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Dança

Mestre Negrizu e Thiago Trad realizam ciclo de oficinas “Corpo Afoxé!”

Jamile Menezes

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Mestre Negrizu

O Mestre Negrizu, “moço lindo do Badauê”, estará no projeto “Corpo Afoxé! Ciclo de Oficinas de Dança Afro Contemporânea”, ciclo de três encontros, acompanhado do multi-instrumentista e percussionista Thiago Trad que acontecerá nos dias 11, 18 e 25 de maio, das 10h às 12h, na Casa Rosa.

As inscrições estão abertas no link https://forms.gle/RtaiQsKnFgsbnZCq8 e custam a partir de R$ 160 pelo ciclo completo.

“Há mais de 15 anos fui impactado pela trajetória artística do mestre Negrizu. O termo ‘Corpo Afoxé’ surge a partir da criação do Memorial Negrizu, como uma denominação de um corpo que traz a história viva dos afoxés e blocos afros da cidade de Salvador. Mestre de uma sabedoria ancestral que tem na dança a sua maior expressão”, comenta o músico Thiago Trad, parceiro de Mestre Negrizu na criação desta oficina.

“Corpo Afoxé!” é uma realização do selo Bahia Experimental, em parceria com o Memorial Negrizu, com codireção artística e pedagógica de Thiago Trad, que será responsável pela percussão tocada ao vivo durante as aulas, utilizando instrumentos como atabaque, pandeiro, berimbau, hangdrum, caxixis, agogô, entre outros.

Thiago Trad

Thiago Trad – Foto Nathalia Miranda

Mestre Negrizu – Os 64 anos trazem no corpo a história dos blocos afros e afoxés de Salvador. Em sua experiência profissional, integrou a Banda Ilú Batá, coordenada pelo professor dançarino Clayde Morgan, onde desenvolveu seus estudos sobre a dança afro-moderna, com apresentações em festivais, feiras e ciclos de dança em vários estados do Brasil. Visitou a África passando por países como Costa do Marfim, Togo e Benin em comitiva de pesquisadores incluindo o antropólogo Pierre Verger. Foi destaque no bloco afro Olodum, onde também atua como professor. Dirigiu o Grupo Deuses em Transe em apresentações na França e Inglaterra sob a coordenação do cantor Gilberto Gil. Dançou no espetáculo “Retratos da Bahia” do Balé Teatro Castro Alves.  Após se destacar com a sua dança afrofuturista, Negrizu ficou conhecido nacionalmente após ser homenageado por Caetano Veloso na canção “Beleza Pura”, como o “moço lindo do Badauê”. Atualmente, se divide entre as atividades de professor, mestre griot e performance das artes.

 Corpo Afoxé! Ciclo de Oficinas de Dança Afro Contemporânea

Com Mestre Negrizu | Participação de Thiago Trad

Quando: 11, 18 e 25 de maio de 2024 (sábados), 10h às 12h

Onde: Casa Rosa (Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)

Quanto: R$ 160 (inscrições até 7 de maio); R$ 180 (a partir de 8 de maio)

Formulário de inscrição: https://forms.gle/RtaiQsKnFgsbnZCq8

Informações: memorialnegrizu@gmail.com | (71) 99988-5782

Negrizu [Foto por Shai Andrade]

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Dança

Focus Cia de Dança celebra 25 anos em Salvador

Kelly Bouéres

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Entre a pele e a alma
Renato Mangolin

A Focus Cia de Dança celebra 25 anos de trajetória com apresentações em Salvador, integrando a Circulação Petrobras Focus 25 anos. Nos dias 27 e 28 de novembro, às 20h, o Teatro Sesc Casa do Comércio recebe o espetáculo “Entre a Pele e a Alma”, dirigido e coreografado por Alex Neoral. Inspirada em O Jardim das Delícias Terrenas, de Bosch, a obra traz a voz de Ney Matogrosso como elemento central da trilha sonora.

Já nos dias 19 e 29 de novembro, às 16h, a companhia leva às ruas do Centro Histórico a performance gratuita “Trupe”, um cortejo dançado que homenageia artistas mambembes e transforma o espaço urbano em cena viva e compartilhada.

“Chegamos às bodas de prata! São 25 anos de muito trabalho e contribuição à dança contemporânea. Nada disso teria sentido sem o público e o patrocínio exclusivo da Petrobras”, afirma Alex Neoral.

Com cenografia monumental e figurinos de João Pimenta, “Entre a Pele e a Alma” propõe uma imersão sensorial marcada por dilemas humanos e celebra o corpo como expressão de liberdade. “É lindo admirar o corpo íntegro e pleno dos bailarinos. É parte da natureza do que nós somos”, comenta Ney Matogrosso.

A gestora e cofundadora Tati Garcias destaca que o patrocínio da Petrobras é fundamental para manter o alto nível técnico e artístico da companhia.

“A dança precisa de energia, fôlego e resistência e é isso que a Focus mantém há 25 anos.”

Com 26 obras e apresentações em mais de 100 cidades do Brasil e do exterior, a companhia se consagrou como uma das mais importantes da dança contemporânea nacional.

SERVIÇO:

Trupe – Terreiro de Jesus
Dias 19 e 29 de novembro, às 16h
Gratuito| Duração: 35 minutos

Entre a Pele e a Alma – Teatro Sesc Casa do Comércio
Dias 27 e 28 de novembro, às 20h
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Av. Tancredo Neves, 1109 – Pituba, Salvador
Ingressos: Sympla
Colaboradores da Petrobras têm 50% de desconto com crachá.

