Connect with us

Dança

Nildinha Fonsêca ministra um Aulão de Dança Afro na Casa Rosa

Jamile Menezes

Publicado

on

Nildinha Fonsêca tem as mãos fechadas sobre o peito, veste vestido avermelhado e tem um enfeite na testa.

No mês de aniversário da Casa Rosa, a dançarina, coreógrafa e professora Nildinha Fonsêca ministra um Aulão de Dança Afro, no dia 22 de agosto (terça-feira), das 19h às 20h, marcando o lançamento da oficina continuada que passará a oferecer no espaço a partir de setembro. A inscrição no aulão custa R$ 40.

Com mais de 30 anos de carreira, Nildinha Fonsêca é mestranda em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisadora das danças de matriz africana e folclore brasileiro. É coordenadora e professora da escola Balé Júnior do Balé Folclórico da Bahia, bem como preparadora técnica do elenco da companhia. Mulher negra, mãe, candomblecista, atua no intuito de fortalecer, valorizar e resgatar a memória ancestral.

Voltado a todas as pessoas interessadas neste universo, o aulão é uma introdução à dança de matriz africana e diaspórica. Trabalha com o desenvolvimento do ritmo, fortalecimento físico e muscular e percepção do corpo através dos movimentos e expressões do mesmo.

Aulão de Dança Afro

Com: Nildinha Fonsêca

Quando: 22 de agosto de 2023 (terça-feira), 19h às 20h

Onde: Casa Rosa (Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)

Quanto: R$ 40

Inscrições: Pelo WhatsApp (71) 98796-2415

Oficina Dança Afro

Com: Nildinha Fonsêca

Quando: De 05 de setembro a 05 de dezembro, às terças e quintas-feiras, 19h às 20h

Onde: Casa Rosa (Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)

Quanto: R$ 200 (mensal) | R$ 40 (aula avulsa)

Inscrições: Pelo WhatsApp (71) 98796-2415

Dança

Tabuleiro da Dança traz programação gratuita na CAIXA Cultural

Iasmim Moreira

Publicado

on

Tabuleiro da Dança

Entre os dias 14 e 18 de maio, a CAIXA Cultural será tomada pela arte do movimento com a realização do Tabuleiro da Dança. Com quase duas décadas de atuação, o projeto retorna ao público com uma programação inteiramente gratuita, composta por oficinas, bate-papos e apresentações de grupos e companhias da Bahia e de outras regiões do Brasil.

O projeto visa a democratização do acesso à dança e com a valorização da produção artística periférica. Ao longo dos cinco dias de atividades, o público poderá mergulhar em diferentes linguagens da dança — do afro-brasileiro ao contemporâneo, passando por danças urbanas, valsa, quadrilhas juninas e dança do ventre.

“A proposta é contribuir com a profissionalização de artistas, coletivos e grupos da dança, incentivando a interação entre territórios centrais e periféricos”, explica o coordenador geral do Tabuleiro da Dança, Jorge Silva.

Oficinas e Formação

A programação formativa começa no dia 14, das 14h às 16h, com a Oficina de Dança Afro-brasileira ministrada por Tatiana Campêlo. No dia 15, das 9h30 às 11h30, será a vez da Dança Moderna com Anderson Rodrigo e Robson Portela. A formação se encerra no dia 18, das 15h às 17h, com a Oficina de Valsa, ministrada por Arlisson Pirata, que contará com acessibilidade em Libras.

Apresentações

A mostra artística se inicia na sexta-feira (16), a partir das 20h, com o coletivo Afrobapho, seguido por apresentações das companhias Corpo de Baile Raízes Black, Grupo Uzarte, Luan Isaltino Cia de Dança, Brisa Òkun e Cia de Dança Robson Correia, com destaque para a coreografia O Leque de Oxum, inspirada na orixá das águas doces.

No sábado (17), as apresentações ocorrem em dois momentos. À tarde, a partir das 16h, se apresentam Grupo Jeitus, Áttomos Cia de Dança, Jorge Silva Cia de Dança, Corpo de Baile Raízes Black e a bailarina Antonia Lyara, com solo de dança do ventre. À noite, o destaque é o Balé Jovem de Salvador, com a obra eco-futurista AREIA 3000, além da Cia Ominirá (Vale do Capão), Cia Sinha Guimarães e outros coletivos.

No domingo (18), a programação começa com o Tabuleirinho da Dança, voltado para o público infantil. Entre os destaques estão Triscou, Pegou (Cia Robson Correia), Baile: O Espetáculo (Cia Baile) e a Quadrilha Mirim Forró do Luar. À tarde, o bate-papo “O brilho nos olhos dá a certeza de que existimos no cenário da dança”, mediado por Matias Santiago, promove reflexões sobre os desafios da dança enquanto prática artística e social. À noite, a mostra adulta encerra o evento com Cia Baile, Luan Isaltino Cia de Dança e a estreia de Cruzadas Para Além da Fé, da Oxente Cia de Dança, com acessibilidade em audiodescrição.

História do Tabuleiro da Dança

Criado há 19 anos, o Tabuleiro da Dança já passou por importantes palcos da capital baiana, como o Teatro do Liceu de Artes e Ofícios, o Teatro Sesc-Senac do Pelourinho e o Teatro Xisto Bahia, além de ter realizado uma edição virtual durante a pandemia. O projeto se destaca por promover intercâmbios e fortalecer financeiramente grupos e artistas da dança, sobretudo aqueles oriundos de contextos periféricos.

