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Artes

Prêmio Palmares de Arte está com inscrições abertas

Jamile Menezes

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Está lançada a terceira Edição do Prêmio Palmares de Arte, que vai premiar 40 iniciativas culturais de artistas autodeclarados negros (pretos ou pardos), praticantes das diversas expressões culturais afro-brasileiras, preferencialmente de áreas de vulnerabilidade social, bem como de artistas residentes em Comunidades Quilombolas devidamente certificadas pela instituição.

Os recursos são de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), com os quais cada iniciativa premiada receberá de forma bruta o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

O III Prêmio Palmares de Arte terá como objetivo principal fortalecer as expressões culturais quilombolas e afro-brasileiras; identificar, valorizar e dar visibilidade às atividades culturais protagonizadas por negros e às estratégias de preservação de suas identidades culturais, além de incentivar a participação plena efetiva da população negra e quilombola na elaboração, execução e avaliação de projetos, atividades, ações e iniciativas que envolvam a cultura afro-brasileira por eles cultivada.

As iniciativas apresentadas deverão estar vinculadas a uma das seguintes categorias: Artesanato, Música, Dança e Leitura, Escrita e Oralidade: mitos, narrativas folclóricas e culinária tradicional. Cada candidato poderá apresentar apenas uma iniciativa cultural e em somente uma das categorias citadas. A inscrição deverá ser feita por meio online.

ACESSE EDITAL AQUI.

Artes

Pinacoteca do Beiru inicia temporada com programação gratuita a partir de maio

Iasmim Moreira

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Pinacoteca

A Pinacoteca do Beiru, espaço de arte e memória localizado no bairro de Tancredo Neves, inicia em maio sua programação de atividades para o ano de 2025. Cursos de canto, teatro, pintura e graffiti estão entre as primeiras ações oferecidas, com inscrições abertas até esta sexta-feira (25).

Com uma proposta gratuita e contínua, a Pinacoteca segue sua missão de aproximar a arte da comunidade periférica soteropolitana, promovendo formação, fruição e encontros culturais. As atividades são voltadas principalmente para adolescentes e jovens a partir de 12 anos, e conduzidas por profissionais com trajetória consolidada em suas áreas.

Pinacoteca

Foto: Clara Pessoa

Os primeiros cursos do ano são:

  • Canto e Teoria Musical, com Marcos William
    Início: 06 de maio | Terças e quintas, das 9h às 12h | A partir de 12 anos

  • Grafite e Pintura, com Márcio MFR
    Início: 10 de maio | Sábados, das 9h às 12h | A partir de 12 anos

  • Teatro “Ará Izô”, com Nando Zâmbia
    Início: 16 de maio | Sextas, das 14h às 17h | A partir de 14 anos

Além dos cursos, a programação de 2025 inclui exibições do Cinematografinho no Beiru com sessões mensais de junho a dezembro, rodas de conversa em parceria com o Coletivo de Mulheres do Calafate, saraus e encontros voltados à formação de leitores. O ano será encerrado com um grande evento em um equipamento cultural fora da Pinacoteca.

Outro destaque é a realização do Pinacoteca do Beiru Festival de Artes Visuais – Ano II, que retoma o evento de estreia do espaço com ainda mais artistas, exposições e atividades. A proposta é fortalecer as artes visuais na comunidade e fomentar o protagonismo artístico local.

Criada em 2021 pelo artista visual Anderson AC, em parceria com a produtora cultural Juliana Freire, a Pinacoteca do Beiru também avança em seu processo de estruturação institucional como museu, alinhando-se a práticas museológicas contemporâneas e reforçando seu papel na valorização da memória das periferias de Salvador.

SERVIÇO
O quê: Programação 2025 – Oficinas da Pinacoteca do Beiru
Inscrições até: 25 de abril de 2025
Formulário: Clique aqui para se inscrever
Local: Rua Irmã Dulce, 1E – Beiru/Tancredo Neves, Salvador (Referência: Início da Estrada das Barreiras, quase em frente à Curva da Vida)
Instagram: @pinacotecadobeiru
E-mail: pinacotecadobeiru@gmail.com

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Artes

Artista soteropolitana Eva de Souza tem obra imortalizada na Suíça com bordado político “Zamambaia”

Iasmim Moreira

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Eva de Souza

A artista Eva de Souza, nascida em Salvador, acaba de conquistar um marco histórico em sua trajetória artística: sua obra têxtil “Zamambaia: a testemunha silenciosa” passa a integrar o arquivo público Cantonale, em Berna, na Suíça. A escolha se deu por meio de um processo de seleção rigoroso que visa preservar obras de relevância para as futuras gerações.

