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Artes

Abertas inscrições para slammers negras no Slam Insubmisso em Cachoeira

Jamile Menezes

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Foto Lis Pedreira

 

A Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras estará com residência na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), a CASA INSUBMISSA, de 04 a 06 de novembro, na Rua Praça da Aclamação, n°17 Centro. Como parte de sua programação artística-literária o Slam Insubmisso, competição que premiará três artistas baianas negras das palavras, no dia 05 de novembro, em Cachoeira.

A Casa Insubmissa, que chega à Flica através de uma parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), é um espaço de vivências entre escritoras, artivistas, pesquisadoras, autoras negras, sobretudo com o público local e da feira.

Insubmissas

Com patrocínio da Warner Music Brasil a quinta edição da competitiva está com as inscrições abertas através do Sympla, no link da BIO da Diálogos Insubmissos no Instagram (@dialogosinsubmissos e @editoradialogosinsubmissos). Ao todo, serão convocadas 12 slammers, mulheres negras a partir de 18 anos.

Todas as fases da competição serão presenciais na Casa Insubmissa e as premiações para as três primeiras colocadas são R$01mil (I), R$800 (II) e R$500 (III). Participam da mesa de juradas Ligia Benigno (Produtora Cultural), Mônica Santana (Atriz, dramaturga e escritora), Ayala Tude (Tradutora) e outras a confirmar.

Em seguida, ocorre o Baile Insubmisso, com shows de Sued Nunes e DJ Nai Kiese, esta com o show intitulado EU NÃO ANDO SÓ. Numa versão totalmente diferente de outros palcos, Sued Nunes apresentará o show “Travessia Intimista”, onde reúne canções de sua carreira e outros clássicos.

O Baile Insubmisso corre também no dia 04 de novembro, às 22h30, com apresentação de Nai Kiese, com o line up ABRE CAMINHOS. Além da programação artística, a Casa Insubmissa contará com bate papos literários, performances, palestras, lançamentos e distribuição de livros.

Os bate-papos, palestras e exibição de audiovisuais da programação fazem parte de uma curadoria realizada entre a Coordenação de Literatura da FUNCEB e integrantes da DIMN, com o intuito de dar um retorno para a comunidade baiana de trabalhos de mulheres negras, artistas da palavra, premiadas no Prêmio das Artes Jorge Portugal (Programa Aldir Blanc Bahia) e no concurso do Instituto Sacatar, projetos produzidos pela Fundação no contexto da pandemia (Link da Programação).

Sued Hosaná

Performances artísticas 

A Casa Insubmissa contará com apresentações de duas performances artísticas e poéticas. A primeira é no dia 04 de novembro, às 21h, Orô, de Sued Hosaná. Já no dia 05 de novembro, a performance “Confissões de uma mulher que queimou uma cidade”, da multiartista Ayala Tude, inspirado no poema dub jamaicano homônimo de Afua Cooper.

Casa

Idealizadora do projeto e diretora CEO da DIMN, Dayse Sacramento, explica que a Casa Insubmissa é uma instalação artística que fomenta uma rede econômica e que promove a participação das mulheres negras em festivais literários. “Além de incentivarmos uma produção com perspectiva de mulheres negras”, reitera”.

A realização na Flica é um ato de insubmissão e resistência de mulheres negras que atuam em todas as esferas do campo literário. Esta é a segunda edição da Casa Insubmissa. Anteriormente, participou da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em 2018.

PROGRAMAÇÃO

Foto Lis Pedreira

A Casa Insubmissa contará com cozinha e bar. Na gastronomia, a Delícias da Kekel é um empreendimento da cozinheira Raquel Santos, nascida na Ilha de Itaparica. uma culinária de raízes africanas. E vindo bem devagar e nas manhas, nosso bar é o Malembe, empreendimento de mulheres negras que fica no Pelourinho.

