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Teatro

Espetáculo “Pititinga – Peixe Pequeno” estreia em Salvador

Jamile Menezes

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Espetáculo Pititinga – Peixe Pequeno

Produção que reúne artistas baianos e brasilienses, o espetáculo “Pititinga – Peixe Pequeno” estreia em Salvador nos dias 12 a 17 de setembro, no Teatro Gamboa Nova, como parte da programação do mês da diversidade na Bahia.

No palco, três atores e uma atriz brasilienses – Ellen Gabis, Davi Dias, Jefferson Vieira e João Paulo Machado – interpretam as “criaturas-peixe”, seres que navegam no mar de suas memórias e dores, mas também nas águas da cura, num mergulho interno à procura de respostas.

Para além desses marcadores sociais, ou talvez por causa deles, as vidas das “criaturas-peixe” costumam ser marcadas também pelo amor não correspondido; pelo abandono, às vezes, dos próprios pais; pela incompreensão e invisibilidade; pelo medo da solidão e da morte. Por essas linhas passam as histórias costuradas no palco pelas quatro personagens, que buscam encontrar os seus lugares no mundo e entender os seus próprios desejos.

“Pititinga – Peixe Pequeno” possui uma dramaturgia autoral e coletiva. Através de experimentos, exercícios e compartilhamentos de depoimentos, fotografias, relatos, entrevistas, cartas e diários, os atuantes produziram relatos autobiográficos para a construção colaborativa da dramaturgia.

Esse processo colaborativo foi orientado pelo ator e diretor baiano Thiago Carvalho, que assina a direção do espetáculo. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – PPGAC-UFBA, Thiago esteve como professor substituto na Universidade de Brasília – UnB, quando conheceu os atuantes brasilienses que formam o Coletivo Poéticas da Meia Noite.

Processo criativo online – Embora o início do trabalho tenha se dado na presencialidade, a maior parte do processo foi desenvolvida através de plataformas e aplicativos online, uma vez que Thiago precisou retornar à Bahia. Thiago lembra que iniciou suas primeiras experiências tanto de criação cênica quanto de apresentação ao público em ambiente virtual durante a pandemia da Covid-19 e, desde então, compreendeu que “este se trata apenas de uma nova ferramenta para a criação do evento teatral”. No período pandêmico, ele dirigiu o trabalho cênico “Entocadas”, do Coletivo das Liliths, e o espetáculo “Corpo Presente” do grupo de Teatro Finos Trapos, solo da atriz Carla Lucena que foi adaptado do virtual para o palco e tem feito apresentações na Bahia.

As sessões iniciam às 19h (terça a sábado) e 17h (domingo), e os ingressos podem ser adquiridos no Sympla ou na bilheteria do teatro por R$20 (inteira) e R$10 (meia).

SERVIÇO

O quê: Espetáculo “Pititinga – Peixe Pequeno”

Quando: 12 a 17 de setembro – 19h (terça a sábado) e 17h (domingo)

Onde: Teatro Gamboa Nova

Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Duração do Espetáculo: 60 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Vendas através do Sympla e na bilheteria do teatro.

Teatro

Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

Ana Paula Nobre

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Foto: Laís da Conceição

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.

Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição

O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.

Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

 

 

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Teatro

Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Ana Paula Nobre

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Foto: Roama

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.

“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama

“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.

Sobre a diretora

Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).

Serviço

O quê: Espetáculo “Nasceu”

Estreia: Dia 14 de março (sexta)

Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)

Horário: Às 19h

Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA

Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)

 

 

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Teatro

CTO da Bahia será lançado nesta sexta-feira (14) em Salvador

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo

O Centro de Formação e Produção em/de Teatro do Oprimido da Bahia (CTO da Bahia) será lançado nesta sexta-feira (14), às 18h, no Espaço da Resistência Marielle Marighella – Rua João Gomes, 43 – Rio Vermelho, em Salvador. Na ocasião, será apresentada a sessão da peça ‘O Pregador – Teatro Fórum Antirracista’ da Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), GESTO e PELE NEGRA – Escola de Teatros Pretos.

O mote deste lançamento são os 50 anos de publicação da obra “Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas”, em 1975, no Brasil, um dos livros mais importantes do dramaturgo brasileiro Augusto Boal e um marco na história do teatro mundial. A obra apresenta uma reflexão profunda sobre o papel político do teatro na sociedade ocidental, propondo uma nova poética – fortemente influenciada pela Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire -, em que o público deixa de ser apenas espectador e passa a ser espect-ator, participando como produtor na re-construção da cena.

Foto: Diney Araújo

Ao longo dos dias 14,15 e 16; 21 e 22, ocorrerão oficinas de Teatro do Oprimido e sessões do ‘O Pregador’. Dia 16 de março é o Dia Municipal e Nacional do Teatro do Oprimido, data em que Augusto Boal nasceu. Em todo o Brasil e em vários países do mundo ocorrem eventos que celebram este fato. A coordenação do CTO da Bahia é formada por Taiana Lemos (coordenação de formação); Carlos Matias (articulador institucional); Fabíola Simmel (coordenação de produção); Luana Csermak (coordenação pedagógica) e Licko Turle (coordenação artística). Mais informações no e-mail: ctodabahia@gmail.com | (71) 98695-3003 | @ctodabahia.

 

 

 

 

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