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Políticas

Soteropolitano, Yuri Silva está na equipe de transição do Governo Lula

Jamile Menezes

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Mais um componente da equipe de transição do Governo Lula foi definido, e é do Nordeste, é preto, é de Savador. O jornalista e pesquisador de políticas de Direitos Humanos Yuri Silva, foi anunciado nos últimos dias, um ativista do movimento negro baiano.
Yuri tem 27 anos, atualmente é coordenador nacional do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e coordenador de Direitos Humanos do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE). Ele integrará o GT sobre igualdade racial na transição.Com ele estarão também os ativistas Douglas Belchior, Preta Ferreira, Thiago Tobias, Ieda Leal e Givânia Silva e aos ex-ministros da Igualdade Racial dos governos Lula e Dilma, Martvs das Chagas e Nilma Lino Gomes.
“É uma oportunidade de poder contribuir com a formulação de políticas públicas que incluam as demandas do povo negro em todos os setores do Governo, de forma transversal e intersetorial. O presidente Lula já se comprometeu com o combate ao racismo de forma prioritária durante a campanha e nossa função será dar subsídios para ele tomar as decisões”, diz Yuri. 
Jornalista e ativista antirracista, LGBTQIA+ e das pautas dos Direitos Humanos, ele é mestrando em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas – FGV (Escola de Administração – EAESP), pesquisa o orçamento das políticas públicas de igualdade racial e a transversalidade da pauta de combate ao racismo na gestão pública.
É membro do Operativo Nacional da Convergência Negra, fórum de unidade que reúne 14 organizações nacionais e históricas do movimento negro brasileiro, como UNEGRO, CONEN, CEN, MNU, APNs, Quilombação, UNALGBT, Raiz da Liberdade, Circulo Palmarino, MNU, Afro-Origem e ABPN.
Também é um dos organizadores do livro ‘Ìtọjú – Análises dos mecanismos de preservação da memória e do patrimônio imaterial do Candomblé na Bahia’.

Políticas

Ceia Natalina para pessoas em situação de rua acontece em Itapuã

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Há 10 anos, acontece uma ação solidária realizada desde 2014 pelo morador do Bairro da Paz, Nanal França, sua família, amigos e parceiros. Esse ano não será diferente. Com o objetivo de celebrar o Natal das pessoas que vivem em situação de rua com uma ceia especial, o espírito natalino mais uma vez vai tomar conta do bairro de Itapuã na noite do dia 24 de dezembro (terça-feira), na Praça da 12ª Delegacia de Polícia.

As pessoas mais vulneráveis precisam de uma atenção especial, reiterando o compromisso com esse público e fortalecendo os vínculos e a dignidade. A ação solidária precisa mais um ano da ajuda de colaboradores para celebrar a união, o amor, a solidariedade e a esperança. Interessados em fazer doações podem levar os seguintes itens:

  • Ingredientes natalinos
  • Alimentos
  • Roupas
  • Pix de qualquer quantia para a chave: 71991510631 (Hamilton Ferreira de Oliveira)

Foto: Divulgação

As doações devem ser entregues pessoalmente a Nanal ou família no fim de linha do Bairro da Paz ou na Sede do Malê de Balê, no Abaeté, em Itapuã. Será feita a prestação de contas de todas doações recebidas. Mais informações pelos contatos: (71) 98852-4857 – Nanal França ou (71) 99151-0631 – Dj Branco.

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Políticas

Escola Afro-brasileira Maria Felipa realiza campanha “Adote Um Educande”

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa, referência na educação antirracista, realiza a ação de responsabilidade social “Adote um Educande”, projeto permanente que busca mobilizar a todo e qualquer cidadão para doação de valores para a manutenção de bolsas estudantis. Atualmente, cerca de 30 crianças pretas e indígenas são atendidas pelos editais de bolsas estudantis. Para o ano letivo de 2025, foram selecionadas mais seis crianças. A Escola tem buscado desde o primeiro ano da sua existência, em 2019, oportunizar um ensino emancipador para crianças negras e/ou indígenas em situação de vulnerabilidade social.

As contribuições não só custeiam a mensalidade, mas permite a manutenção destas crianças na Instituição ao oferecer kits pedagógicos, materiais didáticos, atividades oferecidas extra classe gratuitas, passeios e acolhimento psicológico. O projeto é uma ação de responsabilidade social que precisa da colaboração de todas as pessoas para garantir uma educação ancestral, que valoriza as culturas afro-brasileiras e indígenas. As contribuições podem ser feitas mensalmente, através do site da campanha, a partir de R$5 (cinco reais), por meio de cartão de crédito ou débito, PIX e transferências bancárias.

“É importante pontuar que, os corpos pretos e famílias negras tem a humanidade destituída ao vivenciar uma educação eurocêntrica nos espaços escolares. Por isso, oferecemos uma educação emancipadora. Queremos que todas as crianças que estudam aqui cresçam afirmando a coroa que carregam em suas cabeças”, destaca Bárbara Carine.

Através do Adote Um Educande, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa pretende ser instrumento transformador na memória de nossas crianças, ao oferecer uma educação afroreferenciada, trilíngue (português, libras e inglês) e com um corpo docente diverso. Uma ação que busca atingir a família como um todo, acolhendo-as e transformando-as na trajetória das crianças contempladas, ao trabalhar a identidade em comunidade.

“Somos uma instituição privada e nossa mensalidade acaba atingindo grupos sociais privilegiados. Para alcançarmos crianças pretas e indígenas, moradoras de bairros periféricos e desassistidas de políticas públicas de Educação do Estado, desenvolve-se o Adote um Educande. Mas, para que isso tenha uma amplitude maior, precisamos que a sociedade se mobilize junto conosco”, pontua Maju Passos, ao acrescentar que o “Adote um Educande” é um projeto que tem por finalidade a equidade social.

