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Bloco Alvorada desfilou homenageando o artista José Carlos Capinam

Jamile Menezes

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Os amantes do samba fizeram a festa, na noite desta sexta-feira (17) segundo dia de Carnaval de Salvador, no circuito Osmar (Campo Grande). Quem embalou o público com muita melodia e tradição foi o bloco Alvorada, pioneiro em colocar o samba no trio elétrico no Carnaval de Salvador. Este ano, o homenageado da agremiação foi o poeta e músico José Carlos Capinan, com o projeto “Soy loco por ti, Capinan”.

O Bloco Alvorada trouxe para a Avenida, a importância do poeta, compositor, escritor, jornalista e médico, José Carlos Capinan com o tema que fez referência a canção “Soy Loco por Ti, América” fruto de parceria com Gilberto Gil, em 1967. Vale registrar que o homenageado esteve presente no desfile e foi emocionante encontrar junto com seu parceiro de profissão, Roberto Mendes.

Músicas do artista, além do repertório próprio do Alvorada e clássicos do mais genuíno samba, estão no repertório que está sendo preparado pela ala de canto formada Valdélio França, Bira (Negros de Fé), Tiago (Representa), Marco Poca Olho (Samba Tororó), Arnaldo Rafael (Samba de Cozinha), Romilson (Partido Popular) conduzidos pelo grupo Bambeia, com as participações de Roberto Mendes e Aloísio Menezes.

O desfile do carnaval contou com a presença de cerca de 2 mil associados, entre sambistas, turistas e amantes da folia. Para desfilar na avenida o Alvorada contou com o patrocínio do Governo do Estado através da Superintendência de Fomento ao Turismo (@sufotur) e do Programa Ouro Negro.

Sobre Capinan – Dentre as diversas atividades ao longo da sua trajetória nos setores artístico, cultural e político, o legado para a Música Popular Brasileira (MPB) é indiscutível quando o assunto é José Carlos Capinan que ocupa a função de diretor do Museu Nacional de Cultura Afro Brasileira (Muncab). Sua poesia resultou em canções que marcaram a história do gênero. Em reconhecimento da sua produção social e cultural, o desfile do bloco Alvorada no Carnaval 2023 será dedicado a exaltar a trajetória que conta com, pelo menos, 200 músicas gravadas com diversas letras marcadas pela herança da cultura afro-brasileira. “São dois anos sem cantar Alvorada na avenida e estou muito feliz por esse retorno. Além de ter com tema um referencial para a cultura negra, como sempre fazemos, o exaltando o legado de Capinan”, afirma o presidente do Alvorada, Vadinho França.

 

Música

Lilica Rocha lança novo clipe com pocket show na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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Lilica Rocha

A artista mirim Lilica Rocha apresenta seu mais novo trabalho audiovisual: o videoclipe “Baba Yaga”, uma produção lúdica e encorajadora sobre a superação dos medos. O lançamento acontece na próxima terça-feira (15/04), às 15h, na Sala Walter da Silveira, com direito a pocket show da artista. No mesmo dia, o clipe também estreia no canal oficial de Lilica no YouTube.

FOTO: Jorge Oliveira

Foto: Jorge Oliveira/Divulgação

“Ver minha música ganhar cores, formas e movimentos nesse clipe é um sonho realizado. Cada detalhe foi pensado com muito carinho, e estou muito feliz em compartilhar essa história com o público”, revela a artista mirim.

Inspirado na produção audiovisual da música “Thriller”, de Michael Jackson, o clipe foi idealizado pelo Coletivo Cacos e inteiramente produzido na Bahia. Com direção geral, roteiro e montagem assinados por Leo Rocha, o projeto aposta em uma narrativa lúdica e envolvente. Por sua vez, a direção de fotografia é de Danilo Umbelino, e a coreografia fica por conta de Oliver e Elton Cruz, que também integram o elenco de dançarinos, ao lado de Isla Haiala, Amanda Magno, Jean Rocha e Monalisa Azevedo. Completam o time os atores Thiago Sansil e Fernando Alves.

A direção de arte e o figurino foram desenvolvidos por Mauricio Martins e Weel, que também assina a maquiagem e caracterização, com assistência de Samir Ricardo. A iluminação cênica é de Luciano Reis, com suporte de Thaimara Leite e Carioca Reis. A equipe técnica ainda inclui Viva Varjão (1ª assistente de câmera), Renata Santana (2ª assistente de câmera), Marta Estrela (gaffer) e Filipe Louzado, responsável pela finalização e correção de cor.

