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Música

Conferência Livre Estadual da Cultura Hip-Hop acontece online

Jamile Menezes

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Conferência Livre Estadual da Cultura Hip-Hop vai reunir ativistas de todo território baiano.

No próximo dia 16 de outubro, a Bahia será palco da 1ª Conferência Livre Estadual da Cultura Hip-Hop, com realização da Construção Nacional Hip-Hop Bahia. O evento acontece na modalidade online, através da plataforma Google Meet, que está com inscrições abertas para os interessados em participar. (Inscreva-se).

Com o tema “Unindo-se para Transformar o Amanhã”, a conferência será um espaço de debate e ação para moldar políticas públicas externas para os protagonistas dos quatro elementos do Hip-Hop na Bahia.

Ao longo do evento, serão discutidos temas fundamentais, como a valorização da Cultura Hip-Hop, o papel da juventude nesse movimento cultural, a necessidade de ações afirmativas e inclusivas, o reconhecimento da cultura Hip-Hop nas esferas do poder executivo e legislativo, bem como as diversas oportunidades de crescimento artístico e profissional dentro do universo Hip-Hop.

Para Udi Santos, MC e uma das organizadoras do evento, essa é a oportunidade de fazer história e fortalecer a comunidade Hip-Hop na Bahia. “Trata-se da primeira conferência do Hip-Hop no estado, em quarenta anos após a consolidação desta cultura no Brasil. Isso é um marco histórico, e será incrível os hiphoppers de todo o estado baiano construir novos horizontes”, diz.

Well Santiago, produtor artístico e membro do Movimento Construção Nacional Hip-Hop Bahia, acrescenta. “De forma coletiva, podemos moldar o futuro e garantir novas conquistas para a cadeia produtiva da Cultura Hip-Hop em nosso estado”, pontuou.

A conferência é aberta para artistas, ativistas, coletivos, associações, produtores culturais e todos os membros ativos da comunidade Hip-Hop de todo o território baiano. Juntos, os participantes poderão discutir e traçar novos caminhos que garantam direitos no presente e para as futuras gerações.

SERVIÇO

O que: 1ª Conferência Livre Estadual da Cultura Hip-Hop

Quando: 16 de outubro às 20hs

Onde: Google Meet

Inscrições:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfGHI4lE8xL854y8pJfyZD7dcuOQpXVxacBUD3n-CF_xZPSmw/viewform

Mais informações: gtparlamentarbahia@gmail.com

Música

Mário Soares e Lan Lanh apresentam um axé pra lua quinta (06)

Ana Paula Nobre

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Foto: Nanda Costa

O violino de Mário Soares e a percussão de Lan Lanh vão desbravar os mares da música afro-brasileira numa criativa apresentação, dia 6 de fevereiro (quinta-feira), às 20h, no Teatro do Sesc – Casa do Comércio. A dupla tem como sintonia fina a multiplicidade de sons desse universo diaspórico e levará ao palco uma canção inédita de cordas, num improviso de violino e berimbau, formação pouco explorada profissionalmente, além de uma homenagem a Luiz Caldas, Gonzagão e Osmar Macêdo, criador do trio elétrico, ao lado de Dodô. Os ingressos estão à venda no site do Sympla e na bilheteria do teatro.

O cantor e compositor Luiz Caldas gravou Axé pra Lua para o disco do trio elétrico Tapajós em 1981, quando ninguém imaginava que ele seria considerado o pai da cena chamada, coincidentemente ou não, de axé music, que este ano completa 40 anos. A homenagem, então, se estende à música baiana e à diversidade do autor de Fricote. “Comungamos com ele essa admiração por vários ritmos”, diz Lan. “E Luiz é um exímio instrumentista. Já toquei com ele nuns três, quatro shows e num programa de TV”, conta Mário.

