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Formação

Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz

Amanda Moreno

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Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz
Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz | Foto: Amanda Tropicana

Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz. O Ministério da Cultura e Aiwa, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, anuncia uma programação especial de masterclasses gratuitas que fazem parte do Festival Salvador Jazz, conduzidas por três figuras proeminentes no cenário musical e cultural brasileiro: Fabrício Mota, Jorge Dubman (Dr. Drumah) e Tamima Brasil.

Ao trazer a história da música negra e seus elementos, as atividades enriquecerão o conhecimento dos participantes apresentando a herança cultural afro-brasileira que permeia a sociedade. Essa abordagem integrada vai refletir o compromisso em ser mais do que um evento de entretenimento, mas sim uma força que proporciona diálogo, educação e a transformação positiva.

Curador do evento junto à produtora Fernanda Bezerra, Fabrício Mota é pesquisador, historiador e músico. Sua vasta experiência acadêmica e musical, combinadas à sua formação em Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana e Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA o elegeram para estar à frente da masterclass ‘História e Música Negra’, explorando o universo social e histórico das sonoridades de matriz africana e sua influência na música brasileira.

De acordo com o pesquisador, através da Masterclass História e Música Negra, será possível oferecer um conteúdo mais aprofundado sobre a importância das populações africanas no processo de formação civilizatória do continente americano no Brasil. “Com essa oportunidade de diálogo, de curso intensivo e nesse formato, a gente consegue trazer alguma profundidade às principais matrizes africanas que formam o pensamento no Brasil e a sociedade brasileira, além de entender a conexão que essas matrizes têm com a produção de uma cultura tão complexa e que se manifesta não só através das artes, mas também de uma maneira muito particular de organizar a economia e a sociedade civil”, conta.

Atualmente Doutorando em Cultura e Sociedade pela UFBA e professor do IFBA, o pesquisador Fabrício Mota é reconhecido por sua abordagem integrada entre pesquisa acadêmica e prática musical, especialmente nas musicalidades afro-brasileiras. Para ele, ao fortalecer o conhecimento histórico conseguimos produzir uma arte fundamentada, uma arte que aponta para o futuro.

Quem se junta ao time de proponentes, à frente das masterclasses, é o renomado baterista Jorge Dubman, conhecido como Dr. Drumah. Com mais de 20 anos de carreira, Dubman é reconhecido por sua habilidade em misturar elementos do reggae com novas texturas e timbres, criando um som único e especial no jazz rap nacional.

Proponente da oficina de batidas diaspóricas, o músico ressalta a importância de compreender e explorar as batidas diaspóricas seja historicamente ou artisticamente.

Autoridade reconhecida em sua área, a pesquisadora Tamima Brasil, ministrará um encontro musical para mergulhar no universo do pandeiro e conhecer a trajetória da musicista. Ela, que também é educadora, baterista, percussionista e Luthier de Pandeiros, complementa o trio de mestres. Com mais de duas décadas de experiência e um método próprio de ensino, Tamima participa de festivais renomados tanto nacional quanto internacionalmente, destacando-se na sua expertise em percussão e educação musical.

Ao unir essas três personalidades notáveis, o Festival Salvador Jazz oferece não apenas uma celebração da música negra e suas influências culturais, mas também uma experiência educativa e transformadora para os participantes das masterclasses. Essa oportunidade única permite explorar a riqueza da herança cultural afro-brasileira e sua relevância na sociedade contemporânea.

Com vagas limitadas, as inscrições encerram dia 06, às 23h59. O resultado será divulgado na sexta-feira,10. Os(as) interessados(as) podem se inscrever através do link:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSddvlF4WE_R_TKTqDFuIOvBYkaspAuGCdbmGfedxPZQsAeEEw/viewform

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Escola Estadual Teodoro Sampaio realiza Festa Literária

Jamile Menezes

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Escola Estadual Teodoro Sampaio

A Escola Estadual Teodoro Sampaio, localizada no bairro de Pirajá em Salvador, realiza nos dias 30 e 31 de outubro, a 1ª edição da FLITEO – Festa Literária da Escola Estadual Teodoro Sampaio, com o tema “Ciranda de Saberes, Cultura de Afetos: Narrativas que nos Representam”.

O evento gratuito, das 8h às 21h, abre suas portas para estudantes, professores, artistas, pesquisadores e a comunidade em geral, com o propósito de transformar a escola em um grande território de memória, arte, espiritualidade e resistência.

