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Artes

Festival Petiz traz atividades para o público infantil

Jamile Menezes

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Festival Petiz apresenta a personagem Kwame

No dia 17 de setembro, domingo, o Festival Petiz – Festival de Arte para Infância e Juventude realizará o Ocupa Petiz Centro Cultural SESI Casa Branca, das 10h às 16h, para crianças de 04 a 12 anos.  Dentro da programação, Silara Aguiar traz a história de Kwame: a menina de vento e água, de Louise Queiroz e ilustrações de Samuca Santos. A história da menina nascida num dia de sábado, cujo nome de origem Akan, língua falada em Gana, lhe é dado no momento de seu nascimento, nos dá pistas sobre a conexão da autora com suas raízes ancestrais.

Com uma programação extensa, a ocupação começará às 10h30 com a visita mediada “Desvendando os mistérios do edifício teatral”. Em seguida, as crianças vão viajar com as histórias de Silara Aguiar, que contará a saga de “Kwame: a menina de vento e água”, de Louise Queiroz e ilustrações de Samuca Santos. O festival também traz Cine Sesc-Petiz, com exibição de filmes seguida de bate-papo.

Festival Petiz apresenta Palhaço Tiziu tocando tambor

Palhaço Tiziu

A partir das 13h, as crianças já começam a tarde mostrando suas habilidades musicais no Karaokê Infantil. Logo após, terá mais uma sessão do Cine SESC-Petiz e mas uma visita mediada “Desvendando os mistérios do edifício teatral”.  O circo também estará presente com o espetáculo O Circo de um Homem Só, onde o palhaço Tiziu decide realizar sozinho um espetáculo de circo completo. Vai ter ainda Feira Literária, que acontecerá das 10h30 às 16h, com participação de 10 escritores/escritoras de literatura infanto-juvenil e curadoria o escritor Deko Lipe e Poliana Bicalho.

O Festival Petiz foi contemplado pelo Edital Setorial de Teatro 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.

Mais informações pelo site www.festivalpetiz.com.br e pelas redes sociais (@festivalpetiz e web.facebook/festivalpetiz).

SERVIÇO:

Ocupa Petiz Centro Cultural SESI Casa Branca

Endereço: Av. Caminho de Areia, 1454 – Caminho de Areia

Programação:

10:30 – Visita Mediada (Desvendando os mistérios do edifício teatral)

11:10 – Contação de história com Silara Aguiar “Kwame: a menina de vento e água”, de Louise Queiroz, com ilustrações de Samuca Santos.

11:40 – Cine Sesc-Petiz (sessão 01) – filme +bate-papo com as crianças

10h30 às 16h – Feira literária;

12:00 – Atividades Lúdicas com as crianças na Varanda;

13:00 – Atividades Lúdicas com as crianças na Varanda – Karaokê infantil;

13:30 – Cine Sesc-Petiz (sessão 01) – filme +bate-papo com as crianças;

14:30 – Visita Mediada (Desvendando os mistérios do edifício teatral);

15:10 – Palhaço Tiziu

Artes

Artista soteropolitana Eva de Souza tem obra imortalizada na Suíça com bordado político “Zamambaia”

Iasmim Moreira

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Eva de Souza

A artista Eva de Souza, nascida em Salvador, acaba de conquistar um marco histórico em sua trajetória artística: sua obra têxtil “Zamambaia: a testemunha silenciosa” passa a integrar o arquivo público Cantonale, em Berna, na Suíça. A escolha se deu por meio de um processo de seleção rigoroso que visa preservar obras de relevância para as futuras gerações.

Radicada na Suíça há mais de 30 anos, Eva é suíço-brasileira, mas leva com orgulho suas raízes soteropolitanas, que marcam profundamente sua produção artística. Atriz, ativista e artista plástica, ela utiliza o bordado político como ferramenta de denúncia e elaboração artística, transformando linhas e tecidos em poderosos manifestos visuais.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A obra “Zamambaia” é um tributo à resistência diante das violências cotidianas, especialmente contra corpos negros e femininos. Com forte inspiração nas dores da humanidade, o bordado denuncia o racismo estrutural e a violência de Estado, ao mesmo tempo em que exalta a natureza como testemunha e força vital.

“Esse é o meu protesto contra as desumanidades, o esquecimento e o abandono. Zamambaia ilustra o racismo estrutural e a violência contra a mulher negra que perdura por gerações. A cada linha, um traço de pensamento e a construção de um desenho de ativismo”, afirma Eva.

Com formação em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eva também é mestre em Gestão Cultural pela Universidade de Basel, em Berlim, e tem especialização em Mediação e Conflito pela Universidade de Berna. Sua trajetória começou nos palcos e galerias de Salvador, expandindo-se para exposições na Alemanha, Suíça e outros países europeus.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A artista celebra o reconhecimento internacional como um passo simbólico para as vozes e narrativas vindas da diáspora.

“Me orgulho por representar o Brasil na Europa com trabalhos que contribuem para um cenário artístico plural e diverso. Agora, me consolidei não apenas como uma artista suíço-brasileira, mas como uma artista imortal”, destaca.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Eva de Souza, acesse seu portal oficial ou siga o perfil @evadesouzabluewin.ch nas redes sociais.

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Artes

Artista cabo-verdiana Daja Do Rosário promove oficina gratuita sobre corpo e memória

Iasmim Moreira

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Daja do Rosário

Salvador recebe entre os dias 10 e 18 de maio, a artista visual cabo-verdiana Daja Do Rosário para uma série de atividades que unem arte, ancestralidade e ecologia. A oficina principal, com o nome “Corpo – Indumentária / Transe”, será gratuita e tem vagas limitadas, acontecerá nos dias 14 e 15, das 14h às 17h, na Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA).

