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Teatro

Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca

Amanda Moreno

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Espetáculo 'Nó' estreia no Teatro Sesi Casa Branca
Espetáculo 'Nó' estreia no Teatro Sesi Casa Branca (Foto: Vanessa Aragão)
Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca. O espetáculo teatral inédito estará em cartaz de 19 a 28 de abril, a partir das 19h, no Teatro Sesi Casa Branca, no Caminho de Areia. Com ficha técnica formada por uma equipe majoritariamente negra, a peça que fala sobre as dores de famílias da periferia é de autoria de Gildon Oliveira, vencedor do Prêmio Braskem de 2023, direção de Mirian Fonseca e atuações de Heraldo de Deus e Iana Nascimento.
A trama mostra o cotidiano de Célia (Iana Nascimento) e Sebastião (Heraldo de Deus). Um casal como tantos outros em uma casa como tantas outras, mas com uma ausência que diferencia tudo. Um lugar na mesa que nunca mais será preenchido pelo seu filho Emanuel. Célia e Sebastião já não têm muito, mas continuam apesar de tudo. Amparados um ao outro e a esperança de algum tipo de conforto, de mudança, de justiça, Célia e Sebastião precisam continuar a luta para que outros pais negros não continuem passando pelas mesmas dores.
Para o dramaturgo Gildon Oliveira, a narrativa é constantemente estampada nas manchetes de jornais. “Nada é novo. Infelizmente. Nó é uma provocação e um alerta. Arte que questiona uma sociedade acostumada e estruturada no racismo desde sempre. É necessário pensar no que vem depois e naqueles que continuam apesar da tragédia, afirmou. Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca.
O ator Heraldo de Deus considera o projeto “um desafio”, por dar vida a um personagem tão representativo. “Nó é daqueles grandes desafios que aparecem na nossa vida. Viver as nuances de um personagem tão real e tão próximo de mim com certeza é o tipo de reflexão que sigo propondo enquanto artista”, destacou.
A diretora do espetáculo considera Nó “um grito preso na garganta de quem luta para expressar a dor sem torná-la comum”. Mirian Fonseca considera a peça muito mais do que um simples espetáculo. “Durante uma performance em 2021, na qual compartilhei um chá virtual sobre perdas e lutos, ouvi a história de um senhor que perdeu seu filho. Na figura de Sebastião, vi refletida a angústia de um homem incapaz de liberar os nós que sufocam sua dor. Sem dúvidas, esse espetáculo é a experiência mais bonita da minha carreira como diretora até agora. Pois me pego às vezes querendo interromper o ensaio para abraçar Célia e Sebastião, e chorar junto com eles”, relatou.
Já Iana Nascimento avalia que “Nó” é um dos maiores desafios enquanto atriz. “Uma personagem muito forte, que representa uma luta, que clama por justiça. Uma mulher densa, com muitas nuances, camadas, que carrega uma das dores mais difíceis de viver”, avaliou. A equipe do espetáculo conta, ainda, com nomes como Gideon Rosa, Mariana Freire e Jonatas Raine na preparação de elenco, Milena Pitombo na luz, Erick Saboya no cenário, Hanna Gomes no design, Anthea Xavier no figurino, Negro Du na assistência de direção e Jarbas Bittencourt na trilha sonora.

Teatro

Espetáculo “Um fio para liberdade” acontece sábado (22)

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo
A Trupe 7.com estará de volta neste sábado (22), às 20h, no Centro Cultural Makota Valdina (antigo Theatro XVIII) com o espetáculo “Um fio para liberdade”, que narra a história de Lorena, uma adolescente que busca liberdade de expressão artística através da declamação de seus poemas.
No entanto, sua mãe, influenciada por crenças conservadoras, reforça uma cultura machista. A violência e o silêncio familiar conspiram contra a liberdade de Lorena, levando o público a uma reflexão profunda sobre esses temas.
Serviço
O quê: Espetáculo “Um fio para liberdade”
Quando: 22/03 (sábado)
Onde: Centro Cultural Makota Valdina (antigo Theatro XVIII)
Horário: 20h
Ingresso: R$ 20,00
Compra online (Renata): (71) 98765-0330
Mais informações no instagram: @trupe7.com_ Compra presencial: 1 hora antes do espetáculo.
*Espaço sujeito a lotação
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Teatro

Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

Ana Paula Nobre

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Foto: Laís da Conceição

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.

Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição

O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.

Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

 

 

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Teatro

Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Ana Paula Nobre

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Foto: Roama

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.

“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama

“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.

Sobre a diretora

Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).

Serviço

O quê: Espetáculo “Nasceu”

Estreia: Dia 14 de março (sexta)

Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)

Horário: Às 19h

Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA

Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)

 

 

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