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Teatro

Em cartaz o espetáculo infantojuvenil “Dandara na Terra dos Palmares” da Arte Sintonia Companhia de Teatro

Jamile Menezes

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O espetáculo infantojuvenil “Dandara na Terra dos Palmares”, que aborda racismo na escola e resgata ancestralidade dos negros no Brasil, será apresentado aos sábados e domingos do mês de maio, às 16h, no Teatro Sesi Rio Vermelho. A obra marca os 23 anos da Arte Sintonia Companhia de Teatro. O texto é de Antônio Marques, sob a direção de Agamenon de Abreu.

A montagem conta a história de Dandara, uma sábia criança negra, que não gosta de seu nome por sofrer bullying na escola, onde os colegas lhe chamam de escrava. Revoltada com as piadas agressivas, Dandara simula estar doente para não ir às aulas. A força das ervas medicinais faz a criança adormecer e sonhar com um lugar chamado Palmares, onde conhecerá a luta dos seus antepassados e, principalmente, a história da guerreira Dandara dos Palmares, que a faz amar o seu nome e as suas raízes.

Com canções originais de Emille Lapa e Natalyne Santos, o espetáculo conta, no elenco, com as atrizes mirins Maria Alice Xavier (ex-The Voice Kids) e Yandra Góes; os atores da companhia, Denise Correia, Gilson Garcia e Leonardo Freitas além dos atores convidados Diogo Lopes Filho e Natalyne Santos.

Os ingressos poderão ser adquiridos por meio do Sympla ou no local, no dia da apresentação, por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Com a flexibilização dos protocolos de segurança, o uso de máscara é opcional dentro do teatro, sendo obrigatória e indispensável a comprovação vacinal com o mínimo de duas doses para maiores de 11 anos.

 

Serviço
Espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares”
Data
: 7 a 29 de maio (sábados e domingos)
Horário: 16h
Local: Teatro Sesi Rio Vermelho
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Vendas: Sympla (https://www.sympla.com.br/dandara-na-terra-dos-palmares__1551438) ou no local, no dia da apresentação
Classificação: Livre
Informações: (71) 99269-8274

Teatro

Espetáculo Tartufo está em cartaz na Sala do Coro do TCA

Ana Paula Nobre

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Foto: Caio Lírio

Considerada uma das comédias mais célebres escritas pelo dramaturgo francês Molière, ‘Tartufo – O Impostor’ ganha montagem baiana e está em cartaz até o dia 1 de fevereiro, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). O espetáculo acontece de quinta a domingo, às 20h, sendo que aos sábados há sessões duplas, às 17h e às 20h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Realizada pela Companhia Os Argonautas, a montagem celebra os 25 anos de atuação do próprio grupo, que foi fundado em 1999, em Salvador. O projeto foi contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo e tem apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura.

Fiel ao texto clássico, mas com algumas adaptações ao momento contemporâneo, a peça retrata a hipocrisia moral e religiosa na figura da personagem-título. Tartufo, um falso religioso, consegue, com sua aparente fé e devoção, enganar Orgon, passando a viver em sua casa e a controlar a vida de toda a sua família. A partir daí, a trama se desenrola entre situações cômicas e desencontros amorosos, uma vez que Orgon deseja casar sua filha com Tartufo, mas os demais familiares irão desmascarar o impostor para tentar impedir o matrimônio. Entre as novidades da versão baiana está a inserção de músicas e de cenas ágeis em direta comunicação com a plateia, o que reforça o caráter popular da Commedia Dell’Arte e da obra de Molière.

Foto: Caio Lírio

O espetáculo também comemora os 30 anos de carreira de Marcelo Flores que, além de dirigir a peça, interpreta o próprio Tartufo. “Uma das coisas que nós, Os Argonautas, mais gostamos de fazer é adaptar e revitalizar obras clássicas. Nós apresentamos a estética original da obra, mas aproximando ela da realidade brasileira e dos dias de hoje, ainda que a essência do texto clássico seja, justamente, o seu caráter de atualidade que se perpetua no tempo”, explica Marcelo, um dos fundadores d’Os Argonautas. Para ele, a expectativa da estreia está diretamente relacionada ao clima de celebração, já que humor, alegria e crítica social são elementos fortemente presentes tanto em Molière quanto em Os Argonautas.

