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Música

#Opinião – Na Bahia, o tambor é um instrumento que não vai sozinho! – Por Luciane Reis

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Foto: Antônio Carvalho

 

Quando pensamos em musicalidade e percussão baiana, nos remetemos a toda riqueza melódica da música negra presente no pagode, reggae, samba-reggae, ijexá dentre outros ritmos. Construídos de forma artesanal e com materiais de diferentes tecnologias, os tambores convivem com instrumentos modernos, sendo utilizados nos mais diversos festivas e celebrações.

Esse instrumento rítmico contribui não somente para a marcação do tempo de uma canção, como é parte de uma ancestralidade musical que liga importantes acontecimentos rítmicos a diferentes elementos desta ancestralidade. E de forma transcendente, a partir de valores que se relacionam com a memória, musicalidade, comunitarismo e ludicidade.

Não é por acaso que um dos principais blocos de percussão de Salvador, o Bloco Afro Olodum, tem como elemento de inspiração para seu carnaval 2023, o resgate da história deste instrumento. Ele que eternizou não só a banda para o mundo, como também inspira artistas como Marcia Short – que com seu novo trabalho “ Meu Samba Reggae “  convida artistas e foliões a mergulharem nesta musicalidade identitária que projetou o estado da Bahia para o Brasil e o mundo, a partir da força deste importante instrumento.

A ludicidade do tambor é um elemento importante no aprendizado e comunicação grupal de quem com ele interage. Em seu single, Beat do amor, Jauperi nos lembra que o tambor é uma pulsação que bate no ritmo do coração. Neste sentido, estamos falando de uma movimentação e batuque que transformou o Olodum em um dos grupos musicais de maior prestígio internacional. Seu trabalho produz impacto entre seus apreciadores (Olodúnicos), e é sentido nas ruas e vielas do Centro Histórico de Salvador.

Foto: Antônio Carvalho

 

A economia do tambor, não só tornou o Olodum uma banda que revolucionou a linguagem da música brasileira e do carnaval baiano por meio da criação do Samba-reggae, como também o torna um divisor da musicalidade mundial e da circulação econômica que sustenta o Centro Histórico de onde saiu.

Ao traçar um paralelo sobre a utilização deste instrumento na contemporaneidade e sua função que o torna capaz de reunir pessoas e se comunicar por meio do toque, os blocos negros tem no samba reggae, gênero criado pelo mestre baiano Neguinho do Samba, seu principal elemento de projeção em termos de geração de trabalho, renda, posicionamentos políticos e desenvolvimento econômico.

Ao ser um elemento importante dentro do consumo de produtos culturais, o tambor situa a música como uma atividade de massas dentro deste mercado que se convencionou chamar de economia criativa na economia brasileira. De acordo com diferentes artistas, mais que um instrumento percussivo, ele fala de referências de sucesso, capacidade de proporcionar felicidade e pertencimento a partir de uma linguagem cuja economia e posicionamento são social e político.

Ao ser um elemento importante para ascensão social de artistas e percussionistas negros, o tambor é um fenômeno artístico que opera e evidencia dispositivos simbólicos raciais importantes para a construção de uma identidade nacional.  Ao ser gerador de impactos duradouros, ao longo do tempo ele transformou essa manifestação antes estigmatizada em um dos símbolos nacionais de visibilidade do Brasil e da Bahia.

É, assim, a maior expressão de resistência no cenário musical, em especial em Salvador. Não produzir conhecimento sobre o que podemos chamar de “ economia do Tambor”, só demonstra como a terceira maior cidade do Brasil em população, considerada ainda como a maior capital negra do mundo fora de África, pouco dialoga com a tecnologia pedagógica dos tambores e blocos afros sobre formas de ensino e aprendizagem.

Diante de uma população e juventude que tem os tambores como ponto de inspiração para construção de outras realidades econômicas e sociais, a tecnologia de formação de organizações que se fortalecem a partir deste instrumento – a exemplo de Escolas como Mãe Hilda e a Olodum -, só demonstra a forca deste instrumento ao longo do tempo seja na formação de cidadãos ou de sua capacidade para mudar realidades tendo esse instrumento como fonte de conhecimento e formação de consciência.

