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Cultura

Rolezinho Imune Salvador promove encontro nesta quinta-feira (25)

Amanda Moreno

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Rolezinho Imune Salvador promove encontro nesta quinta-feira (25)
Rolezinho Imune Salvador promove encontro nesta quinta-feira (25) (Foto: Divulgação)

Rolezinho Imune Salvador promove encontro nesta quinta-feira (25). Diretamente do estado de Minas Gerais, o Rolezinho Imune chega à Salvador, na próxima quinta-feira, 25 de abril e promove encontro entre as duas culturas. O projeto circula diferentes capitais brasileiras mapeando artistas da cena para o conjunto de atividades do Festival Imune, que acontece ao longo 2024

O Rolezinho Imune edição Salvador acontecerá na Casa do HipHop (Pelourinho), a partir das 19h e a entrada é gratuita. A noite será marcada pelos shows pockets das artistas mineiras Iza Sabino, Bia Nogueira e Cleópatra. Além disto, “Rolezinho Imune edição Salvador” também apresenta três artistas locais:  EHLY, Fashion Piva e Oderiê. Todas os três foram selecionados a partir do chamamento realizado pelo projeto.

EHLY é uma cantora LGBTQI+ negra, residente no Nordeste de Amaralina e conhecida pela sua voz potente e suave. Ela se destaca ao explorar temas de afetos e desafetos, refletindo sobre a complexidade dos sentimentos da vida e do entorno. Já Oderiê é indígena Cha-yúa, cantore, produtore musical y visual, dj, artista multimídia, não-binárie e atua ativando sua cultura e ancestralidade para além do imaginário sobre o que é ser uma pessoa indígena e em contexto urbano.

Outro nome confirmado é Fashion Piva, cantor baiano, precursor da vertente Trap dentro da capital baiana, além de ser conhecido pelo single “Mete Dança. “Minha expectativa é muito grande, estou ansioso e organizado da espera deste evento, e muito feliz de ter sido selecionado. Quero muito que chegue logo o dia 25”, comenta o baiano sobre a sua expectativa. Fashion ainda ressalta “vou fazer um show de lançamento, que se chama trap pagodão hit. Ele tem é tudo a ver com projeto, pois é um EP que potencializa a música periférica e casa perfeitamente com contexto do evento”.

“Rolezinho Imune” é realizado pelo Coletivo Imune, grupo de artistas responsável por uma das principais plataformas de fomento da música negra em Minas Gerais, o “Festival Imune”. A edição Salvador conta com a parceria da FavelaCult – produtora de experiências criativas e de comunicação que potencializa profissionais periféricos, contando com a produção de Tulani Nascimento.

O projeto também visa compartilhar a experiência do Coletivo Imune, a partir do workshop “A força do Coletivo para desenvolver carreiras individuais”. A formação terá duração de quatro horas e é destinada aos jovens, a partir de uma imersão que proporciona a reflexão sobre os desafios de estabelecer uma carreira independente.

SOBRE ROLEZINHO IMUNE O Coletivo Imune possui um repertório autoral inspirado nas culturas negras brasileiras, tendo como ponto de partida afetos, ancestralidade e empoderamento, dialogando com o pop, o rap, a canção brasileira e o afrofuturismo.

O “Rolezinho” dá início à curadoria de artistas, em diferentes capitais, para o “Festival Imune” e para a “SEMPRE – Semana da Música”, sua feira voltada para negócios do mercado, este ano agendada para os meses de agosto e novembro. As atividades de 2024 contam com o patrocínio da Buser, do Fundo Bora Cultura Preta da Ambev e da Funarte.

“’Rolezinho’ é uma forma do Coletivo Imune se aproximar e conhecer os artistas que estão em diferentes cantos do Brasil e só é possível por conta do patrocínio que conseguimos da Ambev e da Funarte e, em especial, da Buser que se estabeleceu desde 2023 como importante parceira na vontade de conectar a música brasileira de diversos territórios, contribuindo assim com uma enorme dor do mercado, a logística”, ressalta Bia Nogueira.

SERVIÇO:

Rolezinho Imune edição Salvador

Quinta-feira, 25 de abril

Na Casa do Hip Hop (Pelourinho) / Salvador-Bahia

Com Iza Sabino, Bia Nogueira e Cleópatra

Cultura

Expo Axé promove roda de conversa na Caixa Cultural sexta (14)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
A última roda de conversa do projeto ‘Expo Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento’ chega ao seu encerramento no dia 14 de março (sexta-feira), às 17h, na CAIXA Cultural Salvador. Sob o tema “Agradecer o ontem, viver o hoje e plantar o amanhã!”, o evento reunirá grandes nomes da música baiana para um bate-papo sobre o legado e a evolução do Axé Music. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.
O encontro contará com a presença dos artistas Tonho Matéria e Amanda Santiago, além dos compositores Rafa Lemos e Brenno Casagrande, que compartilharão suas experiências e visões sobre o gênero que transformou a cena musical da Bahia e do Brasil. A mediação será do curador Jonga Cunha, que conduzirá a conversa em um momento de celebração e reflexão sobre o impacto do Axé Music ao longo dos seus 40 anos.
A Expo Axé tem sido um espaço de valorização e resgate da história desse movimento cultural, destacando sua identidade visual, musical e social. Ao longo de sua exibição, a exposição promoveu debates, apresentações e encontros que reforçaram a importância do Axé como um dos estilos musicais mais emblemáticos do país.
Além da programação cultural, o evento promove uma ação solidária: os visitantes são convidados a doar 1kg de alimento não perecível, que será arrecadado na entrada da exposição. Mais informações: @ExpoAxe40anos | www.ExpoAxe40anos.com.br
Serviço

O quê: Última Roda de Conversa da Expo Axé

Tema: “Agradecer o ontem, viver o hoje e plantar o amanhã!”

