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Dança

Instituto A Mulherada realiza oficinas gratuitas de Música e Dança Afro-Brasileira

Jamile Menezes

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Instituto A Mulherada

Jovens, mulheres e pessoas LGBTQIAP terão oportunidade de participar de oficinas de Música e Dança Afro-brasileira por meio do projeto “Cultura Entrelaçada Preta”, do Instituto A Mulherada. Os cursos começaram em abril e seguirão até o final do ano, são gratuitos e as inscrições para as aulas de Dança Afro já estão abertas, via formulário online. Haverá emissão de certificados às participantes.

O projeto cria um espaço de aprendizado, expressão artística e fortalecimento, promovendo uma conexão profunda com as tradições culturais afrodescendentes.  Com foco no empoderamento feminino, as aulas são voltadas para jovens, mulheres negras e pessoas LGBTQIAP+ interessadas em explorar a percussão e a dança afro que já acontecem na sede do Instituto A Mulherada, no Centro Histórico de Salvador.

Ministradas por instrutoras experientes em música e dança, elas irão abranger uma variedade de ritmos, como samba-reggae, ijexá, maracatu, coco, dentre outros, além de apresentar coreografias que honram a rica cultura afro-brasileira. O programa consistirá em duas turmas, cada uma composta por 40 beneficiárias, totalizando 80 participantes que farão 10 aulas cada.

As aulas da primeira turma de iniciação a teoria musical I já começaram e acontecem aos sábados, das 14h às 16h no Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidade (CRDH – UNEB), no Carmo, e a de Dança Afro serão  às sextas, no mesmo horário, no Espaço Boca de Brasa (Ladeira da Barroquinha) . Interessadas nas de Música poderão se inscrever em breve para nova turma que começa em agosto.

O projeto do Instituto A Mulherada ainda prevê aulas práticas de percussão afro, cidadania empreendedorismo e redes digitais.

Mulheres cis, lésbicas, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros, oriundas da comunidade do Centro Histórico e áreas adjacentes, bem como das periferias de Salvador são incentivadas a participar.

“Além de atividades fundamentais, o projeto Cultura Entrelaçada Preta tem como objetivo primordial divulgar e enaltecer a riqueza e diversidade da cultura negra, tecida por uma intrincada tapeçaria de influências, tradições, valores e narrativas. Essa missão será promovida através de oficinas, palestras, exposições e performances culturais”, diz Paula Érica, presidente do Instituto A Mulherada. 

Além de suas atividades formativas e reflexivas, o projeto oferece a suas participantes a chance de se apresentarem em eventos ao longo do ano em Salvador, e durante o carnaval, no Bloco Afro A Mulherada.

Este projeto foi fomentado pelo Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 e tem apoio da Fundação Gregório de Mattos e Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidade (CRDH – UNEB).

 

SERVIÇO

O que: aulas de Música e Dança Afrobrasileira do Instituto A Mulherada

Quando: de abril a novembro/2024

Quanto: Gratuito

Onde: Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidade (CRDH – UNEB) e Espaço Boca de Brasa (Ladeira da Barroquinha).

Inscrição: (Curso de Dança) – https://forms.gle/jT4WhM35wTLu9J2k7

Foto: Cristian Carvalho | @cristiancarvalho__

Artes

I Caminhada Independência Hip-Hop acontece no Desfile do 2 de Julho

Jamile Menezes

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I Caminhada Independência Hip-Hop acontece no Desfile do 2 de Julho

A data magna da Bahia, dia 2 de julho, também será um espaço de manifestação do Hip-Hop. O desfile cívico vai contar coma  1ª Caminhada Independência Hip-Hop, uma ação simbólica e potente que ocupará as ruas com arte, voz e resistência. Artistas, produtores culturais, coletivos, organizações, militantes e simpatizantes da Cultura Hip-Hop estão convocados a participar.

Com saída marcada no Largo da Lapinha às 9h, a concentração inicia às 7h da manhã, reunindo expressões autênticas do movimento hip-hop em uma marcha coletiva rumo ao Pelourinho.

Durante o percurso, acontecerão intervenções artísticas de freestyle, batalhas de rima, recitais de poesia, graffiti ao vivo, roda de break e danças urbanas, reafirmando o hip-hop como instrumento de transformação social e expressão legítima das juventudes periféricas.

I Caminhada Independência Hip-Hop acontece no Desfile do 2 de Julho

Ao longo do trajeto, será montado um ponto de acolhimento na sede do CEN – Coletivo de Entidades Negras (CEN), e na Escola de Formação Luiza Mahin no Santo Antônio Além do Carmo, Encerrando a programação, o público será convidado para uma edição especial do 3º Round – Circuito Baiano de Freestyle, no Cabuloso Atelier de Arte e Cultura, no Pelourinho.

A 1ª Caminhada Independência Hip-Hop é uma realização do 3º Round – Circuito Baiano de Freestyle e Casa do Hip-Hop Bahia, conta com o apoio do CEN – Coletivo de Entidades Negras, da Escola de Formação Luiza Mahin, do Cabuloso Atelier de Arte e Cultura, da TV Pelourinho, do MUSAS e do EDUCARAP.

