Música
Roda de diálogo encerra homenagens ao Maestro Letieres Leite

Após um ano do falecimento do maestro Letieres Leite, será realizada a Roda de Diálogo: Ancestralidade como reverência, culto, rito e expressão cultural – Letieres, Um ancestral presente entre nós! A atividade gratuita e aberta ao público faz parte do encerramento da exposição “Letieres – O Maestro que Virou Música”, que vai até o dia 13/11 (domingo).
O encontro deste sábado (12), às 11h, reúne a escritora, educadora, roteirista e irmã do maestro, Liris Letieres; o Gbinkoe, Apa Otun Oju Baobá Onirê e pesquisador Cultura da Ancestralidade/UFRB, Cláudio Orlando Costa; o músico Leonardo Reis; também Pedro Loester Reis Costa e o professor da UFRB, músico e coordenador do projeto Afrikekerê (relações culturais entre Benin e Bahia), Fábio Leão Figueiredo.
“O Maestro nos deixa um gigantesco legado para música brasileira e mundial , além de nos fundamentar sobre a extrema importância dos toques de origem africana, inclusive afirmando que toda a música brasileira é afrobrasileira em sua essência, e ainda elevando a música instrumental a um outro patamar de acesso para o público”, enfatizou a irmã.
Ela também falou sobre a importância de manter vivo e potente o trabalho encabeçado pelo instrumentista baiano.
“Dialogar sobre sua estrada e sua obra nos abastece de um conhecimento necessário e singular sobre nossas matrizes musicais evocando a nossa ancestralidade. O percurso musical do maestro deságua no estudo e na validação do reconhecimento da potência da música ancestral. A criação dos projetos, Orkestra Rumpilezz, Coletivo Rumpilezzinho, Letieres e Quinteto e o Método UPB (Universo Percussivo Baiano) desenha um caminho para o entendimento da sua música”, assinalou.
Reunindo artefatos, instrumentos, composições e figurinos, o público (durante os dias de exposição) pode se aproximar e conhecer a história do maestro soteropolitano Letieres Leite, que foi instrumentista, compositor, arranjador, educador e deixou um legado rítmico único, além de rica contribuição para a música popular do Brasil.
Serviço:
Roda de Diálogo: Ancestralidade como reverência, culto, rito e expressão cultural – Letieres, Um ancestral presente entre nós!
Dia 12 de novembro (sábado) às 11h
Espaço Cultural Vila Criativa | Largo do Bonfim Casa dos Romeiros 33
Entrada gratuita para todos os públicos
Música
Jann Souza apresenta show “Orin” na Casa Rosa

A cantora e compositora Jann Souza apresenta o show Orin na quinta-feira, 29 de maio, às 20h, no Teatro Cambará da Casa Rosa, no Rio Vermelho. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis pelo Sympla: https://encurtador.com.br/WqqHh.
Celebrando suas raízes afro-brasileiras, Jann reúne no palco músicas autorais, releituras da MPB e cantigas em yorùbá, numa performance que transita entre tradição e contemporaneidade.
Com arranjos modernos, percussão marcante e interpretação intensa, Orin — que significa “canto” em yorùbá — propõe uma experiência sensorial que conecta memória, espiritualidade e identidade afro-diaspórica. “Esse show é um convite para sentir. Cada canção traz uma história, um chamado, uma vibração”, afirma a artista.
O espetáculo já passou por festivais e espaços importantes da cena cultural soteropolitana, como o Poeira Pura Festival, Casa da Mãe e Teatro Sesc Casa do Comércio. Agora, retorna aos palcos reafirmando o compromisso de Jann Souza com a valorização das matrizes africanas na música brasileira.
Sobre Jann Souza
Cantora e compositora baiana, Jann Souza une ancestralidade e contemporaneidade em uma sonoridade que mistura MPB, ritmos afro-brasileiros e cantigas em yorùbá. Sua música é atravessada por espiritualidade, identidade e resistência negra. Com apresentações marcantes, como o show Orin, Jann afirma sua voz como expressão de memória, cura e pertencimento.
SERVIÇO
Show Orin – Jann Souza
Data: Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro Cambará – Casa Rosa, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Venda: Sympla
Classificação: Livre
Música
Grupo Samba pra Rua celebra três anos na Sede dos Filhos de Gandhy

