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Artes

Destaque Salvador Capital Afro homenageará nomes de Afoxés e Blocos Afros, Capoeira, Sociocultural, Moda e Beleza, Gastronomia e Religiosidade

Jamile Menezes

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Iniciativas divididas nas categorias Afoxés e Blocos Afros, Capoeira, Sociocultural, Moda e Beleza, Gastronomia e Religiosidade são homenageadas no Destaque Salvador Capital Afro, evento para convidados que acontece na sexta-feira (16), às 10h, no Wish Hotel da Bahia. A ação faz parte do movimento Salvador Capital Afro, que pretende posicionar a cidade como referência do afroturismo nacional e internacionalmente.

O projeto buscou identificar e reconhecer locais, eventos, expressões culturais e empreendimentos que contribuem para o fortalecimento, manutenção e difusão da cultura de matriz africana na cidade, a fim de promover e ampliar a visibilidade desses agentes. No total, serão 98 iniciativas homenageadas na cerimônia, que terá direção artística de Ridson Reis, e em uma publicação comemorativa. As informações sobre os homenageados também estarão disponíveis em uma área especial no site Salvador Capital Afro.

A seleção dos homenageados foi feita por um comitê curatorial composto por Eduardo Santana, pedagogo, pós-doutor em Educação, História e Interculturalidade – GPEHI/UFS e conselheiro municipal de educação; Fabíola Mascarenhas, administradora que atua com finanças e empresas com potencial exportador; Igor Tiago, produtor e gestor cultural da Casa do Benin; e Walter Pinto Júnior, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Secult e membro do Programa de Combate ao Racismo Institucional – PCRI. A coordenação do processo curatorial foi realizada pela diretora-executiva e de produção Daiane Rosário e pela arquiteta e produtora Pita Nice.

“A seleção representa uma pequena mostra do potencial cultural, econômico, formativo e político das instituições, espaços e expressões negras, uma vez que a Salvador Capital Afro sobre a qual falamos nos apresenta uma multiplicidade lugares, sons, corpos, movimentos, saberes e sabores que pulsam e, historicamente, resistem em nossa cidade”, afirma Maylla Pita, diretora de Cultura da Secult municipal.

 

Serviço
O que: Destaque Salvador Capital Afro
Onde: Wish Hotel da Bahia, sexta-feira (16), às 10h
Mais informações: https://www.salvadordabahia.com/capitalafro/

 

CONFIRA A LISTA DOS HOMENAGEADOS

AFOXÉS E BLOCOS AFROS

Afoxé Filhas de Gandhy

Afoxé Filhos de Gandhy

Afoxé Filhos do Congo

Afoxé Korin Nagô

Bloco Afro Didá

Bloco Afro Idará

Bloco Afro Ilê Aiyê

Bloco Afro Malê Debalê

Bloco Afro Mangangá Capoeira

Bloco Afro Muzenza do Reggae

Bloco Afro Olodum

Bloco Cortejo Afro

 

CAPOEIRA

Associação Cultural Camugerê Capoeira

Associação de Capoeira Ginga Mundo

Centro Cultural Capoeira Baiana

Centro de Tradições Viva Canzuá

Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos

Fundação Mestre Bimba

Grupo de Capoeira Terreiro de Jesus

Grupo Vadiação Capoeira

 

SOCIOCULTURAL

Acervo da Laje

As Ganhadeiras de Itapuã

Associação Cultural Casa SoMovimento

Associação Cultural Quabales

Associação Fábrica Cultural

Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares – Abam

Associação Pracatum Ação Social – Apas

Balé Folclórico da Bahia

Ballet Cultural Origem Africana

BATEKOO

Casa Cultural Reggae

Casa do Hip-Hop Bahia

Centro Projeto Axé de Defesa e Proteção à Criança e ao Adolescente

Coletivo de Entidades Negras da Bahia

Coletivo Roda de Samba de Mulheres de Itapuã

Escola de Samba Unidos de Itapuã

Fórum de Entidades Negras da Bahia

Fórum Permanente de Itapuã

Instituto A Mulherada

Instituto Rumpilezz

ItapuãCity

M.E. Ateliê da Fotografia

Movimento Percussivo

Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia – Mafro

Museu da Gastronomia Baiana – Senac

Museu Doméstico Multicultural

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira – Muncab

Orquestra Afrosinfônica

Senzala do Barro Preto

Sociedade Protetora dos Desvalidos

Tribuna Livre do Samba

Zumví Arquivo Afro Fotográfico

 

