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Música

Mahmundi abre a lista de atrações do 7º Festival Radioca

Jamile Menezes

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Mahmundi segura o rosto de lado e veste moletom preto.

A cantora, compositora e multi-instrumentista carioca Mahmundi abre a lista de atrações do 7º Festival Radioca, que ocorrerá nos dias 16 e 17 de dezembro, na Fábrica Cultural, no bairro da Ribeira. Ela chega a Salvador com seu pop contemporâneo no show de seu quarto álbum, “Amor Fati”, lançado em maio deste ano. Ingressos estão à venda pela Ingressolive (www.ingressolive.com/7festivalradioca).

Com uma respeitada trajetória, sem se afastar do lugar pop e sem medo de gastar o latim de filósofos alemães já no título do novo disco, Mahmundi transita por música eletrônica, R&B, trap, reggaeton, numa atmosfera tropical. “Amor Fati”, expressão usada por Friedrich Nietzsche (1844-1900), significa “amor ao destino”, conceituando uma aceitação integral da vida em todos os seus aspectos, bons ou ruins.

Aos 37 anos, criada em Marechal Hermes, zona norte do Rio, mas radicada em São Paulo há menos de um ano, ela trabalha com conforto com as novas tecnologias, as novas formas de chegar aos ouvidos das pessoas e também com as diversas maneiras de desfrutar música pop hoje.

É com essa pulsão de vida que Mahmundi avança por uma musicalidade peculiar e humanizada, fazendo companhia e trilha para a vida das pessoas, desde os álbuns anteriores: “Mahmundi” (2016), “Para dias ruins” (2018) e “Mundo novo” (2020). Ela canta com leveza sobre amores, desamores e algumas das interseções entre esses dois territórios, com sua carioquice intrínseca, mas quase discreta. “Eu sou muito feliz com o que estou fazendo”, comemora a artista.

O 7º Festival Radioca tem produção da Tropicasa Produções e patrocínio do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

7º FESTIVAL RADIOCA

Quando: 16 e 17 de dezembro de 2023 (sábado e domingo)

Onde: Fábrica Cultural (Largo da Ribeira, nº 33 – Ribeira – Salvador/Bahia)

Quanto:

1º LOTE:

1 dia (sábado ou domingo): R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)

Passaporte para os dois dias: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Vendas: Ingressolive (www.ingressolive.com/7festivalradioca)

Classificação indicativa: 18 anos

Música

Mamah Soares lança “Banho de Abô”

Iasmim Moreira

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Mamah

O cantor, compositor e multiartista baiano Mamah Soares lança nesta quinta-feira (13) o single “Banho de Abô”, que chega a todas as plataformas digitais como um convite sonoro à ancestralidade, à cura e à dança. A faixa, marcada pela fusão entre os toques sagrados do candomblé e as linguagens da música eletrônica, conta com participação especial do pernambucano Otto e produção de Caio Leite, com coprodução do próprio Mamah.

Com mais de 25 anos de carreira, Mamah é reconhecido por sua atuação junto a nomes como Carlinhos Brown, BaianaSystem, Xênia França, Gloria Groove e até o canadense Shawn Mendes. Em “Banho de Abô”, o artista reafirma seu compromisso com a musicalidade afro-brasileira, reverenciando os orixás e a sabedoria das folhas sagradas, em especial Ossãe e Xangô — forças evocadas nos banhos de abô, rituais de purificação e proteção no candomblé.

O single mistura o ritmo do ijexá, popularizado na música brasileira por Gilberto Gil e João Donato, com cantos em iorubá e português, percussões tradicionais — como agogô, surdo virado e xequerê — e beats eletrônicos sutis. A sonoridade ainda é atravessada por elementos afro-cubanos, como os timbales, criando um som que reverencia o passado enquanto se abre ao presente.

“Essa música é uma oferenda sonora. Um chamado à memória ancestral e à cura do corpo e da alma”, define Mamah, que assina a composição ao lado de Ney Cardoso, músico do grupo Aguidavi do Jêje, referência na cena percussiva afro-baiana. Ney também contribuiu com a pesquisa e o aprofundamento nos significados das folhas e no uso do iorubá, idioma da África Ocidental que reforça o elo entre música, espiritualidade e identidade negra.

