incorreto?
Cenas de humor protagonizadas pelos artistas do Bando de Teatro Olodum
Onde: Canal do Bando no Youtube: https://www.youtube.com/user/bandodeteatro
Quando: a partir de 20 de novembro de 2021
Gratuito e totalmente Online
Realização: Bando de Teatro Olodum

Diversão

Arraiádunzinho celebra o samba junino e a ancestralidade afro-brasileira no Pelourinho

Iasmim Moreira

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Arraiádunzinho

A Escola Olodum realiza no próximo sábado, 14 de junho, a partir das 14h, o Arraiádunzinho: O Samba Junino e Nossas Raízes, uma celebração gratuita voltada ao público infantojuvenil. O evento acontece no Largo Tereza Batista, no coração do Pelourinho. 

Com uma proposta educativa e cultural, o Arraiádunzinho propõe uma releitura das tradicionais festas juninas sob a ótica do samba junino, manifestação tipicamente soteropolitana que une as tradições do Nordeste às raízes da cultura afro-brasileira. A iniciativa é parte do trabalho social da Escola Olodum e foi idealizada pela diretora geral Linda Rosa Rodrigues.

Mais do que um arraiá, o evento é um espaço de afirmação cultural, aprendizado e valorização da identidade negra desde a infância. A escolha da data também tem forte simbolismo: o Arraiádunzinho ocorre na semana do Dia Internacional da Criança Africana (16 de junho), marco que reforça a luta global por direitos, equidade e dignidade para crianças negras em todo o mundo.

A programação inclui brincadeiras juninas, apresentações musicais, rodas de dança e atividades lúdicas, todas voltadas ao reconhecimento e à valorização das tradições afrodescendentes e nordestinas. O evento visa contribuir com uma educação antirracista desde a infância, em sintonia com os princípios da Escola.

SERVIÇO

Evento: Arraiádunzinho – O Samba Junino e Nossas Raízes
Data: 14 de junho de 2025 (sábado)
Horário: A partir das 14h
Local: Largo Tereza Batista – Pelourinho 
Entrada: Gratuita

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Diversão

Cantoras Carla Lis e Ju dos Santos são convidadas do Grupo Botequim

Ana Paula Nobre

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Carla Lis | Foto: Divulgação

As cantoras Carla Lis e Ju dos Santos serão as convidadas do Grupo Botequim nesta sexta-feira (14), no Pátio da Igreja do Santo Antônio Além do Carmo, a partir das 21h, comemorando o Mês da Mulher. A roda de samba mais aguardada de Salvador promete agitar a noite com um repertório especial, que mistura a tradicional energia do samba de raiz com músicas que exaltam o poder feminino, o empoderamento e a beleza das mulheres. Os ingressos estão disponíveis no Sympla.

Para Roberto Ribeiro, um dos fundadores e cavaquinista do grupo, a roda especial do Mês da Mulher é uma forma de reverenciar o legado de artistas importantes que passaram pela história do samba. “Ficamos muito felizes em entender que a mulher sempre esteve e hoje está muito mais, e pode ainda estar muito mais no espaço que sempre foi delas de direito, mas que esse mundo machista muitas vezes barrou”, afirma.

“O Botequim vai homenagear essas figuras importantes e históricas que, no processo de fortalecimento do samba, foram pontos fundamentais para que o samba resistisse, desde Tia Ciata e muitas outras. Apesar do machismo também presente dentro do samba, hoje em dia a gente já vê uma quantidade enorme de grupos formados por mulheres, artistas, cantoras, pelo Brasil todo. Estamos muito felizes com a participação dessas duas figuras incríveis, que são Carla e Ju, fazendo essa representação”, comenta Roberto.

Ju dos Santos | Foto: Divulgação

Sobre as convidadas

Potiguar radicada em Salvador, Ju dos Santos vai contribuir para a roda com seu carisma e timbre forte, que vem conquistando espaços cada vez maiores, como o Carnaval de Salvador, onde cantou pela primeira vez a convite do Camarote Expresso 2222. Cantora, compositora e mulher trans negra, Ju Santos reforça seu compromisso com a diversidade e a representatividade feminina e trans.

Cantora desde os 9 anos de idade, Carla Lis tem toda uma vida dedicada à música popular brasileira e ao samba. Em 98, ingressou na Banda Feminina Didá como vocalista da banda principal, representando o “Samba Reggae” por vários países. Hoje em carreira solo, Carla Lis continua contagiando o público com seu samba.

A roda de samba de março do Botequim se destaca não apenas pela qualidade musical, mas também pelo seu simbolismo. A escolha do repertório foi pensada para homenagear mulheres que fizeram história no samba e para dar espaço a vozes que representam o empoderamento feminino.

Além das canções tradicionais do gênero, o público poderá se deliciar com uma seleção de composições que reverenciam a força, a luta e o brilho das mulheres, mostrando a importância da presença feminina tanto na música quanto na sociedade.

Foto: Marina Alfaya

Sobre o Grupo Botequim

Símbolo de resistência e afirmação do samba na Bahia, o Grupo Botequim tem 18 anos de história e carrega alegremente a responsabilidade pela ampliação da vivência em torno do gênero musical na cidade de Salvador. Com canções autorais registradas no álbum “Festa no Botequim” (2016), o grupo apresenta um trabalho autoral consolidado, sendo reconhecido nacionalmente pelo trabalho de pesquisa sobre o samba tradicional de todas as regiões do país.