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Dança

Jornada de Dança da Bahia celebra 15 anos em Salvador

Kelly Bouéres

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Jornada de Dança da Bahia movimenta Salvador com espetáculos, oficinas e debates
Ananda Eluf

A 15ª Jornada de Dança da Bahia acontece de 19 a 23 de novembro, em Salvador, com o lema “Danço o Que Sou”. A programação inclui oito espetáculos, 12 cenas coreográficas, residência artística e workshop internacionais e o 11º Fórum de Educadores de Dança, em locais como o Espaço Xisto Bahia, a Escola de Dança da UFBA e o Largo de Santo Antônio Além do Carmo. Todas as atividades têm acessibilidade e ingressos gratuitos ou a preços populares.

Produzido pelo Mantra Centro de Dança e realizado pela Escola Contemporânea de Dança e o Ministério da Cultura, o evento é dirigido pela bailarina Fatima Suarez. Inspirada nos ideais de Isadora Duncan, considerada a mãe da dança moderna, a Jornada celebra a liberdade e a expressão do corpo como arte sagrada e popular.

“Dançaremos todos tudo o que somos, num grande encontro de dança, amor e alegria”, convida Fatima Suarez.

Além da mostra artística, o festival apresenta o 11º Fórum de Educadores de Dança, voltado para professores e estudantes, e o Workshop Internacional na Técnica de Isadora Duncan, com Lori Belilove (EUA) e Fatima Suarez (BA). A programação ainda inclui o Movimento Lúcido, residência internacional conduzida pelo coreógrafo Lucio A. Baglivo (Argentina/Espanha), com culminância no Largo do Santo Antônio, em uma grande intervenção urbana gratuita.

Comprometida com a formação continuada, a Jornada mantém ações durante todo o ano, como a Formação Itinerante de Professores de Dança, que já passou por mais de 30 cidades brasileiras.

“A Jornada é um espaço de aprendizado e troca. Celebramos a dança em sua pluralidade, unindo gerações e estilos”, afirma Fatima Suarez.

O evento conta com apoio da Brasil PCH Santa Fé, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Governo do Estado da Bahia, Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura da Bahia, Programa Ibercena, Funarte e Isadora Duncan Dance Foundation.

SERVIÇO:

15ª Jornada de Dança da Bahia – “Danço o Que Sou”
Espaço Xisto Bahia, Escola de Dança da UFBA e Largo do Santo Antônio Além do Carmo – Salvador (BA)
19 a 23 de novembro de 2025
Ingressos gratuitos ou a preços populares (R$ 40 / R$ 20)
Programação completa: www.jornadadedancadabahia.com
Vendas: www.sympla.com.br/jornada

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Dança

Bailarina Gabriella Assis leva a Bahia pra Victoria Academy of Ballet

Jamile Menezes

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Gabriella Assis

Nascida em Salvador, a bailarina Gabriella Assis, 19 anos, se prepara para desembarcar na Victoria Academy of Ballet, Canadá. Aprovada em maio, ela conquistou uma bolsa de estudos na instituição e ainda espera a liberação do visto para iniciar o programa de três anos, voltado à formação de jovens bailarinos para companhias profissionais.

Para ela, essa é uma das maiores experiências de sua carreira.

“Quero que meninas e meninos negros saibam que também há lugar para eles nos palcos.”

Uma mulher negra, ela foge dos padrões e com isso transforma em potência aquilo que muitos enxergavam como obstáculo.

“Meu sonho é representar a Bahia pelo mundo e abrir portas para quem vem depois de mim”, diz.

O balé entrou em sua vida aos três anos de idade e rapidamente deixou de ser apenas uma atividade infantil para se tornar vocação. Já participou de festivais nacionais e internacionais, além de formação em diferentes estilos. Gabriella também concluiu todos os exames da Royal Academy of Dance, método inglês reconhecido mundialmente.

A mãe, Mariane Assis, é testemunha dessa trajetória.

“Estou ao lado de Gabriella em cada ensaio, cada prova e cada lágrima. Essa conquista não é só dela, é de todas as meninas que acreditam que podem estar em qualquer palco do mundo”, afirma.

Mas o caminho foi árduo. A bailarina enfrentou dúvidas alheias, cobranças mais duras e até negativas de visto nos Estados Unidos, mesmo após aprovações em audições.


Para a professora Juliana De Vecchi, da Ebateca Pituba, o esforço da aluna sempre foi notável: “Ela precisou se dedicar três vezes mais. Hoje inspira por ser uma bailarina preta que desafia padrões e mostra que há espaço para diferentes corpos na dança.”

O bailarino profissional Emerson Nascimento, um dos seus maiores incentivadores, reforça: “Quando conheci Gabi, vi aquela dedicação no olhar. Muitas meninas pretas podem trilhar esse caminho também. Quando uma consegue, todas conseguem.”

A bailarina Gabriella Assis já conta com patrocínio da Secretaria de Cultura da Bahia, mas os recursos ainda não cobrem os três anos no Canadá, e ela faz apelo por novos parceiros.

Mais que uma realização pessoal, Gabriella encara a conquista como responsabilidade coletiva. Após concluir a formação, pretende voltar à Bahia para compartilhar o aprendiizado com meninas e meninos negros da comunidade, honrando o compromisso firmado com a Secult.

“Ser diferente não é limite, é potência. Cada conquista minha é também de quem vem depois”, resume.

Conheça Gabiella Assis: @assis.gabriella06

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