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Audiovisual

Festival de Cinema “Ferrovias” apresentará produções do Subúrbio

Jamile Menezes

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Está aberta até o dia 20 de julho a Chamada Pública para filmes de ficção, documentário, animação, vídeoclipe e obras experimentais para participarem do Festival de Cinema Ferrovias. O Festival acontecerá em agosto e circulará em quatro espaços comunitários da região, com programação híbrida e atividades gratuitas.  

O projeto Ferrovias visa expandir os debates sobre as produções audiovisuais do Subúrbio Ferroviário de Salvador. O objetivo central é mapear produções realizadas na região e promover o encontro entre produtores, roteiristas, diretores e demais membros da cadeia produtiva, além de estimular a formação de novos talentos por meio de oficinas formativas e apresentações artísticas. O festival contará com uma programação híbrida e oferecerá atividades gratuitas de 17 a 20 de agosto nos bairros de Tubarão, Escada, São João do Cabrito e Plataforma.

O nome “Ferrovias” foi escolhido em homenagem ao extinto sistema de trens que atravessou o território durante 162 anos às margens da Baía de Todos os Santos, em dez estações, de Calçada a Paripe. 

O Ferrovias – Festival de Cinema do Subúrbio foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador. 

O Festival contará com sessões temáticas e sessões especiais durante 4 dias de programação. As sessões também ocorrerão virtualmente, ficando disponível por 24h após a primeira exibição. O festival será itinerante, acontecendo em 4 espaços comunitários dos bairros de Tubarão, Escada, São João do Cabrito e Plataforma.

A curadoria do Festival irá avaliar a partir de critérios estéticos/poéticos e técnicos como expressividade, uso criativo da linguagem, roteiro, montagem, direção – priorizando em 60% produções de realizadores(as) suburbanos(as). Também serão aceitas obras que utilizarem o espaço do Subúrbio como temática narrativa e/ou locus de produção. 

OFICINAS

Será realizado um ciclo de oficinas na Escola Comunitária Nossa Senhora de Escada, no bairro de Escada, para difundir conhecimentos da área do audiovisual e incentivar produções locais. Serão selecionados 25 estudantes de escolas públicas via chamada pública, com idades entre 15 e 20 anos e que residam nos bairros do Subúrbio de Salvador. Os encontros terão duração de quatro dias, totalizando 20 horas-aula, com inscrições previstas para o mês de julho. Mais informações: festivalferrovias.com

Serviço:

FERROVIAS – Festival de Cinema do Subúrbio

Data: 17 a 20 de agosto;

Local: Tubarão, Escada, São João do Cabrito e Plataforma.

Gratuito

Audiovisual

Mostra de Cinemas Africanos abre inscrições gratuitas em Salvador 

Ana Paula Nobre

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Mostra de Cinemas Africanos
Foto: Ativ Paralelas

A Mostra de Cinemas Africanos, que acontece em Salvador (BA), de 18 a 25 de setembro, está com inscrições abertas e gratuitas para sua programação paralela. As atividades incluem o Laboratório Crítico, conduzido pelo jornalista e crítico de cinema Rafael Carvalho; o Minicurso Construções Cinematográficas de Amílcar Cabral: Reflexões sobre os Cinemas Africanos e suas Narrativas, facilitado pela pesquisadora, doutora em Comunicação, Cultura e Artes Jusciele Oliveira; e o inédito Encontros do Audiovisual Brasil-África, que vai reunir cerca de 40 profissionais dos dois lados do Atlântico Sul. As inscrições vão até dia 06 de setembro com vagas limitadas. A programação completa e o link para inscrições estão disponíveis no site: www.mostradecinemasafricanos.com

Laboratório Crítico

Conduzido pelo jornalista e crítico de cinema Rafael Carvalho, a atividade contará com aulas teóricas e exercícios práticos com foco na reflexão sobre filmes produzidos no continente africano e em contextos afro-diaspóricos. O laboratório acontece em cinco encontros, nos dias 17, 18, 19, 24 e 25 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia. São 15 vagas disponíveis. Inscrições aqui.

As aulas contarão com apresentação teórica e expositiva, exibição de curtas-metragens e trechos de filmes, sempre com incentivo para trocas e debates. Os participantes também serão preparados para uma experiência imersiva no festival, produzindo conteúdo crítico sobre as obras exibidas na programação. “Vamos propor um exercício de escrita e de cobertura do festival, no momento em que o evento e todas as discussões que ele engloba estão em curso”, destaca Rafael. As críticas serão publicadas na Revista Crítica de Cinemas Africanos, site vinculado à Mostra.