Elen Fernanda

“A FLITEO é mais do que um evento. É o reflexo de uma escola que se reconhece como Kilombo contemporâneo, um espaço de produção de conhecimento vivo, feito com afeto, ancestralidade e compromisso com a transformação social”, afirma a curadora Elen Fernanda.

Para ela, o evento reafirma o papel do Teodoro Sampaio como referência na promoção de uma educação antirracista e plural. “Pirajá é um território onde as memórias africanas e indígenas estão pulsantes. Trazer essa história para o centro da festa é um gesto político e pedagógico de pertencimento.”

Jocevaldo Santiago

A programação inclui mesas de diálogo, oficinas, lançamento de livros, concurso literário, sarau poético, apresentações artísticas, performances, teatro e exposições.

De acordo com o produtor executivo da FLITEO, Jocevaldo Santiago, o evento representa um marco histórico para a comunidade escolar.

“A Festa é uma grande celebração de tudo que tem sido construído nos últimos anos pós-pandemia. Apesar dos desafios de estar em um bairro periférico, o Teodoro tem criado novas narrativas para a educação, revelando que o conhecimento é um ato de esperança e resistência. Fazer a FLITEO é reafirmar um propósito: acreditar que a educação é capaz de transformar vidas.”

SERVIÇO:

FLITEO – 1ª Festa Literária da Escola Estadual Teodoro Sampaio
Tema: Ciranda de Saberes, Cultura de Afetos: Narrativas que nos Representam
Data: 30 e 31 de outubro de 2025
Horário: 8h às 21h
Local: Escola Estadual Teodoro Sampaio – Bairro de Pirajá, Salvador – BA
Entrada gratuita e aberta ao público

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Tia Má debate Letramento Racial na Unijorge

Jamile Menezes

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Tia Má

A jornalista, escritora, roteirista e atriz Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, será convidada da Unijorge para a palestra de abertura da 20ª edição do Interculte, no dia 28 de outubro, às 9h, no auditório Zélia Gattai, no Campus Paralela.

Na ocasião, Tia Má vai debater o tema central do maior evento acadêmico da instituição, que este ano será “Letramento Racial: Por uma prática dialógica antirracista”. A palestra é aberta ao público e, para participar, é necessário estar inscrito no Interculte.

O Interculte é espaço de debate plural e interdisciplinar, ao propor o letramento racial como ferramenta pedagógica e emancipatória para analisar criticamente as dinâmicas raciais e estimular práticas antirracistas em diferentes contextos sociais e profissionais.

A programação será realizada de 28 a 30 de outubro, com palestras, oficinas, minicursos e apresentações acadêmicas, no Campus Paralela e em formato virtual.

Tia Má

Tia Má tem uma trajetória de sucesso em diversos trabalhos em séries, filmes e no teatro, e lançou, em 2025, o livro infantil “A Menina que não sabia que era Bonita”, obra que narra a trajetória de uma menina negra em seu processo de autoaceitação e construção da autoestima. Neste marco do Interculte, a jornalista vai conduzir um importante encontro que reforça a proposta do evento, com reflexões sobre sua história, a importância da representatividade e o combate ao racismo.

As inscrições para o Interculte devem ser realizadas AQUI. As vagas são limitadas.

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Sarau DiKebradinha ocupa o bairro de Paripe em novembro

Jamile Menezes

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Sarau DiKebradinha

O Instituto Eumelanina realiza o Sarau DiKebradinha no dia 1º de novembro (sábado), a partir das 14h, no final de linha de Tubarão, em Paripe.

O Sarau DiKebradinha é uma edição especial dedicada ao público infantojuvenil, envolvendo muita arte, música, dança, teatro e protagonismo periférico.

O evento é um espaço de afeto, escuta e valorização das identidades negras e periféricas, reafirmando o compromisso do Instituto EuMelanina em promover a cultura Hip-Hop como ferramenta educativa, terapêutica e de transformação social.

“O DiKebradinha é um momento de celebração da infância e de fortalecimento da autoestima das nossas crianças. A arte se torna ponte entre educação, cuidado e pertencimento”, destaca Udi Santos, coordenadora geral do Instituto EuMelanina.

O Sarau é também um ato político e pedagógico, que reforça a importância da arte e da cultura como instrumentos de cidadania e emancipação social.

Serviço
Quando: 1º de novembro de 2025 (sábado)
Horário: A partir das 14h
Local: Final de linha de Tubarão – Paripe
Realização: Instituto Eumelanina de Arte, Cultura e Educação

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