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Memória

Cantor e compositor Mateus Aleluia lança projeto “Nações do Candomblé”

Jamile Menezes

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Foto Vinícius Xavier

 

Nações do Candomblé” é um projeto de autoria do cantor e compositor Mateus Aleluia, no qual apresenta suas pesquisas mais recentes no âmbito da ancestralidade ritualística musical pan-africana. O projeto surgiu do desejo de registrar e reatar a herança afro musical do Brasil com o continente africano, comparando os toques e cantos praticados aqui no Brasil com os toques e cantos dos Orixás, Nkises e Voduns em suas terras de origem.

O Museu Virtual, com o nome homônimo ao projeto que conta com registro do percurso da pesquisa e o álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje serão lançados no dia 30 de novembro, às 18h, no site do projeto (www.nacoesdocandomble.com.br) e nas plataformas digitais (Spotfy, Deezer, Itunes entre outras). O projeto tem patrocínio da NATURA e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

O álbum “Afrocanto das Nações – Jêje” é o resultado da primeira etapa do projeto “Nações do Candomblé”, nele, Mateus Aleluia mergulha nos cantos aos Voduns em suas terras de origem e aqui na Bahia.  Após o período de pesquisa e registro Mateus Aleluia estabeleceu com esses cantos um diálogo sensível traduzido em canções inéditas. O álbum é composto dos cantos e das canções e será acompanhado de um Museu Virtual que apresenta através de fotografias, vídeos e textos, o material de pesquisa e todo o processo de composição da obra..

O Afrocanto das Nações é uma obra de formato inédito que afirma com ênfase a fronteira entre a arte e a etnomusicologia, onde situa-se a obra de Mateus Aleluia desde a época dos Tincoãs. Cruzando as diversas linguagens artísticas: música, fotografia, audiovisual, com procedimentos etnográficos a obra contribui para o entendimento dos contornos identitários do povo brasileiro a partir das culturas advindas da diáspora africana.

 

Mateus Aleluia

Brasileiro natural de Cachoeira, na Bahia. Cantor, compositor e pesquisador da musicalidade afrobrasileira, Mateus Aleluia se destaca no cenário da World Music como uma das vozes mais marcantes da última década. Premiado pelos seus últimos trabalhos lançados,  em 2018 ele teve o seu álbum “Fogueira Doce” destacado como um dos melhores álbuns do ano. Em 2020 ele comemorou 50 anos de carreira musical que se iniciou no trio vocal “Os Tincoãs”.  O trio é considerado pioneiro em trazer à Música Popular Brasileira, de forma consistente, o universo poético do candomblé e da umbanda. Com sofisticados arranjos vocais a obra dos Tincoãs é considerada ainda hoje um capítulo singular na história da música brasileira.

 

Serviço

Lançamento do Museu Virtual Nações do Candomblé” e do álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje”, de Mateus Aleluia

Data – 30 de novembro (terça-feira)

Horário – 18h

Site – www.nacoesdocandomble.com.br

Memória

Fala Vila especial Samba recebe Juliana Ribeiro e convidados

Ana Paula Nobre

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Foto: Tetê Marques

Mais uma edição especial do Fala Vila acontece no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), nesta sexta-feira (7), às 16h, com o tema “O samba inaugura o Vila: a Juventude do Garcia e a história das escolas de samba de Salvador”. O grupo inaugurou o Teatro Vila Velha, em 1964. Mediado pela cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro – atualmente, doutoranda pelo Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA – o encontro reúne num bate-papo musical João Barroso, presidente do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Juventude do Garcia e Caroline Fantinel, pesquisadora e coordenadora do projeto “Memórias de Momo”.

A atividade, gratuita e aberta ao público, integra a programação da exposição “Vila Velha, Por Exemplo – 60 anos de um teatro do Brasil” e conta com as participações especiais dos músicos Bruno Barroso e Muniz do Garcia, trazendo sambas que marcaram época. A exposição “Vila Velha, Por Exemplo – 60 anos de um teatro do Brasil” tem patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal, e conta com apoio do Museu de Arte Moderna da Bahia, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e Secretaria Estadual da Cultura. A produção é da Janela do Mundo, com coprodução do Teatro Vila Velha.

