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Música

Solar Music Festival apresenta shows de jazz e música brasileira instrumental neste fim de semana

Ana Paula Nobre

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Música e gastronomia acontecem nos dias 03 e 04 de fevereiro no Rio Vermelho

Aproveitando o embalo da Festa de Iemanjá, o Solar Music Festival acontece logo depois, na quinta e sexta-feira (03 e 04), recebendo apresentações de música brasileira instrumental executada por Nilton Azevedo Quarteto, na quinta-feira (03), e Júlio Caldas Trio trazendo o seu jazz na sexta-feira (04). O evento acontece no Solar Restaurante – Rua Fonte do Boi, 24 B, Rio Vermelho e os ingressos custam R$20,00.

“O Solar quer proporcionar uma experiência dos sentidos. O projeto faz um casamento cuidadoso entre música e gastronomia e contamos com uma curadoria para a escolha de cada artista. A grade de atrações traz excelentes músicos que fazem um som que toca a alma das pessoas”, explica Andréa Nascimento, chef executiva da casa.

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Sobre Nilton Azevedo Quarteto

Nilton Azevedo é graduado em flauta transversal, integra o cenário musical da cidade tocando com osrquestras, grupos e artistas com: Skanibais, Afrosinfônica, Saulo Fernandes, Magary Lord, entre outros. Nascido em Salvador e criado no recôncavo, na cidade de Cachoeira-BA, aprendeu percussão, flauta doce, flauta transversal e se descobriu multi-instrumentista e compositor vindo a ganhar prêmios. Compõem o Quarteto os músicos: Nilton Azevedo (saxofone), Bruno Marques (baixo), Luã Almeida (piano) e Uirá Nogueira (bateria).

Sobre Júlio Caldas Trio

É composto pelo multi-instrumentista baiano, Júlio Caldas (guitarra, guitarra baiana, viola caipira e voz) e os músicos Eric Dutra (bateria) e Gilmario Celso (baixo). No repertório, clássicos do blues com releituras de artistas clássicos como Robert Johnson, BB King, Jimi Hendrix, Freddie King e Muddy Waters. Também integram o show músicas que irão integrar o seu novo CD, ‘Ibero Blues de Quarentena’, e do seu último álbum, ‘Blues, Baiões e Psicodelia’, lançado em 2015.

Sobre o Solar

Há mais de 15 anos, o Solar atua na área da gastronomia, atendimento a la carte e eventos de pequeno e grande porte. Com o cardápio da chef, Andréa Nascimento, que possui mais de 27 anos de experiência, o Solar tem sua marca reconhecida pela qualidade no atendimento e foi eleito pela Revista Veja Comer e Beber Salvador por oito anos consecutivos como um dos destaques gastronômicos de Salvador. Também ganhou título de destaque no Guia 4 Rodas e no Bahia International Guide. Andréa integra o time de Embaixadoras do Festival Donas do Sabor, do site Visit Salvador da Bahia.

Estacionamento e segurança

Os Hoteis Ibis e Mercure, vizinhos ao Restaurante Solar, possuem estacionamento privativo aberto ao público. Ainda dentro dos protocolos de segurança, o evento possui limite de vagas, sujeito a lotação do espaço. Seguindo as determinações do DECRETO ESTADUAL Nº 21.027/22, a partir do dia 11/01/2022, será exigido a apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado COVID fornecido pelo aplicativo “Conect Sus”, para adentrar, sentar ou consumir em qualquer área do nosso estabelecimento.

SERVIÇO

O quê: Solar Music Festival

Onde: Solar Restaurante – Rua Fonte do Boi, 24 B – Rio Vermelho

Quando: Quintas e sextas-feiras, a partir das 20h

Atrações: Quinta-feira (03) – Nilton Azevedo Quarteto; Sexta-feira (04) – Júlio Caldas Trio

Quanto: Couvert artístico R$ 20,00 (vinte reais).

Informações e reservas: (71) 99658-8870 / 3012-9360 – contato@restaurantesolar.com

 

Música

Núcleo de Ópera da Bahia apresenta “Cantigas de Candomblé em Ópera”

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) finaliza sua temporada artística de 2024 com um concerto que une o canto ancestral do candomblé à técnica refinada do canto lírico.

Intitulado “Cantigas de Candomblé em Ópera”, o espetáculo será apresentado nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, às 19h, na Casa do Benin, no Pelourinho, em Salvador. O evento é gratuito.

O projeto, idealizado pelo NOP e apresentado originalmente na França em 2019, faz agora sua aguardada estreia no Brasil.

O repertório traz cantigas de candomblé e músicas sincréticas, como, por exemplo: Ogum/Santo Antônio. As cantigas puras de tradição africana são apresentadas numa mistura de duas e três vozes que produzem um novo encantamento sem renunciar à energia de sua origem.

Foto: Divulgação

No palco, as vozes de Josehr Santos (também babalorixá), Irma Ferreira, Graça Reis e Milla Franco mergulham no universo sagrado do candomblé, reinterpretando suas cantigas com a técnica do canto lírico.