GASTRONOMIA

Abará da Vovó

Alaíde do Feijão

Culinária Musical – Afrochefe Jorge Washington

D’Venetta

Dona Mariquita – Cozinha Patrimonial da Bahia

Malembe Food & Drinks

Mirante Tropical da Ladeira

O Cravinho

Restaurante Zanzibar

Roma Negra

 

MODA E BELEZA

Ateliê Axogbô

Atelier Marcia Ganem

Botica RHOL

Cia. das Tranças Menezzes

Crioula

Ewa Moda Africana

Igbo Arte

Itapuã Black

Katuka Africanidades / Mercado Negro Katuka

Loja Bella Oyá

Meninos Rei

N Black

Negrif

O Mago dos Metais

Preta Brasil

Realeza | RLZA

Studio Negra Jhô

Taofik Moda África

VC Penteado Afro

VixeVixi

 

RELIGIOSIDADE

Casa de Ògún – Okutá de Ògún

Igreja de São Lázaro e São Roque

Terreiro da Casa Branca – Ilê Axé Iyá Nassô Oká

Terreiro de Candomblé Casa de Oxumaré – Ilê Oxumaré Araká Axé Ogodô

Terreiro de Candomblé do Bate-Folha Manso Banduquenqué

Terreiro do Alaketo – Ilê Maroiá Láji

Terreiro do Axé Opô Afonjá

Terreiro do Gantois – Ilé Ìyá Omi Àse Ìyámase

Terreiro Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe

Terreiro Ilê Aché Ibá Ogum

Terreiro Ilê Asipá

Terreiro Ilê Aşé Kalè Bokùn

Terreiro Pilão de Prata – Ilê Odô Ogê

Terreiro Tumba Junsara

Venerável Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora às Portas do Carmo – Irmandade dos Homens Pretos

 

MENÇÃO HONROSA

Ajeum da Diáspora

Artes

Seletiva para poetas do interior que queiram integrar o Slam das Minas é prorrogada

Iasmim Moreira

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Slam das Minas

Celebrando oito anos de existência, o Slam das Minas Bahia anunciou a prorrogação do prazo de inscrições para a seletiva que apoia a participação de poetas do interior do estado. Agora, mulheres cis, trans e pessoas não binárias que moram há pelo menos dois anos na Bahia têm até segunda-feira, 14 de julho, para se inscrever e concorrer a uma das quatro vagas disponíveis.

As selecionadas terão passagens, hospedagem e ajuda de custo custeadas pela organização para participar das batalhas em Salvador. A proposta é descentralizar o acesso às batalhas de poesia falada e garantir a presença de vozes diversas na nova temporada do coletivo.

“Trazer poetas do interior para Salvador é uma maneira de fortalecer a diversidade da palavra falada na Bahia. A gente sabe o quanto existem vozes potentes espalhadas pelos territórios e, muitas vezes, elas não têm acesso a espaços como esse. Garantir passagem, hospedagem e ajuda de custo é também dizer: sua poesia importa, sua vivência tem valor”, destaca Ludmila Singa, uma das Slammasters da edição baiana.

Com curadoria de Ludmila Singa e Negafyah, a seletiva busca revelar novos nomes da cena poética da Bahia. Para participar, é necessário preencher um formulário online, enviar um vídeo com poema autoral de até 3 minutos, sem edições, efeitos, trilhas sonoras ou adereços.

O resultado da seleção será divulgado no dia 16 de julho, com a programação de participação de cada poeta definida em seguida. Segundo Ludmila, a seletiva é também uma possibilidade de projeção nacional:

“Quem sabe não é justamente uma dessas poetas que vai representar a Bahia no circuito nacional? É sobre abrir caminhos e fazer ecoar outros sotaques, outras narrativas, outros mundos”.

Organizado por Negafyah, Ludmila Singa, Má Reputação e Sofia Senne, o Slam das Minas Bahia se consolida como um espaço de protagonismo para mulheres periféricas através do Poetry Slam, movimento de poesia performática que surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 e hoje está presente em mais de 80 países.

