Moda
Inscrições abertas para o Ayomide Odara
Inscrições abertas para o Ayomide Odara. Estão abertas as inscrições para mais um ciclo do projeto Ayomide Odara, do Odara – Instituto da Mulher Negra. São 50 vagas destinadas para meninas, adolescentes e jovens negras, de 8 a 13 anos, residentes no estado da Bahia.
Em 2024, as formações terão como como foco os Eixos de Educação e Relações Étnico-Raciais, visando a aplicabilidade da Lei 10.639/03, Incidência Política no Plano Nacional de Educação – PNE (2024-2034), Comunicação, Educomunicação e Saúde, Justiça Reprodutiva, Direitos Sexuais e Reprodutivos para meninas e adolescentes negras.
Neste ano, os encontros acontecerão em formato híbrido, sendo um encontro presencial mensal.
As inscrições podem ser realizadas entre os dias 15 a 19 de março de 2024, de forma virtual através do site do Instituto Odara institutoodara.org.br e anexar o documento de identificação da candidata e de um adulto responsável.
Inscreva-se ou mande esse conteúdo para uma menina, adolescente ou jovem negra!
Saiba mais em: https://institutoodara.org.br/projeto-ayomide-odara-abre-inscricoes-para-nova-turma/
Sobre o Instituto da Mulher Negra
O Odara – Instituto da Mulher Negra é uma organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia. O Instituto surgiu em 2010 com o compromisso de atuar pelo fortalecimento da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras, e pelo enfrentamento às violências raciais e de gênero.
A partir desta visão, desenvolvemos e apoiamos programas, projetos e agendas que têm por objetivo combater e atenuar os efeitos do racismo, sexismo, LBTfobia e formas correlatas de opressões, que provocam um conjunto de desvantagens para a população negra, e em especial para as mulheres negras.
Literatura
Carol Barreto lança livro ‘Modativismo’ no Espaço Cultural Barroquinha
Carol Barreto lança livro ‘Modativismo’ no Espaço Cultural Barroquinha. Nesta quarta-feira, 10 de abril, acaba a espera de quem estava contando os dias para o lançamento presencial do livro Modativismo: quando a moda encontra a luta, da designer, professora e pesquisadora baiana Carol Barreto. O evento terá como cenário o Espaço Cultural da Barroquinha, onde a autora recebe a curadora Ana Paula Xongani para um bate-papo, com mediação de Adriele Regine, co-fundadora do projeto Lendo Mulheres Negras.
O encontro está marcado para as 18h30, com entrada franca. As pessoas interessadas em adquirir seu exemplar podem efetuar a compra no local e já garantir o autógrafo da autora. Depois de Salvador, Carol Barreto segue agenda de lançamentos também em Recife, São Paulo e Santo Amaro – sua cidade natal – entre os dias 17 de abril e 23 de maio.
O lançamento celebra a estreia de Carol Barreto como escritora, um mês após a chegada do livro às plataformas digitais, onde já figura entre os mais vendidos no segmento de design de moda. Editada pela Paralela, do grupo Companhia das Letras, a obra se debruça sobre a trajetória do movimento homônimo, criado pela autora há 10 anos a partir do propósito de refletir sobre os aspectos sociais que orbitam em torno da moda.
Ao longo de quatro capítulos, o livro questiona práticas de mercado que situam a moda como catalisadora de desigualdades e traça um paralelo com o Modativismo, que atua no enfrentamento aos preconceitos de raça e gênero por meio da criação artística. Antes mesmo da criação do movimento, o diálogo com esses propósitos já marcava o trabalho de Carol Barreto, que tem 20 anos de atuação profissional, incluindo experiências como artista visual, designer de moda autoral – já tendo circulado por mais de 10 cidades do mundo – e professora doutora do departamento de Estudos de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia.
SERVIÇO
Carol Barreto lança livro ‘Modativismo’ no Espaço Cultural Barroquinha
Quando: 10 de abril (quarta-feira), às 18h30
Onde: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/n – Barroquinha)
Quanto: R$ 49,90
Vendas: O livro estará disponível para aquisição no local
AfroEmpreendedorismo
BaZá RoZê traz desfile de moda fora dos padrões e baile LGBTQIAPN+ ao MAC
BaZá RoZê traz desfile de moda fora dos padrões e baile LGBTQIAPN+ ao MAC. Na programação de sábado (16/3), a feira celebra a diversidade de gênero com moda e batalhas performáticas no Balixstranha Transficção, e oferece recreação com jogos lúdicos da Infância Currupião. No domingo (17), as atrações são aula de circo e discotecagem com a DJ Jupter 91.
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Feira Artística Feminista BaZá RoZê ocupa os jardins do MAC-BA neste fim de semana (16 e 17/3) com performances artísticas para enaltecer pessoas trans e travestis, além de exposições de vários segmentos da moda, arte, decoração, design e gastronomia, atrações musicais e recreação infantil.
