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Artes

Festival híbrido de arte-educação dialoga com narrativas das infâncias negras

Jamile Menezes

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De 25 a 31 de julho acontece a 4ª edição do festival Julho das Pretinhas que realiza uma série de atividades educativas e artísticas voltadas para o público infanto-juvenil, pais e educadores. A programação é totalmente gratuita e acontece virtualmente para todo o Brasil pelas redes sociais das páginas Calu Brincante (@calubrincante) e Julho das Pretinhas (@julhodaspretinhas), além de presencialmente no dia 30 de julho, no Roma Negra (Largo do Cruzeiro de São Francisco, 7 – Pelourinho, Salvador)

 

A programação conta com mostras artísticas, intervenções poéticas, oficinas criativas, debates, rodas de conversa e apresentação teatral. O festival destaca ainda a contação de histórias de escritoras negras baianas através do Conto das Pretas e a sessão “Fala Pretinhas” com depoimentos de meninas falando de sua perspectiva sobre representatividade.

“Eu vejo crianças mais empoderadas, cheias de orgulho das suas raízes. A educação e a cultura foram e são grandes veículos dessa mudança progressiva e através das artes é possível despertar narrativas lúdicas e afetivas que objetivam incentivar o respeito às diferenças e valorização das identidades de gênero, raça e cultura”, destaca Cássia Valle, uma das idealizadoras do festival.

SERVIÇO:

Julho das Pretinhas

De 25 a 31 de julho

Online no youtube e instagram Calu Brincante e Presencial no Roma Negra (30 de julho)

Gratuito

Mostras artísticas, oficinas, rodas de conversa, contação de histórias

PROGRAMAÇÃO:

25 abertura  Cássia Valle e Sandra Oliveira novas narrativas das infâncias negras  Convidada Flávia Carine

26 ocupação das mostras Artísticas

27  histórias pretas  convidar Kalipssa Brito  e Ana  Fátima e Cássia Valle)

28 intervenção poética Bonde da Calu

29 falas pretinhas online mediação Cássia Valle participação de alunos das

30 oficina de teatro performance de infância negras das 11 as 13.

 Merry Batista oficina de teatro para crianças  dramaturgia das infâncias negras

30 (Presencial) – Tarde pretinha –  Local Roma Negra

Artes

Curta-metragem baiano de Midi Alves é selecionado para o Festival de Cannes

Iasmim Moreira

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Midi Alves

A artista baiana Midi Alves conquistou um importante reconhecimento internacional: seu curta-metragem ‘Nó’ foi selecionado para integrar a Coleção Cine Malagasy, dentro do catálogo de marketing do SFC | Short Film Corner | Rendez-vous Industry, espaço oficial dedicado ao mercado de curtas-metragens no Festival de Cannes, na França. A edição de 2025 do festival acontece entre os dias 13 e 24 de maio, na Riviera Francesa.

Para viabilizar sua ida ao festival e participar da programação oficial do Short Film Corner, Midi Alves lançou uma vaquinha online na plataforma Vakinha. Interessados em apoiar a presença da artista em Cannes podem acessar o link disponível em seu perfil nas redes sociais ou diretamente pela plataforma clicando AQUI.

Lançado em 2022 com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA (PROEX), é um curta experimental que propõe uma reflexão sobre a historicidade das tranças e suas relações com identidade, corpo e tecnologias. A obra é fruto do percurso acadêmico de Midi Alves, que atualmente cursa o Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia.

A seleção marca não apenas uma conquista pessoal da artista, mas também um avanço simbólico para o cinema negro baiano, em um ano especialmente significativo: em 2025, o Brasil será o país homenageado no Festival de Cannes.

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Artes

Filme sobre Riachão tem exibição gratuita na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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Riachão

Nesta sexta-feira (10), a Sala Walter da Silveira, no bairro dos Barris, recebe mais uma edição do Cineclube GeraSol com programação gratuita dedicada ao samba, à infância e ao cinema baiano. O destaque é a exibição do documentário Samba Riachão em cópia restaurada em 4K, marcada para as 17h30.

Dirigido por Jorge Alfredo e lançado originalmente em 2001, o filme homenageia o sambista Riachão, ícone da música popular baiana. A nova versão restaurada devolve brilho e nitidez ao longa, após a perda do negativo original e a deterioração de cópias durante a pandemia. O documentário foi premiado no Festival de Brasília e exibido em diversos países, como Alemanha, França, Cuba e Portugal.

“Chorei que nem um bobo quando vi o filme restaurado em casa. Tudo é muito bonito. Que sorte a minha ter conseguido rodar esse filme!”, comentou o diretor sobre a nova versão.

A programação começa às 15h com a Sessão Infantil, que traz contação de histórias com Danielle Andrade e a exibição de três curtas-metragens voltados ao público infantil. As produções abordam temas como memória, identidade e amizade.

O Cineclube GeraSol segue com sessões gratuitas até agosto de 2025, promovendo encontros voltados à formação de público e à valorização da produção audiovisual brasileira.

SERVIÇO


O quê: Cineclube GeraSol – Sessão Infantil + Exibição do documentário Samba Riachão (restaurado em 4K)
Quando: Sexta-feira, 10 de maio de 2025
Horários: 15h – Sessão Infantil | 17h30 – Samba Riachão
Onde: Sala Walter da Silveira – Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador
Quanto: Gratuito
Classificação indicativa: Livre

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Artes

Filme baiano é selecionado para AfroCannes e festival latino nos EUA

Iasmim Moreira

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Filme baiano

O curta-metragem “Meu Pai e a Praia”, da produtora baiana Gran Maître Filmes, foi selecionado para dois importantes festivais internacionais de cinema: o AfroCannes, na França, e o Philadelphia Latino Arts & Film Festival (PHLAFF), nos Estados Unidos. Com direção e roteiro de Marcos Alexandre, o filme traz uma narrativa afrofuturista centrada na ausência paterna e nas relações de afeto em famílias negras.

O filme baiano será exibido na abertura do AfroCannes 2025, evento que acontece paralelamente ao Festival de Cannes, de 15 a 19 de maio, com a temática “Afro-Futurismo: Um Diamante Bruto”. A proposta do festival é promover diversidade no setor audiovisual global e ampliar a visibilidade de talentos negros da diáspora africana.

Filme baiano

Cena do Filme ‘Meu Pai e a Praia’

“Embora seja uma história pessoal, o filme é fruto de um trabalho coletivo que pensou uma Salvador futurista e não convencional para tratar de um tema sensível e recorrente em famílias negras periféricas”, afirma o diretor Marcos Alexandre.

Além da França, o filme também integra a programação do PHLAFF 2025, nos Estados Unidos, entre 25 de maio e 6 de julho. O festival celebra o cinema latino e selecionou o curta entre mais de 180 inscritos.

Produzido pela Gran Maître Filmes em parceria com a Sujeito Filmes, o filme baiano reafirma o compromisso com a valorização de narrativas negras e a construção de espaços mais diversos e inclusivos dentro e fora das telas. A Gran Maître é formada por Marcos Alexandre, Gabriela Correia, Wesley Rosa e Susan Rodrigues, e atua no desenvolvimento de projetos para cinema, TV e plataformas digitais.

Nesta edição do Festival de Cannes, o Brasil também recebe destaque ao ser nomeado “País de Honra” pelo Marché du Film, principal mercado da indústria cinematográfica mundial.

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