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Cultura

Dia de Combate à Intolerância Religiosa será celebrado no Pelourinho

Jamile Menezes

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Novembro Negro 2023 terá bandas negras na Concha Acústica

Nesta sexta-feira (19), a partir das 17h, o Largo do Pelourinho, em Salvador, será palco da Sexta pela Paz, evento alusivo ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro.

A programação inclui apresentações de Mariene de Castro, Orquestra Afrosinfônica, Luã Freitas, Banda Didá, Afoxé Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Banda Yayá Muxima e Malê de Balê. Além disso, haverá a participação de lideranças de diversas religiões.

A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães, salienta a importância da data para a conscientização, promoção da igualdade e respeito às diferentes expressões de fé. “Infelizmente, a liberdade religiosa ainda não é uma realidade para todas as pessoas, especialmente para os adeptos de religiões de matriz africana, que continuam sendo as principais vítimas de intolerância religiosa no país”, destaca.

Em 2023, o Centro de Referência Nelson Mandela, um dos equipamentos para denúncias desse tipo de crime, registrou 33 ocorrências de atitudes ofensivas, discriminatórias e de desrespeito a práticas e crenças religiosas na Bahia. “É fundamental assumir o compromisso coletivo de construir uma sociedade harmoniosa e plural, que respeite a diversidade de crenças”, completa a titular da Sepromi.

A Sexta pela Paz é uma realização da Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, composta por instituições do poder público, universidades federais e estaduais, órgãos que formam o Sistema de Acesso à Justiça e um conjunto de organizações da sociedade civil de Salvador e do interior. O evento integra o projeto “Bahia, expressão da cultura negra!” e conta com a parceria da Fundação Cultural Palmares.

Cultura

Alvorada realiza ensaio na 44ª Lavagem da Fonte do Gravatá

Ana Paula Nobre

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Foto: Fafá Araújo

O bloco Alvorada realiza a 44ª Lavagem da Fonte do Gravatá, na Rua da Independência (Nazaré), dia 16 de fevereiro (domingo). A programação integra o ciclo comemorativo dos 50 anos de existência da agremiação. O evento começa, às 13h, com cortejo de baianas até o monumento onde acontece o rito religioso de matriz africana, seguido da roda de samba reunindo foliões do bloco, amantes do samba e a comunidade do bairro.

Foto: Fafá Araújo

O ensaio geral do bloco pioneiro da Sexta-feira de Carnaval terá shows de Dado Brazzawilly com a banda percussiva Swing do Pelô e dos grupos Nu Balanço e Movimento, com participação de Ariane Bastos (Sambari), Thiago (Pagode do Thiago), Vieira (Fragmentos de Samba), Aloísio Menezes, e dos integrantes da ala de canto do Alvorada: Arnaldo Rafael, Bira (Negros de Fé), Valdélio França e Marco Poca Olho.

“A religiosidade é um dos pilares do samba e faz parte da história do Alvorada. Além do compromisso que temos com a comunidade do Gravatá”, afirma o presidente do bloco, Vadinho França.

Foto: André Frutuôso

A Lavagem da Fonte do Gravatá (Fonte de Nanã) já entrou para o calendário das festas populares da Bahia e acontece desde década 70 no monumento do século XVIII instalado na esquina das ruas do Gravatá e Independência e já abasteceu de água muitas residências do Centro da cidade. O bloco nasceu em 1975, na casa 55 da Rua do Gravatá, imóvel localizado entre a fonte e a Igreja de Nossa Senhora de Santana. Este ano, o evento conta com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e integra o calendário de Festas Populares de Salvador desde 2015.

Carnaval

No desfile do Carnaval 2025, no circuito Osmar, além da ala de canto formada por Bira (Negros de Fé), Arnaldo Rafael, Romilson (Partido Popular), Marco Poca Olho, Valdélio França e Tiago Dantas (Representa), terá a participação de Rogério Bambeia, Roberto Mendes, Aloísio Menezes, Marquinhos Sathan, Arlindinho, Grupo Movimento e Júlio Sereno. Os associados já podem garantir a fantasia. O valor individual (R$ 230) e a casadinha (R$ 430) e ainda podem ser parcelados em até 3 vezes no cartão de crédito sem juros.

Foto: André Frutuôso

A sede do bloco fica na Ladeira da Independência, nº 68, Nazaré, e o funcionamento é das 8h30 às 18h (segunda a sexta-feira), e das 9h às 17h (sábado). A fantasia também está à venda nos balcões Pida e no Ticket Marker. Interessados também podem encontrar o Alvorada na internet pelo site www.alvorada.org.br ou acessar as redes sociais. Mais informações: 3322 3684 ou 98649 7103.

