Música
Duo Ninho se apresenta na Casa Rosa
Duo Ninho se apresenta na Casa Rosa. Fruto da parceria entre os artistas Cândido e Talita Felício, o Duo Ninho é atração do projeto “Quinta da Casa” da Casa Rosa no dia 7 de março, às 20h, no Teatro Cambará, sala cênica de intimidade e proximidade com o público. A dupla, que lançou seu primeiro EP em 2023 e celebra agora um ano da realização de seu show de estreia, mistura MPB e ritmos nordestinos e vai apresentar no palco o seu mais novo single, “Jaca Dura”. Ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) e estão à venda pela plataforma Sympla.
O Duo Ninho une a trajetória de dois artistas com um histórico singular de êxito em diversas linguagens artísticas. Seja na música ou em outras áreas, o objetivo sempre foi levar seu trabalho para o maior público possível. Acolhimento, afeto, resiliência e leveza marcam o universo das canções autorais e releituras que compõem o repertório.
“O Duo Ninho busca unir nossos talentos para criar novas oportunidades na arte. O single novo abre os caminhos para um 2024 de muitas conquistas, já que, no nosso primeiro ano, alcançamos marcos importantes, como ter nossa música entre as finalistas do Festival de Música Educadora FM, shows com casa cheia, e isso impulsiona a gente a querer mais!”, explica Talita.
Cândido, que assume a produção musical, violões, guitarra e voz em “Duo Ninho”, é músico, cantor, compositor, produtor musical e ator. Em suas composições, mistura influências do pop com a música afro-brasileira. Já Talita Felício, que atua como contrabaixista e cantora, possui larga experiência integrando o NEOJIBA, com o qual se apresentou em diversos países.
Quinta da Casa apresenta:
DUO NINHO
Quando: 7 de março de 2024 (quinta-feira), 20h
É proibida a entrada após o início do espetáculo
Onde: Teatro Cambará da Casa Rosa
(Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)
Quanto: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia)
Vendas antecipadas pela Sympla: https://linktr.ee/casarosasalvador
Classificação indicativa: Livre
Música
Núcleo de Ópera da Bahia apresenta “Cantigas de Candomblé em Ópera”
O Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) finaliza sua temporada artística de 2024 com um concerto que une o canto ancestral do candomblé à técnica refinada do canto lírico.
Intitulado “Cantigas de Candomblé em Ópera”, o espetáculo será apresentado nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, às 19h, na Casa do Benin, no Pelourinho, em Salvador. O evento é gratuito.
O projeto, idealizado pelo NOP e apresentado originalmente na França em 2019, faz agora sua aguardada estreia no Brasil.
O repertório traz cantigas de candomblé e músicas sincréticas, como, por exemplo: Ogum/Santo Antônio. As cantigas puras de tradição africana são apresentadas numa mistura de duas e três vozes que produzem um novo encantamento sem renunciar à energia de sua origem.
No palco, as vozes de Josehr Santos (também babalorixá), Irma Ferreira, Graça Reis e Milla Franco mergulham no universo sagrado do candomblé, reinterpretando suas cantigas com a técnica do canto lírico.
Essa fusão proporciona uma experiência intensa e profunda, conectando o público às raízes da ancestralidade africana.
Acompanhadas pela percussão de Brenda Silva, Luan Badaró e Alin Gonçalves, as vozes líricas dialogam com a energia vibrante dos ritmos tradicionais, em uma celebração de fé e arte que transcende fronteiras culturais.
Sob a concepção e supervisão artística de Aldo Brizzi, o espetáculo reflete o compromisso do Núcleo de Ópera da Bahia em promover a ópera de raiz afro, consolidando sua trajetória como uma companhia única no cenário artístico brasileiro. Fundado em 2016, o NOP se dedica a explorar as conexões entre a música clássica e as tradições afro-brasileiras.
Sobre o apoio institucional
O projeto “Temporada 2024 do Núcleo de Ópera da Bahia” foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.
