Audiovisual
Pajubá: Documentário sobre pessoas trans é produzido no Brasil


Gautier Lee
O filme “Pajubá”, dirigido por Gautier Lee, cineasta negra, angrense, não-binária; e tem roteiro de Hela Santana, escritora negra, trans e baiana, radicada em São Paulo, constrói um panorama histórico, artístico e educacional sobre a cultura e vida trans brasileiras, mesclando o documentário à ficção, ao ativismo, à performance e à música.
“Poder fazer um filme sobre vivência trans que não foca em sofrimento e violência com liberdade artística é algo que parecia distante para não dizer impossível. É a possibilidade de poder celebrar quem somos ao mesmo tempo em que assumimos o controle da narrativa sobre a nossa história e nossa cultura”, afirma a cineasta Gautier Lee.

Hela Santana
Na lista de histórias que as autoras almejam contar estão nomes de pessoas trans de diversas áreas, entre elas: Keila Simpson, ativista social e líder da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (ANTRA); Érika Hilton, vereadora de São Paulo, mulher mais votada das eleições de 2020 e deputada federal eleita em 2022; Daniel Veiga, ator e dramaturgo, primeiro homem trans negro a ganhar o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado; Caê Vasconcelos, jornalista e escritor, repórter especializado em direitos humanos e na editora LGBT+; e Fefa Lins, artista visual, que a partir de seus quadros, fala sobre como a arte tem poder de questionar a sociedade e impulsionar mudanças.
“É impossível apenas uma produção dar conta da infinita riqueza e multiplicidade que é ser trans em terras brasileiras, mas quero tentar dar uma amostra bonita de como a gente é bonito”, diz Hela Santana.
A obra cinematográfica “Pajubá” foi contemplada no Edital de Concurso FAC Filma RS, e tem apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura – Pró-cultura RS FAC, Lei nº 13.490/10 SEDAC nº 01/2022.
Audiovisual
SÃO JOÃO BAHIA 2025
Audiovisual
SÃO JOÃO BAHIA 2025
Audiovisual
“Filme Marginal” abre inscrições para produções audiovisuais independentes de todo o Brasil

Estão abertas até o dia 18 de maio as inscrições para a 5ª edição da Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação. O evento, que acontece em setembro no Rio de Janeiro, busca valorizar o cinema independente brasileiro com obras que abordem temas sociais, políticos e culturais marginalizados. Podem se inscrever realizadores de curtas, médias e longas-metragens de qualquer parte do país — inclusive Salvador — com filmes finalizados a partir de 2022. A participação é gratuita.
Voltada para a difusão de um cinema autoral, popular e crítico, a Mostra se define como um espaço de reflexão, estímulo e autoformação. A proposta é ampliar a visibilidade de produções que provoquem debates sobre injustiças e desigualdades, com temas como racismo, gênero, sexualidade, direitos das mulheres, meio ambiente, luta por moradia e questões indígenas.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente online, por meio do formulário disponível no site do festival: mostradofilmemarginal.com. A curadoria da mostra avaliará os filmes inscritos e a lista de selecionados será divulgada na primeira semana de agosto. A exibição dos filmes ocorrerá entre os dias 12 e 21 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro.
Criada em 2017, a Mostra do Filme Marginal é organizada pela Corpo Fechado Produtora e conta, nesta edição, com apoio do Pró-Carioca Audiovisual 2024 – Edital de Apoio à Produção de Mostras e Festivais de Audiovisual, via Lei Paulo Gustavo e Rio Filme. O evento cresceu significativamente nos últimos anos: da primeira edição com 36 filmes inscritos, saltou para mais de 400 em 2024.
“Estamos abertos à multiplicidade de vozes e experiências do cinema independente contemporâneo brasileiro”, afirma o idealizador da mostra, Uilton Oliveira.
SERVIÇO
📽️ 5ª Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação
📅 Inscrições gratuitas: de 1º a 18 de maio de 2025
📍 A mostra acontece em setembro, no Rio de Janeiro
🔗 Formulário de inscrição: clique aqui
🌐 Site: mostradofilmemarginal.com
📱 Instagram: @mostradofilmemarginal
-
Opinião9 anos atrás
“O incansável e sempre ativo pau grande e afetividade do homem negro” – Por Kauê Vieira
-
Literatura9 anos atrás
Davi Nunes e Bucala: uma literatura negra infantil feita para sentir e refletir
-
Literatura8 anos atrás
A lírica amorosa da poetisa Lívia Natália em “Dia bonito pra chover”! – Por Davi Nunes
-
Audiovisual2 anos atrás
Filme “Egúngún: a sabedoria ancestral da família Agboola” estreia no Cine Glauber Rocha
-
Formação6 anos atrás
Conheça cinco pensadores africanos contemporâneos que valem a pena
-
Cultura1 ano atrás
Orquestra Agbelas estreia em Salvador na festa de Iemanjá
-
Carnaval3 anos atrás
Bloco Olodum libera venda do primeiro lote de abadás com kit promocional
-
Música2 anos atrás
Olodum realiza Femadum 2023 no Pelourinho