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Artes

Kalunga: performance leva drag queens pretas à Casa do Benin

Jamile Menezes

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kalunga

Protagonizado pela Afro Drag Diaspórika Barbárie Bundi, “Kalunga” é um convite a um rito performativo para abrir os caminhos através de um percurso pelas instalações da Casa do Benin. Gratuita, a apresentação acontece nesta sexta-feira (17), 19h, e contará no elenco com as drags baianas Malayka SN, Mamba, Ah Teodoro e Dandara.

Na performance, Barbárie Bundi conduz o público a uma imersão em busca da ancestralidade das bixas pretas, falando sobre as kiandas, ninfas aquáticas do Atlântico, e fazendo paralelo entre seu último trabalho musical lançado, o álbum “Aquátika”. A apresentação Kalunga marca também a abertura do projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que celebra o trabalho artístico de drag queens negras, pardas e indígenas de Salvador  e realiza diversas ações gratuitas entre apresentações, atividades formativas e de afroempreendedorismo de maio até o segundo semestre de 2024.

O projeto “Kiandas Ocupam o Centro” foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Serviço:
“Kalunga” – um rito para abrir os caminhos
Com: Barbárie Bundi, Malayka SN, Mamba, Ah Teodoro e Dandara
Local: Casa do Benin
Data: 17 de maio (sexta-feira)
Horário: 19h
Entrada Gratuita

Artes

2º ciclo da Cia Encruzilhadas oferece oficinas gratuitas de teatro, dança e escrita criativa

Iasmim Moreira

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Encruzilhadas

A Cia Encruzilhadas está com o 2º ciclo de oficinas do projeto “Residência MAFRO: criação, formação e repertório” aberto, oferecendo oficinas gratuitas nas áreas de teatro, dança e escrita criativa, voltadas a públicos de diferentes idades e experiências.

As inscrições já estão abertas e devem ser feitas por meio de formulário eletrônico. Cada oficina oferece 20 vagas gratuitas e segue até o preenchimento das turmas. As atividades ocorrem entre 10 de julho e 28 de agosto, sempre no Centro Cultural Makota Valdina (Teatro XVIII), no Pelourinho,

Nesta segunda etapa, o programa oferece as seguintes oficinas:

  • Dança e teatro para crianças (8 a 14 anos) – com Danilo Cerqueira e Lucila Laura, aos sábados, das 09h às 12h

  • Dança e teatro para jovens e adultos – INSCRIÇÕES ENCERRADAS.

  • Teatro para terça-feira idade (60+) – com Leno Sacramento e Șàngótunbí Ọmọ Tólá , às segundas, das 18h às 20h;

  • Escrita criativa para todas as idades – com Nega Fyah e Poeta com P de Preto, às quintas, das 18h às 20h.

Segundo os idealizadores, o primeiro ciclo realizado no início do ano já demonstrou o potencial das oficinas como espaços de encontro e transformação. “tivemos um resultado muito positivo, o primeiro ciclo foi de total sucesso os resultados das mostras demostraram a doação e qualidade dos profissionais que estamos trabalhando”, relata Leno Sacramento, diretor geral da Cia Encruzilhadas.

Educação sensível

Cada oficina foi desenhada para dialogar com a realidade e a vivência de seus participantes, valorizando o corpo, a palavra e a escuta como ferramentas de criação. “adotamos um tema para cada ciclo o primeiro foi “CORPO” e esse tema passeia nas cinco linguagens e o quê percebemos no resultado final é que tendo um tema as linguagens acabam sendo diferentes mas dialogam iguais. O segundo ciclo o tema é  ” O QUE TENHO DE MIM PARA VOCÊ”, explica Leno.

Além disso, os encontros pretendem oferecer mais do que aprendizado artístico. São espaços de fortalecimento cultural, troca de saberes e afirmação identitária. “Espero que alun@s e público não se decepcionem, mas estamos trabalhando muito em busca desse resgate ancestral, o humano, toque, olhar, sorriso a leveza coisa que estamos cada vez mais esquecendo”, reafirma o diretor.

Encruzilhadas que formam

Com base em princípios da arte-educação, da ancestralidade e da coletividade, a Cia Encruzilhadas segue ocupando a cidade com processos formativos que valorizam o fazer artístico como um instrumento de permanência, resistência e criação de mundo. As oficinas, abertas para crianças, jovens, adultos e pessoas da terceira idade, reafirmam a potência das encruzilhadas como lugar de encontro entre linguagens, gerações e histórias.

SERVIÇO

2º Ciclo de Oficinas – Cia Encruzilhadas – Residência MAFRO
Local: Centro Cultural Makota Valdina (Teatro XVIII) – Rua Frei Vicente, 18, Pelourinho
Período das oficinas: 10 de julho a 28 de agosto de 2025
Inscrições: Já abertas por formulário eletrônico (até preenchimento das vagas)
Oficinas gratuitas: teatro, dança e escrita criativa para diversas idades
Informações: Instagram @cia.encruzilhadas ou e-mail: contatociaencruzilhadas@gmail.com

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Artes

Documentário ‘Cais’, de Safira Moreira, estreia no Festival de Cinema de Guadalajara, no México

Iasmim Moreira

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Cais

O documentário Cais, da cineasta baiana Safira Moreira, teve sua estreia internacional no último final de semana no 40º Festival Internacional de Cine en Guadalajara, no México. A obra foi selecionada para a Competitiva Iberoamericana de Longas Documentais e teve sessões nos dias 8 e 9 de junho. Com produção executiva de Flávia Santana, da empresa baiana Mulungu Realizações Culturais, o filme inicia um circuito de exibições em importantes festivais internacionais e nacionais.