Serviço

O quê: Fala Vila – “O samba inaugura o Vila: a Juventude do Garcia e a história das escolas de samba de Salvador”

Quando: Dia 7 de fevereiro (sexta-feira)

Horário: Às 16h

Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Avenida Contorno

Entrada: Gratuita

Mais informações:

Instagram: @teatrovilavelha

Site: www.teatrovilavelha.com.br

 

 

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Memória

Cici de Oxalá e Mario Omar ministram aula-espetáculo em São Paulo

Ana Paula Nobre

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Foto: Erika Maia

Os contadores de histórias Cici de Oxalá e Mario Omar apresentam a aula-espetáculo “Oratura” no próximo sábado (8), a partir das 19h, na Praça de Eventos do Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A proposta é promover um encontro entre a sabedoria e a cultura ancestral com a leitura contemporânea da tradição oral. A Roda de Histórias seguirá a tradição oral bantu, com a transmissão de conhecimentos através dos mais diversos elementos da palavra, como a narração de contos, provérbios, cânticos e musicalização africana. A entrada é gratuita.

Segundo os organizadores, a atividade é direcionada para professores, educadores sociais, contadores de histórias, comunidade de religião de matriz africana e afro-brasileira e pessoas negras em geral que se identificam com o tema. Para Mario Omar, que é pesquisador da tradição oral, o evento pretende fortalecer a propagação do conhecimento empírico, mantendo vivo o legado da cultura africana na cultura brasileira.

“Levar para São Paulo essa vivência que fala sobre a Bahia e as tradições iorubá e bantu será cheia de axé. Vamos fazer uma roda de saberes ancestrais pautada nos conhecimentos antigos. Cici de Oxalá, conhecida como Vovó Cici, é uma grande mestra da nossa cultura ancestral. Foram as mulheres negras que socializaram a Bahia e o Brasil, então ouvir e aprender com uma mulher negra sobre tradição oral é muito importante”, disse Mario Omar.

Foto: Erika Maia

Tradição Oral

A arte de contar histórias era feita pelos mestres da tradição oral, que faziam suas narrações no seio de sua comunidade. Não se pode definir uma data exata para o surgimento da prática, que antecede a escrita, o que se sabe é que era uma das principais formas de socialização e transmissão do conhecimento, transcorrendo as mais diversas culturas e civilizações.

Na África, os contadores são os “reis da palavra”. Eles preparam seu povo para as plantações com seus contos, exortam os enfermos e saram suas mazelas com suas narrativas, alegrando as noites de verão e ninando os bebês com suas histórias.

Na contemporaneidade os narradores modernos fazem o uso das fofocas, causos, lendas, contos do maravilhoso, recursos virtuais audiovisuais e palcos urbanos, adaptando a linguagem narrativa para os ouvintes e os espaços da cidade. Nos dias atuais, os contadores e contadoras de histórias têm mantido acesa a chama da palavra que continua sendo passada de geração em geração como faziam os antigos.

Sobre Cici de Oxalá

Considerada uma das maiores contadoras de histórias do século XX, Nancy de Souza, 83, conhecida como Cici de Oxalá, é um dos principais pilares para a tradição oral no mundo. Nascida no Rio de Janeiro e radicada baiana, a mestra griô mantém viva as tradições afro-brasileiras e da Oratura Banto, sendo condecorada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Sobre Mario Omar

Mario Omar é angoleiro, arte-educador e pesquisador da tradição oral Bantu.

Serviço

O quê: Aula-espetáculo “Oratura”, com Cici de Oxalá e Mario Omar
Quando: 08 de fevereiro, a partir das 19h
Onde: Sesc Vila Mariana, São Paulo
Endereço: R. Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP
Entrada: gratuita

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Memória

Seminário de Música Negra acontece na ALB nesta terça-feira (26)

Ana Paula Nobre

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Jorginho Commancheiro e Juliana Ribeiro | Foto: Divulgação

A Academia de Letras da Bahia (ALB) e o Instituto Reparação realizam o Seminário de Música Negra da Bahia, intitulado ‘Dos blocos dos povos indígenas ao samba reggae’, nesta terça-feira (26), às 14h. O evento é aberto ao público e acontece na sede da ALB, no Palacete Góes Calmon – Av. Joana Angélica, 198, Nazaré -, no mês em que se celebra o Dia Nacional de Zumbi e Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Os convidados serão a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro; o cantor, compositor e mestre capoeira Tonho Matéria; o cantor, produtor e percussionista Dado Brazzaville; e o músico, produtor e carnavalesco Jorginho Commancheiro, presidente do bloco Comanches do Pelô. As inscrições devem ser feitas no link.

Reconhecidos em suas áreas artísticas, eles debatem na Academia de Letras da Bahia, pela primeira vez na história da instituição, sobre a música negra baiana, abordando como tudo começou até os dias de hoje, passando pelos blocos chamados ‘de índio’, os blocos afro e o samba reggae.

Também participam do debate o presidente da ALB e antropólogo Ordep Serra; e o coordenador do Instituto Reparação e sociólogo Ailton Ferreira. Haverá entrega de certificado de participação. A Academia de Letras da Bahia tem apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

 

 

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