Foto: Divulgação

A Escola

Localizada em Salvador, na Rua Comendador José Alves Ferreira, no bairro do Garcia, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa foi criada em 2017 pela Bárbara Carine – mulher preta cis, escritora afrodiaspórica, militante e doutora em ensino, filosofia e história das ciências -, no processo de adoção de sua filha Iana, uma criança negra. Buscava uma metodologia de ensino antirracista, afroafetiva e que valoriza as culturas africanas e indígenas. Não achou, criou a Maria Felipa.

Atualmente, a Instituição em Salvador tem a empresária Maju Passos como sócia e, em 2025, terá uma nova unidade na cidade do Rio de Janeiro, em que se soma ao quadro de sócias, a atriz Leandra Leal. A Escola é um projeto que transforma sonho em realidade e constroi uma nova página na história do país ao oferecer às nossas crianças um espaço escolar que resgata os conhecimentos ancestrais combatendo o eurocentrismo e a colonialidade do ser, do poder e do saber, inovando a educação com uma metodologia decolonial e afrocentrada.

Ao se comprometer com a valorização da herança africana e indígena na sociedade brasileira, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa se enquadra nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que torna obrigatório o Ensino das histórias e culturas afro-indígenas. “Diretamente, estamos nos comprometendo a combater um problema social, que é o racismo. A Maria Felipa é uma escola para todes – crianças pretas, indígenas, brancas, entre outras. Abraçamos a diversidade dos corpos”, descreve Passos. É Ubuntu. “Eu sou porque nós somos”. É a partir desta filosofia de origem africana que trazemos a percepção de que nos humanizamos por meio da conexão e relação com o outro.

Servidores

Através da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), a Maria Felipa também está disponibilizando de bolsas de estudos para os filhos e outros dependentes de servidores/empregados públicos, no valor de 15%. A parceria, que ocorre através do Programa de Bolsas Estudantis (PBE), da Prefeitura de Salvador, irá possibilitar aos pais descontos em todas as mensalidades. Para este processo, os servidores já podem consultar o edital de matrículas a ser disponibilizado pela SEMGE no link.

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa já está com as matrículas abertas para o ano letivo de 2025, para todas as turmas de ensino infantil e fundamental. Cada turma é nomeada por um reino/império africano que norteará os estudos dos grupos, sendo eles, Império Inca (G2 – 02 anos), Reino Daomé (G3 – 03 anos ), Império Maia (G4 – 04 anos), Império Ashanti (G5 – 05 anos) e Reino de Mali (1° ano fundamental), entre outras.

Dentro da sua metodologia, a Escola desenvolve uma série de outras atividades didática-pedagógicas afroreferenciadas, como “Afrotech – Feira de Ciência Africana e Afrodiáspórica”, “Mariscada – Mostra artístico-cultural decolonial”, “Formatura no Quilombo”, “Decolônia de Férias” (ações durante o período de férias escolares), “Festival artístico educacional Avante Maria Felipa” e alguns outros.

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Artes

Celebração do Novembro Negro acontece na Concha Acústica

Jamile Menezes

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Novembro Negro

O Governo da Bahia, através da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), realiza no dia 26 de novembro (terça-feira), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, o Ato de Celebração do Novembro Negro Bahia.

Entre as atrações que se apresentam no ato estão a banda Didá, com sua batida marcante e protagonismo feminino e sua eterna homenagem ao mestre Neguinho do Samba; os Filhos de Gandhy, tapete branco da paz com seu ijexá; o cantor Dão e sua ginga black da Bahia; o pagodão contemporâneo da banda de Camaçari Afrocidade e o toque vibrante dos tambores ancestrais do Bloco Afro Olodum.

Além da música, o teatro vai trazer emoção e beleza O Bando de Teatro Olodum, um dos mais importantes grupo de teatro negro do país vai trazer uma performance trazendo reflexões sobre o povo negro da Bahia. Já Sulivã Bispo chega com sua personagem Koanza com misto de irreverência e força.

“Neste primeiro Novembro Negro com o dia 20 de novembro como feriado nacional, trouxe ainda mais força e visibilidade para a agenda antirracista na Bahia, estado de grande importante para estas lutas. Depois de abrir o mês com importantes conquistas como a regulamentação da Lei Moa do Katendê que salvaguarda a Capoeira e institui seu ensino nas escolas da rede pública estadual, do lançamento do Programa Capoeira nas Escolas, do envio à Assembleia do PL que cria a Delegacia Especializada na repressão aos crimes de racismo e intolerância religiosa, do sucesso do Festival Movaê que reuniu o melhor do empreendedorismo negro, inovação e economia criativa, celebramos com este grande ato a potência da contribuição negra nas artes e cultura. Tenho certeza que será mais um grande momento da celebração deste Novembro Negro de lutas e conquistas”, disse a Secretária Ângela Guimarães.

O Ato cultural é gratuito e o ingresso poderá ser adquirido no Sympla.

SERVIÇO
O quê: Ato de Celebração do Novembro Negro na Bahia com Didá, Filhos de Gandhy, Koanza, Dão, Bando de Teatro Olodum, Afrocidade e Olodum
Quando: 26 de novembro de 2024 (terça-feira), às 18h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n – Campo Grande, Salvador – BA)
Ingressos: Gratuito, através do Sympla – https://www.sympla.com.br/ato-de-celebracao—novembro-negro-2024__2745139

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