Foto: Ativ Paralelas

Minicurso: Construções Cinematográficas de Amílcar Cabral

O curso “Construções Cinematográficas de Amílcar Cabral: Reflexões sobre os Cinemas Africanos e suas Narrativas”, ministrado por Jusciele Oliveira, acontece nos dias 24 e 25 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia. O curso oferece uma análise aprofundada das representações cinematográficas de Amílcar Cabral (1924-1973) , líder revolucionário dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP). Baseado nas experiências e trocas de Jusciele Oliveira durante sua participação nas comemorações do centenário de Cabral em Cabo Verde e Guiné-Bissau, o curso explora como a figura de Cabral foi retratada e interpretada em filmes africanos e como essas representações contribuem para a compreensão da história e do contexto político do continente africano. São 50 vagas disponíveis. Inscrições aqui.

Encontros do Audiovisual Brasil-África

A primeira edição dos Encontros do Audiovisual Brasil-África, iniciativa que fomenta parcerias e colaborações entre o cinema africano e o brasileiro, acontece de 19 a 22 de setembro, no  Arquivo Público Municipal – Auditório Makota Valdina. O evento reúne cerca de 40 profissionais de ambos os lados do Atlântico Sul e busca criar um espaço propício para a colaboração, onde conhecimentos e experiências possam ser trocados para impulsionar as indústrias cinematográficas dos dois territórios.

A programação acontece em torno de quatro pilares: Pesquisa, Produção, Difusão e Formação. Especialistas do Brasil e da África irão compartilhar conhecimentos e fomentar novos projetos de coprodução, visando que o cinema africano e brasileiro ganhem ainda mais força e alcance. Serão quatro dias de atividades intensas que incluem mesas-redondas, apresentações de profissionais do cinema e um fórum dedicado a discutir a construção de uma cooperação sustentável entre Brasil e África na indústria criativa, com ênfase no cinema.

A atividade é voltada especialmente para profissionais do cinema e audiovisual. A participação é gratuita e limitada ao número de vagas de cada atividade. A programação completa pode ser consultada no site: www.mostradecinemasafricanos.com.  Inscrições Aqui

A Mostra de Cinemas Africanos em Salvador-Bahia tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. O projeto Encontros do Audiovisual Brasil-África foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Serviço:

Laboratório Crítico

Facilitador: Rafael Carvalho

17, 18, 19, 24 e 25 de setembro

Local: Museu de Arte Contemporânea da Bahia:

Rua da Graça, 284 – Graça, Salvador – BA

15 vagas

Inscrições gratuitas

Minicurso: Construções Cinematográficas de Amílcar Cabral: Reflexões sobre os Cinemas Africanos e suas Narrativas

Facilitadora: Jusciele Oliveira

24 e 25 de setembro

Museu de Arte Contemporânea da Bahia

Rua da Graça, 284 – Graça. Salvador (BA)

50 vagas

Inscrições gratuitas

Encontros do Audiovisual Brasil-África

19 a 22 setembro 2024

Arquivo Público Municipal – Auditório Makota Valdina

Programação completa

Inscrições gratuitas

Acompanhe em:

Instagram: @mostradecinemasafricanos

X: /mcafricanos

Facebook: /mostradecinemasafricanos

Site: www.mostradecinemasafricanos.com

Youtube: /@cineafrica

Linkedin: /mostradecinemasafricanos

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Audiovisual

Projeto Traço Negro lança documentários em Cachoeira

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Foto: Divulgação

O projeto Traço Negro lança, no dia 03 de agosto, a partir das 16h, os últimos quatro documentários da série EXPANDIDO – em sua Videoteca Virtual: Pirulito (pintura), Renato kiguera (pintura), Rita de Cássia (escultura) e Sininho (escultura e pintura). Buscando contribuir para a visibilidade da produção de artistes visuais negres das cidades que margeiam as águas douradas do Rio Paraguaçu, o evento ocorre na Casa Preta Hub, em Cachoeira.

Após a exibição presencial, os doc – que trazem depoimentos biográficos sobre vida e obra des artistes – ficam disponíveis na Videoteca Virtual do projeto, no canal do YouTube (https://youtube.com/@traconegro7264?si=PlwanbniKLF1OcHo). Para acompanhar todas ações do projeto, os interessados podem seguir o perfil do Instagram do Traço Negro – https://www.instagram.com/traco_negro?igsh=c3dpaGVua3E2ZjQ3.