SERVIÇO

Seletiva do Slam das Minas Bahia – Interior 2025
Inscrições prorrogadas até segunda-feira, 14 de julho de 2025
Público-alvo: Mulheres cis, trans e pessoas não binárias que residem na Bahia há pelo menos dois anos
 Selecionadas terão todas as despesas pagas para participação em Salvador
Inscrições pelo formulário: https://bit.ly/seletivainteriorslamdasminas
Resultado: 16 de julho
Regulamento disponível no link de inscrição
Vídeo de inscrição: poema autoral de até 3 minutos, sem edição, trilha ou adereços
Acompanhe no Instagram: @slamdasminasbahia

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Artes

CAIXA Cultural Salvador recebe a 1ª edição da Mostra Futuro Queer

Iasmim Moreira

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FUTURO QUEER

A CAIXA Cultural Salvador será palco da primeira edição da Mostra Futuro Queer, evento que reúne artistas, intelectuais e ativistas da comunidade LGBTQIAPN+ em uma programação inteiramente gratuita. Com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, a mostra acontece de 17 a 20 de julho, no espaço cultural localizado na Rua Carlos Gomes, no Centro da capital baiana.

A proposta do evento é celebrar a diversidade e criar espaços de formação, diálogo e experimentação artística. A programação inclui oficinas, painéis temáticos, performances e espetáculos com nomes relevantes da cena queer brasileira.

A abertura, na quinta-feira (17), às 18h, será marcada por uma noite Ballroom, com apresentações de Vogue Dance da coreógrafa Lunna Montty e da Houseof Montenegro, pioneira no movimento ballroom baiano. A noite também contará com um desfile do estilista George Azevedo, defensor da moda consciente.

Na sexta (18), a programação começa às 15h com a Oficina de Vogue, ministrada por Lunna Montty. Às 17h30, a drag queen, professora e comunicadora Rita Von Hunty participa do painel “Narrativas e grupos minorizados”. A noite encerra com o espetáculo Café com Absinto, da artista Karoline Absinto, às 20h.

O sábado (19) começa às 10h com a oficina de maquiagem artística “Quem tem a cara de quem”, conduzida por Teodoro, do coletivo Afrobapho. Às 15h, o multiartista Leo Szel ministra a oficina “Oráculo e Criatividade”, uma proposta experimental de criação artística com foco na vivência LGBTQIAPN+. No mesmo dia, às 17h30, acontece o painel “Bahia de Todas as Cores”, reunindo nomes como Harley Henriques, Luiz Mott, Paulett Furacão, Keila Simpson e Yacunã Tuxá, com mediação do jornalista Alexandre Putti. A segunda sessão do espetáculo Café com Absinto acontece às 20h.

Encerrando a programação, no domingo (20), às 14h, Bruno Santana ministra a oficina “Composição de Subjetividades LGBTQIAPN+”. Às 16h30, o painel “Ser mulher LGBT no Brasil – Potências e perspectivas” reúne Alexandra Gurgel, Beta Boechat, Assucena e Elaine Borges Sousa. Às 19h, o espetáculo Traved 360º, da artista Dodi Leal, mistura teatro, cinema, instalação e realidade virtual em uma performance que encerra o evento.

Idealizada por Thiago Ramires, diretor de projetos do Instituto Burburinho Cultural, a mostra busca imaginar futuros possíveis a partir das vivências e potências LGBTQIAPN+. “Realizar esse projeto em Salvador, uma das cidades mais pluriculturais do planeta, é um passo importante para a construção de um futuro mais inclusivo”, afirma.

Com curadoria de Vinicius Soares e Alexandre Putti, a Mostra Futuro Queer propõe uma experiência plural e sensível, fortalecendo espaços de visibilidade e transformação social para a comunidade queer.

SERVIÇO:

Mostra Futuro Queer
Quando: De 17 a 20 de julho de 2025
Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Entrada gratuita


Ingressos disponíveis via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/mostra-futuro-queer/2532460
Oficinas: inscrições gratuitas no site da CAIXA Cultural
Informações: (71) 3421-4200 | Instagram: @caixaculturalsalvador

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Artes

Espetáculo “Dembwa” ocupa Salvador e RMS em nova temporada gratuita

Iasmim Moreira

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Dembwa

Entre os dias 18 e 27 de julho, Salvador e Região Metropolitana recebem a nova temporada do espetáculo “Dembwa”, criação dos artistas da dança Marcos Ferreira e Ruan Wills. As apresentações gratuitas integram o projeto “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”, que também promove uma partilha pública no dia 14 de julho, resultado de uma residência artística com artistas pretos e LGBTQIAPN+ da Bahia.