Para completar, a música é dedicada a Luiz Gonzaga, presente de muitas formas no encontro de Lan Lanh e Mário Soares. Ela toca um medley com músicas do Velho Lua e ritmos afins, como baião, frevo, ijexá, xote, coco. “Todo show eu faço isso”, diz. Mário também toca Gonzaga, mas expande o conceito: “Luiz Gonzaga é o rei da estrutura levada pro país inteiro, que fez com que o Brasil respeite, entenda e leia de forma mais ampla o Nordeste”, contextualiza.

Dentro do universo de Luiz Gonzaga, Lan Lanh e Mário recebem a cantora Mãeana, para uma participação especial com canções de João Gomes, que tem como uma das referências à obra do “Rei do Baião”. O trabalho da cantora como o repertório do jovem artista pernambucano conecta diretamente com a ponte que os músicos baianos fazem de Luiz Gonzaga com Luiz Caldas, que fundamenta o título Num Axé Pra Lua.

Foto: Nanda Costa

Lan Lanh define seu encontro com o violinista tomando emprestada a expressão “forroxé”, dessa música de Luiz Caldas, ou seja, Nordeste com axé. Mário descreve essa relação no show: “À medida que o violino se revela, também, como uma rabeca, esteticamente, no toque, nos acompanhamentos, na maneira de interpretar, Lan Lanh traz o pandeiro, uma percussão que vai para esse lugar do barro do chão, do sertão, e esse lugar celebra a região Nordeste”.

Com mais de 30 anos de carreira, Lan Lanh brilhou, nos últimos tempos, como percussionista da banda de Maria Bethânia, que a apresentava, todo santo show, como seu “auxílio luxuoso”. Mestre em performance pela Ufba, Mário Soares atua na Osba e na Sinfônica da Ufba e gosta da ideia de deslocar um instrumento da erudição europeia de seu contexto original para criar texturas sonoras com a rítmica de matriz africana.

“Nosso encontro e o repertório ratificam essa abertura para vários espectros da música, tirando o violino do lugar exclusivamente erudito e trazendo a percussão para um diálogo paradoxalmente harmônico. Ritmo no violino e harmonia no batuque”, descreve Lan. “O encontro do violino com o universo percussivo de Lan Lanh nos traz um mundo de possibilidades e cores. A sonoridade rica e diversa que orquestramos é desafiadora e surpreendente!”, anima-se Mário.

Em mais de 20 anos de carreira, Mário já dividiu palco com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira e Armando Macedo. Por sua vez, Lan Lanh já trabalhou com Cássia Eller, Cyndi Lauper, Tim Maia, Nando Reis, Marisa Monte, Jussara Silveira e outros. Ambos os artistas são compositores e têm trabalhos solos lançados no mercado, mas uma das curiosidades deste encontro é que Mário morou na Espanha, onde se encantou pelo flamenco, e Lan Lanh é a percussionista brasileira pioneira em cajón, instrumento usado no flamenco.

“Abriremos o show pedindo licença a Iemanjá, trazendo um pouco de referência ao Dois de Fevereiro, com Batuque nas Águas (Naná Vasconcelos), Sereiar (Lan Lanh e Robson Nonato) e Sexy Yemanjá (Pepeu Gomes). A noite vai ter lua cheia”, explica Mário.

O Canto de Xangô fará a ponte, a transição, do nordeste, do baião, da lua do sertão, do barro do chão de Luiz Gonzaga para a alegria e o frenesi dos frevos e suas misturas que tanto alegram o nosso carnaval. “Nessa seção frevo homenageamos Dodô e Osmar, os grandes inventores do trio elétrico e Moraes Moreira, o primeiro cantor de trio elétrico”, explica Lan Lanh.

Serviço

O quê: Mário Soares e Lan Lanh Num Axé Pra Lua

Quando: 6 de fevereiro (quinta-feira)

Horário: Às 20h

Onde: Teatro Sesc – Casa do Comércio – Avenida Tancredo Neves, 1109 – Caminho das Árvores

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) – 1º lote

Onde comprar: site da Sympla

 

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Música

Show “Eu Mulher” une vozes de Irma Ferreira e Ifátókí na Casa da Mãe

Ana Paula Nobre

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Irma Ferreira | Foto: Divulgação

No dia 3 de fevereiro de 2025 (segunda-feira), às 21h, a Casa da Mãe, no Rio Vermelho, será palco da apresentação “Eu Mulher”, um encontro emocionante entre as cantoras com carreira internacional Ifátókí e Irma Ferreira. Duas potentes vozes da música brasileira que se reencontram para um show inédito em Salvador.