SERVIÇO:

Tabuleiro da Dança

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador/BA
Quando:  14 a 18 de maio de 2025
Valor: Gratuito (ingressos via Sympla a partir de 15/05, às 12h)
Inscrições para oficinas a partir de 09/05 no site da CAIXA Cultural Salvador
Mais informações: @CaixaCulturalSalvador

Foto: Gabriela Barros

Continuar lendo

Dança

No compasso da luta: artistas da dança exigem aprovação da Lei que reconhece a profissão no Brasil

Iasmim Moreira

Publicado

on

artistas da dança

No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), profissionais da dança em todo o Brasil intensificam uma antiga reivindicação: a regulamentação da profissão. O Projeto de Lei 4768/16, que reconhece legalmente o exercício da dança como trabalho, tramita há quase uma década no Congresso Nacional. Para pressionar sua aprovação, o Fórum Nacional de Dança (FND) lançou a campanha “LEI DA DANÇA JÁ!”, convocando coletivos, instituições, escolas, sindicatos e profissionais autônomos a assinarem um manifesto em apoio à causa.

A iniciativa ganha força em um contexto de invisibilização estrutural da dança como ofício, sobretudo para os corpos negros que historicamente construíram — e ainda sustentam — a riqueza cultural dessa linguagem artística no Brasil. 

Assine o manifesto aqui:
https://forms.gle/UaWjSkNDeTQAEkUD6

O corpo negro entre a dança e a resistência

Para dar corpo e voz a essa pauta, o Portal Soteropreta produziu um vídeo especial gravado na Escola de Dança da Funceb, em Salvador. O material traz depoimentos sensíveis de três artistas da dança. 

O vídeo traz alguns depoimentos sobre o que é ser um corpo negro na dança, com destaque para a ausência de políticas públicas específicas, a precariedade das condições de trabalho. 

 “É muito amor envolvido, sobretudo sendo da cidade de Salvador, nós trazemos esse legado que é ser um corpo preto na dança. A ancestralidade nos traz essa consciência. Um homem gay, preto, da periferia no lugar de artista”, afirmou Ramsés Zaíd, coreógrafo e aluno da Funceb. 

Um direito adiado há quase 10 anos

O Projeto de Lei 4768/2016 busca regulamentar o exercício das atividades profissionais da dança no Brasil, estabelecendo parâmetros para formação, atuação e reconhecimento jurídico. Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 2017, o PL continua parado, sem previsão de votação final.

Para o Fórum Nacional de Dança, a aprovação do projeto é um passo essencial para garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sociais para quem vive da dança. “Sem essa regulamentação, ficamos à margem. Somos artistas, mas também somos trabalhadores”, destaca o FND.

No Brasil, mais de 60% dos profissionais da dança são mulheres negras, segundo mapeamentos recentes do setor cultural. Ainda assim, esses corpos seguem sendo os mais precarizados e invisibilizados nos circuitos oficiais, nos editais e nos espaços de decisão.

Continuar lendo

Dança

Coletivo Afrobapho abre programação dos 44 anos do Balé Teatro Castro Alves

Iasmim Moreira

Publicado

on

Afrobapho

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) dá início à programação do projeto “BTCA Convida” no próximo dia 23 de abril, com a participação especial do coletivo Afrobapho, grupo soteropolitano conhecido por seu trabalho que une arte, performance, negritude e dissidência. O projeto marca as comemorações pelos 44 anos da companhia pública de dança contemporânea da Bahia e integra as ações do Mês da Dança.

As apresentações acontecem às 19h, na Sala Principal do Espaço Xisto Bahia, nos Barris. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), e podem ser adquiridos na bilheteria física do local.

O “BTCA Convida” propõe encontros inéditos entre o BTCA e grupos de dança da Bahia, reunindo em uma mesma noite três performances: dois solos assinados por integrantes da companhia e um espetáculo de uma companhia convidada. Na estreia, além da performance do Afrobapho, o público também poderá assistir aos solos dos bailarinos Lila Martins e Paulo Fonseca, do BTCA.

Já no dia 30 de abril, o projeto recebe a Má Teus Cia de Dança, de Jequié, representando a força da produção artística no interior do estado. Nessa data, os solos serão apresentados pelos bailarinos Dina Tourinho e Agnaldo Fonseca.

A iniciativa reforça o compromisso do BTCA com a diversidade, a troca de experiências e a valorização das múltiplas expressões da dança contemporânea baiana. Com curadoria voltada para a pluralidade estética, técnica e territorial, o projeto também destaca o papel da companhia como fomentadora do intercâmbio artístico no estado.

SERVIÇO

O que:  BTCA Convida
23 de abril – Afrobapho (Salvador) | Solos: Lila Martins e Paulo Fonseca
30 de abril – Má Teus Cia de Dança (Jequié) | Solos: Dina Tourinho e Agnaldo FonsecaOnde: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia – Rua General Labatut, Barris
Horário: 19h
Valores: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia) – Venda apenas na bilheteria física
Classificação indicativa: livre
Entrada não será permitida após o início da sessão

Continuar lendo
Advertisement
Vídeo Sem Som

EM ALTA