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Dança

Festival realiza Batalha de Rap e Concurso de Dança em Pirajá

Amanda Moreno

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Festival realiza Batalha de Rap e Concurso de Dança em Pirajá
Festival realiza Batalha de Rap e Concurso de Dança em Pirajá (Foto: Mário Sérgio)

Festival realiza Batalha de Rap e Concurso de Dança em Pirajá. No próximo dia 28 de abril (domingo), o bairro de Pirajá vai se tornar um ponto de encontro para jovens artistas durante a primeira edição do Festival Cultural Talentos de Bairros, que acontece no Colégio Alberto Santos Dumont, a partir das 9h. Dividida entre dois palcos principais, a programação inclui Batalha de Rap e Concurso de Dança de diversas modalidades, além das Performances LGBT, da Mostra de Poesia e de Pocket Shows que vão garantir o entretenimento do público até mesmo nos intervalos, momento em que se apresentam as atrações do Palco Aberto.

Todas as atividades do Festival são realizadas mediante a inscrição dos participantes de forma online e gratuita. As vagas para o Palco Aberto seguem abertas até domingo (14), às 23h59, e os interessados podem se inscrever através do formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf4DrgTg8MmzQjMN5uOEylS5q3AN9_8JbPaWJ2mTPRr8sA7rA/viewform

Os portões abrem às 9h e 9h30 é quando iniciam as Batalhas de Rap com 39 MC’s inscritos de todo o Brasil e o Concurso de Dança com três categorias: Pagode Baiano, Valsa e Estilo Livre. Entre duelos de rimas, passos sincronizados e muita energia, os intervalos no Palco Aberto prometem Performances LGBT icônicas, Mostra de Poesia e Pocket Shows. Todas as competições são julgadas por uma banca de jurados formada por três membros para cada categoria, e os grandes vencedores levarão para casa premiações que variam desde troféus até quantias em dinheiro.

O Instituto Talentos de Bairros é uma iniciativa de valorização de artistas e atletas que desenvolvem trabalhos nas regiões periféricas das cidades baianas, contribuindo para a difusão do protagonismo de jovens talentos. O projeto “Talentos de Bairros – Festival Cultural” foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

O Festival é uma realização do Instituto Talentos de Bairros que, apesar de anunciar pela primeira vez um evento neste formato, já vem assinando outras iniciativas culturais e sociais desde o seu surgimento em 2019.  Reconhecido como Ponto Cultural pelo Governo do Estado da Bahia, o Instituto busca auxiliar na profissionalização dos talentos dos bairros e periferias baianas em campos como dança, música, teatro, grafite, poesia, esportes e artes circenses, colocando estas comunidades no mapa cultural e esportivo de forma definitiva nas ações estaduais e municipais.

PROGRAMAÇÃO

Festival realiza Batalha de Rap e Concurso de Dança em Pirajá

Abertura dos Portões: 09:00

 

PALCO 01 – Batalha de Rap

09:30 – Batalha de Rap com 39 MC’s

12:00 – Intervalo – Mostra de Poesia e Pocket Show MC’s

13:30 às 17:00 – Finais Batalha de Rap

 

PALCO 02 – Concurso de Dança

09:30 às 11:00 – Concurso Pagode Baiano (09 Apresentações – média de 90 Bailarinos)

11:00 às 11:30 – Intervalo (Palco Aberto Performances LGBT)

12:00 às 13:30 – Concurso Valsa (08 Apresentações – média de 120 Bailarinos)

13:30 às 14:00 – Intervalo (Palco Aberto)

14:00 às 17:00 – Concurso Estilo Livre (29 Apresentações – média de 158 Bailarinos)

17:00 às 18:00- Cerimônia de Premiação das Categorias

PREMIAÇÕES 

Concurso de Dança

1º Lugar: R$ 1.500,00 + Troféu

2º Lugar: Troféu

3º Lugar: Troféu

Destaque da Categoria (Melhor Dançarino ou Dançarina): Troféu + R$ 200,00

Batalha de Rap

1º Lugar: R$ 1.000,00 + Troféu + Certificado

2º Lugar: R$ 500,00 + Troféu + Certificado

Obs: Todas as competições são julgadas por uma banca de jurados formada por 03 membros diferentes entre as categorias.

