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Música

“Moa Vive!”: álbum com nove canções de Moa do Katendê será lançado em 11 de novembro

Jamile Menezes

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O lançamento do álbum “Moa Vive!”, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, com produção musical de Átila Santana, chega em 11 de novembro nas plataformas de streaming afirmando esta memória, para que seu legado também na música seja perpetuado e ganhe o devido reconhecimento.

Um dos fundadores do Afoxé Badauê, Moa reintroduziu o ijexá na Música Popular Brasileira no final da década de 1970. Sete anos antes de seu assassinato por motivações políticas, Moa fez o registro sonoro de suas músicas no estúdio do amigo Átila Santana, que, com este material em mãos, assumiu a frente do projeto. Da gravação intimista entre amigos, que contava inclusive com a percussão do filho de Moa, Raniere da Costa, a produção das faixas ganha novas roupagens nas vozes de artistas da Bahia que se afiliam profundamente à obra do homenageado: Russo Passapusso e Gerônimo Santana, cujas músicas já foram lançadas como singles no mês de outubro; Margareth Menezes e Mateus Aleluia Filho, num dueto; Roberto Mendes, Sued Nunes, Marcia Short e Aloísio Menezes. Ao todo, são nove canções – sete regravadas e duas das gravações originais, com a voz do próprio Moa.

Na instrumentação, está uma lista de músicos de respeito. Percussões nas mãos de Jorjão Bafafé e Gabi Guedes; Felipe Guedes no violão; na bateria, Marcos Santos; Matias Traut no trombone; Sebastian Notini com saxofone e teclados; Juliano Oliveira com teclados; Vinicius Freitas no sax; e Zanah Santos e Andreia Caldas nas vozes. Para completar, Mateus Aleluia Filho, além de cantar, também toca trompete; Roberto Mendes, em sua faixa, faz voz e violão; Ivan Sacerdote, com seu clarinete, Roberto Barreto, com sua guitarra baiana, e Zumbé, com o violão das gravações originais de Moa, fazem participações; e o próprio Átila Santana, que assina a produção musical, também se reveza entre baixo, guitarra e teclados.

A seleção das canções se baseou na força representativa, na versatilidade e na diversidade da obra existente, bem como no diálogo com o panorama da produção musical brasileira atual. Como resultado, as músicas revelam a habilidade de Moa em se conectar com o tempo presente, mantendo suas conexões com a cultura afro-brasileira, os afoxés, o samba duro, a MPB, a capoeira e as religiões de matriz africana.

Além do lançamento do álbum, o projeto vai apresentar um minidocumentário de 20 minutos, também intitulado “Moa Vive”, com depoimentos de familiares e artistas nos bastidores da produção do disco.

Música

Jann Souza apresenta show “Orin” na Casa Rosa

Iasmim Moreira

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Orin

A cantora e compositora Jann Souza apresenta o show Orin na quinta-feira, 29 de maio, às 20h, no Teatro Cambará da Casa Rosa, no Rio Vermelho. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis pelo Sympla: https://encurtador.com.br/WqqHh.

Celebrando suas raízes afro-brasileiras, Jann reúne no palco músicas autorais, releituras da MPB e cantigas em yorùbá, numa performance que transita entre tradição e contemporaneidade.

Com arranjos modernos, percussão marcante e interpretação intensa, Orin — que significa “canto” em yorùbá — propõe uma experiência sensorial que conecta memória, espiritualidade e identidade afro-diaspórica. “Esse show é um convite para sentir. Cada canção traz uma história, um chamado, uma vibração”, afirma a artista.

O espetáculo já passou por festivais e espaços importantes da cena cultural soteropolitana, como o Poeira Pura Festival, Casa da Mãe e Teatro Sesc Casa do Comércio. Agora, retorna aos palcos reafirmando o compromisso de Jann Souza com a valorização das matrizes africanas na música brasileira.

Sobre Jann Souza


Cantora e compositora baiana, Jann Souza une ancestralidade e contemporaneidade em uma sonoridade que mistura MPB, ritmos afro-brasileiros e cantigas em yorùbá. Sua música é atravessada por espiritualidade, identidade e resistência negra. Com apresentações marcantes, como o show Orin, Jann afirma sua voz como expressão de memória, cura e pertencimento.