Quando: Dia 14 de março de 2025 (sexta-feira)

Horário: Às 17h

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, nº 57, Centro

Quanto: Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Ação solidária: Doação de 1kg de alimento não perecível

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Cultura

3º Round BR chega a Salvador trazendo circuito freestyle

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Considerado o maior circuito de freestyle do Brasil, 3º Round BR chega a Salvador nos dias 21 e 22 de março (sexta e sábado), tornando a capital baiana como o centro do Hip-Hop nacional, com batalhas entre os melhores MC’s do Brasil. Três campeões nacionais e nove campeões estaduais estão confirmados para esse encontro inédito, que fortalece a cena do freestyle no Norte-Nordeste.

A grande final acontece na Praça das Artes, no Pelourinho, com apresentações de Ravi Lobo, Suiky (999) e Afrocidade, além dos DJ’s Iano e Jarrão garantindo o som. Mais informações no insta @3roundoficial | Pyedra Barbosa – (71) 98526-3088 e Cosca – (71) 99196-4061.

Programação:

21/03 (sexta) – Califórnia Studios (DOCA1)
Coletiva de Imprensa + Vish Flow – Esquenta (Evento fechado)

22/03 (sábado) – Praça das Artes, Pelourinho

Grande Final | Entrada gratuita | 15h

 

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Cultura

Agbelas entrega Oferenda Musical para Iemanjá no Rio Vermelho 

Ana Paula Nobre

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Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso
A Orquestra Agbelas voltou a Salvador no dia 2 de fevereiro de 2025 para a segunda edição de sua Oferenda Musical para Iemanjá, performance que uniu danças, ritmos e cantos de matriz afrobrasileira. Formada majoritariamente por mulheres tocando xequerês (ou agbês) – instrumento de percussão de origem africana -, o grupo reuniu cerca de 100 participantes, incluindo 60 mulheres de diferentes gerações dos dois aos 70 anos, vindas de diversas regiões do Brasil, além de Uruguai, Chile e Canadá.
A apresentação integrou a 18ª edição do Festival Somente Flores para Iemanjá, realizado pelo Centro de Tradições Vivas Canzuá. O público acompanhou o cortejo que saiu do Largo de Santana, no Rio Vermelho, por volta das 6h da manhã, em direção à Praia da Paciência, onde ocorreu a conclusão da celebração em homenagem à Rainha do Mar.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

O destaque especial ficou por conta da parceria com a Escola Aguidavi do Jêje, localizada no Terreiro do Bogum, no Engenho Velho da Federação, no qual crianças tiveram um momento de apresentação solo e depois se juntaram à Orquestra. O projeto, subsidiado pela Lei Paulo Gustavo, envolve aulas de percussão, confecção de xequerês e criação de figurinos. No repertório, ritmos de matriz africana (Opanijé, Ijexá e Ilú) e referências populares como ciranda, maracatu e samba.

“Reunimos um número recorde de mulheres e a diversidade está em cada detalhe. Da idade, com crianças de dois a senhoras de 70 anos, ao nível de experiência com o instrumento. Tem aluna que nunca havia tocado antes e veio a Salvador, sobretudo, para reverenciar mãe Iemanjá”, ressalta Gio Paglia, líder e fundadora da Orquestra e da iniciativa Agbelas.
Para a terapeuta e enfermeira soteropolitana, Vanda Machado, participante do projeto Agbelas, que é constituído eminentemente por mulheres que se habilitam a tocar o Agbê, “tocar esse instrumento nos permite transcender e viver a nossa essência feminina, rica de suavidade e leveza. Ser Agbelas é acreditar nas nossas potencialidades artísticas, musical e acima de tudo espiritual. Confesso que o meu mergulho nesse universo do sagrado feminino tive um outro olhar sobre eu mesma. Tudo se iniciou com a oficina de Agbê, onde foi possível me autoconhecer entre cada detalhe construtivo, desde a abertura da cabaça, a sua higienização e decoração e consequentemente o saculejar do instrumento emitindo sons que vão do ritmo Ijexá ao Maracatu”.

Foto: Estúdio Casa de Mainha | André Frutuoso

Sobre a Agbelas
Fundada em Brasília em 2019 por  Gio Paglia, a Agbelas difunde o legado ancestral do xequerê sob uma perspectiva negra, matriarcal e decolonial. Com aulas gratuitas de agbê para comunidades em situação de vulnerabilidade social, a iniciativa já passou por Chile, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, levando educação e arte afrodiaspórica para diversos públicos.
Patrícia Bernardes Sousa é jornalista, redatora e integra projetos de impacto social, letramento, educação e cultura e é colaboradora do Portal Soteropreta.
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