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Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM

Amanda Moreno

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Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM
Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM (Foto: Frame do Filme | Edson Pai | Divulgação)

Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM. A relação entre afeto e o olhar social sobre a masculinidade negra dão o tom do longa-metragem “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” (2023). O documentário, dirigido pelo cineasta Edson Ferreira (@edsonferreirasj), estreia em Salvador (BA), na Saladearte do MAM, dia 11 de abril, seguido por um bate-papo com o diretor e mediação do ator Fabrício Boliveira. O filme é distribuído pela Borboletas Filmes & Pombagens (@borboletasfilmes) e segue em cartaz até dia 17 de abril. 

 

Em uma viagem pela sua própria história, o diretor Edson Ferreira,revisita o legado do pai, um homem preto que fez dos olhares de afeto a sua escola de vida. Um homem aparentemente comum, que foge dos estereótipos de violência, e se destaca pelo dom em valorizar as pessoas, gerando grandes impactos na vida de quem o conheceu. 

 

Com 20 anos de carreira no audiovisual, Edson Ferreira é ator, cineasta e roteirista, tendo já realizado diversos trabalhos tanto à frente quanto atrás das câmeras, ao lado de nomes como Elisa Lucinda, Luis Miranda, Vilma Melo, Guti Fraga e Milhem Cortaz, dentre outros, em produções premiadas nacional e internacionalmente. É membro da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e fundador da Filmes da Ilha Produções. Natural de Brasília, o cineasta mora há 30 anos no Espírito Santo, e vem até Salvador para a estreia do seu longa na Saladearte do MAM.

 

A estética do filme traz o caráter documental que explora a intimidade de uma família com muita sensibilidade, através de fotos, cartas, entrevistas com familiares e amigos. Em tom de uma conversa descontraída, o público é envolvido e se conecta com a figura “boa praça” do Edson-pai, ao mesmo tempo em que o Edson-filho reflete e questiona os estigmas sociais que perpassam pela sua história.

 

O diretor conta que o pai era marinheiro e sabia do desafio que enfrentava por assumir hierarquicamente um lugar de destaque, em um espaço predominantemente ocupado por brancos. “Meu pai desafiou a lógica de tudo que uma sociedade opressora espera de um homem negro”.

 

A Serena Onda que o Mar me Trouxe é uma produção Filmes da Ilha, dirigida por Edson Ferreira e com distribuição da Borboletas Filmes & Pombagens. Os recursos são da Lei Paulo Gustavo, via Edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES), direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

 

SERVIÇO

Estreia do filme “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” (2023)

Diretor: Edson Ferreira

11 de Abril (Quinta-Feira)

Saladearte MAM: Solar do Unhão – Av. Contorno, s/n – Dois de Julho, Salvador – BA

18h30: Apresentação musical de Rick Carvalho e sua Kora

19h: Sessão do filme

20:30: Bate-papo com o diretor Edson Ferreira e mediação do ator Fabrício Boliveira

 

Audiovisual

Casa de Cinema Negro Baiano Chica Xavier é lançada na Bahia

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O lançamento da Casa de Cinema Negro Baiano Chica Xavier, um espaço dedicado ao apoio e fortalecimento de produtoras negras do audiovisual da Bahia, é celebrado neste mês de dezembro. A iniciativa representa um marco na construção de um ambiente que valoriza a produção, formação e exibição de obras audiovisuais sob a perspectiva da negritude, promovendo o fomento cultural e econômico do setor.

A Casa foi idealizada coletivamente em 2020 por Day Sena, Marcos Alexandre, Heraldo de Deus, Daniele Souza, Marise Urbano e Fabiano Zang. Neste primeiro momento, o projeto se estrutura num formato digital e itinerante, e concentra todas as informações no instagram.com/casadecinemanegrochicaxavier.

O lançamento da CCNBA Chica Xavier acontece em um momento significativo, ressaltando a Bahia como um berço de criatividade e resistência, e reitera o compromisso de perpetuar a memória e o legado de Chica Xavier para as novas gerações. Segundo Day Sena, diretora audiovisual e co-idealizadora da Casa, o foco da iniciativa é oferecer formação e qualificação, reconhecendo as dificuldades enfrentadas por pessoas negras para acessar conhecimento nessa área, com o objetivo de multiplicar o saber adquirido por meio de cursos e experiências.

“Promovemos um ambiente leve e pessoal, mas valorizando o conhecimento que pode ajudar a validar profissionais no mercado, promovendo uma maior democracia na divisão de oportunidades no audiovisual”, revela Day Sena.

