Connect with us

Teatro

Espetáculo sobre Carolina Maria de Jesus em cartaz na CAIXA Cultural

Amanda Moreno

Publicado

on

Espetáculo sobre Carolina Maria de Jesus entra em cartaz na CAIXA Cultural
Espetáculo sobre Carolina Maria de Jesus entra em cartaz na CAIXA Cultural (Foto: Edu Monteiro)

Espetáculo sobre Carolina Maria de Jesus entra em cartaz na CAIXA Cultural. Em uma estreia aguardada, a CAIXA Cultural traz para Salvador a peça Eu Amarelo: Carolina Maria de Jesus. Sob direção de Isaac Bernat, o espetáculo terá sua primeira apresentação no dia 22 de março e seguirá nos dias 23, 24, 29, 30 e 31 de março e nos dias 5, 6 e 7 de abril. A peça é baseada na obra Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, best seller da maior escritora negra do país no século XX. O projeto conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

Eu Amarelo: Carolina Maria de Jesus mergulha na vida da renomada escritora negra Carolina Maria de Jesus, ex-catadora de papel que se transformou na maior escritora negra do Brasil no século XX. Baseada no livro Quarto de Despejo, traduzido em 13 idiomas para 80 países, a peça evidencia as inquietudes sociais e as experiências emocionais de quem vive na escassez. Também aponta a trajetória ímpar da escritora, que deixou mais de 4.500 páginas em seus manuscritos.

Nos dias 22 e 23 de março, após as sessões do espetáculo, o público terá a oportunidade de participar de bate-papos. No primeiro dia, 22/03, a conversa contará com a presença de Cyda Moreno, Isaac Bernat e Elissandro Aquino. Já no dia 23/03, os participantes serão Vanda Machado e Isaac Bernat. Além disso, o diretor Isaac Bernat ministrará uma oficina presencial e gratuita, nos dias 23 e 24/03, das 9h às 13h, intitulada Olhar do griot e o ofício do ator. A sessão do dia 29/03 contará com acessibilidade em libras.

Serviço: 

[Artes Cênicas] Espetáculo Eu amarelo: Carolina Maria de Jesus

Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57 – Centro

Datas: 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de março e 5, 6 e 7 de abril de 2024

Horários: sexta, sábado e domingo às 20h

Classificação indicativa: livre

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia para clientes CAIXA e nos casos previstos por lei). O início das vendas obedece a calendário semanal (às 12h das terças-feiras que antecedem os espetáculos de cada semana): 19/03 (para as sessões de 22 a 24/03); 26/03 (para as sessões de 29 a 31/03); e 2/4 (para as últimas sessões).

Informações: (71) 3421-4200 / Site da CAIXA Cultural / @CAIXACulturalSalvador

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Teatro

Ana Carbatti encena “Ninguém sabe meu nome” na CAIXA Cultural

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Lídia Ueta

O espetáculo “Ninguém sabe meu nome”, idealizado e encenado pela atriz Ana Carbatti, chega à CAIXA Cultural Salvador entre os dias 15 e 23 de novembro (quinta à sábado), às 20h. A programação também conta com uma oficina de expressão corporal e uma sessão de debate onde se discutirá os impactos psicológicos e sociais da violência contra corpos negros. O projeto tem classificação indicativa para 12 anos e conta com o patrocínio da CAIXA e Governo Federal. Os ingressos para as sessões de 15 a 16/11 começam a ser vendidas amanhã (12/11) no Sympla.

Com seis apresentações, o aclamado monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Numa conversa íntima com o público, Ana Carbatti representa Iara, uma mãe preta de meia idade que se pergunta como deve educar seu filho para enfrentar uma sociedade que não o reconhece como igual. Em cena, a atriz indicada ao Prêmio Shell e ao APTR pelo papel, se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.

“Da reflexão ao entretenimento, provocando engajamento e empatia, distinguimos o problema do preto e o problema do branco. Iara só quer ter a certeza de que seu filho vai chegar à idade adulta e se tornar um cidadão comum e respeitado. A sua angústia sintetiza a de milhões de mães no Brasil e no mundo”, destaca a atriz, conhecida do grande público por diversos papéis interpretados no cinema e na televisão.

Sem deixar de lado o humor e a empatia, o espetáculo traz uma reflexão sobre como a sociedade ainda precisa compreender sua responsabilidade e agir para reparar sua dívida histórica com a população preta. O texto é de Ana Carbatti e dramaturgia de Mônica Santana, direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti.