SERVIÇO
Show Orin – Jann Souza
Data: Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro Cambará – Casa Rosa, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Venda: Sympla
Classificação: Livre

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Música

Grupo Samba pra Rua celebra três anos na Sede dos Filhos de Gandhy

Iasmim Moreira

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Samba

O grupo Samba pra Rua comemora três anos de trajetória com uma edição especial no coração do Pelourinho: a festa de aniversário será realizada no dia 17 de maio (sábado), a partir das 18h, na histórica Sede do Afoxé Filhos de Gandhy. Unindo música, tradição e ancestralidade. Os ingressos do segundo lote estão à venda na plataforma Sympla, com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).

Com um repertório que passeia pelo samba de roda do Recôncavo Baiano, o samba duro e os ritmos dos blocos afros, o grupo reverencia a força ancestral do espaço que o acolhe. A festa se estende até as 23h30, embalada por percussão vibrante, vozes femininas marcantes e composições que dialogam com a espiritualidade afro-brasileira.

Samba como ato político e cultural

Idealizado por Ana Flauzina – artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA –, o Samba pra Rua surgiu em maio de 2022 no próprio Pelourinho. Desde então, ocupa ruas e praças de Salvador, propondo o samba como ferramenta de resistência, memória e afirmação da cultura negra.

“Manter o samba vivo e nas ruas de Salvador é reivindicar o direito à cidade e promover o encontro das pessoas com a nossa ancestralidade”, afirma Flauzina.

Durante a noite, o grupo apresentará composições autorais já conhecidas do público, como “Samba pra Rua”, “Lição do Mar” e “7 Toques pra Ogum” – esta última vencedora da categoria Melhor Intérprete no Festival da Educadora FM 2024. Também estão previstas novidades no repertório, com músicas inéditas que celebram orixás como Exu e Ogum, ligados à comunicação, ao movimento e à proteção.

Feijão como símbolo de tradição

Como parte da experiência, o público poderá saborear o já tradicional Feijão do Samba pra Rua, servido no evento como homenagem a Ogum.

O Samba pra Rua é formado por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Gilvã Oliveira e Sérgio Pam – artistas que, juntos, constroem uma proposta musical enraizada na cultura afro-brasileira e nas tradições populares da Bahia.

SERVIÇO

3 anos do Samba pra Rua
Data: 17 de maio (sábado)
Horário: 18h às 23h30
Local: Sede dos Filhos de Gandhy – Pelourinho, Salvador (BA)
Ingressos (2º lote): R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Vendas: Sympla
Instagram: @sambaprarua

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Música

Olodum realiza ensaio em homenagem ao Dia da África

Iasmim Moreira

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Olodum

O Bloco Olodum realiza no próximo dia 25 de maio, domingo, um ensaio especial em celebração ao Dia da África. O evento acontece a partir das 14h, na Praça das Artes, no Pelourinho, e tem como proposta reforçar os laços entre a cultura afro-brasileira e o continente africano, além de exaltar os ideais do panafricanismo.

Reconhecido internacionalmente por sua atuação artística e social, o bloco afro soma mais de 40 anos de trajetória como símbolo de resistência e protagonismo negro. Seus ensaios misturam música, história e consciência política, promovendo a valorização das identidades afrodescendentes e a difusão do samba-reggae.

A programação contará com apresentação da banda e está inserida em uma agenda cultural que articula expressões de herança africana na capital baiana. A atividade conta com apoio do IPAC, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e patrocínio da Bahiagás.

Os ingressos já estão à venda na plataforma Meu Bilhete e presencialmente na Casa do Olodum, no Pelourinho. A classificação etária é de 18 anos.

SERVIÇO
O quê: Ensaio especial do Bloco Olodum – Homenagem ao Dia da África
Quando: Domingo, 25 de maio, a partir das 14h
Onde: Praça das Artes, Pelourinho 
Ingressos (1º lote):
– Meia Solidária: R$ 77,00
– Individual Solidário: R$ 88,00
– Inteira: R$ 154,00
Vendas: Meu Bilhete ou presencialmente na Casa do Olodum (sem taxa)
Classificação etária: 18 anos

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