04/11 – Sexta-feira

13:00 – Abertura da Casa Insubmissa de Mulheres Negras na FLICA 2022

13:30 – Mesa Institucional com Renata Dias (Diretora Geral da FUNCEB) e Dayse Sacramento (CEO do DIMN)

14:00 – Mesa Mulheres Negras no Instituto Sacatar

Sanara Rocha

Crislane Rosa

19:00 – Experiências editoriais: Uma conversa sobre as mãos pretas que fazem livros

Deisiane Barbosa (Editora da Andarilha Edições)

Luciana Brasil (Produtora)

Maria Mariana (Designer e diagramadora da Editora Diálogos Insubmissos)

Katucha Bento (Professora e Pesquisadora)

Mediação: Joice Faria (Pesquisadora em Literatura)

21:00 – Performance Orô – Sued Hosaná (Cantora e performer)

22:30 – Baile Insubmisso ABRE CAMINHOS – DJ Nai Kiese

* Das 16h às 19h haverá exibição de resultados audiovisuais da LAB – Literatura.

05/11 – Sábado

13:00 – Abertura da Casa Insubmissa de Mulheres Negras na FLICA 2022

15:00 – Mesa Produções Literárias de Mulheres Negras premiadas pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal ( Programa Aldir Blanc Bahia)

Má Reputação (Slam Pandemia Poética)

Mônica Santana (Autora do ebook Luto substantivo)

Evelyn Sacramento (Autora do livro Menina Nicinha)

Mediação: Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora)

16:30 – Ofó Obirin Dudu – Lançamento de autoras negras

Evelyn Sacramento (Menina Nicinha)

Janildes Chagas (Felipas Marias)

Nazaré Lima  (Poestrias de Júlia Couto – Em memória)

Amanda Julieta (Dandara)

19:30 – Performance poética: Confissões de uma mulher que queimou uma cidade

Performer: Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora)

20:30 – Slam Insubmisso – Parceria DIMN e Warner Music Brasil

Slammaster: Negafyah

Juradas: Ligia Benigno (Produtora Cultural), Mônica Santana (Atriz, dramaturga e escritora), Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora), Amanda Julieta (Escritora e Pesquisadora) e Samira Soares (Pesquisadora em Literatura).

23:00 – Baile Insubmisso – Show intimista de Sued Nunes + DJ Nai Kiese

* Das 15h às 18h haverá exibição de resultados audiovisuais do Prêmio Jorge Portugal.

06/11 – Domingo

11:00 – Ressaca Insubmissa com Arrastão Punnany – com discotecagem da residente Baile Insubmisso, DJ Nai Kiese, puxado através do trabalho de Ana Dumas com o carro de som e Sista Kátia como Mestra de Cerimônias.

*Distribuição gratuita de livros da FUNCEB e da Editora Diálogos Insubmissos.

15:00 – Encerramento das atividades da Casa Insubmissa de Mulheres Negras 2022

Artes

Elegbapho realiza roda de conversa e samba na Casa Preta

Iasmim Moreira

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Elegbapho

O projeto Elegbapho – Território Afrocênico de Celebração Negra realiza, neste sábado (24), mais um encontro voltado à valorização das artes negras. A partir das 18h, a Casa Preta Espaço de Cultura, no bairro do Dois de Julho, recebe um bate-papo musicado com o ator e idealizador Nando Zâmbia, a atriz Vera Lopes e o músico Osvaldo Bola, seguido por uma roda de samba com o grupo Pagode do Lú. A entrada é gratuita.

O evento integra a construção do espetáculo Elegbapho, dramaturgia inédita desenvolvida por Nando Zâmbia com consultoria da encenadora Onisajé, em homenagem à figura de Exu e à celebração da existência negra. Trechos do texto serão apresentados durante o bate-papo, que também incluirá poemas e músicas ao vivo.

Na roda de conversa, Vera Lopes – fundadora do histórico grupo Caixa-Preta, do Rio Grande do Sul, e homenageada em 2023 pelo Festival de Cinema de Gramado – compartilhará experiências sobre o fazer teatral negro ao lado de Zâmbia. O músico Osvaldo Bola, nascido em Alagoinhas (BA), complementa o encontro com canções autorais ao violão, carregadas de referências do samba-canção e da MPB.

“Criar esse território de trocas artísticas para nutrir a dramaturgia foi muito enriquecedor. Conversamos tanto com pessoas que acreditam que temos o que celebrar, quanto com quem acredita que não, e assim fomos desvendando caminhos para esse espetáculo-festa em homenagem a Exu”, explica Zâmbia.

O projeto vem sendo construído por meio de entrevistas e encontros com personalidades negras de diferentes áreas, como os artistas Sulivã Bispo, Zebrinha, Tânia Bispo, e a educadora Mabel Freitas, além de uma série de podcasts a serem lançados no YouTube. Participam das conversas nomes como Hilton Cobra, Ana Flávia Magalhães, Klement Tsamba, Camila de Moraes, Domingos Okan Lewá, Anthea Xavier, entre outros.