Serviço

O quê: 44ª Lavagem da Fonte do Gravatá, Ladeira da Independência – Nazaré
Quando: 16 de fevereiro (domingo), das 13h às 20h
Atrações: Nu Balanço, Dado Brazzawilly com a banda percussiva Swing do Pelô e Movimento, com participação de Ariane Bastos (Sambari), Thiago (Pagode do Thiago), Vieira (Fragmentos de Samba), Aloísio Menezes e ala de canto do Alvorada
Ingresso: Gratuito

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Cultura

Agbelas entrega Oferenda Musical para Iemanjá no Rio Vermelho 

Ana Paula Nobre

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Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso
A Orquestra Agbelas voltou a Salvador no dia 2 de fevereiro de 2025 para a segunda edição de sua Oferenda Musical para Iemanjá, performance que uniu danças, ritmos e cantos de matriz afrobrasileira. Formada majoritariamente por mulheres tocando xequerês (ou agbês) – instrumento de percussão de origem africana -, o grupo reuniu cerca de 100 participantes, incluindo 60 mulheres de diferentes gerações dos dois aos 70 anos, vindas de diversas regiões do Brasil, além de Uruguai, Chile e Canadá.
A apresentação integrou a 18ª edição do Festival Somente Flores para Iemanjá, realizado pelo Centro de Tradições Vivas Canzuá. O público acompanhou o cortejo que saiu do Largo de Santana, no Rio Vermelho, por volta das 6h da manhã, em direção à Praia da Paciência, onde ocorreu a conclusão da celebração em homenagem à Rainha do Mar.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

O destaque especial ficou por conta da parceria com a Escola Aguidavi do Jêje, localizada no Terreiro do Bogum, no Engenho Velho da Federação, no qual crianças tiveram um momento de apresentação solo e depois se juntaram à Orquestra. O projeto, subsidiado pela Lei Paulo Gustavo, envolve aulas de percussão, confecção de xequerês e criação de figurinos. No repertório, ritmos de matriz africana (Opanijé, Ijexá e Ilú) e referências populares como ciranda, maracatu e samba.

“Reunimos um número recorde de mulheres e a diversidade está em cada detalhe. Da idade, com crianças de dois a senhoras de 70 anos, ao nível de experiência com o instrumento. Tem aluna que nunca havia tocado antes e veio a Salvador, sobretudo, para reverenciar mãe Iemanjá”, ressalta Gio Paglia, líder e fundadora da Orquestra e da iniciativa Agbelas.
Para a terapeuta e enfermeira soteropolitana, Vanda Machado, participante do projeto Agbelas, que é constituído eminentemente por mulheres que se habilitam a tocar o Agbê, “tocar esse instrumento nos permite transcender e viver a nossa essência feminina, rica de suavidade e leveza. Ser Agbelas é acreditar nas nossas potencialidades artísticas, musical e acima de tudo espiritual. Confesso que o meu mergulho nesse universo do sagrado feminino tive um outro olhar sobre eu mesma. Tudo se iniciou com a oficina de Agbê, onde foi possível me autoconhecer entre cada detalhe construtivo, desde a abertura da cabaça, a sua higienização e decoração e consequentemente o saculejar do instrumento emitindo sons que vão do ritmo Ijexá ao Maracatu”.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

Sobre a Agbelas
Fundada em Brasília em 2019 por  Gio Paglia, a Agbelas difunde o legado ancestral do xequerê sob uma perspectiva negra, matriarcal e decolonial. Com aulas gratuitas de agbê para comunidades em situação de vulnerabilidade social, a iniciativa já passou por Chile, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, levando educação e arte afrodiaspórica para diversos públicos.
Patrícia Bernardes Sousa é jornalista, redatora e integra projetos de impacto social, letramento, educação e cultura e é colaboradora do Portal Soteropreta.
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Cultura

Campanha Balaio Verde promove cortejo no dia 1 de fevereiro

Ana Paula Nobre

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Foto: Luzia Moraes

A Campanha Balaio Verde está promovendo um cortejo pela preservação das praias limpas e união dos povos, na Festa de Iemanjá, trazendo muitas performances artísticas e causas socioambientais.

A ação, que é coordenada pela produtora cultural Luzia Moraes, tem como objetivo orientar a sociedade para a manutenção do equilíbrio marinho, buscando a redução do impacto ambiental do tradicional presente de Iemanjá.

A ação vem pelo segundo ano consecutivo em parceria com o artista plástico e ambientalista André Fernandes e seu projeto “Movimento Onda de Plástico”, que promove a sensibilização e conscientização sobre a limpeza e preservação das praias. André levará uma escultura de Iemanjá feita de resíduos plásticos retirados do mar para desfilar.

O Cortejo também é em prol da divulgação da campanha “Carnaval Sem Fome”, organizada pela ONG Ação da Cidadania que tem Raimundo Bandeira como coordenador e visa o combate as desigualdades sociais, além de incentivar a tomada de consciência em relação à fome e à pobreza.

Urso da Montanha estará conduzindo a “Ala Xamânica”, conhecida como “Música Medicina”, de elevação vibracional. A concentração será em frente ao Espaço Jubiabar, na Rua da Paciência, Rio Vermelho, às 21h.

Serviço

O quê: Campanha Balaio Verde

Quando: 1 de fevereiro (sábado)

Concentração: Às 21h

Saída: Às 22h

Local da Concentração: Jubiabar – Rua Conselheiro Pedro Luiz, 79, Rio Vermelho

Cortejo: Até a Casa de Iemanjá

Apoio: SECIS, André Fraga (Vereador), UNEB, Movimento Onda de Plástico, Jubiabar, Boteco do Crioulo, Revista PeopleNews, Portal Café com Shah, Marta Fox: A Única, ShayraModel Collection, Deo Carvalho, Podcast “PodEmerson?”.

Também apoiam Ação da Cidadania Salvador, ASR Construções Sustentáveis, IODDEB; Hidro Capoeira, HECAM, Coletivo Gente que Brilha, Rádio Vai Vai Brasile Itália, Zermatten Productions, ONG ABEALUX, Revista Magazine e Ação, Rádio Doinha Prata FM, Búzio e ART, Essential Design e Casa da Noiva e Pousada Terapêutica Mangará.

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