Desta forma, ao trazer para o Carnaval de Salvador em 2023 os tambores enquanto uma batida do coração, o Olodum não só fortalece os caminhos deste instrumento na eternidade, como resgata a história da utilização deste instrumento percussivo. O Olodum comprova, assim, que o tambor é um elemento multidisciplinar lúdico e formativo, que especialistas e artistas dos mais diversos setores demonstram que ele jamais vai sozinho.

 

Luciane Reis é publicitária, tem mais de 15 anos atuando como gestora pública nas três esferas de governo, em áreas como assessoria de comunicação, parlamentar e Community Management. Tem especialização em Educação Digital pela Faculdade de Educação da UFBA e Mestrado em Desenvolvimento e Gestão (UFBA). É pesquisadora da área de Economia,  Diversidades, Desenvolvimento de Pessoas e Inclusão Racial. Head da Merc’Afro e líder acelerada do Programa Marielle Franco do  Fundo Baobá.

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Gastronomia

Culinária Musical celebra 8 anos e lota Casa do Benin

Jamile Menezes

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A Casa do Benin, no Pelourinho, ficou lotada durante a celebração de 8 anos do Culinária Musical, projeto do Afrochefe Jorge Washington que ocupa a Casa do Benin há sete. A celebração ocorreu no domingo (9/3) e reuniu mais de 150 pessoas, dentre artistas e o fiel público que o acompanha nessa quase uma década de história envolvendo sua gastronomia afrobrasileira, empreendedorismo, afetividade e uma diversidade de linguagens artísticas.

O comando musical ficou por conta da cantora Denise Correia e sua banda Naveiadanêga. Presenças ilustres marcaram o evento, confirmando a relevância do projeto na cena cultural de Salvador. Nomes como Lazzo Matumbi, Vovô do Ilê Aiyê, o cantor e compositor, João Gonzaga e Serginho e a banda Adão Negro como convidados especiais da edição.

Culinária Msuical

João Gonzaga

Na tarde de celebração teve destaque para a união entre artistas mulheres, lembrando o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia anterior. Riane Mascarenhas, Josy Clímaco, Rita Mata, Vanessa Aragão uniram-se à parceira e musa do projeto, Denise Correia, soltando suas vozes em um grande coro feminino.

Para o anfitrião, Jorge Washington, são 8 anos vitoriosos. “É uma luta a cada evento. Infelizmente não conseguimos patrocínio pra fazer de uma forma tranquila. É um desafio ter um projeto cultural que, por trás, envolve outros agentes, outras pessoas. As marcas deveriam chegar por que é um projeto de sucesso. Ainda assim, o sentimento é de alegria e de realização”, disse o anfitrião.

Da união de um ambiente agradável com boa música, ótimo papo com amigos e comida que remete aos almoços em família – daqueles que ficam eternizados na memória afetiva– é que surgiu em 2017, o projeto Culinária Musical. O evento mensal tem conquistado um público fiel, sendo um encontro de arte e formação a cada edição, além de um ponto de convergência de cantores (as) e compositores (as) negros e negras da cidade.

Culinária Msuical

Além da gastronomia e da música, a iniciativa abriga também lançamentos de livros, desfiles de moda, performances de dança, intervenções poéticas e empreendedorismo negro feminino, com o Cantinho da Empreendedora. Sem falar no microfone aberto a cada edição, com o qual novos talentos podem soltar a voz na música e na poesia.

Gastronomia, encontros e oportunidades

Além de suscitar a apreciação de deliciosos pratos, trazendo memórias afetivas e suas ligações com a cozinha afro-brasileira raiz, a edição de aniversário ofereceu ao público o prato customizado ‘Bacalhau a Martelo do Afrochefe’, assado na brasa com feijão fradinho e farofa com camarão seco e o ‘Arrumadinho de Fumeiro’, ‘Casquinha de Siri’, ‘Moela ao molho de cerveja’ e opção vegana. Um deleite para quem já acompanha a investidas gastronômicas de Jorge no Culinária Musical.

