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Teatro

Leno Sacramento volta aos palcos com “D.R” e “Preto em Movimento”

Jamile Menezes

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Leno Sacramento dirige "D.R", sobre o cotidiano de um casal negro.

“D.R”

O ator e diretor teatral Leno Sacramento (Bando de Teatro Olodum) volta os palcos de Salvador com seu novo espetáculo “D.R”, que entra em cartaz no Teatro Gregório de Matos em novembro.  A montagem traz uma abordagem que desafia os estereótipos e se aprofunda na essência do amor negro moderno.

A personagem Sol, interpretada por Lucila Laura, é uma mulher preta da classe alta que não tem medo de viver, expressando suas inseguranças e desejos de maneira autêntica. Enquanto isso, Danilo Cerqueira dá vida a Felipe, um ator fracassado cheio de inseguranças que tenta equilibrar sua vida amorosa e profissional.

O espetáculo convida o público a mergulhar nas alegrias e desafios do amor contemporâneo, explorando a honestidade, a vulnerabilidade e a importância de reconhecer as formas diversas que o amor pode assumir. O público poderá refletir sobre temas como racismo, machismo, feminismo, gêneros e rótulos.

SERVIÇO

Datas: 02, 03 e 04 de novembro (quinta, sexta e sábado)

Horário: Às 19h

Local: Teatro Gregório de Mattos

Ingresso: R$ 10,00 e R$ 20,00

Casadinha R$ 25,00

Classificação: 14 anos

Leno Sacramento

 

“Preto em Movimento”

Aprovado pela CAIXA Cultural, o projeto “Preto em Movimento” traz de volta à cena sua trilogia “En(cruz)ilhada”, “Nas Encruza” e “Escarro Início”. O projeto tem como pano de fundo a trajetória dos negros no Brasil e os preconceitos sofridos ao longo desse tempo. Além dos espetáculos, terá uma oficina que compartilha processos de construção de personagens pretas e o lançamento de um livro que expõe situações cotidianas de violência sofridas pelo povo preto brasileiro, intercalado com a poesia e a beleza deste mesmo povo.

As primeiras apresentações são do espetáculo denominado En(cruz)ilhada, no dia 19 de outubro, seguido de duas sessões de Nas Encruza, nos dias 21 e 22. A última montagem é Escarro Início, nos dias 27 e 28, sempre às 20h, com ingressos vendidos na plataforma online Mega Bilheteria. Leno Sacramento investe sua interpretação numa estratégia de militância antirracista. Nas apresentações dos dias 19, 21 e 27 de outubro, será disponibilizada tradução em libras, para Pessoa com Deficiência auditiva, e bate-papo com o público ao término do espetáculo.

O projeto também é formado pela Oficina Preto Teatrando, que acontece entre os dias 26 e 29 de outubro, das 14h às 16h, com inscrições gratuitas através da plataforma online Mega Bilheteria. O projeto terá ainda o lançamento do livro Para Desgraça – uma quarta para não esquecer, no dia 29 de outubro, às 17h.

“To fazendo 26 anos de arte, é uma celebração. É muito difícil pra preta e pro preto comemorar arte quando não tem apoio, patrocínio. Tanto “D.R” quanto a Trilogia fazem parte disso”, diz Leno. 

Sobre Leno Sacramento

Integrante do Bando de Teatro Olodum desde o seu início (1990), Leno faz parte de todos os elencos de espetáculo de repertório (Cabaré da Rrrrrraça, Bença, Dô, Erê, dentre outros). O artista também traz na sua trajetória outras participações no universo cinematográfico, como Ó pai ó (2007 – Direção de Monique Gardenberg), Jardim das Flores Sagradas (2011 – Direção de Pola Ribeiro), Besouro (2009 – Direção João Daniel Tikhomiroff) e Cidade Baixa (2005 – Direção Sérgio Machado), dentre outros. O artista Leno Sacramento acaba de ser indicado ao Prêmio Braskem (2023) como melhor diretor, pelo Espetáculo 2 de Julho – a resistência cabocla (com direção do espetáculo composta também por Cassia Valle e Valdinéia Soriano). No mesmo período de estreia do projeto na Caixa Cultural Salvador, o artista estreia no filme Ó pai ó 2 nos cinemas de todo do Brasil.

Serviço:
[Teatro] Projeto “Preto em movimento”
Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes 57, Centro
Datas: 19 a 29 de outubro de 2023
Classificação indicativa: 14 anos
Espetáculo En(cruz)ilhada
Datas: 19 de outubro (quinta-feira), às 20h
Espetáculo Nas Encruza
Datas: 21 e 22 de outubro (sábado e domingo), às 20h
Espetáculo Escarro Início
Datas: 27 e 28 de outubro (sexta-feira e sábado), às 20h
Ingressos: R$ 15 (meia entrada para clientes CAIXA e casos previstos em lei) e R$ 30 (inteira), através do portal online Mega Bilheteria
Acesso a pessoas com deficiência

 

Teatro

Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

Ana Paula Nobre

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Foto: Laís da Conceição

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.

Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição

O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.

Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

 

 

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Teatro

Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Ana Paula Nobre

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Foto: Roama

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.

“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama

“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.

Sobre a diretora

Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).

Serviço

O quê: Espetáculo “Nasceu”

Estreia: Dia 14 de março (sexta)

Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)

Horário: Às 19h

Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA

Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)

 

 

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Teatro

CTO da Bahia será lançado nesta sexta-feira (14) em Salvador

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo

O Centro de Formação e Produção em/de Teatro do Oprimido da Bahia (CTO da Bahia) será lançado nesta sexta-feira (14), às 18h, no Espaço da Resistência Marielle Marighella – Rua João Gomes, 43 – Rio Vermelho, em Salvador. Na ocasião, será apresentada a sessão da peça ‘O Pregador – Teatro Fórum Antirracista’ da Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), GESTO e PELE NEGRA – Escola de Teatros Pretos.

O mote deste lançamento são os 50 anos de publicação da obra “Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas”, em 1975, no Brasil, um dos livros mais importantes do dramaturgo brasileiro Augusto Boal e um marco na história do teatro mundial. A obra apresenta uma reflexão profunda sobre o papel político do teatro na sociedade ocidental, propondo uma nova poética – fortemente influenciada pela Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire -, em que o público deixa de ser apenas espectador e passa a ser espect-ator, participando como produtor na re-construção da cena.

Foto: Diney Araújo

Ao longo dos dias 14,15 e 16; 21 e 22, ocorrerão oficinas de Teatro do Oprimido e sessões do ‘O Pregador’. Dia 16 de março é o Dia Municipal e Nacional do Teatro do Oprimido, data em que Augusto Boal nasceu. Em todo o Brasil e em vários países do mundo ocorrem eventos que celebram este fato. A coordenação do CTO da Bahia é formada por Taiana Lemos (coordenação de formação); Carlos Matias (articulador institucional); Fabíola Simmel (coordenação de produção); Luana Csermak (coordenação pedagógica) e Licko Turle (coordenação artística). Mais informações no e-mail: ctodabahia@gmail.com | (71) 98695-3003 | @ctodabahia.

 

 

 

 

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