Essa fusão proporciona uma experiência intensa e profunda, conectando o público às raízes da ancestralidade africana.

Acompanhadas pela percussão de Brenda Silva, Luan Badaró e Alin Gonçalves, as vozes líricas dialogam com a energia vibrante dos ritmos tradicionais, em uma celebração de fé e arte que transcende fronteiras culturais.

Sob a concepção e supervisão artística de Aldo Brizzi, o espetáculo reflete o compromisso do Núcleo de Ópera da Bahia em promover a ópera de raiz afro, consolidando sua trajetória como uma companhia única no cenário artístico brasileiro. Fundado em 2016, o NOP se dedica a explorar as conexões entre a música clássica e as tradições afro-brasileiras.

Sobre o apoio institucional

O projeto “Temporada 2024 do Núcleo de Ópera da Bahia” foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.

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Música

Nayri lança novo single AIYÊ que fala de ancestralidade

Ana Paula Nobre

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Foto: Lane Silva

A artista Nayri apresenta sua nova música, Aiyê, em uma celebração à ancestralidade negra, no dia 29 de novembro. Gravada no Black Monster Studio, em Brasília, sob direção do produtor musical BM Ally Akin, a canção reflete a conexão com a fé.

Aiyê surgiu em uma tarde de primavera na casa de sua mãe, quando Nayri, começou a solfejar os versos iniciais: “E eu agora vou cantar no pé do orixá pra ver você chegar, e eu agora vou dançar no pé de Oxalá pra trazer fé”.

A melodia, formada inicialmente no ukulele, foi registrada inicialmente em um gravador de celular. A letra de Aiyê surge naturalmente a partir da lembrança do seu caminhar pelas ruas de Salvador e da sensação de que independente do tempo, o que for pra ser seu, será.

Foto: Lane Silva

Sobre Nayri

Premiada no Prêmio Luiz Melodia de Canções Afro-Brasileiras pela Fundação Cultural Palmares, Nayri é uma multiartista baiana: cantora, compositora, escritora, poeta, multi-instrumentista, modelo, atriz, pesquisadora e produtora cultural.

Ela combina a poesia e musicalidade baiana com influências de jazz, R&B, neo soul e MPB. Atualmente Nayri é embaixadora no Women’s Music Event e vinculada a Academia de Letras da Bahia. Acompanhe nas redes sociais @nayribam.

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Música

Zé Atunbí lança primeiro EP em carreira solo “Se Mova” quinta (28)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O artista Zé Atunbí lança seu primeiro EP em carreira solo intitulado “Se Mova”, com sete faixas autorais e inéditas que chegam às plataformas de música a partir desta quinta-feira (28). O trabalho chega cinco meses depois do anúncio do seu voo solo e do lançamento do single “Só de Boca”, lançado em junho. O trabalho traz muito da essência artística e pessoal de Atunbí, evidenciando a sua conexão com a cultura hip hop e com as estéticas sonoras do rap. A tríade movimento, ressignificação e pertencimento impulsiona suas escolhas. Ouça o EP “Se Mova” aqui.

“‘Se Mova’ é um chamado para ação e traz muito do meu momento de inquietude atual, desse movimento de transição de carreira, de reformatação pessoal e artística, e toca em temas importantes pra mim e que sempre vão permear o meu trabalho como questões sociais e geopolíticas, espiritualidade ancestral, lifestyle, pegação e vivências com skate”, resume Zé Atunbí.

Músicas

O EP traz beats, samples e arranjos de Marley Bass, Topeira Sounds, Yaan e Marcelo Santana, que também assina a produção musical e a pós-produção. Entre as sete inéditas, todas lançadas com visualizers, estão: “Os pivete é liso”, um drill que na letra traz referências ao lifestyle do skate, do futebol e do videogame e ao dialeto das periferias; “Nesse filme”, uma crítica à indústria cinematográfica racista e elitista; “Respeita meus piva”, composição que fala sobre a saudade da perda de um amigo, um parceiro, para a violência.

Em “Se Mova”, faixa-título do EP, que diz muito sobre o momento de Zé Atunbí, de movimento e transição. A música ganhou tons de sonoridades do Oriente Médio e conta com participação de Ian Santana, no violão turco; em “Tô passando mal”, um jersey mais romântico que traz uma metáfora sobre o relações calorosas; “Morada provisória”, um trap mais introspectivo e espiritualista sobre a transitoriedade desse plano em que vivemos; e “Império Babilônico”, que faz uma crítica ao controle geopolítico do capital neoliberal frente aos países em desenvolvimento.

Solo

Trazendo a ancestralidade no nome e o renascimento na alma, que Zé Atunbí estreou em carreira solo em junho. Dos 15 anos dedicados à música, 12 deles foram vividos na banda Afrocidade, onde ele era MCDO, compositor e vocalista. Em junho, lançou seu primeiro single “Só de Boca”, e em setembro fez a sua estreia nos palcos com apresentações no Festival da Primavera, no Rio Vermelho, e abrindo o show da turnê “Da Lama ao Caos – 30 anos”, da Nação Zumbi, na Concha Acústica de Salvador.

 

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