A Casa leva o nome de Chica Xavier, uma das maiores referências negras nas artes cênicas do Brasil. Nascida em Salvador em 22 de janeiro de 1932, a atriz deixou um legado histórico ao longo de seus mais de 60 anos de carreira no cinema, teatro e televisão. Chica se destacou em produções como Orfeu da Conceição (1956), Dancin’ Days (1978), Sinhá Moça (1986) e Nosso Lar (2010). Sua trajetória foi marcada pela representatividade e pelo fortalecimento da cultura afro-brasileira, com obras que exaltam a ancestralidade e a espiritualidade, como seu livro “Chica Xavier canta sua prosa” (1999).

A CCNBA Chica Xavier se apresenta como um espaço plural, comprometido com a descolonização das narrativas históricas, muitas vezes excludentes e silenciadoras das vozes negras. A proposta reforça a urgência de contar histórias que reflitam a diversidade de olhares e vivências do povo negro, combatendo as invisibilidades ainda presentes no setor audiovisual.

Além de ser um ponto de apoio para produtoras negras, a Casa busca estruturar, de forma política e cultural, uma cadeia produtiva que abrange todas as etapas da criação audiovisual, promovendo ações que impactem a formação de novos talentos, a difusão de conteúdos e o reconhecimento do cinema negro baiano como um pilar essencial para a identidade cultural do estado e do país.

As primeiras oficinas já estão com datas marcadas para ocorrer em Salvador na Sala Makota Valdina, sede da Salcine (Rua Portugal, 2 – Comércio). Confira o cronograma:

1. Narrativas negras – corpo e memória (Daniele Souza) – 17, 18 e 19 de dezembro/24
2. Elaboração de Projetos em Audiovisual (Day Sena) – 28, 29 e 30 de janeiro/25
3. Por uma narrativa sonora no cinema (Marise Urbano) – 18, 19 e 20 de março/25
4. Produção de Set para Cinema (Fabiano Zang) – 15, 16 e 17 de abril/25
5. Atuação para audiovisual (Heraldo de Deus) – 13, 14 e 15 de maio/25
6. Direção Cinematográfica (Marcos Alexandre) – 10, 11 e 12 de junho/25

Serviço

O quê: Oficinas e lançamento da Casa de Cinema Negro Baiano Chica Xavier
Quando: Dezembro de 2024
Onde: Salvador, Bahia
Inscrições no link
Mais informações: ccnbachicaxavier@gmail.com

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Estreia “Rosa Tirana”, filme do diretor baiano Rogério Sagui

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O filme “Rosa Tirana”, do diretor baiano Rogério Sagui, tem pré-estreia nesta terça-feira (10) e estreia na quinta-feira (12), no Cine Glauber Rocha, em Salvador. Gravado em Poções, terra natal do cineasta, no interior baiano, o longa-metragem conta uma história que une fé e fantasia no sertão nordestino e é o primeiro a ser lançado pela Umbuzeiro Filmes, distribuidora de cinema pioneira na região Sudoeste da Bahia.

A produção é da Gramugêiro Filmes e narra a jornada da pequena Rosa, interpretada pela atriz Kiarah Rocha. Durante uma das maiores secas já vistas na região Nordeste, a personagem mergulha em uma longa travessia por uma caatinga árida e fantasiosa, em busca de um encontro com Nossa Senhora Imaculada, popularmente conhecida como a Rainha do Sertão.

Responsável por projetar Rogério Sagui no cenário audiovisual nacional, Rosa Tirana recebeu, em 2022, cinco indicações no 7º Prêmio FantLatam, considerado o Oscar Latino do Cinema Fantástico, incluindo as categorias Melhor Filme, Roteiro e Direção. Além disso, já circulou em mais de dez festivais nacionais e internacionais, como a 24ª Mostra de Tiradentes e o 16º Panorama Internacional Coisa de Cinema, onde conquistou o título de Melhor Filme pelo Júri Oficial.

Rogério Sagui | Foto: Divulgação

Independente – O filme foi produzido de maneira totalmente independente, contando com o apoio da comunidade de Poções e da prefeitura local. Ainda assim, se destacou no circuito de festivais pela qualidade técnica e pelo olhar poético empregado por Sagui na narrativa, que leva o espectador a uma verdadeira imersão pela região que é um dos principais berços culturais do Brasil.

Foi após a exibição do longa no festival de Tiradentes, em 2021, que o cineasta recebeu um convite para se tornar diretor na Rede Globo, trabalhando na novela Mar do Sertão, entre outras produções. Desde então, fez também a série Luz (Netflix) e a inédita Dona Beja (Max). Rosa Tirana é o primeiro longa de Sagui a entrar no circuito comercial de cinema.