A circulação contempla três territórios distintos: centro da cidade, cidade baixa e região metropolitana, com sessões nos seguintes espaços:
📍 Espaço Xisto Bahia – 18 e 19 de julho, às 20h; 20 de julho, às 18h
📍 Centro Cultural Lauro de Freitas – 26 de julho, às 19h
📍 Centro Cultural Alagados – 27 de julho, às 18h

Cada local contará com sessões acompanhadas de bate-papo com os artistas, criando espaços de escuta e troca com o público.

Entre memórias, danças e encruzilhadas

“Dembwa” teve sua estreia em Salvador no final de 2023 e desde então vem construindo uma trajetória potente: passou por cidades do interior da Bahia como Feira de Santana e Paulo Afonso e participou de importantes plataformas nacionais, a exemplo do Festival Internacional de Dança do Recife e da Plataforma Nacional de Artes Negras. A obra ganha força a cada temporada, intensificando o diálogo com públicos diversos e aprofundando sua dramaturgia, que mistura dança, rito e memória viva.

O espetáculo é descrito como um ritual-coreográfico que conecta os corpos ao chão – símbolo de tempo, origem e retorno. Embalado por sonoridades como sambas de caboclo, funk, pagode baiano, silêncio e reza, o trabalho investiga as memórias de seus criadores: homens pretos, periféricos, bixas, dançarinos e filhos de terreiro.

“Dançar Dembwa é lembrar quem nos sonhou. É acessar o tempo como espiral, como chão. É perguntar: qual o seu chão?”, provocam os artistas.

Com dramaturgia construída a partir de memórias como arquivos vivos, o espetáculo se ancora em elementos simbólicos, como o figurino em patchwork, feito com retalhos de roupas, e a presença de pregadores, que ganham novos sentidos em cena. Dançam-se também os quintais, as lavadeiras, os terreiros, os silêncios e os gestos que formam as corporalidades dissidentes do Brasil.

Dança como afrofuturismo ancestral

As coreografias evocam as danças das religiões de matriz africana, tratadas como tecnologias do tempo. Estão presentes em cena a caça de Oxóssi, a espada de Ogum, o fogo de Xangô, o silêncio de Obaluaê e as águas de Oxumarê e das yabás – orixás femininas que governam os nascimentos, a cura e o tempo. Com isso, Dembwa propõe um afrofuturismo da cena, em que rituais, danças de rua e saberes de terreiro constroem uma estética contemporânea e insurgente.

“Ancestralidade, referências, memória e retorno são palavras que deram ignição ao processo criativo da obra”, explica Marcos Ferreira, que além de dançarino e coreógrafo, é diretor do Grupo Jeitus de Dança e do Balé Jovem de Cajazeiras.

Formação e criação com artistas emergentes

Dentro do projeto, acontece também uma residência artística com partilha pública no dia 14 de julho (domingo), das 10h às 12h, no Espaço Xisto Bahia. A ação envolve artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ da Bahia, selecionados por chamada pública, como Matheus Nazaré, Sauane Costa, Lara Carvalho, Maximu Maxima, Larissa Lima, Odara Ferreira, Ícaro Ramos, Adam Akuma, Oa Assumpção e Quilomba Zu.

Guiades por Ferreira e Wills, os encontros da residência resultam em criações autorais que valorizam os saberes de rua, de casa e de terreiro, reconhecendo cada corpo como arquivo e encruzilhada.

Marcos Ferreira é dançarino, coreógrafo, arte-educador e diretor artístico. Atua como assistente da Jorge Silva Cia de Dança, lidera grupos de dança em Cajazeiras e é estudante da Licenciatura em Dança pela UFBA.


Ruan Wills é bailarino, coreógrafo e performer com formação múltipla: do axé music ao balé clássico, do teatro negro ao audiovisual. Atualmente, integra o Balé do Teatro Castro Alves (BTCA) e a Biblioteca de Dança.

SERVIÇO

Espetáculo Dembwa – Temporada gratuita
📍 Espaço Xisto Bahia
🗓 18 e 19 de julho (quinta e sexta) – 20h
🗓 20 de julho (sábado) – 18h

📍 Centro Cultural Lauro de Freitas
🗓 26 de julho (sexta) – 19h

📍 Centro Cultural Alagados
🗓 27 de julho (sábado) – 18h

Partilha da residência artística
📍 Espaço Xisto Bahia
🗓 14 de julho (domingo), das 10h às 12h

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