Na narrativa, Safira Moreira parte em uma jornada íntima dois meses após a morte de sua mãe, Angélica. O documentário segue um percurso fluvial entre cidades banhadas pelo Rio Paraguaçu, na Bahia, e pelo Rio Alegre, no Maranhão, explorando memórias, paisagens e espiritualidade em busca de ressignificar o luto. O filme propõe reflexões poéticas sobre memória, tempo, nascimento, vida e morte.

Após a exibição no México, Cais terá sua estreia brasileira em 16 de junho, no 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, onde integra a Competitiva Nacional de Longas-Metragens. Em julho, o filme chega aos Estados Unidos para participar do BlackStar Film Festival, na Filadélfia, um dos principais eventos voltados à produção audiovisual negra.

Reconhecido ainda em fase de desenvolvimento, o projeto foi premiado pelo Sundance Documentary Fund, iniciativa do prestigiado Sundance Institute, em 2024. O reconhecimento internacional reafirma a potência autoral da cineasta baiana, que já é conhecida por trabalhos anteriores como o curta Travessia (2017).

Cais é uma coprodução entre Mulungu Realizações Culturais, Omnirá Filmes e Giro Planejamento Cultural, com patrocínios do Rumos Itaú Cultural e do Fundo Avon Mulheres no Audiovisual (FAMA).

A Mulungu Realizações Culturais, produtora executiva do longa, tem se destacado no cenário audiovisual por fomentar obras conduzidas por mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+. A empresa também assina a coprodução de filmes como Receba! (Pedro Perazzo e Rodrigo Luna), Menarca (Lara Carvalho) e Como Nasce um Rio (Luma Flôres), além do documentário Mulheres Negras em Rotas de Liberdade, de Urânia Munzanzu, que contou com participações de figuras como Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Luedji Luna e Erica Malunguinho.

SERVIÇO

Filme: Cais, de Safira Moreira
Estreia internacional: 08 e 09 de junho de 2025
Evento: 40º Festival Internacional de Cine en Guadalajara – México
Estreia nacional: 16 de junho de 2025, no 14º Olhar de Cinema – Curitiba
Estreia nos EUA: Julho de 2025, no BlackStar Film Festival – Filadélfia
Produção executiva: Flávia Santana (Mulungu Realizações Culturais)
Coprodução: Mulungu Realizações Culturais, Omnirá Filmes e Giro Planejamento Cultural
Patrocínio: Rumos Itaú Cultural e Fundo Avon Mulheres no Audiovisual (FAMA)

Foto: Juh Almeida

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Artes

Mostra de Cinema Negro de São Félix abre inscrições para filmes

Iasmim Moreira

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Cinema Negro

Estão abertas, até o dia 30 de junho, as inscrições para a V Mostra de Cinema Negro de São Félix, no Recôncavo baiano. A edição deste ano convida realizadores negros e negras de todo o país a inscreverem curtas-metragens e videoclipes dirigidos e/ou produzidos por pessoas negras, com ano de produção a partir de 2023.

Com o tema “A Tela como Espelho”, a mostra propõe refletir sobre o papel do cinema negro na construção e reconstrução das identidades negras ao longo do tempo. “O cinema, enquanto uma forma de arte visual, tem um papel significativo na formação de identidades sociais e individuais, tanto no aspecto de quem é retratado quanto no de quem assiste”, destaca o cineasta Marvin Pereira, idealizador e coordenador do evento.

A quinta edição do festival está prevista para o mês de outubro e contará com programação gratuita, incluindo exibições dos filmes selecionados, rodas de conversa, oficinas e apresentações musicais. As datas e detalhes da programação serão divulgados em breve.

Além das sessões presenciais, os filmes escolhidos também serão exibidos online, por meio da Ubuplay, maior plataforma gratuita de streaming dedicada exclusivamente a obras dirigidas por pessoas negras. O catálogo da plataforma reúne produções de mais de 80 cineastas de sete países.

Democratização do cinema negro

Criada em 2019, a Mostra de Cinema Negro de São Félix é realizada por Marvin Pereira em parceria com a Odé Produções, com o objetivo de democratizar o acesso a produções audiovisuais negras e inserir a cidade de São Félix no circuito nacional de mostras e festivais.

SERVIÇO

O quê: Inscrições para a V Mostra de Cinema Negro de São Félix (BA)
Quem pode participar: Realizadores(as) negros(as) de todo o Brasil
Período de inscrição: 31 de maio a 30 de junho de 2025
Categorias: Curtas-metragens e videoclipes produzidos a partir de 2023
Inscrições: www.odeproducoes.com
Realização: Marvin Pereira e Odé Produções

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