 

SERVIÇO

Talentos de Bairros – Festival Cultural

Data: 28/04 (Domingo)

Abertura dos Portões: 9h

Início da Programação: 9h30

Local: Colégio Alberto Santos Dumont – Pirajá

Link de Inscrições Palco Aberto (Prazo 14/04): https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf4DrgTg8MmzQjMN5uOEylS5q3AN9_8JbPaWJ2mTPRr8sA7rA/viewform

Dança

BTCA e Reforma Cia de Dança apresentam “Eró” no Espaço Xisto Bahia

Iasmim Moreira

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Eró

Nesta sexta-feira, 16 de maio, às 19h, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta aos palcos com o espetáculo “Eró”, realizado em parceria com a Reforma Cia de Dança, na Sala Principal do Espaço Xisto Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador. A obra mergulha na potência das culturas africanas, indígenas e afro-brasileiras, propondo um diálogo entre passado, presente e futuro em uma experiência sensorial e poética. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e estarão disponíveis na bilheteria do espaço a partir de duas horas antes do início da sessão.

Inspirado na palavra iorubá “eró”, que significa “segredo”, o espetáculo propõe uma ruptura com a narrativa linear para explorar a temporalidade espiralar nas artes cênicas. A proposta mistura gerações de artistas em uma cena que exalta as raízes culturais e identitárias por meio da dança contemporânea, provocando o público a refletir sobre o tempo como um fio condutor de memórias, saberes e ancestralidade.

Com dramaturgia e direção de Jorge Vermelho, co-direção artística de Guego Anunciação (diretor da Reforma Cia de Dança) e coreografia de Henrique Rodovalho, “Eró” integra o projeto BTCA Residências, que visa o intercâmbio técnico e criativo entre companhias de dança. A coordenação de pesquisa e supervisão dramatúrgica é assinada por Onisajé, referência no teatro e na cultura negra da Bahia.

A parceria entre BTCA e Reforma evidencia a força da cena local: de um lado, uma companhia pública com mais de 40 anos de trajetória; do outro, uma companhia independente que vem conquistando espaço com ousadia e inovação desde 2012. Juntas, colocam em cena um espetáculo que atravessa fronteiras estéticas e gerações, reafirmando o compromisso da dança baiana com a formação, a memória e o futuro.

SERVIÇO
Espetáculo: Eró
Data: Sexta-feira, 16 de maio de 2025
Horário: 19h (entrada proibida após o início da sessão)
Local: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia (Barris)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – venda na bilheteria a partir das 17h
Classificação: Livre
Realização: Balé Teatro Castro Alves e Reforma Cia de Dança

Foto: Fabio Bouzas

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Dança

Tabuleiro da Dança traz programação gratuita na CAIXA Cultural

Iasmim Moreira

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Tabuleiro da Dança

Entre os dias 14 e 18 de maio, a CAIXA Cultural será tomada pela arte do movimento com a realização do Tabuleiro da Dança. Com quase duas décadas de atuação, o projeto retorna ao público com uma programação inteiramente gratuita, composta por oficinas, bate-papos e apresentações de grupos e companhias da Bahia e de outras regiões do Brasil.

O projeto visa a democratização do acesso à dança e com a valorização da produção artística periférica. Ao longo dos cinco dias de atividades, o público poderá mergulhar em diferentes linguagens da dança — do afro-brasileiro ao contemporâneo, passando por danças urbanas, valsa, quadrilhas juninas e dança do ventre.

“A proposta é contribuir com a profissionalização de artistas, coletivos e grupos da dança, incentivando a interação entre territórios centrais e periféricos”, explica o coordenador geral do Tabuleiro da Dança, Jorge Silva.

Oficinas e Formação

A programação formativa começa no dia 14, das 14h às 16h, com a Oficina de Dança Afro-brasileira ministrada por Tatiana Campêlo. No dia 15, das 9h30 às 11h30, será a vez da Dança Moderna com Anderson Rodrigo e Robson Portela. A formação se encerra no dia 18, das 15h às 17h, com a Oficina de Valsa, ministrada por Arlisson Pirata, que contará com acessibilidade em Libras.

Apresentações

A mostra artística se inicia na sexta-feira (16), a partir das 20h, com o coletivo Afrobapho, seguido por apresentações das companhias Corpo de Baile Raízes Black, Grupo Uzarte, Luan Isaltino Cia de Dança, Brisa Òkun e Cia de Dança Robson Correia, com destaque para a coreografia O Leque de Oxum, inspirada na orixá das águas doces.