Desde o dia 14 de julho já foram lançados os documentários de Tina Melo, Alentícia Bertosa, Áydano Jr., Billy Oliveira e Mestre Biro – o documentário é uma homenagem póstuma, o artista faleceu em abril de 2023 -, Davi Rodrigues, Deisiane Barbosa, Diego Araújo, Flor do Barro, Fory, Gilberto Filho, Louco e Mimo, junto a seu filho Ronald. Além dos curtas, o projeto conta com uma exposição virtual e um e-book, que podem ser visualizados no site oficial www.traconegro.com.

Traço Negro nasce de uma pesquisa de título homônimo iniciada em 2014 pela arrista cachoeirana Tina Melo, no Mestrado Profissional em História da África, Diáspora e dos Povos Indígenas – concluído em 2016 -, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cachoeira, que visa refletir sobre a invisibilização de artistas visuais negres em Cachoeira e São Félix, apresentando possibilidades de afirmação dessas histórias de vida e de produção.

“Traço Negro é resultado de uma inquietação a partir da falta de visibilidade de estudos que registrem e analisem a produção negra em arte. É um tipo de resposta, ou caminho, que apresenta possibilidades de preenchimento de uma lacuna de referenciais negros nas artes visuais, que há muito é desvalorizado, posto distante dos livros e registros mais conhecidos, e do grande mercado”, declara a idealizadora do projeto, Tina Melo.

Este projeto foi contemplado no Edital de Produção Audiovisual Web, e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Site

A primeira edição do projeto ocorreu em agosto de 2022 com o lançamento de um e-book, um documentário e uma exposição virtual, que mergulham na trajetória desses homens e mulheres e suas produções. Todos os três produtos, lançados por meio do Edital Setorial de Artes Visuais (2019), estão disponíveis no site www.traconegro.com.

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Audiovisual

Confira a Mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio”

Jamile Menezes

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A primeira edição da mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio” traz cinco produções entre longas de ficção e drama, realizada simultaneamente em cinco cidades do país. Destaque para a apresentação dos inéditos Ilha”, de 2018 e “Até o Fim”, de 2020. 

Coprodução Produção Rosza Filmes e Elo Studios, o evento acontece em Salvador (Bahia), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e em Poços de Caldas e Belo Horizonte (MG).  A programação apresenta ao público um recorte da diversidade cultural, social, histórica e geográfica do Recôncavo Baiano, com produções premiadas em diversos festivais e já consagradas pelo público e crítica especializada, todas codirigidas por Ary Rosa e Glenda Nicácio.

Durante a maratona de filmes, o público poderá acompanhar nas telonas atuações de grandes nomes do cinema brasileiro como Fabrício Boliveira, Aldri Anunciação, Babu Santana, Valdinéia Soriano, Renan Motta, Maíra Azevedo, Arlete Dias, entre outros importantes atores.  A classificação indicativa varia de acordo com cada filme e temática das obras.

 

Em Salvador, a mostra acontecerá até 31 de julho, no Cine Glauber Rocha.

“A mostra é uma possibilidade de celebrar a trajetória da nossa produtora Rosza Filmes e dos nossos processos de produção, com filmes que foram produzidos no interior, no Recôncavo da Bahia. Acreditamos que estes filmes dialogam com os atravessamentos que ocorreram no país durante os períodos de produção, e que afetaram diretamente as nossas histórias”, enfatizam os diretores e curadores da mostra, Ary Rosa e Glenda Nicácio.

Em Salvador:
Ilha: 21 de julho, às 19h, no Cine Glauber Rocha

2018 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosza Filmes

Drama / 94’

Elenco: Aldri Anunciação, Arlete Dias, Renan Motta, Sérgio Laurentino, Thacle de Souza, Valdinéia Soriano

Trailer: https://youtu.be/4y2ORHiJ2oI

Sinopse: Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar de onde os nativos nunca conseguem sair. Para isso, ele sequestre Henrique, um premiado cineasta. Juntos, os dois reencenam a própria vida, com algumas licenças poéticas.

Voltei: 23 de julho, às 19h, no Cine Glauber Rocha

2021 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosa Filmes Produção

Ficção – Fantasia / 78’

Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz

Trailer: https://youtu.be/QhNBUu_5Zcc

Sinopse: Brasil, 2030, as irmãs Alayr e Sabrina estão ouvindo no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. Elas são surpreendias por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa noite histórica.

Até o Fim: 24 de julho, às 19h, no Cine Glauber Rocha

2020 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosa Filmes Produção

Drama / 91’

Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz

Trailer: https://youtu.be/gvL4tsX1f3Y

Sinopse: Geralda está trabalhando em seu quiosque à beira de uma praia no Recôncavo da Bahia, ela recebe um telefonema do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro promovido pela espera da morte se torna um momento de desabafo e reconhecimentos das quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.

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