O grupo Samba pra Rua comemora três anos de trajetória com uma edição especial no coração do Pelourinho: a festa de aniversário será realizada no dia 17 de maio (sábado), a partir das 18h, na histórica Sede do Afoxé Filhos de Gandhy. Unindo música, tradição e ancestralidade. Os ingressos do segundo lote estão à venda na plataforma Sympla, com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
Com um repertório que passeia pelo samba de roda do Recôncavo Baiano, o samba duro e os ritmos dos blocos afros, o grupo reverencia a força ancestral do espaço que o acolhe. A festa se estende até as 23h30, embalada por percussão vibrante, vozes femininas marcantes e composições que dialogam com a espiritualidade afro-brasileira.
Samba como ato político e cultural
Idealizado por Ana Flauzina – artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA –, o Samba pra Rua surgiu em maio de 2022 no próprio Pelourinho. Desde então, ocupa ruas e praças de Salvador, propondo o samba como ferramenta de resistência, memória e afirmação da cultura negra.
“Manter o samba vivo e nas ruas de Salvador é reivindicar o direito à cidade e promover o encontro das pessoas com a nossa ancestralidade”, afirma Flauzina.
Durante a noite, o grupo apresentará composições autorais já conhecidas do público, como “Samba pra Rua”, “Lição do Mar” e “7 Toques pra Ogum” – esta última vencedora da categoria Melhor Intérprete no Festival da Educadora FM 2024. Também estão previstas novidades no repertório, com músicas inéditas que celebram orixás como Exu e Ogum, ligados à comunicação, ao movimento e à proteção.
Feijão como símbolo de tradição
Como parte da experiência, o público poderá saborear o já tradicional Feijão do Samba pra Rua, servido no evento como homenagem a Ogum.
O Samba pra Rua é formado por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Gilvã Oliveira e Sérgio Pam – artistas que, juntos, constroem uma proposta musical enraizada na cultura afro-brasileira e nas tradições populares da Bahia.
SERVIÇO
3 anos do Samba pra Rua
Data: 17 de maio (sábado)
Horário: 18h às 23h30
Local: Sede dos Filhos de Gandhy – Pelourinho, Salvador (BA)
Ingressos (2º lote): R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Vendas: Sympla
Instagram: @sambaprarua
Música
Olodum realiza ensaio em homenagem ao Dia da África

O Bloco Olodum realiza no próximo dia 25 de maio, domingo, um ensaio especial em celebração ao Dia da África. O evento acontece a partir das 14h, na Praça das Artes, no Pelourinho, e tem como proposta reforçar os laços entre a cultura afro-brasileira e o continente africano, além de exaltar os ideais do panafricanismo.
Reconhecido internacionalmente por sua atuação artística e social, o bloco afro soma mais de 40 anos de trajetória como símbolo de resistência e protagonismo negro. Seus ensaios misturam música, história e consciência política, promovendo a valorização das identidades afrodescendentes e a difusão do samba-reggae.
A programação contará com apresentação da banda e está inserida em uma agenda cultural que articula expressões de herança africana na capital baiana. A atividade conta com apoio do IPAC, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e patrocínio da Bahiagás.
Os ingressos já estão à venda na plataforma Meu Bilhete e presencialmente na Casa do Olodum, no Pelourinho. A classificação etária é de 18 anos.
SERVIÇO
O quê: Ensaio especial do Bloco Olodum – Homenagem ao Dia da África
Quando: Domingo, 25 de maio, a partir das 14h
Onde: Praça das Artes, Pelourinho
Ingressos (1º lote):
– Meia Solidária: R$ 77,00
– Individual Solidário: R$ 88,00
– Inteira: R$ 154,00
Vendas: Meu Bilhete ou presencialmente na Casa do Olodum (sem taxa)
Classificação etária: 18 anos