No sábado (17), as apresentações ocorrem em dois momentos. À tarde, a partir das 16h, se apresentam Grupo Jeitus, Áttomos Cia de Dança, Jorge Silva Cia de Dança, Corpo de Baile Raízes Black e a bailarina Antonia Lyara, com solo de dança do ventre. À noite, o destaque é o Balé Jovem de Salvador, com a obra eco-futurista AREIA 3000, além da Cia Ominirá (Vale do Capão), Cia Sinha Guimarães e outros coletivos.

No domingo (18), a programação começa com o Tabuleirinho da Dança, voltado para o público infantil. Entre os destaques estão Triscou, Pegou (Cia Robson Correia), Baile: O Espetáculo (Cia Baile) e a Quadrilha Mirim Forró do Luar. À tarde, o bate-papo “O brilho nos olhos dá a certeza de que existimos no cenário da dança”, mediado por Matias Santiago, promove reflexões sobre os desafios da dança enquanto prática artística e social. À noite, a mostra adulta encerra o evento com Cia Baile, Luan Isaltino Cia de Dança e a estreia de Cruzadas Para Além da Fé, da Oxente Cia de Dança, com acessibilidade em audiodescrição.

História do Tabuleiro da Dança

Criado há 19 anos, o Tabuleiro da Dança já passou por importantes palcos da capital baiana, como o Teatro do Liceu de Artes e Ofícios, o Teatro Sesc-Senac do Pelourinho e o Teatro Xisto Bahia, além de ter realizado uma edição virtual durante a pandemia. O projeto se destaca por promover intercâmbios e fortalecer financeiramente grupos e artistas da dança, sobretudo aqueles oriundos de contextos periféricos.

SERVIÇO:

Tabuleiro da Dança

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador/BA
Quando:  14 a 18 de maio de 2025
Valor: Gratuito (ingressos via Sympla a partir de 15/05, às 12h)
Inscrições para oficinas a partir de 09/05 no site da CAIXA Cultural Salvador
Mais informações: @CaixaCulturalSalvador

Foto: Gabriela Barros

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Dança

No compasso da luta: artistas da dança exigem aprovação da Lei que reconhece a profissão no Brasil

Iasmim Moreira

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artistas da dança

No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), profissionais da dança em todo o Brasil intensificam uma antiga reivindicação: a regulamentação da profissão. O Projeto de Lei 4768/16, que reconhece legalmente o exercício da dança como trabalho, tramita há quase uma década no Congresso Nacional. Para pressionar sua aprovação, o Fórum Nacional de Dança (FND) lançou a campanha “LEI DA DANÇA JÁ!”, convocando coletivos, instituições, escolas, sindicatos e profissionais autônomos a assinarem um manifesto em apoio à causa.

A iniciativa ganha força em um contexto de invisibilização estrutural da dança como ofício, sobretudo para os corpos negros que historicamente construíram — e ainda sustentam — a riqueza cultural dessa linguagem artística no Brasil. 

Assine o manifesto aqui:
https://forms.gle/UaWjSkNDeTQAEkUD6

O corpo negro entre a dança e a resistência

Para dar corpo e voz a essa pauta, o Portal Soteropreta produziu um vídeo especial gravado na Escola de Dança da Funceb, em Salvador. O material traz depoimentos sensíveis de três artistas da dança. 

O vídeo traz alguns depoimentos sobre o que é ser um corpo negro na dança, com destaque para a ausência de políticas públicas específicas, a precariedade das condições de trabalho. 

 “É muito amor envolvido, sobretudo sendo da cidade de Salvador, nós trazemos esse legado que é ser um corpo preto na dança. A ancestralidade nos traz essa consciência. Um homem gay, preto, da periferia no lugar de artista”, afirmou Ramsés Zaíd, coreógrafo e aluno da Funceb. 

Um direito adiado há quase 10 anos

O Projeto de Lei 4768/2016 busca regulamentar o exercício das atividades profissionais da dança no Brasil, estabelecendo parâmetros para formação, atuação e reconhecimento jurídico. Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 2017, o PL continua parado, sem previsão de votação final.

Para o Fórum Nacional de Dança, a aprovação do projeto é um passo essencial para garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sociais para quem vive da dança. “Sem essa regulamentação, ficamos à margem. Somos artistas, mas também somos trabalhadores”, destaca o FND.

No Brasil, mais de 60% dos profissionais da dança são mulheres negras, segundo mapeamentos recentes do setor cultural. Ainda assim, esses corpos seguem sendo os mais precarizados e invisibilizados nos circuitos oficiais, nos editais e nos espaços de decisão.

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