Lançado pelo selo Kaxambu Records, “Banho de Abô” reafirma o tambor como tecnologia ancestral, que segue pulsando mesmo nas pistas contemporâneas. “Com esse som, eu quero que as pessoas sintam o poder do tambor e da palavra como instrumentos de cura. É tradição e futuro caminhando juntos”, conclui Mamah.

Ouça “Banho de Abô”  nas plataformas digitais.
Mais informações: @mamahsoares

Foto: José de Holanda

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Música

Varanda Quabales traz block parties para o Nordeste de Amaralina

Iasmim Moreira

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Quabales

Nesta sexta-feira (13 de junho), o Nordeste de Amaralina será palco de mais uma edição do Varanda Quabales, evento gratuito que transforma a rua em frente ao Centro Cultural Quabales (Rua Aurelino Silva, 385) em um verdadeiro palco a céu aberto. A programação começa a partir das 17h e segue até as 22h, reunindo shows, discotecagem e uma  jam session com artistas da cena instrumental baiana.

A noite começa com apresentação de Ragin Morais, conhecido como um dos vocalistas da Quabales Banda, que se apresenta em versão intimista de voz e violão. Em seguida, o público confere o show solo de OKINGBASS, com destaque para o groove do contrabaixo. Na sequência, os DJs Bennett, Sista Kátia e Una assumem a entrada da Quabales Banda, às 19h30.

Encerrando a programação, uma jam session reúne músicos da banda Quabales com instrumentistas da cena de jazz de Salvador, promovendo um intercâmbio criativo e espontâneo. O público também poderá participar do open mic, com microfone aberto para cantores, MCs e outros artistas interessados em se expressar.

Idealizado pelo músico Marivaldo dos Santos — multi-instrumentista baiano radicado entre Salvador e Nova York — em parceria com a produtora Fernanda Mello, o evento propõe uma experiência multissensorial inspirada no conceito de block party, festas de rua populares em bairros nova-iorquinos.

“A Quabales Banda traz para a rua energia contagiante e músicas autorais, citações e releituras de grandes sucessos”, destaca Marivaldo. “É um movimento cultural que leva o público a diferentes emoções e promove conexões entre artistas e comunidade”, complementa Fernanda.

SERVIÇO

Evento: Varanda Quabales
Data: 13 de junho de 2025 (sexta-feira)
Horário: Das 17h às 22h
Local: Rua Aurelino Silva, 385 – Nordeste de Amaralina, Salvador (BA)
Entrada: Gratuita

Foto: Rafael Paixao

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Música

Elinas lança samba-manifesto contra a violência de Estado

Iasmim Moreira

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Elinas

No dia 21 de junho, o músico Elinas lança o videoclipe da canção “Luiz Gama (Pra que a gente reaja)”, um samba-manifesto composto em 2015 que aborda a violência do Estado contra a população negra na Bahia. A música, que ecoa denúncias e resistências históricas, homenageia o advogado, jornalista, poeta e abolicionista Luiz Gonzaga Pinto da Gama.

Com direção de Marcelo Eme e edição do Estúdio Orin, o videoclipe conta com participações de Rogério Guarapiran no bandolim e Marcos Alma na captação sonora. O trabalho é uma produção independente e carrega o espírito de engajamento social e valorização da memória ancestral.

A escolha da data de lançamento — 21 de junho — não é por acaso. Nesse mesmo dia, em 1830, nasceu Luiz Gama, em Salvador. Filho de Luíza Mahin, mulher negra muçulmana liberta e figura revolucionária do Brasil colonial, Gama foi escravizado ilegalmente aos 10 anos. Alfabetizou-se aos 17, conquistou sua liberdade e, mais tarde, atuou como advogado, libertando mais de 500 pessoas escravizadas em São Paulo. Sua trajetória se tornou símbolo de resistência no movimento abolicionista e na luta do povo negro brasileiro.

É uma canção que conclama o passado pra inspirar o presente. Pra que a gente reaja”, afirma Elinas, destacando o caráter político e poético da obra.

SERVIÇO

Lançamento do videoclipe: Luiz Gama (Pra que a gente reaja)
Data: 21 de junho de 2025
Artista: Elinas
Participações: Rogério Guarapiran (bandolim), Marcos Alma (captação sonora), Marcelo Eme (filmagem)

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