Tecnologia
Jaqueline Goes participa de Conferência de Ciência e Tecnologia
O debate “Desigualdades e Equidades Sociais no Brasil”, que ocorreu nesta quinta-feira (1) em Brasília, contou com a coordenação da pesquisadora Jaqueline Goes. O evento teve debatedores de peso como Elisa Reis (ABC) e Daniela Costa (UFBA), além da relatoria de Ligia Pavan (UnB). Este espaço foi fundamental para abordar temas críticos sobre desigualdades e equidade no país, promovendo um diálogo essencial para o desenvolvimento social.
Ele está inserido no Eixo IV da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), com foco em “Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social”. Além de coordenar a mesa, Jaqueline Goes também participou da plenária de abertura da Conferência. Ela é Pesquisadora Científica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e pesquisadora visitante da Universidade de São Paulo (USP).
Em 2022, foi reconhecida como uma das 20 mulheres de sucesso no Brasil pela revista Forbes, reafirmando seu impacto e contribuição significativas para a ciência. Além disso, a biomédica foi uma das coordenadoras da equipe que realizou o primeiro sequenciamento do genoma do coronavírus na América Latina.
“Hoje, com a mesa ‘Desigualdades e Equidades Sociais no Brasil’, teremos a chance de pautar as desigualdades existentes e traçar estratégias para os próximos anos. Desigualdades econômicas, de gênero, étnicas e de saberes. Precisamos pensar de forma mais inclusiva, diversa e condizente com a realidade brasileira. Assim, é uma honra e um privilégio estar aqui neste importante espaço de diálogo, realizando a coordenação desse debate, que marca um passo significativo na reflexão sobre o combate às desigualdades”, pontua Jaqueline Goes.
A 5ª edição da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia começou na terça-feira, 30, com uma programação extensa e diversificada, incluindo 54 mesas temáticas e oito plenárias ao longo dos dias de evento. Ao longo do evento, foram trabalhados temas cruciais como o desenvolvimento nacional, o combate à desigualdade e a valorização da ciência. A conferência contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Tecnologia
Festival Afrofuturismo Ano V vai movimentar Centro Histórico
O Festival Afrofuturismo Ano V acontece dias 20 e 21 de novembro de 2023 no Centro Histórico de Salvador e teve sua programação inicial anunciada na noite desta segunda-feira (18), na Casa Vale do Dendê.
Os nomes de alguns dos palestrantes internacionais foram revelados para o público, que conheceu mais sobre o Festival, seus apoiadores e o tema do ano: De volta para o futuro. A tecnologia africana estará no centro dos debates, provocando o intercâmbio cultural e diversas conexões.
“O objetivo principal do Festival Afrofuturismo é dar destaque à nossa potência criativa, à nossa potência empreendedora em um momento em que a gente precisa muito desse impulso de esperança”, comentou Paulo Rogério Nunes, cofundador da Vale do Dendê.
Dentre as atrações internacionais, estão Kamil – Fundador do Prêmio Mipad, , Fadila Ahmad Abdulzaraq – CEO da African Living Fully e Getrude Matshe – Senior Cultural da Ambassador Diversity Atlas e, de solo brasileiro, a Karen Santos da Ux pra Minas Pretas. Outras atrações nacionais e culturais serão divulgadas ao longo do mês de setembro e as inscrições serão abertas dia 02 de outubro de 2023.
As atividades do Festival Afrofuturismo integram a programação do Novembro Capital Afro, movimento empreendido pela Secretaria de Cultura e Turismo – Secult e tem como apoiadores o Governo do Estado da Bahia, Ministério das Relações Exteriores, Gráfica Ativa e Diversity Atlas.
“Estamos muito felizes porque o iFood Acredita tem um olhar para pessoas empreendedoras, mas a gente também quer acolher a cultura, porque como sabemos a cultura tem cor, o futuro também tem cor, a tecnologia tem cor e é tudo nosso. Nos tiraram e a gente está trazendo tudo de volta”, comentou Mário Gomes, gerente de Equidade do Ifood, patrocinadora do Festival.