Música
Nayri lança novo single AIYÊ que fala de ancestralidade
A artista Nayri apresenta sua nova música, Aiyê, em uma celebração à ancestralidade negra, no dia 29 de novembro. Gravada no Black Monster Studio, em Brasília, sob direção do produtor musical BM Ally Akin, a canção reflete a conexão com a fé.
Aiyê surgiu em uma tarde de primavera na casa de sua mãe, quando Nayri, começou a solfejar os versos iniciais: “E eu agora vou cantar no pé do orixá pra ver você chegar, e eu agora vou dançar no pé de Oxalá pra trazer fé”.
A melodia, formada inicialmente no ukulele, foi registrada inicialmente em um gravador de celular. A letra de Aiyê surge naturalmente a partir da lembrança do seu caminhar pelas ruas de Salvador e da sensação de que independente do tempo, o que for pra ser seu, será.
Sobre Nayri
Premiada no Prêmio Luiz Melodia de Canções Afro-Brasileiras pela Fundação Cultural Palmares, Nayri é uma multiartista baiana: cantora, compositora, escritora, poeta, multi-instrumentista, modelo, atriz, pesquisadora e produtora cultural.
Ela combina a poesia e musicalidade baiana com influências de jazz, R&B, neo soul e MPB. Atualmente Nayri é embaixadora no Women’s Music Event e vinculada a Academia de Letras da Bahia. Acompanhe nas redes sociais @nayribam.
Música
Zé Atunbí lança primeiro EP em carreira solo “Se Mova” quinta (28)
O artista Zé Atunbí lança seu primeiro EP em carreira solo intitulado “Se Mova”, com sete faixas autorais e inéditas que chegam às plataformas de música a partir desta quinta-feira (28). O trabalho chega cinco meses depois do anúncio do seu voo solo e do lançamento do single “Só de Boca”, lançado em junho. O trabalho traz muito da essência artística e pessoal de Atunbí, evidenciando a sua conexão com a cultura hip hop e com as estéticas sonoras do rap. A tríade movimento, ressignificação e pertencimento impulsiona suas escolhas. Ouça o EP “Se Mova” aqui.
“‘Se Mova’ é um chamado para ação e traz muito do meu momento de inquietude atual, desse movimento de transição de carreira, de reformatação pessoal e artística, e toca em temas importantes pra mim e que sempre vão permear o meu trabalho como questões sociais e geopolíticas, espiritualidade ancestral, lifestyle, pegação e vivências com skate”, resume Zé Atunbí.
Músicas
O EP traz beats, samples e arranjos de Marley Bass, Topeira Sounds, Yaan e Marcelo Santana, que também assina a produção musical e a pós-produção. Entre as sete inéditas, todas lançadas com visualizers, estão: “Os pivete é liso”, um drill que na letra traz referências ao lifestyle do skate, do futebol e do videogame e ao dialeto das periferias; “Nesse filme”, uma crítica à indústria cinematográfica racista e elitista; “Respeita meus piva”, composição que fala sobre a saudade da perda de um amigo, um parceiro, para a violência.
Em “Se Mova”, faixa-título do EP, que diz muito sobre o momento de Zé Atunbí, de movimento e transição. A música ganhou tons de sonoridades do Oriente Médio e conta com participação de Ian Santana, no violão turco; em “Tô passando mal”, um jersey mais romântico que traz uma metáfora sobre o relações calorosas; “Morada provisória”, um trap mais introspectivo e espiritualista sobre a transitoriedade desse plano em que vivemos; e “Império Babilônico”, que faz uma crítica ao controle geopolítico do capital neoliberal frente aos países em desenvolvimento.
Solo
Trazendo a ancestralidade no nome e o renascimento na alma, que Zé Atunbí estreou em carreira solo em junho. Dos 15 anos dedicados à música, 12 deles foram vividos na banda Afrocidade, onde ele era MCDO, compositor e vocalista. Em junho, lançou seu primeiro single “Só de Boca”, e em setembro fez a sua estreia nos palcos com apresentações no Festival da Primavera, no Rio Vermelho, e abrindo o show da turnê “Da Lama ao Caos – 30 anos”, da Nação Zumbi, na Concha Acústica de Salvador.