SERVIÇO: 
Lançamento do clipe “Baba Yaga” e pocket show de Lilica Rocha
Data: 15 de abril
Horário: 15h
Local: Sala Walter da Silveira

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Juliana Ribeiro divulga agenda artística no Novembro Negro

Jamile Menezes

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Uma das maiores referências da música baiana, a cantora, compositora, historiadora e mestra em Cultura e Sociedade, Juliana Ribeiro, inicia nesta quinta (7) sua intensa agenda de eventos no Mês da Consciência Negra. Salvador, Santo Amaro e Pernambuco estão na lista de locais que vão receber a artista, dentre shows, participações musicais e palestras.

Nesta quinta (7/11), Juliana palestra no Seminário Música e Mediações Culturais, organizado pela URFB em Santo Amaro, evento que vai tratar sobre pesquisa de práticas musicais que operam transformações sociais, atualizam identidades e dinamizam territorialidades. Na ocasião, ela vai falar sobre Clementina de Jesus, Elza Soares e Liniker, as três rainhas da sua pesquisa atual do Doutorado. Já na sexta (8/11), a artista participa de edição especial da roda de samba do Grupo Botequim, no Pátio da Igreja do Santo Antônio Além do Carmo, a partir das 21h. Ingressos podem ser obtidos no Sympla.

No dia 14 de novembro (quinta-feira), data de nascimento Riachão, Juliana Ribeiro integrará a celebração da vida, obra e do lançamento do disco “Onde eu cheguei, está chegado”, com 10 faixas inéditas do sambista, no qual participa da canção “Morro do Garcia”, um feat com Enio Bernardes. O show de lançamento deste trabalho póstumo acontece na Cantina da Lua, no Pelourinho, a partir das 19h. No evento, aberto ao público, os presentes vão testemunhar uma audição em primeira mão do álbum, seguida de uma roda de samba com músicos da Bahia.

No Teatro SESC Pelourinho, dia 19 de novembro (terça-feira), Juliana apresenta o show “Elas por ELLA”, em evento para convidados. Concebido pela multiartista, o show traz o empoderamento musical feminino nos palcos através da canção, em um repertório composto só por mulheres nos diversos lugares da cadeia musical como compositoras, intérpretes e instrumentistas. No repertório, um diálogo que vai de Elza Soares a Carmen Miranda, de Clementina de Jesus a Maria Bethânia, de Juliana Ribeiro a Joana Batista Ramos.

No dia 20 de novembro, Juliana canta na Caminhada da Consciência Negra, em Salvador. E, finalizando o mês de novembro, a agenda é em Pernambuco, onde participa do Seminário “Novembro Negro”, organizado pelo Núcleo de Estudos sobre África e Brasil (NEAB) da Universidade de Pernambuco (UPE), com o tema “O Reinado musical de Clementina de Jesus”.

 Sobre a multiartista

Juliana Ribeiro é uma cantora e compositora baiana de carreira internacional. Dona de uma aplaudida performance e verve interpretativa, Juliana também surpreende quando faz da música um veículo para pesquisa como Historiadora, Arte Educadora, Mestre e agora Doutoranda em Cultura e Sociedade pela UFBA. Em sua pesquisa, a origem do samba é narrada através da própria música, num repertório que engloba três séculos de canção através de ritmos como Lundu, Jongo, Maxixe, os Sembas Angolanos, Batuque e as Umbigadas. Em sua carreira musical, canta as matrizes do samba através da própria arte.

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Flica 2024 recebe Liniker, Elisa Lucinda e Ebomi Cici de Oxalá no primeiro dia

Ana Paula Nobre

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A curadora da Tenda Paraguaçu, Calila das Mercês, Liniker, Jota Mombaça e Carol Barreto | Foto: Diego Silva

A Feira Literária Internacional de Cachoeira (Flica) foi iniciada na última quinta-feira (17), realizada no berço da cultura histórica da Bahia, em Cachoeira, no recôncavo baiano. Ao todo serão quatro dias de festa literária, seguindo até domingo (20). A abertura oficial contou com a presença de organizadores, curadores, autoridades políticas, escritores e artistas e ocorreu na Tenda Paraguaçu, próxima ao rio de mesmo nome.

Às 10h, Ebomi Cici de Oxalá, Lívia Sant’Anna Vaz e o anfitrião Sulivã Bispo participaram da primeira mesa do dia, intitulada ‘Tecnologias de continuidade: contando hoje ensinando o amanhã’. Ebomi Cici, além de trazer histórias dos orixás, cantou, tocou agogô e emocionou toda a plateia, que estava lotada.