AGENDA
O que: 1ª Caminhada Independência Hip-Hop
Quando: 02 de Julho (quarta-feira)
Horário: às 07h, Concentração – 09h, saída
Onde: Largo da Lapinha, destino Cabuloso Atelier, Pelourinho
Atrações: Freestyle, batalhas de rima, recitais de poesia, graffiti ao vivo, roda de break e danças urbanas

Fotos: Divulgação

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Dança

Residência “Dembwa” abre inscrições para artistas negros e LGBTQIAPN+ 

Iasmim Moreira

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DEMBWA

Estão abertas, até o dia 25 de junho, as inscrições para a residência artística em dança “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”. A ação é voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ da Bahia e se propõe a ser um espaço de criação, escuta e partilha ancestral a partir do corpo, do gesto e da memória. As inscrições podem ser feitas através do formulário online ou pelo perfil @dembwa_ no Instagram.

A residência surge como desdobramento do espetáculo Dembwa, obra coreográfica de Marcos Ferreira e Ruan Wills, que entrelaça vivências de homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro. A proposta é acolher artistas que reconhecem o corpo como território de memória e resistência — danças de casa, de festa, de esquina, de terreiro —, numa investigação artística sobre movimento, ancestralidade e presença.

Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00 e participarão de seis encontros presenciais, entre os dias 2 e 14 de julho, no Espaço Xisto Bahia, em Salvador. As atividades acontecerão nos dias 2, 4, 7, 9, 11 e 14, sempre das 8h às 12h. A residência se encerra com uma partilha pública dos processos desenvolvidos. A produção não arcará com custos de transporte, hospedagem ou alimentação para quem reside fora da capital.

“Dembwa” é uma provocação para artistas do corpo que queiram mergulhar em uma pesquisa sensível sobre movimento como expressão ancestral. “É uma construção coletiva que convida à escuta e à partilha, pensando o gesto como espelho de tempos e afetos que nos atravessam”, afirma o artista e coidealizador Marcos Ferreira.

Sobre os artistas

Marcos Ferreira é artista, dançarino, coreógrafo e educador. Integra a Jorge Silva Cia de Dança, dirige o Grupo Jeitus de Dança e o Balé Jovem de Cajazeiras, e é estudante de Licenciatura em Dança pela UFBA.

Ruan Wills é bailarino e coreógrafo com trajetória marcada por influências do axé, das danças populares e da performance negra. Atuou no Bando de Teatro Olodum, em videoclipes, musicais e projetos independentes. Define-se como “corpo em estado de encruzilhada”.

Foto: Alice Rodrigues

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Dança

Som Por Elas promove oficinas gratuitas para mulheres no Espaço Xisto

Iasmim Moreira

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Som Por Elas

A primeira edição da Imersão Som Por Elas acontece neste sábado, 07 de junho, a partir das 14h, no Espaço Xisto Bahia, em Salvador. A ação presencial e gratuita é voltada exclusivamente para mulheres que atuam no mercado da música e tem como foco o tema Produção. O acesso é livre e não requer inscrição prévia, mas está sujeito à lotação do espaço.

Realizada pela plataforma de educação e selo musical Som Por Elas, braço do projeto Pagode Por Elas, a imersão propõe uma tarde inteira de oficinas práticas com profissionais experientes da cena musical baiana. O evento também inclui um debate sobre a presença feminina nas áreas técnicas da música.

A Som Por Elas é uma frente de educação e selo musical da plataforma Pagode Por Elas, que atua desde 2019 valorizando e profissionalizando mulheres da música baiana, com foco no pagodão. Desde 2022, já realizou três ciclos formativos impactando mais de 50 mulheres e lançou mais de 20 projetos musicais femininos.Segundo Joyce Melo, diretora executiva da Som Por Elas, a proposta surge da urgência em criar espaços de formação voltados especificamente para as mulheres na cena musical baiana:

“As mulheres ainda estão à margem deste mercado, com menores remunerações e raras oportunidades de formação e trabalho. Estamos mais focadas em promover espaços também presenciais para as mulheres da música.”

Imersão Som Por Elas será composta por três encontros com eixos temáticos distintos: Produção (07/06), Gestão (26/07) e Comunicação (30/08), sempre com oficinas, mesas de debate e momentos de conexão entre as participantes.

“Conhecimento, conexão e oportunidades são os pilares do projeto”, afirma Beatriz Almeida, diretora de projetos da iniciativa.

Sobre a Som Por Elas

A iniciativa foi contemplada pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia, com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e Ministério da Cultura – Governo Federal.

Programação – 07 de junho (sábado)

Espaço Xisto Bahia
A partir das 14h
Acesso gratuito (sujeito à lotação)

  • 14h – Oficina de Produção de Palco, com Cintia Santos

  • 14h40 – Oficina de Técnica de Som de Eventos, com Jéssica Meireles (Matapi Records)

  • 15h20 – Oficina de Produção Técnica, com Ziati Comazi

  • 16h – Oficina de Produção de Bandas e Eventos, com Edmilia Barros

  • 16h40Debate: “Contratar Mulheres nas Áreas Técnicas – Por que é tão difícil?”, com todos os facilitadores

  • 17h40 – Coffee break

  • 18h30 – Encerramento

Foto: Lane Silva

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