Literatura
Poeta Lucas de Matos realiza 10ª edição do Sarau Pôr do Sol & Poesia


Foto – Alisson Lima
O Mirante Tropical da Ladeira da Preguiça recebe mais uma edição do Sarau Pôr do Sol & Poesia, idealizado pelo comunicador e poeta Lucas de Matos. O projeto vai celebrar o Dia dos Namorados com poemas e canções que falam de amor.
E para embalar as poesias recitadas por Lucas, a direção musical fica por conta da cantora Chá Rize, acompanhada pelo percussionista Anderson do Samba. O sarau também recebe as participações das cantoras Dejanira Rainha e Géssica Lima, além da bailarina Laiane Carmo. Ao final do espetáculo, o microfone fica aberto para intervenções livres do público.
“O bom filho, à casa torna”, brinca o poeta, referindo-se ao Mirante, espaço que recebeu a primeira edição do sarau. “Depois de ter passado por outros espaços de cultura, além de outros municípios com Boipeba e Aratuípe, vai ser um bonito retorno para celebrar essa data afetiva”, comenta.
Entre as intervenções do roteiro estão músicas da cantora Rita Lee.
O sarau recebe o apoio da Iniciativa Negra, e da Livraria LDM. Também acontece um sorteio de livros para o público, que pode garantir os ingressos mediante reserva via pix no número 71 993219901. Os ingressos custam R$15 (individual) e R$20 (casadinha). O espaço abre às 15h e o sarau começa a partir das 17h.
SERVIÇO
O quê: Sarau ‘Pôr do Sol & Poesia’ com Lucas de Matos e convidados
Quando: 11 de junho (domingo). A partir das 15h
Onde: Mirante Tropical da Ladeira, Ladeira da Preguiça, Rua Visconde de Mauá, 11
Quanto: R$15 (individual) e R$20 (casadinha)
Reservas mediante pagamento do ingresso via pix | Chave: 71 99321 9901
Literatura
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Foto: Silara Aguiar
Literatura
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Literatura
Meg Heloise lança livro ‘Na Beira’ no Museu de Arte da Bahia

A escritora e pesquisadora Meg Heloise lança no próximo dia 13 de junho seu primeiro livro solo de poesias, Na Beira, publicado pela Editora Segundo Selo. A obra reúne 45 poemas que atravessam memórias, afetos e vivências de uma mulher negra em constante processo de resistência e reinvenção. O lançamento acontece às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB), com sessão de autógrafos e presença da autora.
A coletânea marca a estreia de Meg como autora solo, após participações em antologias nacionais e internacionais. A pré-venda do livro já está disponível e segue até o dia 11 de junho, ao valor de R$ 40.
“Na Beira é onde estou. À margem da sociedade, à margem de mim mesma, buscando compreender a minha trajetória, minha ancestralidade e os afetos que me atravessam. Escrevo para me manter viva, para não naufragar”, diz a autora, que é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e também atua como curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), no Recôncavo baiano.
A obra tem prefácio assinado pela escritora Luciany Aparecida e orelha de Silvana Carvalho, e propõe uma travessia poética sensível e potente sobre ser mulher, negra e nordestina. Com textos escritos entre 2017 e 2024, a publicação nasceu do desejo antigo de reunir anotações que há anos habitavam blocos e cadernos. “Em 2020, comecei a organizar os poemas, mas só agora pude dar corpo a esse sonho, que foi sendo adiado pelas múltiplas tarefas e demandas da vida acadêmica e profissional”, conta Meg.
Natural de Nazaré, no Recôncavo baiano, a escritora começou a escrever ainda na infância, incentivada pela mãe e por professores da rede pública. Desde 2021, tem atuado nos bastidores da cena educacional e cultural, especialmente na formação de professores e na assessoria técnica da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Inspirada por autoras como Conceição Evaristo, Lívia Natália, Calila das Mercês, Maya Angelou e Luciany Aparecida, Meg acredita na escrita como ferramenta de resistência, reconhecimento e prazer. “A escrita é uma possibilidade de existência. Quando escrevo, acolho a menina que fui e digo a ela: a escrita é possível, é necessária.”
Mais do que uma conquista individual, a publicação de Na Beira reflete o fortalecimento de um movimento maior: a democratização do acesso ao livro e à leitura, especialmente nos interiores. “Tenho acompanhado esse processo de interiorização das festas literárias e de formação de novos leitores e escritores. A leitura não deve ser uma prática mecânica, e sim uma descoberta prazerosa. Em minha memória, ler sempre esteve associado ao afeto, ao prazer, à liberdade”, afirma a autora.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do livro Na Beira, de Meg Heloise
Quando: 13 de junho (quinta-feira), às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador
Quanto: R$ 40,00
Instagram @meg_heloise
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