O Grupo Botequim é formado por Roberto Ribeiro (cavaquinho e voz), Washington Rodrigues (violão e voz), Tito Fukunaga (flauta e percussão), Bolota (percussão), Lalá Evangelista (percussão) e Brinquedo (surdo).

Serviço

Roda de Samba de Março – Grupo Botequim celebrando o mês da mulher
Local: Pátio da Igreja do Santo Antônio Além do Carmo
Data: 14 de março (sexta-feira)
Horário: 21h
Ingressos no Sympla

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Diversão

Márcia Short é convidada de Lan Lanh e Mário Soares segunda (17)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Os artistas Lan Lanh e Mário Soares ‘Num Axé Pra Lua’ vão carnavalizar a Praça Quincas Berro D’Água nesta segunda-feira (17), às 20h, no Pelourinho. O violinista Mário Soares e a percussionista Lan Lanh voltam a mergulhar na música afro-brasileira com participação da convidada especial, Márcia Short, cantora que faz parte da trajetória da axé music. Os dois contam com a companhia de músicos de peso: Ruan de Souza (violão), Alexandre Vieira (baixo) e Robinson Cunha (bateria). O evento é aberto ao público.

No título, o show festeja a primeira canção de Luiz Caldas a tocar no rádio, Axé pra Lua, três anos antes de o cantor, compositor e multi-instrumentista lançar a axé music, que comemora 40 anos. Uma homenagem que se estende à música baiana e à diversidade do autor de Fricote, que dedicou aquele primeiro sucesso ao Velho Lua, apelido de Luiz Gonzaga, inevitavelmente presente no dueto dos musicistas. É impossível não dançar com o diálogo entre as melodias e acordes clássicos, brasileiros e caribenhos do violino de Mário com a batida de Lan Lanh, que mistura o pop com o sagrado dos terreiros.

“Nosso encontro e o repertório ratificam essa abertura para vários espectros da música, tirando o violino do lugar exclusivamente erudito e trazendo a percussão para um diálogo paradoxalmente harmônico. Ritmo no violino e harmonia no batuque”, descreve Lan. “O encontro do violino com o universo percussivo de Lan Lanh nos traz um mundo de possibilidades e cores. A sonoridade rica e diversa que orquestramos é desafiadora e surpreendente!”, define Mário.

Foto: Divulgação

Já que o legado da Mãe África é o eixo central do show, sempre é bom garantir a bênção dos orixás. “Vamos começar pedindo licença a Iemanjá, com Batuque nas Águas (Naná Vasconcelos), Sereiar (Lan Lanh/ Robson Nonato) e Sexy Iemanjá (Pepeu Gomes), para abrir o show que traz o DNA de dois artistas que navegam por mares do afro, seja no baião de Qui nem jiló (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira) ou no Lamento Sertanejo (Gilberto Gil/ Dominguinhos), canções que Mário Soares trouxe pro repertório”, conta Lan.

Para fechar, os dois homenageiam Osmar Macêdo, um dos pais do trio elétrico, com o frevo Taiane, e Moraes Moreira, primeiro artista a levar voz às “multidões sem cantor” do trio elétrico. Lan Lanh define seu encontro com Mário Soares tomando emprestada a expressão “forroxé”, desse sucesso inicial de Luiz Caldas, ou seja, Nordeste com axé. Mário descreve essa relação no show: “À medida que o violino se revela, também, como uma rabeca, esteticamente, no toque, nos acompanhamentos, na maneira de interpretar, Lan Lanh traz o pandeiro, uma percussão que vai para esse lugar do barro do chão, do sertão, e esse lugar celebra a região Nordeste”.

“Quem espera uma conversa entre os instrumentos dentro dos âmbitos tradicionais dos musicistas quebrou o queixo. O violino de Mário e a parede percussiva de Lan Lanh tornaram-se protagonistas numa ode à música brasileira baiana e caribenha. No palco, os dois escalonam encontros memoráveis como o do violino/berimbau, instrumento bem estereotipado na cultura baiana, e o violino/cajón (acentuando todo um sotaque latino marcado pelo show”, afirma Sérgio Maggio, jornalista, dramaturgo e diretor teatral.

No show, Lan toca um medley com músicas do Velho Lua e ritmos afins, como baião, ijexá, xote e coco. “Todo show eu faço isso”, conta. Mário também toca Gonzaga e dimensiona sua importância: “Luiz Gonzaga é o rei da estrutura levada pro país inteiro que fez com que o Brasil respeitasse, entendesse e lesse de forma mais ampla o Nordeste’’.

Serviço

O quê: Show Lan Lanh e Mário Soares num axé pra lua
Quando: 17 de fevereiro (segunda-feira), às 20h
Onde: Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho
Atrações: Lan Lanh (percussão e voz) e Mário Soares (violino e voz)
Banda: Ruan de Souza (violão), Alexandre Vieira (baixo) e Robinson Cunha (bateria)
Entrada gratuita

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