Com apoio do programa Rumos Itaú Cultural 2023–2024, o Elegbapho marca também a celebração dos 25 anos de carreira de Nando Zâmbia, multiartista baiano com forte atuação no teatro de grupo e na pesquisa das estéticas negras em cena.

SERVIÇO
Elegbapho – Território Afrocênico de Celebração Negra
Bate-papo musicado com Nando Zâmbia, Vera Lopes e Osvaldo Bola
Show com Pagode do Lú
Quando: 24 de maio (sábado), às 18h
Onde: Casa Preta Espaço de Cultura – Salvador/BA
Entrada gratuita

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Artes

Documentário destaca a renda gerada por mulheres na coleta de folhas para rituais religiosos

Iasmim Moreira

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Documentário

“Sem folha, não há orixá.” O provérbio de origem africana, basilar nas religiões de matriz afro-brasileira, é o fio condutor do documentário Jornada das Folhas, que lança um olhar inédito sobre a cadeia produtiva em torno da coleta, comercialização e uso das plantas sagradas nos rituais dos povos de santo. Com direção de Ravena Maia e Emerson Kilendo, o filme estreia no dia 31 de maio, às 19h, na Associação dos Moradores do Oiteiro, em Simões Filho. Em Salvador, a obra será exibida gratuitamente no dia 10 de junho, às 18h, na Sala Walter da Silveira, nos Barris.

O documentário, contemplado pelos Editais da Paulo Gustavo Bahia, revela o protagonismo de mulheres que atuam como coletoras dessas folhas, fundamentais para os rituais do candomblé, da umbanda e de outras religiões afro-brasileiras. Muitas delas residem em comunidades periféricas, como a do Oiteiro, onde a estreia acontecerá, e enfrentam uma rotina de trabalho invisibilizada, marcada por baixos rendimentos e riscos ambientais durante as coletas nas matas.

“O filme mostra como esse saber ancestral, passado entre gerações, é também uma atividade econômica potente e subvalorizada. As mulheres vendem as folhas por preços muito baixos em feiras como a de São Joaquim e Sete Portas, apesar de toda a complexidade envolvida”, explica a diretora Ravena Maia.

Diante dessa realidade, a equipe do filme passou a dialogar com as personagens sobre possíveis estratégias de valorização do ofício, como a criação de uma cooperativa.

Além da dimensão econômica, Jornada das Folhas também lança luz sobre as relações entre religiosidade, meio ambiente e ancestralidade. A narrativa se constrói a partir de depoimentos como o do avô de Emerson Kilendo, co-diretor da obra, tata kambondo da nação Angola, que compartilha sua vivência com as folhas e com o sagrado.

“Muito do que sei, aprendi com meu avô. O filme é uma forma de homenagear essas pessoas que guardam e praticam saberes fundamentais para a cultura afro-brasileira”, afirma Kilendo.

Com roteiro e pesquisa de Carla Pita e produção de Tailson Souza, todos integrantes ou descendentes diretos dos povos de terreiro, o documentário integra a série Economia do Sagrado, que propõe mapear as diversas economias geradas pelos elementos essenciais à vivência religiosa afro-brasileira — como roupas litúrgicas, instrumentos, cerâmicas, alimentos e, neste primeiro episódio, as folhas.

A proposta é que as exibições não se limitem às salas de cinema: o filme também será apresentado em escolas públicas de Simões Filho e em terreiros de Salvador e Região Metropolitana, fortalecendo o diálogo com as comunidades e territórios onde esses saberes são cultivados diariamente.

Sobre a equipe:

  • Ravena Maia (Direção e Montagem) – Diretora da Grão Produção Visual, é filha de santo do terreiro São Jorge Filho da Goméia e doutora em Comunicação pela UFBA. Atua com produção audiovisual focada em religiosidade afro-brasileira.

  • Carla Pita (Roteiro e Pesquisa) – Pedagoga e Omo Orixá de Ogum, fundadora da Irê Rebeliões Culturais e Afro-Pedagógicas, é contadora de histórias e mediadora literária com forte atuação na educação étnico-racial.