Unidos pela gastronomia, mas também pela música, o evento vem promovendo ao longo destes oito anos encontros das mais variadas vertentes. “As pessoas que vem se apresentar aqui geralmente não estão no grande público, então, proporcionamos lançamentos de livros, recital de poesia, artes plásticas, moda, entre outras linguagens. Você começa a dar visibilidade pra outras pessoas também, e isso é muito bacana”, explicou Jorge.

A literatura e as artes visuais foram contempladas nesta edição de aniversário,com o lançamento do livro “A de Afro – Uma Pequena Enciclopédia Visual da Bahia Negra”, produzido pelo ilustrador Patek e pela pedagoga Isadora Cruz. A obra tem objetivo de homenagear 26 personalidades, coletivos, territórios, manifestações e tradições culturais do estado da Bahia, através de ilustrações e uma pequena biografia. O encarte educativo intitulado “Caminhos Pedagógicos do A de Afro”, contendo 10 práticas pedagógicas inspiradas nos homenageados da obra, também faz parte do material. Dentre as personalidades homenageadas está o Afrochefe, que também é ator do Bando de Teatro Olodum e produtor cultural.

O Cantinho da Empreendedora foi com a Ocupação Aláfia, grupo de mulheres negras empresárias que mantém uma feira regular na Casa do Benin. O Cantinho já é um espaço carimbado no Culinária Musical, que mensalmente reúne empreendedoras negras para dar visibilidade a seus negócios, além da oportunidade de comercializar seus produtos.

“A gente, particularmente, faz produtos personalizados, mas também com muitas mulheres negras, como Maria Felipa, Carolina de Jesus. Então, em nosso estande, é certeza de encontrar produtos fortes e que marcaram as mulheres daqui da Bahia. No Culinária Musical você sente que tem uma singularidade, é a segunda edição que a gente está participando”, diz Viviane Muniz da Ohanna’s Estampas Criativas.

Público & Espaço 

“Cerca de 70% do público é fiel”. Quem dá essa estimativa é o próprio Jorge, avaliando a partir das pessoas que frequentam assiduamente, como dona Marinalva Freitas. Ela conta que conheceu quando ainda era na Fazenda Garcia. “Jorge começou na Casa de Pedra, e eu moro quase em frente. Um dia estou em casa, aí passa Lazzo Matumbi. Fiquei desesperada. Procurei saber e descobri. Chamei todos os meus amigos e fomos, e daí em diante não perdi mais. O Culinária Musical é um evento que reúne só gente bonita e culta, a verdade é essa”, diz alegre.

Opinião compartilhada pela terapeuta e esteticista, Nayara Conceição, que frequenta o Culinária há quase três anos e escolheu o evento para comemorar seu aniversário, junto com Jorge Washington. “Depois que conheci, não perco por nada. Hoje é o meu aniversário e deixei de ir pra outro lugar pra vir pra cá. Aqui consegui ser a Naiara que sempre queria ser, principalmente quando Jorge me chamou a primeira vez para apresentar meu trabalho no empreendedorismo. Depois disso, só voei. Desejo que o projeto continue, por que ele precisa ganhar o mundo”.

Muitas pessoas passaram a conhecer a Casa do Benin por conta do projeto, possibilitando que a visibilidade do local ampliasse. O Culinária Musical acontece no local há sete anos. “Para nós é uma alegria receber o Culinária Musical. É um projeto que nos engrandece muito e que fortalece esse espaço, pois já construiu ao longo desses anos um público fiel que veio pra cá e passou a acompanhar não só o Culinária, mas também a programação que acontece proposta por nós. É uma construção que reafirma a Casa do Benin enquanto um espaço potente, de referência da cultura negra, afro-brasileira, afro-baiana e afrodiaspórica africana”, avaliou Igor Tiago, gestor da Casa do Benin.

Juntando um público cada vez maior e mais renovado a cada edição, o Culinária já se consolidou na agenda cultural da cidade, sendo também uma grande vitrine para artistas locais. O Afrochefe atribui o sucesso ao fato de ser “um evento diferenciado. As pessoas são acolhidas, independentemente da idade, da cor, do sexo, do tamanho. Aqui a gente respeita tudo. Quem chega é bem acolhido”, declarou.