Outra fundadora da companhia de teatro e que também completa três décadas de ofício, Alethea Novaes lembra que Tartufo é o décimo espetáculo inédito realizado pelo grupo e tem um significado especial e oportuno. “A escolha de Tartufo tem bastante a ver com a temática, que traz reflexões bem-humoradas e dialoga muito com o tempo em que vivemos, além de ser uma dramaturgia deveras desenvolvida e perspicaz”, pontua Alethea. De fato, a versão baiana de Tartufo coloca em xeque a perigosa associação da religião com o poder, pauta que vem ganhando repercussão no debate público. Os chamados valores tradicionais da sociedade – família, moral, dinheiro e religião – são as cartas que Molière embaralha com astúcia em seu jogo engenhoso de crenças, paixões, golpes, mentiras e fé cega.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Serviço

O quê: Espetáculo Tartufo – O Impostor

Dias: 17 de janeiro a 01 de fevereiro [de quinta a domingo]
Horários: quintas, sextas e domingos às 20h e sábados às 17h e às 20h
Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Entrada: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação indicativa: livre

 

 

 

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Teatro

Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador

Ana Paula Nobre

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Foto: Letícia França - Labfoto

O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.

Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.

Foto: Letícia França – Labfoto

KETU

Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.

Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.

Serviço

O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos

 

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Teatro

Drag Queen Barbárie Bundi estreia temporada da performance “AMÒ”

Ana Paula Nobre

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Foto: Caio Lírio

A Drag Queen Barbárie Bundi estreia uma temporada da sua nova performance “AMÒ” na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em dezembro. Em “AMÒ” ou “AMỌ”, a artista parte do conceito de Afro-Fabulação em uma jornada de autodescoberta e conexão com suas raízes ancestrais em terra firme.

É utilizado o barro como uma poderosa metáfora e lançando um olhar sobre as histórias das bixas pretas que moldaram sua jornada. As apresentações acontecem na Sala do Coro do TCA nos dias 14 e 15 de dezembro. Os ingressos estão à venda pelo Sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Idealizada por Bundi em março deste ano, “AMÒ” contou com apresentação única, ainda em fase de experimentação, durante o evento Vila Lacre: pequena mostra LGBTQIAPN+, e uma segunda apresentação em julho durante o Festival del Caribe, em Cuba.

O solo surge a partir dos estudos da artista do conceito de Afro-Fabulação proposto por Tavia Nyong’o, e lança seu olhar para uma nova etapa de seu processo criativo iniciado pelo projeto intitulado Aquátika, em que a água foi o elemento central explorado.

Ritual

O termo “amọ”, que significa argila na língua Iorubá, não é apenas um material físico, mas também um símbolo de criação, transformação e conexão com a terra e o que nos compõe enquanto bixas pretas na contemporaneidade.

Amò é uma jornada performativa que mergulha na ancestralidade e nas memórias silenciadas das bixas pretas, se debruçando em temas de resistência, identidade e conexão com a terra. Guiada pelas baleias Jubartes, Barbárie Bundi, evoca raízes ancestrais aquáticas para pisar em terra firme, a narrativa atravessa o profundo oceano das histórias esquecidas e emerge em arquipélagos simbólicos, onde cada ilha representa uma etapa do ciclo da vida e da ancestralidade.

Em três ciclos

Ilha da Água de Menines, Ilha dos Paraísos Perdidos e Ilha do Assentamento Futuro – Barbárie passa por rituais de descoberta e reconexão com o passado, a infância com amores e lutas. Entre águas e raízes, o espetáculo transforma a cena em um espaço ritualístico onde corpo, terra e memória se entrelaçam.

Sobre Barbárie Bundi


Criada pelo multiartista Thiago Romero, Barbárie Bundi é uma Drag  Queen Diaspórika que há 12 anos atua como cantora, performer, artista visual, diretora artística e figurinista. Sua pesquisa se concentra nas artes pretas da diáspora, buscando ampliar as narrativas afirmativas LGBTQIAPN+.

“AMỌ” marcou o início de uma nova fase no trabalho da artista, em março. Além da performance, este ano, Barbárie encabeçou o projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que movimentou a cena drag queen preta de Salvador durante três meses, estreou seu novo show ao vivo “Kitanda”, mesmo nome do próximo EP, com lançamento previsto para janeiro de 2025.

Serviço

“AMÒ” – Barbárie Bundi

Data: Dias 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo)

Horário: 20h

Local: Sala do Coro do TCA

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Sympla no link

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