A partir das 17h30, o desfile da coleção “Eles não conhecem a ira”, do estilista e multiartista soteropolitano Akaras, vai desobedecer a lógica da indústria da moda em relação aos padrões estéticos e ao formato de um desfile. Os corpos escolhidos para desfilar fogem dos padrões que usualmente são vistos em destaque, e as clássicas movimentações de caminhada na passarela dão lugar a atos performáticos que se fundem ao conceito e beleza única das peças em upcycling. Às 18h30, começa o baile “Bailixtranha Transficção”, que o público poderá prestigiar como espectador e também competir pelos prêmios em performances dançadas e não dançadas, divididas em 18 categorias de batalhas.
Programação – BaZá RoZê traz desfile de moda fora dos padrões e baile LGBTQIAPN+ ao MAC:
SÁBADO, 16/3
RoZê: 15h – 21h
16h: Infância Currupião
Recreação aberta a crianças de várias idades, para despertar a imaginação através de brincadeiras criativas.
Performance artística Bailixtranha Transficção:
Baile de Voguing promovido pela cultura ballroom, movimento de acolhimento que enaltece e desenvolve, esteticamente, socialmente ou economicamente, pessoas trans, travestis e toda comunidade LGBTQIAPN+.
17h30: Desfile “Eles não conhecem a ira”, do estilista e multiartista soteropolitano Akaras, com a parceria dos artistas visuais @b.errna e @skatbird, diretores de arte @aishaajiyobiojo e @___hanneybaby___, além das criações sonoras de Odériê, musicista indígine do povo ChaYúa.
18h30: Baile voguing Bailixtranha Transficção, com 18 categorias de batalhas e premiações que variam entre valor em dinheiro, looks e vouchers de tatuagem. Para se inscrever, é necessário conferir as regras de cada categoria e preencher um formulário no Instagram do projeto, @casixtranha.
DOMINGO, 17/3
RoZê: 15h – 20h
16h: Oficina de circo para crianças
Oficina de atividades lúdicas relacionadas ao universo mágico do circo sob a supervisão de Voar com Gio. As crianças vão se aventurar com aulas de acrobacias, equilíbrio, tecido e lira acrobática.
17h – 20h: DJ Jupter 91
Jupiter9 é Nadine Nascimento, artista sonora e visual que pesquisa, recorta e cola sons e imagens desde 2014. Co-fundadora do @coletivoaroda, transita entre brasilidades, synth’s 80s, ritmos latinos e psicodelia tropical.
ENTRADA GRATUITA!
SERVIÇO:
FEIRA ARTÍSTICA FEMINISTA BAZÁ ROZÊ – Edição Março Mulher
QUANDO: 8 a 10, 16 e 17, e 23 e 24/3
ONDE: MAC Bahia (Museu de Arte Contemporânea da Bahia)
Literatura
‘Modativismo’ marca estreia de Carol Barreto como escritora
‘Modativismo’ marca estreia de Carol Barreto como escritora. Esta semana marca o pré-lançamento de Modativismo: quando a moda encontra a luta, que celebra a estreia de Carol Barreto no mundo literário. A obra passa em revista a trajetória do movimento inaugurado há 10 anos pela designer, professora e pesquisadora baiana com o propósito de provocar o debate sobre a conexão entre moda e justiça social. Já disponível em pré-venda on-line em todas as livrarias, o livro chega às lojas físicas a partir do dia 26. A autora também cumprirá uma agenda de lançamentos presenciais entre abril e maio, incluindo no roteiro as cidades de Salvador, Recife, Santo Amaro – sua terra natal – e São Paulo.
Chancelado pela editora Paralela, do grupo Companhia das Letras, o título conta com curadoria da criadora, apresentadora e empresária Ana Paula Xongani. Em quatro capítulos enxutos, escritos em tom confessional, o livro aborda questões que giram em torno de conceitos como cultura e moda afro-brasileira, jogando luz sobre práticas do mercado nacional e apontando como a moda se impõe historicamente como instrumento de exclusão e produção de estereótipos. Ao longo de toda a obra está presente a trajetória do movimento Modativismo e seu papel no enfrentamento ao racismo estrutural por meio da criação artística.
“O que quero provocar é a construção de uma moda que não seja valorada apenas pela sua materialidade – na produção de vestuário e seu comércio -, mas pelo legado imaterial e, como consequência, pelo seu potencial de transformação social”, anota Carol Barreto, que reserva o protagonismo para mulheres negras envolvidas no processos criativos da moda, sejam estilistas ou profissionais de costura, posicionando as intelectualidades mental e manual no mesmo patamar de relevância.
Os vieses feminista e antirracista que a autora traz para as páginas de Modativismo são marcas registradas de seus 20 anos de atuação profissional, que incluem experiências como artista visual, designer de moda autoral – que já circulou por mais de 10 cidade do mundo – e como professora doutora do departamento de Estudos de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia.
SERVIÇO
O quê: Livro Modativismo: quando a moda encontra a luta (Carol Barreto)
Quanto: R$ 49,90 / E-book: R$ 29,90
Vendas: Já disponível em todas as livrarias on-line; venda em lojas físicas a partir de 26 de março