“O Culinária Musical é uma referência, inovador porque ele une música, culinária, e Jorge, como sempre inquieto, traz também a perspectiva da economia criativa. O Culinária é esse mosaico de encontro de linguagens artísticas que reúne pessoas maravilhosas de energia positiva para celebrar a vida. Jorge Washington tem essa missão de reunir as pessoas para trocar afeto, dengo”, diz Fábio Santana, mestre de cerimônia e também ator do bando.

Confira outros depoimentos de quem passou por lá:

Lazzo Matumbi

“Eu sempre falei pra Jorge que esse trabalho que ele faz é super importante. Ser um comunicador dentro da comunidade negra. A comunidade negra precisa cada vez mais se aquilombar. E o trabalho que ele faz, trazendo uma boa comida, uma boa música, e um bom bate-papo, é um motivo lógico e fácil pra gente se aquilombar e ser feliz. Porque a gente vem, encontra os amigos, faz amigos, e sai daqui querendo voltar de novo. Então esse é o grande lance. Eu lembro quando estava começando na Casa de Pedra no Garcia, e ele me convidou. Sou super feliz de ver um amigo e irmão chegando no lugar que ele tem que chegar e ser merecido. Parabéns pelos oito anos de culinária musical, que venham mais oito anos”.

Serginho, vocalista do Adão Negro

“Quando a gente chega aqui, a gente entende, reforça, eu acho que o entendimento do que é a devoção. Tem um sentido de devoção muito forte no que a gente faz, no que todos eles fazem. Então, você sabe aquele negócio: vamos ali dar uma refrescada, retomar as energias, se aquilombar. São eventos como esse que estão sustentando a comida da casa, como minha avó dizia. É esse aquilombamento, esse sentimento de pertencimento que se renova quando a gente chega aqui no Culinária. Então, estou feliz”.

Denise Correia

“Eu sou uma artista muito honrada, porque conheço o Culinária desde quando ele começou. Eu não tirei esse nome. Sou parceira de Jorge Washington há muito tempo. Além de visibilizar artistas emergentes, o Culinária está dando sempre oportunidade para a gente mostrar nosso trabalho. E Jorge, sempre muito visionário, alia a culinária com a música, exaltando também outros tipos de linguagem artística. Então culinária musical para mim é tudo. Obrigada, nosso Afrochefe Jorge.

Próxima edição – Abril

Em abril, o Culinária Musical será realizado em outro espaço, na Casa Rosa, no bairro do Rio Vermelho e a atração principal será artista Juliana Ribeiro. Acompanhe o perfil @culinariamusicalafrochefe para mais informações.

Fotos: Kafulu

Texto: Ana Paula Nobre / Edição: Jamile Menezes
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Música

Cantora Irma Ferreira apresenta show ‘Em Cantos de Oriṣà’

Ana Paula Nobre

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Foto: Israel Fagundes

A cantora Irma Ferreira coloca em cena um show especial: “Em Cantos de Òríṣá”, dia 28 de março (sexta-feira), às 20h, no Sesc Casa do Comércio. A apresentação, que celebra a riqueza das tradições afro-religiosas, também marca o aniversário da artista. Neste show, Irma compartilha com o público a conexão entre a música e a ancestralidade, por meio de Oríkìs (cantigas), Àdùrás (rezas) e Itans (histórias) dos Orixás do panteão Nagô Vodun, bem como canções brasileiras que exaltam a cultura negra. Com um repertório que atravessa o sagrado, a artista propõe um mergulho sonoro e espiritual.

No palco, Irma estará acompanhada por um talentoso trio de músicos: Luan Badaró (percussão), Ruan de Souza (violão) e Beto Lemos (violoncelo). Juntos, eles trarão as canções do álbum “Em Cantos de Òríṣá”, lançado em 2023 pelo selo AJABU! Record, que teve grande repercussão internacional. “Em Cantos de Orisà” contará também com a participação especial da cantora carioca Quel, que vem do Rio especialmente para a apresentação.