Radicada na Suíça há mais de 30 anos, Eva é suíço-brasileira, mas leva com orgulho suas raízes soteropolitanas, que marcam profundamente sua produção artística. Atriz, ativista e artista plástica, ela utiliza o bordado político como ferramenta de denúncia e elaboração artística, transformando linhas e tecidos em poderosos manifestos visuais.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A obra “Zamambaia” é um tributo à resistência diante das violências cotidianas, especialmente contra corpos negros e femininos. Com forte inspiração nas dores da humanidade, o bordado denuncia o racismo estrutural e a violência de Estado, ao mesmo tempo em que exalta a natureza como testemunha e força vital.

“Esse é o meu protesto contra as desumanidades, o esquecimento e o abandono. Zamambaia ilustra o racismo estrutural e a violência contra a mulher negra que perdura por gerações. A cada linha, um traço de pensamento e a construção de um desenho de ativismo”, afirma Eva.

Com formação em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eva também é mestre em Gestão Cultural pela Universidade de Basel, em Berlim, e tem especialização em Mediação e Conflito pela Universidade de Berna. Sua trajetória começou nos palcos e galerias de Salvador, expandindo-se para exposições na Alemanha, Suíça e outros países europeus.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A artista celebra o reconhecimento internacional como um passo simbólico para as vozes e narrativas vindas da diáspora.

“Me orgulho por representar o Brasil na Europa com trabalhos que contribuem para um cenário artístico plural e diverso. Agora, me consolidei não apenas como uma artista suíço-brasileira, mas como uma artista imortal”, destaca.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Eva de Souza, acesse seu portal oficial ou siga o perfil @evadesouzabluewin.ch nas redes sociais.

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Artes

Artista cabo-verdiana Daja Do Rosário promove oficina gratuita sobre corpo e memória

Iasmim Moreira

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Daja do Rosário

Salvador recebe entre os dias 10 e 18 de maio, a artista visual cabo-verdiana Daja Do Rosário para uma série de atividades que unem arte, ancestralidade e ecologia. A oficina principal, com o nome “Corpo – Indumentária / Transe”, será gratuita e tem vagas limitadas, acontecerá nos dias 14 e 15, das 14h às 17h, na Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA).

O projeto propõe uma vivência colaborativa que combina práticas ancestrais com arte contemporânea. Os participantes serão convidados a criar esculturas-indumentárias a partir de fibras vegetais, como a ráfia, explorando o corpo, a memória e os gestos como forma de escuta e reverência à ancestralidade africana.

A experiência é destinada a artistas afrodescendentes que atuam em diferentes linguagens: artes visuais, arte têxtil, dança, performance, literatura, música, práticas de cura, escultura, saberes culturais e educação. As inscrições são feitas exclusivamente online, através do FORMULÁRIO

Resultado da experiência coletiva

Durante a imersão, 15 participantes em cada instituição desenvolverão peças únicas, simbólicas e pessoais, que ao final serão reunidas em uma grande escultura coletiva — um “corpo-fractal” que preserva as individualidades e promove um campo comum de diálogo e pertencimento. Além da inscrição, os participantes são incentivados a levar fibras e tecidos naturais que possam ser incorporados à criação.

Sobre Daja do Rosário

Daja Do Rosário é uma artista visual cabo-verdiana que utiliza sua obra para afirmar sua identidade como mulher afrodescendente. Crescida no sul da França, distante de suas raízes culturais, ela transforma sua trajetória pessoal em uma narrativa coletiva sobre as diásporas africanas. Através de autorretratos e esculturas com materiais reaproveitados — como ráfia, sacos, búzios e tecidos —, Daja combina tradição e contemporaneidade, criando composições que recontam histórias apagadas da África e reivindicam uma identidade plural, ancestral e politizada.

Daja do Rosário

Foto: Divulgação

 

SERVIÇO: 

O que: Oficina “Corpo – Indumentária / Transe”, com Daja do Rosário

Quando: 14 e 15, das 14h às 17h;

Onde: Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA);

Valor: Gratuito;

Inscrições: através do FORMULÁRIO.

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