Artes
Expo “Raízes: Começo, Meio e Começo” está no MUNCAB

A exposição inédita “Raízes: Começo, Meio e Começo“, entra em visitação a partir do dia 19 de julho, às 18h, no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, em Salvador. A expo é dividida em cinco eixos temáticos: Origens, Sagrado, Ruas, Afrofuturismo e Bembé do Mercado.
São mais de 200 obras reunidas assinadas por mais de 80 artistas afrodescendentes, o que inclui pinturas do sambista Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 1898-1966), esculturas do museólogo Emanoel Araújo (Bahia, 1940-2022) e retratos da fotógrafa carioca Lita Cerqueira. Além de criações de artistas da Angola, Senegal, Guiné e Congo.
“‘A expo Raízes: Começo, Meio e Começo’ entrelaça a circularidade do tempo, refletindo sobre tecnologias ancestrais. Presente, futuro e passado formam as raízes de um grande baobá. A diáspora afro-brasileira é uma ramificação dessa raiz ancestral”, explica a curadora Jamile Coelho, também diretora do Muncab.
Os símbolos Adinkra dos povos akan, entre a Costa do Marfim e Gana, capturam a atemporalidade do projeto expográfico da cenógrafa Gisele de Paula e da identidade visual do urbanista M.Dias Preto.
“’Raízes: Começo, Meio e Começo’ é uma jornada imersiva para contemplar esse berço civilizatório sob a perspectiva das manifestações artísticas, rituais religiosos e modo de organização social e política, transmitidos entre gerações”, acrescenta Jil Soares, co-curador.
Na expo “Raízes: Começo, Meio e Começo”, o núcleo “Origens” simboliza o encontro entre as culturas dos continentes africano e americano, guiando o público pela travessia identitária das águas oceânicas. O território “Sagrado” aprofunda as tradições espirituais, celebrando a força dos espíritos através de artefatos, músicas e danças. O espaço “Ruas” abraça o “pretuguês”, neologismo que define o universo cultural enraizado nas matrizes africanas. O ambiente “Afrofuturismo” promove o encontro entre ficção científica, tecnologia, realismo fantástico e mitologia, para retratar a vida plena da população negra. O eixo “Bembé do Mercado” registra os patrimônios culturais imateriais expressos na musicalidade, língua, versos, sotaques e saberes sociais.
A expo “Raízes: Começo, Meio e Começo” também reverencia o princípio dinâmico de Exu, o orixá regente de 2024. A exposição é uma produção do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira em parceria com a RCD Produção de Arte com apoio do Instituto Ibirapitanga.
Serviço:
Exposição – “Raízes: Começo, Meio e Começo”
Local: Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab)
Endereço: Rua das Vassouras, 25, Centro Histórico de Salvador, Bahia
Período: 19 de julho de 2024 a 9 de março de 2025
Horário: Terça a domingo, das 10h às 17h (acesso até 16h30)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Gratuidade: Quarta-feira e domingo
Mais informações: museuafrobrasileiro.com.br e (71) 3017-6722
Classificação indicativa: Livre
Artes
Expo Axé segue até 6 de abril celebrando os 40 anos do Axé Music


Foto: Divulgação
Artes
Casa do Benin expõe “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”

O Zumvi Arquivo Afro Fotográfico, a convite da Casa do Benin, vai inaugurar a exposição “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”, nesta sexta-feira (7), às 19h, na Rua Pe. Agostinho Gomes, 17, Pelourinho. A mostra destaca o acervo documental do Zumvi, abordando as Festas Populares, a espiritualidade, o teatro e o cotidiano negro da Bahia. Através das lentes de Lázaro Roberto e Jônatas Conceição e com curadoria de Paulo Azeco, o objetivo é celebrar a riqueza cultural e histórica do povo baiano.

Foto: Acervo Zumvi
Sobre Zumvi Arquivo Afro Fotográfico
O Zumvi registra há cerca de 30 anos as manifestações do movimento negro e o cotidiano dos afrodescendentes em diversas temáticas e contextos populares. São mais de 30 mil fotogramas que registram momentos marcantes da luta negra nas últimas quatro décadas, bem como expressões artísticas e do cotidiano da população mais negra fora do continente africano.
O nome “Zumvi” é uma palavra fotográfica criada a partir do “Zum” da lente e “VI” do olho. É trazer a realidade que está longe, mais para perto. O projeto é coordenado por Lázaro e com produção executiva do historiador José Carlos Ferreira, que também vem desenvolvendo e facilitando pesquisas acadêmicas sob o acervo no campo da memória, da cultura e da raça. Mais informações no site www.zumvi.com.br.

Foto: Acervo Zumvi
Serviço
O quê: Abertura da exposição “Zumvi: A Bahia em Festa e Resistência”
Quando: Dia 07/02 (sexta-feira), às 19h
Onde: Casa do Benin – Rua Pe. Agostinho Gomes, 17, Pelourinho
Visitação: De 07/02 a 15/03, terça a sexta, das 10h às 17h, e sábado, das 9h às 16h
Artes
Teatro Gamboa tem música afropop e espetáculo infantil

O Teatro Gamboa abre a primeira semana de fevereiro com música afropop e espetáculo infantil. Nesta sexta-feira (7), às 19h, e sábado (8), às 17h, “Sátyra Carvalho canta AFROPOP” assume a programação do espaço. No repertório, Sátyra dá destaque à mulher na música baiana, acompanhada por uma banda com seis músicos. Ingressos a R$20/R$40.
O domingo (9) traz o infantil “As Peraltices de Júnior Pequeno”, às 10h. O musical conta a história de Júnior Pequeno (JP), um menino negro que acredita no seu potencial, sonha e faz de tudo para realizar os seus sonhos — e realiza! A narrativa é contada trazendo músicas compostas por Raulino Júnior, que concebeu, atua e dirige o projeto. Em mais um dia de visita à pracinha que costuma ir para brincar, Júnior Pequeno encontra novos amigos e, através de muitas peraltices, conta um pouco de sua história de vida. Ingressos a R$20/R$40.
Os ingressos para cada apresentação estão à venda na bilheteria do teatro a partir das 15h do dia do espetáculo, ou antecipadamente no link. Há ainda a opção de assistir aos shows de forma on-line, com transmissão na plataforma virtual do Gamboa, com venda também pelo site. Antes de cada apresentação no Teatro Gamboa, o público poderá conferir, no CineGamboa, o curta “50 anos do Gamboa”, em que o fundador do teatro, Eduardo Cabus, conta histórias da criação do espaço.
Exposição
A exposição processual “Literato – Entre papéis e palcos” segue até o dia 23 de fevereiro. Idealizada por Lucianna Ávila e produzida por Kívia Kiara, a mostra tem o desejo de apresentar ao público o processo criativo e de desenvolvimento de livros infantis, trazendo como protagonistas as etapas da produção literária, além das obras finalizadas. Os livros expostos são de autoria da escritora e contadora de histórias Lucianna Ávila, com músicas de Marcos Bezerra e ilustrações dos artistas visuais Tamires Lima, Jéssica Silva, Bruno Aziz, Emy Morais e André Gustavo.