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Projeto Traço Negro lança documentários em Cachoeira

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Foto: Divulgação

O projeto Traço Negro lança, no dia 03 de agosto, a partir das 16h, os últimos quatro documentários da série EXPANDIDO – em sua Videoteca Virtual: Pirulito (pintura), Renato kiguera (pintura), Rita de Cássia (escultura) e Sininho (escultura e pintura). Buscando contribuir para a visibilidade da produção de artistes visuais negres das cidades que margeiam as águas douradas do Rio Paraguaçu, o evento ocorre na Casa Preta Hub, em Cachoeira.

Após a exibição presencial, os doc – que trazem depoimentos biográficos sobre vida e obra des artistes – ficam disponíveis na Videoteca Virtual do projeto, no canal do YouTube (https://youtube.com/@traconegro7264?si=PlwanbniKLF1OcHo). Para acompanhar todas ações do projeto, os interessados podem seguir o perfil do Instagram do Traço Negro – https://www.instagram.com/traco_negro?igsh=c3dpaGVua3E2ZjQ3.

Desde o dia 14 de julho já foram lançados os documentários de Tina Melo, Alentícia Bertosa, Áydano Jr., Billy Oliveira e Mestre Biro – o documentário é uma homenagem póstuma, o artista faleceu em abril de 2023 -, Davi Rodrigues, Deisiane Barbosa, Diego Araújo, Flor do Barro, Fory, Gilberto Filho, Louco e Mimo, junto a seu filho Ronald. Além dos curtas, o projeto conta com uma exposição virtual e um e-book, que podem ser visualizados no site oficial www.traconegro.com.

Traço Negro nasce de uma pesquisa de título homônimo iniciada em 2014 pela arrista cachoeirana Tina Melo, no Mestrado Profissional em História da África, Diáspora e dos Povos Indígenas – concluído em 2016 -, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cachoeira, que visa refletir sobre a invisibilização de artistas visuais negres em Cachoeira e São Félix, apresentando possibilidades de afirmação dessas histórias de vida e de produção.

“Traço Negro é resultado de uma inquietação a partir da falta de visibilidade de estudos que registrem e analisem a produção negra em arte. É um tipo de resposta, ou caminho, que apresenta possibilidades de preenchimento de uma lacuna de referenciais negros nas artes visuais, que há muito é desvalorizado, posto distante dos livros e registros mais conhecidos, e do grande mercado”, declara a idealizadora do projeto, Tina Melo.

Este projeto foi contemplado no Edital de Produção Audiovisual Web, e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Site

A primeira edição do projeto ocorreu em agosto de 2022 com o lançamento de um e-book, um documentário e uma exposição virtual, que mergulham na trajetória desses homens e mulheres e suas produções. Todos os três produtos, lançados por meio do Edital Setorial de Artes Visuais (2019), estão disponíveis no site www.traconegro.com.

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CineClube Kalunga Bahia chega ao Centro Cultural Alagados

Jamile Menezes

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Cineclube Kalunga Bahia

O Projeto Cineclube Kalunga Projeta CBX realiza, nesta segunda (9/12), a primeira sessão do CineClube Kalunga Bahia (CCKB). Será no Centro Cultural Alagados, em Salvador, no dia 09 de dezembro de 2024 às 15h.

O Cineclube Kalunga Bahia é uma atividade de educação cultural, de conscientização política e promoção de bem estar da população que visa promover sessões de exibição e debates de filmes que tenham protagonismo negro, direção e/ou produção feita por pessoas negras.

O objetivo central é levar produções audiovisuais que discutam temática racial e seus entrecruzamentos, como a questão LGBTQIAP+, religiosidades de matriz africana, dentre outros, para serem assistidas e debatidas em comunidades afastadas do centro da cidade.

No ano de 2022, o projeto foi inaugurado aqui na Bahia, começando sua primeira sessão com debate na Casa Preta HUB, localizada em Cachoeira, já passou por municípios como: Cruz das Almas, Santo Amaro, Aratuípe, Nazaré das Farinhas e Itacaré. E teve sessão em Belém do Pará, em parceria com o Cine Diáspora.

A oitava edição na Bahia tem parceria com o Centro Cultural Alagados e terá a sua primeira exibição em Salvador. E escolheu a Cidade Baixa para ser o marco da primeira exibição na Capital Baiana, evidenciando os dois anos de existência do projeto na Bahia.

A proposta do Cineclube Kalunga Bahia para o ano de 2024 é a itinerância por municípios do estado da Bahia, promovendo sessões valorizando o protagonismo da produção e direção do povo preto. As sessões são seguidas com um debate sobre a temática relacionada ao filme.

No Centro Cultural Alagados fará a exibição do filme “Qual a Cor do Trem” é um documentário que aborda sobre a substituição do trem do Subúrbio Ferroviário de Salvador, O filme foi gravado a partir de uma atividade pedagógica na Escola Comunitária Nossa Senhora de Escada, a qual realizou oficinas de audiovisual, desenho e pintura.

Esta exibição é fruto da parceria entre o Cineclube Kalunga Bahia e a Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA) através da convocatória do Edital Ocupe o Seu Espaço, que visa contribuir para o cumprimento das políticas culturais na dimensão territorial da cultura, através de pautas gratuitas nos espaços culturais da SECULT.