O projeto propõe uma vivência colaborativa que combina práticas ancestrais com arte contemporânea. Os participantes serão convidados a criar esculturas-indumentárias a partir de fibras vegetais, como a ráfia, explorando o corpo, a memória e os gestos como forma de escuta e reverência à ancestralidade africana.

A experiência é destinada a artistas afrodescendentes que atuam em diferentes linguagens: artes visuais, arte têxtil, dança, performance, literatura, música, práticas de cura, escultura, saberes culturais e educação. As inscrições são feitas exclusivamente online, através do FORMULÁRIO

Resultado da experiência coletiva

Durante a imersão, 15 participantes em cada instituição desenvolverão peças únicas, simbólicas e pessoais, que ao final serão reunidas em uma grande escultura coletiva — um “corpo-fractal” que preserva as individualidades e promove um campo comum de diálogo e pertencimento. Além da inscrição, os participantes são incentivados a levar fibras e tecidos naturais que possam ser incorporados à criação.

Sobre Daja do Rosário

Daja Do Rosário é uma artista visual cabo-verdiana que utiliza sua obra para afirmar sua identidade como mulher afrodescendente. Crescida no sul da França, distante de suas raízes culturais, ela transforma sua trajetória pessoal em uma narrativa coletiva sobre as diásporas africanas. Através de autorretratos e esculturas com materiais reaproveitados — como ráfia, sacos, búzios e tecidos —, Daja combina tradição e contemporaneidade, criando composições que recontam histórias apagadas da África e reivindicam uma identidade plural, ancestral e politizada.

Daja do Rosário

Foto: Divulgação

 

SERVIÇO: 

O que: Oficina “Corpo – Indumentária / Transe”, com Daja do Rosário

Quando: 14 e 15, das 14h às 17h;

Onde: Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA);

Valor: Gratuito;

Inscrições: através do FORMULÁRIO.

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Artes

CAIXA Cultural recebe exposição em homenagem a Jayme Fygura

Iasmim Moreira

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Jayme Fygura

A CAIXA Cultural Salvador abre ao público, a partir desta terça-feira (15), a exposição póstuma Jayme Fygura: De Corpo e Alma, que presta tributo ao artista plástico, poeta e performer Jayme Fygura, um dos nomes mais emblemáticos da cena cultural soteropolitana. A abertura oficial acontece na noite do dia 15, às 19h. A visitação segue até 6 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h30, com entrada gratuita.

A mostra é realizada pela Ernesto Bitencourt Galeria de Arte e tem curadoria do artista e pesquisador Danillo Barata. No espaço expositivo, o público poderá conhecer 32 pinturas em acrílico sobre tela e 23 objetos emblemáticos — entre esculturas em ferro, cabeças, falos de Exu, manuscritos e figurinos usados em performances do artista.

Jayme Figura

Foto: Daniel Lisboa

Também integram a exposição projeções audiovisuais e o documentário Sarcófago, dirigido por Daniel Lisboa, que mergulha no universo criativo de Fygura. Outro destaque é a exibição inédita de um show performático do artista, registrado pelo mesmo cineasta, além de recursos sonoros produzidos pelo próprio Jayme, como sua característica caixa de som.

“Suas esculturas, máscaras e pinturas exploram o corpo como território da violência e da reinvenção”, afirma o curador Danillo Barata. “Ao utilizar materiais reciclados e detritos urbanos, Jayme subverte a precariedade em potência criativa, tensionando a percepção do corpo negro e das estruturas de poder.”

A paleta de cores predominante nas obras — com tons de dourado, vermelho e azul — remete à simbologia das religiões de matriz africana, em especial aos orixás Obaluaiê e Exu, referências recorrentes no trabalho do artista.

Para o colecionador Ernesto Bitencourt, responsável pela preservação da obra de Fygura, a mostra é um reconhecimento da importância do artista para a arte contemporânea brasileira. “Jayme transformou dor em arte. Sua produção é um testemunho da força da cultura afro-brasileira e da resiliência diante das adversidades.”

Um legado de resistência

Jayme Fygura, conhecido como “o homem da máscara de ferro”, construiu uma trajetória artística marcada pela experimentação estética e pela crítica social. Explorando pintura, escultura, performance e indumentárias, ele articulou em sua obra elementos de ancestralidade, espiritualidade e política, sempre com forte apelo visual e simbólico. A máscara, um de seus principais signos artísticos, funcionava como instrumento de denúncia, proteção e afirmação, ressignificando o corpo negro como espaço de resistência. Jayme faleceu aos 64 anos de idade, em Salvador no domingo, 26 de novembro de 2023.

Programação educativa

Além da exposição, o projeto inclui ações educativas, como oficinas de criação de instrumentos musicais com materiais reciclados. Estudantes da rede pública de ensino participarão de visitas guiadas, com o objetivo de fomentar a reflexão sobre identidade, pertencimento e criatividade por meio da arte.

A exposição conta com recursos de acessibilidade, como interpretação em Libras, audiodescrição e placas em braile.

SERVIÇO

Exposição póstuma – Jayme Fygura: De Corpo e Alma
Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Visitação: 16 de abril a 6 de julho de 2025
Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada gratuita
Informações: (71) 3241-4200 | Site CAIXA Cultural | @caixaculturalsalvador
Classificação indicativa: Livre

 

 

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