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Teatro

Espetáculo Vovô em cartaz na Sala do Coro do TCA

Jamile Menezes

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No espetáculo Vovô, atores encenam momento da peça. Um de pé e outro sentado frente ao fundo preto.

O espetáculo Vovô, dirigido por Leno Sacramento (Bando de Teatro Olodum), propõe um diálogo com a comunidade negra sobre a figura do avô nas relações familiares, muitas vezes marcadas por um distanciamento. O espetáculo chega à Sala do Coro do Teatro Castro Alves, com duas apresentações nos dias 10 e 11 de agosto, a partir das 20h, com ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) – à venda na bilheteria do TCA e Sympla.

“Vovô” retorna a Salvador depois de uma temporada no Rio de Janeiro em novembro do ano passado. Outras apresentações estão agendadas para este mês na capital baiana, em datas e locais a serem divulgados em breve.

A trama conta com pequenos solos dos atores soteropolitanos Pedro Zaki e Rafa Martins. Em cena, eles dialogam com seus avós a respeito de seus comportamentos e de suas escolhas. “Vovô é uma peça sobre a relação da figura do avô negro em suas familias. Marcado por um texto impactante que traz à tona fatos como abandono paternal, homofobia, rancor e cuidado. É um convite ao resgate da ancestralidade, à ressignificação do afeto masculino e ao respeito aos mais velhos”, explica o ator Rafa Martins, que idealizou o espetáculo durante a pandemia.

Pedro Zaki, ator e co-criador do espetáculo, conta que esse nascimento durante a pandemia foi o que ele classifica como uma última tentativa de se manter fazendo arte durante um período tão duro. “A vontade insaciável é de ver novos rostos se identificando com esse projeto que faz os nossos corpos pretos pulsarem de agonia, de felicidade, de saudades e principalmente de amor. Vovô busca justamente a humanização e encontro desse afeto com essa figura tão importante para as nossas famílias”, pontua.

Serviço: 

Vovô

Data: 10 e 11 de agosto;

Horário: 20:00

Valor: 30 inteira / 15 meia-entrada – à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla – https://bileto.sympla.com.br/event/85628/d/210196/s/1418458;

Local: Sala do Coro – TCA

Música

FEMADUM homenageia primeira palhaça negra do Brasil

Jamile Menezes

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FEMADUM

O Festival de Música e Artes do Olodum (FEMADUM) 2024 incluirá em sua programação uma homenagem ao legado do Circo Guarany e à trajetória de Xamego, a primeira palhaça negra do Brasil. O evento, intitulado “Rrrrrespeitável Circo Preto: Um Xamego de Palhaça”, acontecerá no Museu Eugênio Teixeira Leal, das 18h às 20h.

A programação inicia com a exibição do documentário “Minha Avó Era Palhaço”, dirigido por Mariana Gabriel, neta de Xamego. O filme conta a história de luta e pioneirismo da palhaça que brilhou no Circo Guarany entre as décadas de 1940 e 1960.

Em seguida, será realizada uma roda de conversa com Mariana Gabriel, a diretora Ana Minehira e Daise Gabriel, filha de Xamego. O bate-papo abordará os desafios enfrentados pela palhaça em um período em que a palavra “palhaça” ainda não existia e as mulheres não eram reconhecidas nesse papel. Além de destacar o impacto cultural de Xamego, o debate reforça a relevância da representatividade negra nas artes circenses.

A iniciativa é um convite para celebrar o legado de Xamego e refletir sobre o papel histórico das mulheres negras nas artes populares brasileiras, alinhando-se ao tema de inclusão e diversidade do FEMADUM.

Agenda Cultural
Tema: “Rrrrrespeitável Circo Preto” celebra pioneirismo da primeira palhaça negra do Brasil
O que: Festival de Música e Artes do Olodum (FEMADUM) 2024
Quando: De 5 de dezembro
Horário: das 18h às 20h
Onde: Museu Eugênio Teixeira Leal

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Teatro

Multiartista Liz Novais faz performance “Estudos pra Cangasereia”

Ana Paula Nobre

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Foto: Nti Uirá

A multiartista, Liz Novais, apresenta a performance cênico musical “Estudos para Cangasereia”, nesta segunda-feira (2), às 18h, na sede do Malê Debalê, em Itapuã, aberta ao público. O trabalho é um dos dez contemplados com a Bolsa Estímulo Boca de Brasa e foi construído como uma intervenção de rua, movido através de uma figura mítica e sua própria história, buscando entender as relações entre as mulheres da sua família materna a partir de reflexões sobre afeto, raça, voz e ancestralidade negra. A performance contará com a preparação corporal de Samara Martins, Joarlei Sants como DJ e técnico de som e gravação de áudios de Felipe Bittencourt.

“A ideia é de convocar, a partir da minha autobiografia e da relação com o território, memórias de resistência, de acolhimento e de convocação da ancestralidade negra a partir da voz”, explica a artista.

O trabalho é fruto de um conjunto de investigações cênicas e musicais gestados desde 2019, a partir de experimentações de autorretrato na pandemia e com apresentações em 2022 e 2023 junto a outras artistas negras no projeto ‘Vozes Mulheres’, realizado na Casa da Música, em Itapuã. Na ocasião, o projeto contemplou trabalhos experimentais em processo de artistas negras da dança, música e teatro do território, com participações de artistas locais e bate papo com o público sobre esses processos criativos.

Foto: Nti Uirá

Para além do projeto, a artista reúne diversos trabalhos no teatro e música da cena baiana, participando de grupos como banda Motumbá (2012–2023), direção musical do espetáculo teatral Mulheres Malês (2018-2024) e mais recentemente, a direção musical do espetáculo Mukunã – Do Fio à Raiz (2024), solo de Vika Mennezes. “Estudos para Cangasereia” é resultado do trabalho de mentoria e apoio para iniciativas culturais, como parte das Escolas Criativas Boca de Brasa, por meio do termo firmado entre a Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda, Prefeitura Municipal de Salvador e o ICEAFRO, através dos recursos do Edital Polos Criativos Boca de Brasa. Mais informações no Instagram:@novaisliz/@moirasprodutora.

 

Serviço

O quê: Performance “Estudos Para Cangasereia” com Liz Novais

Quando: Dia 2 de dezembro (segunda-feira)

Horário: Às 18h

Onde: Boca de Brasa Apresenta – Malê Debalê, em Itapuã

Quanto: Gratuito

 

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Teatro

Vika Mennezes leva espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” ao Teatro Gamboa

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo

O Teatro Gamboa, em Salvador, recebe pela primeira vez o espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”, idealizado e encenado pela atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes, nos dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo), às 19h. Com ingressos a preços populares (R$10/5), o trabalho é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal da artista, que se passa quando uma mulher se confronta com a ancestralidade a partir do seu cabelo e vai do fio à raiz.

“O intuito de Mukunã é promover uma mudança significativa no cenário cultural da Bahia e na percepção das questões raciais e de gênero”, diz a atriz.

Vika Mennezes já atuou em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais. Todos os elementos dialogam com sua vivência com o racismo desde a infância, cuja violência estrutural transformou em arte empoderadora para ajudar outras pessoas a superar situações semelhantes. Existe também uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira.

Foto: Diney Araújo

 

Serviço:

O quê: Espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”

Onde: Teatro Gamboa – Rua Gamboa de Cima, Salvador-BA

Quando: Dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo)

Horário: Às 19h

Ingressos: R$10/5, vendas no local e no Sympla 

 

 

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