SERVIÇO 

O que? Projeto Cineclube Kalunga Projeta CBX

Quando? 09 de dezembro às 15h

Onde? Centro Cultural Alagados

Quanto? Entrada gratuita

Mais informações: @cineclubekalungaba

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Audiovisual

DiALAB Festival reúne talentos negros do Audiovisual em Salvador

Jamile Menezes

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A DiALAB tem feito um trabalho intenso de articulação com os mais variados estados

De 06 a 14 de dezembro, a cidade de Salvador será palco do DiALAB Festival, um evento internacional que reúne talentos negros, profissionais da indústria e amantes do audiovisual de diversas partes do mundo.

Vai ter consultorias, painéis, workshops, mostras de cinema, shows e muito mais, tornando Salvador o epicentro do audiovisual negro da América Latina.

A programação conta com atrações abertas ao público e convidados especiais, entre eles, o comunicador Raoni Oliveira, que trará o seu famoso quadro “Acerte e Ganhe” para o DiALAB com trilhas de cinema que marcaram época; o workshop sobre pesquisa em projetos musicais com Felipe Choco (pesquisador dos Racionais MC’s, KondZilla e AmarElo, de Emicida), workshop sobre processos criativos com a diretora de cinema Juh Almeida, o painel “Negócios entre a música e o audiovisual”, com os empresários Evandro Fióti, da Laboratório Fantasma, e Emerson Dindo, da Portátil, entre outros.

Terá ainda shows de Melly, banda Afrocidade, da DJ Lunna Montty e do DJ Pivoman.

O evento acontece no Centro de Convenções do Wish Hotel da Bahia e no Cine Glauber Rocha, reunindo talentos da indústria criativa do Brasil, Angola, Colômbia, Venezuela, Honduras, México, Cuba, República Dominicana, Panamá, África do Sul, Mali, Portugal, Espanha e China.

GRATUITO

Dentre as atividades gratuitas e abertas ao público, destacam-se o workshop “Desenhando Caminhos: Processos Criativos” com a diretora de cinema Juh Almeida, no Impulse Day, programa dedicado a inspirar e empoderar a nova geração de talentos que irá transformar a indústria do audiovisual. As inscrições gratuitas já estão abertas no site e são limitadas a 50 vagas.

O público também poderá conferir, de 10 a 13, a Mostra DiALAB com os filmes “Ilha do Açúcar”, de Johanné Gómez Terrero (premiado no Festival de Veneza), “O Dia que te Conheci”, do premiado cineasta André Novais Oliveira, “Pepe”, do cineasta Nelson Carlo de los Santos Arias (ganhador do Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim); e a premier do filme “O Céu Não Sabe Meu Nome”, de Carol Aó – todos serão exibidos gratuitamente no Cine Glauber Rocha, com retirada prévia de ingressos no Sympla.

SERVIÇO:

DiALAB FESTIVAL 2024

Data: De 06 a 14 de dezembro

Local: Wish Hotel da Bahia (Av. Sete de Setembro, 1537) e Cine Glauber Rocha (Praça Castro Alves, 5 – Centro de Salvador)

Programação completa: www.dialab.me

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Curta “A Menina que Queria Voar” chega em Festivais de Brasília

Jamile Menezes

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A Menina que Queria Voar

O curta-metragem de ficção “A Menina que Queria Voar” será exibido no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, nos dias 6 de dezembro, às 10h, e 7 de dezembro, às 9h30, no Cine Brasília. O filme também integra a Mostra Calanguinho, no 12º Festival de Curta de Brasília, com sessões nos dias 13 e 15 de dezembro, ambas às 10h.

O drama narra a história de Lila, uma criança negra apaixonada pelas palavras que registra em seus cadernos a vida que compartilha com sua mãe Bete e seu irmão Ian.  O filme tem duração de 20 minutos e, em meio a tantos escritos e desejos, um sonho inusitado de Lila desperta inquietação em seu irmão e fortalece ainda mais o laço de afeto que envolve sua relação com a mãe. Trata-se de um curta-metragem que estimula a escrita na infância.

“Sinto uma alegria imensa em saber que essa história, que nasceu lá atrás, com tanto cuidado e amor, está alcançando espaços de destaque no cinema nacional e internacional”, diz a roteirista e diretora do curta, Tais Amordivino. Taís ainda destaca que “é uma conquista e reafirma a potência do cinema preto, independente e a força das nossas narrativas”.

Distribuído pela Aya Distribuição, da produtora Ori Imagem, o projeto surge da necessidade de difundir conteúdos que ampliem o espaço de distribuição para as produções audiovisuais negras, especialmente as realizadas na Bahia.

A Aya tem como propósito fortalecer a cultura afrobrasileira no audiovisual, garantindo que histórias e perspectivas negras ganhem o reconhecimento e o respeito que merecem. O símbolo Aya representa resistência e, valores refletidos em cada obra distribuída. A distribuição dos curtas-metragens não é apenas sobre exibir obras, mas também sobre preservar a cultura longe dos estereótipos, plantando a semente para que as futuras gerações mantenham viva nossa herança cultural.

“Dentro da Aya contamos com parceiros distribuidores que cuidam de cada filme da Ori, contribuindo para que os filmes cheguem em muitos lugares, não somente festivais, mas tenham alcance de um amplo público”, destaca Ailton Pinheiro, idealizador do projeto.

Ao distribuir esses curtas-metragens, a Aya promove a valorização dessas obras e proporciona um espaço para que mais produções semelhantes sejam reconhecidas, assim, criamos possibilidades para discussões, trocas e conversas transformadoras que contribuem para uma visão mais ampla e diversa do audiovisual Brasileiro”.

O teaser do filme está disponível em: https://vimeo.com/user47323521

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

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