A programação do Festival Afrofuturismo será divulgada pelo site afrofuturismo.com.br.
Tecnologia
Aplicativo exclusivo para pessoas negras oferece oportunidades para relacionamentos afrocentrados
Os brasileiros são considerados heavy users de aplicativos de relacionamento. O interesse dos brasileiros por apps de relacionamento cresceu 215% durante a pandemia, o Brasil é o segundo maior mercado do mundo para plataformas de encontros on-lines. Acreditando na possibilidade de propiciar um lugar de resgate de identidade e fortalecimento de laços afetivos, a graduada em moda, Karina dos Santos e o administrador Hurildes Agostinho decidiram criar o aplicativo de relacionamento Afrolove. A plataforma está prevista para chegar na loja on-line Play Store,nesta sexta-feira(10).
O objetivo do aplicativo é facilitar as relações afrocentradas, mas também as redes de amizade. Além disso, traduzir a ampliação do debate sobre direito ao amor e o desejo da comunidade negra de se cercar dos seus semelhantes, numa tentativa de dividir o fardo do combate ao racismo institucional e compartilhar espaços, demarcar territórios de conquistas como uma questão coletiva.
“O aplicativo é somente uma forma moderna de encurtar esse caminho para fortalecer laços. Eu diria que é um tremendo resgate pela nossa identidade. Espero que a maior contribuição para que ao ver os perfis sejam atraídos verdadeiramente por nossos traços. Resgatar e continuar contribuindo por esse amor do preto pelo preto”, diz idealizador do projeto, o administrador Hurildes Agostinho.
A versão gratuita da plataforma terá quantidade limitada de curtidas. Mas se o usuário quiser investir nas relações e aumentar as chances de ser notado, com superlikes diários e a possibilidade de saber quem curtiu seu perfil, ele pode optar pela versão paga. É importante lembrar que todos os dados dos usuários compartilhados dentro da plataforma serão coletados, armazenados e protegidos pela política de privacidade do aplicativo.
AfroEmpreendedorismo
Projeto inicia polo de produtos agroecológicos em terreiros
Inclusão social e geração de renda. Estes são os objetivos da Associação AWA Ações Afirmativas, que lança na próxima sexta-feira (7), unidades de Produção Agroecolóogica, Integrada e Sustentável (Pais) em 20 terreiros localizados em nove municípios baianos.
O evento de lançamento acontece na Botica RHOL, rua Maciel de Cima, n°8, no Pelourinho.
“A meta é criar estratégia para que os terreiros possam desenvolver sua autonomia financeira gerando renda e, no futuro, construir o primeiro polo de produção e comercialização desses produtos em terreiros”, disse a mentora do projeto que está em fase de planejamento de atividades e tem como foco a produção de leguminosas, hortaliças e aves”, explica a bióloga e doutora em Desenvolvimento do Meio Ambiente, Sueli Conceição, que idealizou a iniciativa.
A AWA é uma organização que atua há 7 anos na Bahia, desenvolvendo projetos que visam a autonomia financeira e autogestão dos povos e comunidades tradicionais, pautados nos princípios da agroecologia, economia solidária e economia circular.
A associação foi contemplada em edital de chamamento público do governo do estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).
Segue a lista dos terreiros beneficiados:
Camaçari: Ilê Alaketu Axé Oju Omi, Terreiro Leci, Terreiro Toloya, Terreiro Omin Kushwenga e o Ilê Axé Nabeji Eruquere Adê
Candeias: Terreiro Oyá Tola
Lauro de Freitas: Terreiro Sítio de Paz, Terreiro Oyá Matamba, Ilê Axé Ópó Erinlé e Ilê Axé Obánã.
Mata de São João: Ilê Axé Oni Odé Tafarangi
Salvador: Terreiro Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Terreiro Bate Folha e Terreiro Tafarodé
Barra de Pojuca: Casa do Mensageiro
Simões Filho: Ilê Axé Tombo Jitá
Vera Cruz: Ilê Axé Gun Wtakun Uzerê
Itaparica: Terreiro Babá Tuntun e Terreiro de Oyá