  • Emerson Kilendo (Direção de Fotografia e Produção Executiva) – Publicitário e integrante do Bloco Afro Bankoma, atua em projetos culturais e audiovisuais ligados ao terreiro São Jorge Filho da Goméia.

  • Tailson de Jesus Souza (Produção) – Jornalista e gestor de projetos, atua em movimentos comunitários e ambientais em Simões Filho, com forte articulação em conselhos de juventude e saúde.

SERVIÇO

Lançamento do documentário Jornada das Folhas

  • 31 de maio (sábado), às 19h
    Associação dos Moradores do Oiteiro (AMO) – Fazenda Santa Rita, s/n – Simões Filho
    Entrada gratuita

  • 10 de junho (sábado), às 18h
    Sala Walter da Silveira – Rua General Labatut, 27, Barris – Salvador
    Entrada gratuita
    Classificação: Livre

Foto: Emerson Kilendo

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Artes

Calu Brincante e Liga do Dendê anunciam 6º Festival Julho das Pretinhas

Iasmim Moreira

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Festival

Com foco na valorização da infância negra e da cultura afro-brasileira, o Instituto Calu Brincante, em parceria com o Coletivo Liga do Dendê, lança uma série de programações que movimentarão Salvador entre os meses de maio, julho e novembro. A jornada começa no próximo dia 26 de maio, com a ação “Maio com Dendê”, na Fundação Pierre Verger (Engenho Velho de Brotas), marcando as comemorações pelo Dia da África (25/05) e o lançamento da 6ª edição do Festival Julho das Pretinhas.

A programação é gratuita e voltada para crianças, adolescentes, educadores e a comunidade, promovendo uma vivência cultural que conecta literatura, ancestralidade africana e protagonismo infantojuvenil. O evento acontece das 14h às 17h, com pocket show do Bonde da Calu, contação de histórias, oficinas de escrita criativa e uma roda de conversa para educadores sobre letramento literário e práticas pedagógicas com literatura preta.

A ação marca o pontapé inicial de um calendário que seguirá até novembro, com a realização do Festival Julho das Pretinhas, entre os dias 25 e 27 de julho, e o encerramento em novembro com a mostra Novembro Pretinho.

“A proposta reforça Salvador como um território que pulsa raízes africanas em sua arte, oralidade, resistência e criação. Também buscamos preencher uma lacuna de programações voltadas à formação e entretenimento para o público infanto-juvenil conectadas com a cultura e história africana”, afirma Taísa Ferreira, do Coletivo Liga do Dendê.

Durante o evento, também será lançado o edital de convocatória para participação no festival, com chamadas para mostras artísticas, premiações para crianças, educadores e iniciativas inspiradoras. Segundo a curadora e escritora Cássia Valle, esta edição também trará uma campanha de arrecadação de bonecas pretas, que serão reunidas em uma instalação no Museu Afro-Brasileiro da UFBA.

Programação “Maio com Dendê”

  • Oficina “Quem Conta Nossa História?”
    Voltada para crianças, une contação de histórias afrorreferenciadas à escrita criativa, estimulando a produção de narrativas próprias a partir da oralidade e vivência ancestral.

  • Juventude, Territórios e Modos de Sentir
    Para adolescentes, oferece bate-papo e oficinas de produção criativa, abordando identidade, autocuidado e laços com o território.

  • Roda de Conversa para Educadores
    Focada em práticas pedagógicas com literatura preta, discute letramento literário e o papel da leitura como ferramenta de afeto e transformação.

Instituto Calu Brincante e Coletivo Liga do Dendê

O Instituto Calu atua na valorização da infância negra por meio de atividades artísticas como teatro, música e literatura. Promove a ancestralidade e o afeto como ferramentas de cuidado, educação e transformação social, com foco no público infantojuvenil. Já o Liga do Dendê, é um coletivo de escritores e pesquisadores dedicados à literatura preta infantil e infantojuvenil. Desenvolve ações educativas, preserva memórias e valoriza saberes africanos e diaspóricos através de livros, oficinas e projetos culturais.

SERVIÇO

O quê: Maio com Dendê – Lançamento do Festival Julho das Pretinhas
Quando: 26 de maio de 2025 (segunda-feira), das 14h às 17h
Onde: Fundação Pierre Verger – Engenho Velho de Brotas, Salvador – BA
Entrada: Gratuita
Mais informações: @calubrincante | @julhodaspretinhas

Foto: Heder Novaes

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