Irma Ferreira, cantora baiana, transita entre a musicalidade ancestral dos orixás e a erudição do canto lírico orquestral. Com uma trajetória marcada pela vivência no repertório afro-religioso e experiência em óperas, orquestras e big bands, sua voz carrega a força e a ancestralidade da cultura afro-brasileira.

Ifátókí | Foto: Divulgação

Já Ifátókí, anteriormente conhecida como Maíra Freitas, é cantora, pianista, compositora e produtora musical. Com uma sólida carreira, sua música transita entre o piano clássico, o jazz e as influências do samba, sempre conectada à ancestralidade.

“Eu Mulher” é uma celebração dessas trajetórias e influências, um espetáculo que exalta a energia feminina e a espiritualidade afro-brasileira. Inspirado na grande mãe Iemanjá e em outras Iabás e entidades femininas, o show propõe uma experiência sensorial de força, beleza e conexão com a ancestralidade.

O público poderá apreciar um repertório cuidadosamente selecionado para expressar essa fusão de estilos e vivências, criando um ambiente de profunda imersão musical e espiritual.

Serviço

O quê: Show “Eu Mulher” – Irma Ferreira e Ifátókí
Onde: Casa da Mãe – Rua Guedes Cabral, 81, Rio Vermelho
Quando: 3 de fevereiro (segunda-feira)
Horário: 21h
Ingressos: Antecipado: R$ 50 / na porta: R$ 60
Reservas e informações: (71) 99168-3879
Produção: Beira da Praia Produções

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Música

Juliana Ribeiro faz show no Barracão Cultural Odoyá domingo (2)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A artista Juliana Ribeiro faz show na quarta edição do Barracão Cultural Odoyá, no próximo domingo, 2 de fevereiro, em celebração à Rainha do Mar. Em seu repertório, Juliana promete um canto de agradecimento a Iemanjá. O evento será realizado na Rua Fonte do Boi e os ingressos já estão sendo vendidos na plataforma Sympla.

Ícones como Dorival Caymmi, Matheus Aleluia, Elza Soares, Gerônimo Santana, Carlinhos Brown, Clementina de Jesus, Ivone Lara, dentre outras fontes da música popular, estarão no show, em um misto de coro, tambor e cordas com arranjos para celebrar a entidade sagrada.

Em uma reverência a todos os Orixás, Juliana também trará ao palco composições do Tincoãs, com canções que evocam a festa a partir da musicalidade. Como os Ijexás, frevos e afro-sambas, além do samba de umbigada que é marca de suas apresentações, a artista vai trazer seu samba feminino, das matriarcas, a partir de Iemanjá e das águas, que tem um lugar especial no repertório.

Em seu show, com figurino especial feito pela marca Nega Negona, Juliana convida a Rainha e dançarina Vania Oliveira e a cantora Ana Paula Albuquerque, que lança, este mês, álbum em tributo aos Tincoãs. Atração principal do evento, Juliana Ribeiro prepara músicas que estão nesse universo de Iemanjá, da festividade, da rua, que trazem o mar em suas letras, como suas composições “Eu Vim das Águas”, “Lição de Vida”, “Eu vim das águas”. Também estarão no repertório clássicos como “É d’Oxum”, “Abracei o Mar” e “Muito obrigado, Axé”, dentre outros.

Neste ano, o Barracão promete levar ao público momentos festivos, de celebração da capoeira baiana e valorização da cultura afro-brasileira com samba de roda, capoeira e feijoada que, mais uma vez, é o carro-chefe da gastronomia do evento. Terá ainda, o grupo Menos Um no Quartetto e Banda Cajá.

O show conta com patrocínio da Bahiagás, Companhia de Gás da Bahia.

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