Atividades paralelas

Além da apresentação da peça, a circulação do projeto inclui atividades de interação com o público. Todas as atividades são gratuitas e também acontecem na Caixa Cultural Salvador. Na sexta (15) haverá um bate-papo com a atriz Ana Carbatti e a plateia, logo após a apresentação, com recursos de acessibilidade. No sábado (16), às 16h, acontece o debate ”CO-VÍTIMA – uma questão de saúde pública”, que consiste em uma conversa sobre os impactos do racismo a partir da perspectiva territorial.

Já no último sábado de apresentações (22), a atriz conduzirá a oficina “Meu corpo: ação e emoção teatral”, que parte da exploração cênica de experiências físicas e vivências pessoais dos participantes para a construção da cena. A oficina é voltada para adultos e jovens a partir de 17 anos, com ou sem experiência teatral. A atividade acontece às 13h, na sala de oficinas e a inscrição pode ser feita através do formulário disponível no site da CAIXA Cultural Salvador.

Foto: Lidia Ueta

Sobre Ana Carbatti

Formada pela CAL e Uni-Rio, Ana Carbatti tem trilhado nos últimos 35 anos uma carreira de sucesso no teatro, televisão e cinema. Ganhou 4 prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme “OS INQUILINOS, sob a direção de Sérgio Bianchi, com quem realizou outros 2 filmes. Dentre seus inúmeros trabalhos na TV, destaca-se: A FORÇA DE UM DESEJO, JK, LAÇOS DE FAMÍLIA, LADO A LADO, AMOR À VIDA e TEMPO DE AMAR, todas produzidas pela TV Globo.

No teatro, atuou em mais de 60 produções, destacando-se em OTELO DA MANGUEIRA, A CAPITAL FEDERAL e a DIVINA COMÉDIA respectivamente sob a direção de Daniel Herz, André Paes Leme e Regina Miranda, TIM MAIA musical dirigido por João Fonseca, além dos espetáculos infanto – juvenis MANUEL BANDEIRA: ESTRELA DA VIDA INTEIRA e HISTÓRIAS DE JILÚ.

Protagonizou os musicais CLEMENTINA, CADÊ VOCÊ (2013), dirigido por Duda Maia e MUSEU NACIONAL – TODAS AS VOZES DO FOGO (2022), dirigido por Vinícius Calderoni. Idealizou, produziu e protagonizou os espetáculos PEQUENAS TRAGÉDIAS (2013/2014), REDEMUNHO (2017/2022) e o monólogo NINGUÉM SABE MEU NOME (2022), para o qual foi indicada ao 33° Prêmio Shell de Melhor Atriz (2023).

Serviço:

O quê: Ninguém sabe meu nome com Ana Carbatti

Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57 – Centro, Salvador – BA

Data: 15, 16, 21, 22 e 23 de novembro de 2024.

Horários: quinta à sábado, às 20h

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para cliente CAIXA e todos os casos previstos em lei);

Vendas: Sympla o início das vendas obedece a calendário semanal (às 12h das terças-feiras que antecedem os espetáculos de cada semana): 12/11 (para as sessões de 15 a 16/11) e 19/11 (para as sessões de 21 a 23/11);

Informações: (71) 3421-4200| CAIXA Cultural| @CaixaCulturalSalvador

Classificação indicativa: 12 anos

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Continue Reading

Teatro

Espetáculo Aos 50 – Quem me Aguenta? estende temporada até 1º/11

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Diney Araújo
Com sessões esgotadas, o público vai ter mais um dia para assistir a atriz Edvana Carvalho no espetáculo ‘Aos 50 – Quem me Aguenta?’. Com mais duas sessões previstas, nos dias 25 de outubro e 1º de novembro, ‘Aos 50 – Quem me Aguenta?’ está em cartaz no Teatro Módulo, sempre às 20 horas. Ingressos à venda na plataforma Sympla e na bilheteria do teatro, por R$ 80,00 a inteira e R$ 40,00 a meia-entrada. O espetáculo tem direção de Marcelo Praddo e produção de Eliete Correia, da Coletiva Comunicação Integrada.
Com muita versatilidade, Edvana leva para o palco as situações vividas no seu âmbito pessoal, suas experiências enquanto mulher negra, vivenciando as dores e as delícias da maturidade. A atriz – que também assina o texto do espetáculo – buscou inspiração na estética do Ted Talk, em que conversas curtas são apresentadas de forma bem humorada. Temas como machismo, misoginia, racismo e preconceitos diversos, servem como fonte para quebrar paradigmas e mostrar as novas possibilidades do feminino no contexto contemporâneo. Com uma abordagem crítica e consciente, o espetáculo, além de divertir, convoca o público à reflexão.
SERVIÇO
O que: Aos 50 – Quem me Aguenta?
Data: 25 de outubro e 1º de novembro (sextas)
Local: Teatro Módulo
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia entrada)
Vendas: na Sympla e na bilheteria do teatro
Continue Reading