A trilha sonora original foi composta pelo cineasta e gravada por Elba Ramalho, sendo um dos grandes destaques do filme, que ficará em cartaz por uma semana no Cine Glauber Rocha, neste mês de dezembro. Ele também será exibido no dia 7 de janeiro, às 15h, na programação do projeto Cine Movimenta Centro, em cinco diferentes cidades do interior: Vitória da Conquista, Jequié, Guanambi, Itabuna e Porto Seguro.

A Umbuzeiro ainda negocia a exibição do longa em outras salas de cinema do país, marcando o início da sua trajetória como a primeira distribuidora do interior baiano. “É um filme que dialoga muito com a cultura do sertão e que nos representa no sentido temático-estético e no sentido experimental também, fazendo a Umbuzeiro nascer de uma forma muito potente”, afirma o coordenador de distribuição, Daniel Leite Almeida.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.

Sobre a Umbuzeiro Filmes

 A Umbuzeiro Filmes é fruto da união de um coletivo de produtoras de cinema e audiovisual da região Sudoeste da Bahia. Pioneira no interior do estado, a distribuidora foi criada para dar visibilidade e projeção a produções cinematográficas desenvolvidas fora dos grandes centros urbanos, tornando o cinema brasileiro cada vez mais rico, diverso e plural.

Atualmente, sete produtoras fazem parte da Umbuzeiro Filmes: Ato3 Produções, Catingueira Filmes, Dominó Produções, Filipe Sobral Produções, Licuri Produções, Remendo Produções e Retratos Filmes. Todas estão sediadas no município de Vitória da Conquista, localizado a cerca de 500 km da capital do estado, Salvador.

Confira o trailer oficial aqui

Serviço

Filme “Rosa Tirana”

Data de pré-estreia: 10 de dezembro (terça-feira)

Data de estreia: 12 de dezembro (quinta-feira)

Onde: Cine Glauber Rocha, em Salvador

Produção: Gramugêiro Filmes

Distribuição: Umbuzeiro Filmes

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Audiovisual

CineClube Kalunga Bahia chega ao Centro Cultural Alagados

Jamile Menezes

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Cineclube Kalunga Bahia

O Projeto Cineclube Kalunga Projeta CBX realiza, nesta segunda (9/12), a primeira sessão do CineClube Kalunga Bahia (CCKB). Será no Centro Cultural Alagados, em Salvador, no dia 09 de dezembro de 2024 às 15h.

O Cineclube Kalunga Bahia é uma atividade de educação cultural, de conscientização política e promoção de bem estar da população que visa promover sessões de exibição e debates de filmes que tenham protagonismo negro, direção e/ou produção feita por pessoas negras.

O objetivo central é levar produções audiovisuais que discutam temática racial e seus entrecruzamentos, como a questão LGBTQIAP+, religiosidades de matriz africana, dentre outros, para serem assistidas e debatidas em comunidades afastadas do centro da cidade.

No ano de 2022, o projeto foi inaugurado aqui na Bahia, começando sua primeira sessão com debate na Casa Preta HUB, localizada em Cachoeira, já passou por municípios como: Cruz das Almas, Santo Amaro, Aratuípe, Nazaré das Farinhas e Itacaré. E teve sessão em Belém do Pará, em parceria com o Cine Diáspora.

A oitava edição na Bahia tem parceria com o Centro Cultural Alagados e terá a sua primeira exibição em Salvador. E escolheu a Cidade Baixa para ser o marco da primeira exibição na Capital Baiana, evidenciando os dois anos de existência do projeto na Bahia.

A proposta do Cineclube Kalunga Bahia para o ano de 2024 é a itinerância por municípios do estado da Bahia, promovendo sessões valorizando o protagonismo da produção e direção do povo preto. As sessões são seguidas com um debate sobre a temática relacionada ao filme.

No Centro Cultural Alagados fará a exibição do filme “Qual a Cor do Trem” é um documentário que aborda sobre a substituição do trem do Subúrbio Ferroviário de Salvador, O filme foi gravado a partir de uma atividade pedagógica na Escola Comunitária Nossa Senhora de Escada, a qual realizou oficinas de audiovisual, desenho e pintura.

Esta exibição é fruto da parceria entre o Cineclube Kalunga Bahia e a Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA) através da convocatória do Edital Ocupe o Seu Espaço, que visa contribuir para o cumprimento das políticas culturais na dimensão territorial da cultura, através de pautas gratuitas nos espaços culturais da SECULT.

SERVIÇO 

O que? Projeto Cineclube Kalunga Projeta CBX

Quando? 09 de dezembro às 15h

Onde? Centro Cultural Alagados

Quanto? Entrada gratuita

Mais informações: @cineclubekalungaba

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