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Religião

O 2º Ciclo de Conversas no Ponto de Memória do Terreiro Tumbenci acontece em fevereiro

Jamile Menezes

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Em fevereiro,  será realizado o 2º Ciclo de Conversas no Ponto de Memória do Terreiro Tumbenci no canal oficial do instagram @doctumbenci. O projeto apresentará temas diversos sobre as construções de ações assistenciais e socioeducativas na Comunidade do Terreiro Tumbenci.

O primeiro encontro contará com a presença da matriarca do Terreiro Tumbenci, Mameto Lembamuxi (BA) e o Taata Nkisi Katuvanjesi dirigente tradicional do Nzo Tumbansi (SP), que falarão de ensinamentos deixados pela Nengwa Twenda Kwa Nzambi – Maria Neném a Mameto.

Já o segundo bate-papo será abordado o reconhecimento da importância das ervas, com destaque para cura de enfermidades, com a professora Doutora em Difusão do Conhecimento Hildete Costa e pela produtora e roteirista, Aryadilla Sacramento.

Na terceira roda de conversa o diálogo será sobre tecnologia, novas mídias e o sistema de informação em rede no contexto cultural do Quilombo Cabula, com o professor Doutor Alfredo Matta e a diretora e roteirista Paula Almeida.

O quarto e último encontro abordará a importância dos artistas independentes de diferentes segmentos pertencentes ao Cabula e seus 17 bairros do entorno, como eles se organizam para alcançar seu público alvo, qual sua relação com a religiosidade existente na região, com a Professora Doutora Francisca De Paula e a Produtora Cultural Janaína Costa.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério de Turismo, Governo Federal.

 

AGENDA:

2º Ciclo de Conversas no Ponto de Memória do Terreiro Tumbenci | @doctumbenci (instagram)

Quintas de Fevereiro com 1h de duração

 

Convidados:

Mameto Lembamuxi (BA) e Taata Nkisi Katuvanjesi (SP) – 03/02/2022 | Das 17h às 18h;

Dra Hildete Costa e Aryadilla Sacramento – 10/02/2022 | Das 17h às 18h;

Prof. Dr. Alfredo Mata e Paula Almeida – 17/02/2022 | Das 17h às 18h;

Prof. Dra. Francisca de Paula e Janaina Costa – 24/02/2022 | Das 17h às 18h.

Religião

Terreiro Zoogodò Bogum Malè Rundò recebe roda de conversa sábado (29)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O Zoogodò Bogum Malè Rundò, um dos mais tradicionais terreiros de Candomblé de Salvador, recebe o Projeto Okàn Dúdù para mais uma etapa do ciclo educativo. A roda de conversa será sobre saúde mental no candomblé e acolhimento aos yawò, neste sábado (29), a partir das 10h. Criado por Laísa Gabriela de Sousa, o projeto visa fortalecer os laços entre os membros da comunidade de axé, promovendo um espaço de escuta, troca de experiências e valorização das tradições afro-brasileiras.

“Nossa história é marcada pela resistência e pela força dos nossos ancestrais. O Okàn Dúdù vem para fortalecer essa caminhada, trazendo reflexões e conexões fundamentais para a nossa existência e continuidade”, destaca Laísa.

Fundado no século XIX, o Terreiro Bogum, liderado por Naadoji Índia Mello, é um importante referencial da nação Jeje-Mahi e tem papel fundamental na preservação da cultura e espiritualidade negra. “O Okàn Dúdù tem criado um espaço de diálogo que respeite a hierarquia do Candomblé, mas, também, que abre caminho para discussões sobre temas essenciais para a nossa comunidade, como acolhimento, combate ao racismo religioso, coletividade e pertencimento”, explica Laísa Gabriela, idealizadora do projeto.

Foto: Divulgação

O ciclo educativo, que está em suas últimas rodas de conversa da circulação, abordou sete temáticas que dialogam com as vivências do povo de axé, incentivando a troca de conhecimentos entre gerações. A iniciativa, também, pretende ampliar seu impacto com a produção de um documentário e a realização de palestras em escolas, levando as discussões para diferentes espaços da sociedade.

Serviço

O quê: Roda de conversa do projeto Okàn Dúdú
Quando: 29 de Março de 2025 às 10h
Onde: Zoogodò Bogum Malè Rundò (Engenho Velho da Federação)
Entrada: Gratuita

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Audiovisual

Mostra “Entre Axé” exibe curtas inéditos no Museu Afro-Brasileiro

Jamile Menezes

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Mostra Entre Axé

Salvador completa 476 anos e o Instituto Calu Brincante, em parceria com a produtora Menina Bonita, realiza a mostra cinematográfica “Entre Axé” no Museu Afro-Brasileiro (MAFRO). Serão exibidos os curtas “Ecos de Cura” e “Roncó: No Mesmo Passo”, que exploram saberes, rituais e a resistência da cultura afro-brasileira na cidade mais negra fora de África.

O curta “Ecos de Cura”, dirigido por Cassia Valle e Luane Souto, desdobra o espetáculo Memórias Povoadas, mergulhando nos saberes ancestrais das mulheres negras e ressaltando a cura e o cuidado como formas de resistência. Já “Roncó: No Mesmo Passo”, dirigido por Anjos de Castro, mostra a fundação de um terreiro de candomblé nos arredores de Salvador, entrelaçando as histórias de três irmãos em uma jornada de fé e tradição.

Mostra "Entre Axé"

Os curtas fazem parte da primeira edição do Cinerê – Circuito de Produção Audiovisual para Novos Cineastas Negros, realizado pela Pé de Erê Produções.

A Mostra “Entre Axé” veio para reafirmar Salvador como um centro de diversidade cultural e criatividade, onde novas histórias, protagonizadas por negros e negras, ganham cada vez mais visibilidade.

“Ao celebrar suas raízes, Salvador se coloca como um farol de resistência e afirmação cultural, onde as narrativas negras não só são preservadas, mas também projetadas para o futuro, construindo um legado de protagonismo e visibilidade para as gerações vindouras”, diz Cassa Valle.

A sessão é gratuita e aberta ao público. Sujeita a lotação.

SERVIÇO

O quê: Exibição dos curtas Ecos de Cura e Ronco no Mesmo Passo – Mostra “Entre Axé”

Onde: MAFRO – Museu Afro-Brasileiro, Pelourinho, Salvador

Quando: 29 de março de 2025, às 15h

Quanto: Gratuito

Fotos: Luane Souto

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Religião

Terreiro Axé Omin Ifan recebe roda de conversa sobre legado ancestral

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O Terreiro Ilê Axé Omin Ifan, em São Tomé de Paripe, em Salvador, receberá uma roda de conversa sobre acolhimento à população LGBTQIAPN+ e o legado ancestral através das gerações no candomblé, dia 22 de março (sábado), a partir das 10h.

A ação integra o projeto Okàn Dùdù, que articula saberes ancestrais e contemporâneos, conectando o candomblé às questões sociais.

Foto: Divulgação

A primeira edição do projeto conta somente com as pessoas de terreiro para debater importantes temáticas dentro da religião, como seus desafios e aproximações com a nova geração, compreendendo que a tradição depende da continuidade.

“Realizar itinerários formativos que fertilizam e diluem pontes entre os mais velhos e a juventude no candomblé é uma responsabilidade de todos nós, uma vez que a tradição implica em continuidade”, afirma Almerson Cerqueira, Bàbá Egbé do Ilê Axé Omin Ifan.

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