Teatro

Fabíola Nansurê estreia solo premiado ‘Rosas Negras’ na Europa

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Atriz Fabíola Nansurê
Foto: Maiana Oliveira

A atriz Fabíola Nansurê realiza a estreia internacional do premiado espetáculo baiano “Rosas Negras”, durante temporada de apresentações e oficinas em Portugal, que acontece entre 25 de outubro e 3 de novembro. O projeto vai passar pelas cidades de Lisboa, Portimão, Loulé e Faro, com destaque para a participação no Festival “Brasil no Chapitô”, sendo o único representante baiano.

O projeto de internacionalização Rosas Negras é um marco na carreira da artista e reflete a força da cultura afro-brasileira, mostrando uma narrativa, intensa, provocativa e acolhedora acerca do cotidiano de mulheres negras. O espetáculo já circulou por diversos palcos do Brasil, como o Teatro Ruth de Souza (RJ) e Teatros de Salvador (BA) e São Paulo (SP). Sua última temporada aconteceu em terreiros de candomblé da Bahia, homenageando o espaço onde a peça nasceu, no terreiro e ponto de cultura Ilê Axé Oyá L’adê Inan, em Alagoinhas (BA).

A atriz ressalta que a internacionalização do espetáculo “Rosas Negras” representa mais do que a expansão geográfica de sua arte, é a concretização de um sonho e uma reafirmação de sua trajetória. O solo cênico, que nasceu em um terreiro de candomblé na Bahia, aborda as vivências de mulheres negras e a construção de suas identidades, promovendo um diálogo sobre autoestima, ancestralidade e resistência.

“Essa circulação é um voo alto, um passo importante para levar nossa arte, nossas histórias e nosso legado para o mundo”, afirma Fabíola Nansurê.

Segundo Ominjarê, produtor artístico do projeto, esse é um momento crucial na trajetória do espetáculo para dialogar com um público cada vez maior e diverso. “Estamos furando uma bolha de muitos anos, onde atrizes negras não tinham oportunidade de sair da Bahia, imagine se apresentar fora do país. Isso também é muito importante para o fortalecimento da cadeia teatral baiana. Vamos poder falar com pessoas de outros países que precisam conhecer as verdades que temos a dizer com esse trabalho, que há 7 anos movimentamos com diversas ações”.

Foto: Maiana Oliveira

O projeto não se limita apenas às apresentações, mas também integra atividades formativas, oficinas e diálogos com o público local, sobre os temas abordados no espetáculo, promovendo uma troca cultural enriquecedora entre os países ibéricos e os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Para Guto Martins, diretor teatral brasileiro radicado em Portugal e um dos produtores do projeto em solo português, receber “Rosas Negras” é um marco significativo: “Para nós, imigrantes, aqui em Portugal, que trabalhamos com a cultura, é um presente imenso e uma honra receber um espetáculo que dialoga com o feminino e a negritude, como temas determinantes que carregam um lugar de reparação histórica e mensagem de alerta, força e amor”

Sobre o espetáculo

Trazendo uma atmosfera provocativa, intensa e ao mesmo tempo acolhedora, o espetáculo apresenta as dificuldades, lutas, vitórias e desafios presentes no cotidiano de mulheres negras, a partir da afirmação da sua autoestima. A intérprete-criadora, Fabíola Nansurê parte de sua pesquisa com mulheres negras de diferentes idades e áreas de atuação para a construção da narrativa que traz histórias de anônimas e famosas que se destacaram na luta contra o racismo e a violência contra a mulher.  “A intenção vai além de se posicionar perante as dores da mulher preta, que são muitas, nós celebramos a sua existência e abrimos um canal de diálogo”, afirma Fabíola.

“Rosas Negras” tem dramaturgia de Onisajé, direção de Diana Ramos e direção musical de Jarbas Bittencourt. Foi premiado nas categorias de Melhor Espetáculo e Melhor Dramaturgia no 2° Festival de Teatro Online em Tempo Real do Rio de Janeiro em 2021, indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria “Espetáculo do Interior” no mesmo ano e ganhador do 1º Prêmio Pretas Potências.

O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Continue Reading
Advertisement
Vídeo Sem Som

EM ALTA