“Em Cantos de Òríṣá” preserva a essência do disco, mas expande suas possibilidades ao vivo, com releituras cuidadosas dos Oríkìs e Àdùrás, buscando revelar as características dos Orixás cultuados. O resultado é um concerto de 1h20min que equilibra uma abordagem musical inovadora com elementos tradicionais do culto afro-religioso.

Foto: Israel Fagundes

A concepção do projeto “Em Cantos de Òríṣá”

Irma Ferreira revela que a ideia do projeto surgiu durante o isolamento social da pandemia da Covid-19, em 2020. O primeiro registro, uma cantiga para Oxalá (Ojo igbi), publicado em seu Instagram, gerou uma grande conexão com o público, que recebeu a música como um alento e um processo de cura. O impacto desse momento motivou Irma a desenvolver a série de vídeos “Em Cantos de Òríṣá”, ao lado de Angélica Ferreira (Egbome de Ogun) e Everton Neves (Ogan de Logun Edé e pesquisador). A série disponibilizou cerca de 130 cantigas, rezas e itans dos Orixás, alcançando milhares de pessoas.

Esse projeto se desdobrou no EP “Cantos e Rezas” (2021), seguido pelo disco “Em Cantos de Òríṣá” (2023) e, agora, ganha vida no palco, com a estreia do show homônimo.

Foto: Israel Fagundes

A celebração do aniversário no palco

Para Irma Ferreira, realizar esse show no dia de seu aniversário é um presente especial: “É um dia para celebrar a vida e, pra mim, não há lugar melhor para isso que no palco, em Salvador, perto da família, dos amigos e das pessoas que amo. Sobretudo, cantando para Orixá, nesse projeto que abraça o povo de terreiro, o meu povo.”

Com mais de 15 anos de experiência na música de concerto e na ópera, Irma Ferreira vive um momento de grande realização profissional. Atualmente doutoranda e professora de Canto Lírico na UFBA, a cantora vem consolidando sua carreira tanto no Brasil quanto no exterior. Recentemente, integrou a turnê com o grupo Ofá e interpretou a personagem Rahda na ópera-canção de Aldo Brizzi e Gilberto Gil.

O show “Em Cantos de Òríṣá” inaugura uma turnê nacional, dando início a uma nova fase em sua jornada artística. Com parcerias significativas e um repertório escolhido com muito cuidado e respeito, Irma reafirma seu compromisso com a ancestralidade e a cultura afro-brasileira.

Serviço

O quê: Show “Em Cantos de Òríṣá” – Irma Ferreira

Quando: 28 de março de 2025, às 20h

Onde: Sesc Casa do Comércio – Salvador/BA

Ingressos no Sympla

Bilheteria Sesc Casa do Comércio – 71 981214429 ou 71 981218853

Classificação: Livre

 

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Música

Ressaca do Reggae acontece no Pelourinho e celebra presença da mulher no gênero

Ana Paula Nobre

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Foto: Lucas Malkut

Neste sábado (8/3), Dia Internacional da Mulher (8M), o Bloco Aspiral do Reggae vai homenagear as mulheres que compõem o cenário do gênero jamaicano na cidade. A ressaca do Reggae vai reunir foliãs e foliões que acompanharam o Bloco na Avenida e ainda ficaram com gosto de quero mais. Será na Casa Cultural Reggae (Praça Jubiabá, Pelourinho), a partir das 18h30.

“Há muitas mulheres aqui em Salvador que levam suas carreiras à frente em meio a um cenário ainda muito masculino, que é o Reggae. Mas estamos aqui para resignificar isso”, diz a organizadora, Jussara Santana.

Na grade, terá apresentações da Dama do Reggae, a maranhense Célia Sampaio e da cantora Kelly Matos, que levarão repertórios de clássicos em suas vozes potentes e performances marcantes. Para a organizadora da Ressaca do Reggae, que já está em sua sétima edição, Jussara Santana, a iniciativa tem o intuito de dar destaque às mulheres que fazem reggae em Salvador e em outros espaços.

Foto: Lucas Malkut

A noite terá, ainda, shows de Kamaphew Tawa e banda Aspiral do Reggae, DJ Maico Rasta e Makonnen Tafari. Os ingressos serão vendidos a R$10 no local.

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