No período da tarde, às 15h, um dos momentos mais aguardados de toda a Flica: a presença da cantora e compositora Liniker, que entrou ovacionada pelo público. Ela dividiu a mesa ‘Criar dentro dos sonhos, inaugurar línguas, destruir processos’ com a escritora e artista ativista visual, Jota Mombaça, mediada pela artista, pesquisadora e modativista, Carol Barreto.

Lívia Sant’Anna Vaz, Ebomi Cici de Oxalá, Sulivã Bispo e Calila das Mercês | Foto: Diego Silva

No entendimento da poesia como lugar de intimidade e transformação, Mombaça lembra que ela, exatamente por isso, não deveria ser apenas resposta às opressões, mas sim resultado daquilo que nos move. ”Devemos poder sonhar não como resposta pelo que a gente sofre, e sim sonhar com as possibilidades que vibram no nosso peito, precisamos não estar confinados à necessidade de responder à injúria racial e ao comentário transfóbico, para que possamos acessar uma dimensão muito mais excitante da criação com a responsabilidade de influenciar outras pessoas para abertura de outros caminhos”, avalia.

“Foi a minha poesia que sempre me deu a mão desde quando eu nem sonhava em ser cantora e compositora. Quando comecei a escrever e fazer minhas próprias poesias com 15 anos, eu tinha muita dificuldade de entender quem eu era. E aí, quando eu escrevia, essa poesia foi me dando um lugar de indivíduo”, conta Liniker.

Para fechar o dia, às 19h, a mesa ‘Poesia e ousadia nas vozes de Elisa, Cida e Lívia’ recebeu Elisa Lucinda, Cida Pedrosa e teve como anfitriã, Lívia Natália. “A arte é um equipamento de cidadania política, representa, põe na roda, escancara, traduz, espelha. A arte é como se fosse uma porrada imensa, mas com lubrificante, que a pessoa não sente quando está entrando toda aquela trolha de transformação”, declara Elisa, que escolheu Cachoeira para lançar em primeira mão seu mais novo trabalho, ‘Livro do Avesso’, revelando que tem uma forte relação com a cidade. Ao final, deu muitos autógrafos.

Elisa Lucinda, Lívia Natália, Cida Pedrosa e a mestre de cerimônias, Tarsilla Alvarindo

O maior evento literário do Norte Nordeste e segundo maior do Brasil está avançando não apenas na quantidade de público, como também na qualidade da programação. Nesta edição, por exemplo, estarão presentes 58 autores nacionais e internacionais. “Procuramos oferecer neste ano, como o tema é ‘O Mundo da Literatura em Festa’, uma programação que reúna esse mundo, os vários diálogos, discussões, sobre jovens, adultos, gênero, acessibilidade, as questões mais diversas, que possam promover uma reflexão e também a ampliação do conhecimento e do acesso à literatura”, pontuou a CEO da Fundação Hansen Bahia, Vanessa Dantas.

A expectativa da organização é a de superar as edições anteriores e alcançar um público de até 100 mil pessoas, destacou Vanessa Dantas, na abertura oficial. “De 2022 para cá, a cada ano temos superado em público. O último registro tinha sido de 40 mil pessoas. Em 2022, registramos 60 mil, em 2023, 80 mil e quem sabe agora na 12° edição alcançar 100 mil pessoas”. Nesta edição, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica, além da programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos. Todos os espaços têm indicação etária livre e contam com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição.

A Flica 2024 é uma realização da Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Prefeitura de Cachoeira, LDM (livraria oficial do evento), CNA NET (internet oficial do evento) e conta com o apoio da Bracell, ACELEN, Bahiagás, Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação, Caixa e Governo Federal.

FLICA – Na edição 2024 da FLICA, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica, além da programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos. Todos os espaços têm indicação etária livre e contam com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição. A curadoria da FLICA é formada por Calila das Mercês, Emília Nuñez, Deko Lipe e Linnoy Nonato. A Coordenação Geral é assinada por Vanessa Dantas, CEO da Fundação Hansen Bahia.

A 12ª FLICA é uma realização da Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Prefeitura de Cachoeira, LDM (livraria oficial do evento), CNA NET (internet oficial do evento) e conta com o apoio da Bracell, ACELEN, Bahiagás, Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação, Caixa e Governo Federal.

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