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Teatro

SOBEJO: Mulheres em cena levam arte ao subúrbio

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Foto: Andréa Magnoni

O projeto SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio, idealizado pela atriz, mediadora e produtora cultural, Eddy Veríssimo, promove saraus, websérie, espetáculo, mediação cultural e debates com lideranças comunitárias nos bairros da região do subúrbio como Paripe, Plataforma e Ilha de Maré. O público poderá acompanhar o protagonismo de mulheres fazedoras de cultura que se apresentam nas comunidades de forma gratuita, promovendo debates sobre assuntos relacionados à violência doméstica, gênero e direitos das mulheres.

O projeto também convida toda comunidade e região do subúrbio para assistir “SOBEJO: Processo Indeferido”, websérie de cinco episódios que discute as formas de violência doméstica. Além disso, com temática similar, haverá uma apresentação do monólogo SOBEJO que conta a história de Georgina Serrat. Poetas e artistas locais também irão se apresentar, além de microfone aberto ao público.

“É crucial trazer esse tema de grande relevância, principalmente para mim. Enquanto artista e mulher negra, utilizo minha arte para dialogar com tantas outras mulheres e chamar a atenção delas para os sinais de violência doméstica e de gênero”, destaca Eddy Veríssimo.

O projeto, que nasce com diversas linguagens artísticas e por meio da arte-militância, tem o objetivo de levar para o subúrbio debate, reflexão e formatos lúdicos como ferramenta para promover acesso e conscientização referente aos sinais da violência doméstica e de gênero. Com uma equipe predominantemente feminina, o projeto exemplifica a potencialidade e desempenho das mulheres nas mais diversas áreas de atuação, desde os bastidores à execução.

SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal. Para mais informações, basta acessar o perfil do projeto @sobejo.espetaculo.

SERVIÇO

O quê: SOBEJO – Arte e Empoderamento no Subúrbio

Próximas apresentações:

24/08 –  09h – Associação Comunitária Nossa Senhora Medianeira, no bairro de Paripe/Cocisa

06/09 – 09h – Colégio Estadual Luiz Rogério de Souza, próximo ao Conjunto Conjunto Senhor do Bonfim, no bairro de Plataforma

13/09 – 09h – Associação Beneficente Educacional Cultural Quilombola de Ilha de Maré, em Ilha de Maré

Quanto: Gratuito

Teatro

Multiartista Liz Novais faz performance “Estudos pra Cangasereia”

Ana Paula Nobre

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Foto: Nti Uirá

A multiartista, Liz Novais, apresenta a performance cênico musical “Estudos para Cangasereia”, nesta segunda-feira (2), às 18h, na sede do Malê Debalê, em Itapuã, aberta ao público. O trabalho é um dos dez contemplados com a Bolsa Estímulo Boca de Brasa e foi construído como uma intervenção de rua, movido através de uma figura mítica e sua própria história, buscando entender as relações entre as mulheres da sua família materna a partir de reflexões sobre afeto, raça, voz e ancestralidade negra. A performance contará com a preparação corporal de Samara Martins, Joarlei Sants como DJ e técnico de som e gravação de áudios de Felipe Bittencourt.

“A ideia é de convocar, a partir da minha autobiografia e da relação com o território, memórias de resistência, de acolhimento e de convocação da ancestralidade negra a partir da voz”, explica a artista.

O trabalho é fruto de um conjunto de investigações cênicas e musicais gestados desde 2019, a partir de experimentações de autorretrato na pandemia e com apresentações em 2022 e 2023 junto a outras artistas negras no projeto ‘Vozes Mulheres’, realizado na Casa da Música, em Itapuã. Na ocasião, o projeto contemplou trabalhos experimentais em processo de artistas negras da dança, música e teatro do território, com participações de artistas locais e bate papo com o público sobre esses processos criativos.

Foto: Nti Uirá

Para além do projeto, a artista reúne diversos trabalhos no teatro e música da cena baiana, participando de grupos como banda Motumbá (2012–2023), direção musical do espetáculo teatral Mulheres Malês (2018-2024) e mais recentemente, a direção musical do espetáculo Mukunã – Do Fio à Raiz (2024), solo de Vika Mennezes. “Estudos para Cangasereia” é resultado do trabalho de mentoria e apoio para iniciativas culturais, como parte das Escolas Criativas Boca de Brasa, por meio do termo firmado entre a Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda, Prefeitura Municipal de Salvador e o ICEAFRO, através dos recursos do Edital Polos Criativos Boca de Brasa. Mais informações no Instagram:@novaisliz/@moirasprodutora.

 

Serviço

O quê: Performance “Estudos Para Cangasereia” com Liz Novais

Quando: Dia 2 de dezembro (segunda-feira)

Horário: Às 18h

Onde: Boca de Brasa Apresenta – Malê Debalê, em Itapuã

Quanto: Gratuito

 

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Teatro

Vika Mennezes leva espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” ao Teatro Gamboa

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo

O Teatro Gamboa, em Salvador, recebe pela primeira vez o espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”, idealizado e encenado pela atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes, nos dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo), às 19h. Com ingressos a preços populares (R$10/5), o trabalho é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal da artista, que se passa quando uma mulher se confronta com a ancestralidade a partir do seu cabelo e vai do fio à raiz.

“O intuito de Mukunã é promover uma mudança significativa no cenário cultural da Bahia e na percepção das questões raciais e de gênero”, diz a atriz.

Vika Mennezes já atuou em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais. Todos os elementos dialogam com sua vivência com o racismo desde a infância, cuja violência estrutural transformou em arte empoderadora para ajudar outras pessoas a superar situações semelhantes. Existe também uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira.

Foto: Diney Araújo

 

Serviço:

O quê: Espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”

Onde: Teatro Gamboa – Rua Gamboa de Cima, Salvador-BA

Quando: Dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo)

Horário: Às 19h

Ingressos: R$10/5, vendas no local e no Sympla 

 

 

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Teatro

Espetáculo Memórias Povoadas realiza ciclo de apresentações

Ana Paula Nobre

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Foto: Lucas Barral Amoedo

Neste Novembro Negro 2024, o espetáculo Memórias Povoadas realiza mais um ciclo de apresentações entre os dias 18 e 28 de novembro, em Salvador. Com o elenco composto pelas atrizes Cilene Ribeiro, Luane Souto, Lucila Laura, Preta Kiran, Rejane Maya e Thallia Anatália, a peça é dirigida por Cássia Valle, com co-direção e direção musical de Cell Dantas. Os temas que norteiam o trabalho são a visão estereotipada de força das mulheres pretas como uma fortaleza que suporta tudo e o sagrado feminino negro, passado de geração à geração. O trabalho estreou em setembro de 2022, como celebração pelo primeiro aniversário de fundação da Pé de Erê Produções.

“Até onde é saudável estar sempre pronta para a luta? Essa visão prejudica a saúde mental dessas mulheres e as mantém na base da pirâmide social, afinal ‘elas aguentam’. É negado o direito à fragilidade, à desistência. Elas precisam ser o tempo inteiro fortes para aguentar o que vem da sociedade, da família, de companheiros/as e de si mesmas”, aponta Cássia.

Inspirado no conceito de Teatro Instalação, imagens e arte cênica são bases complementares da composição artística, resultando em uma experiência interativa onde as pessoas são convidadas a construírem as suas próprias narrativas, levando o público a experimentar a diluição das fronteiras entre começo, meio e fim do espetáculo. Chegou a fazer seis temporadas em equipamentos culturais como: Teatro Makota Valdina, Teatro Vila Velha, Teatro Sesi Rio Vermelho, Teatro Sesi Casa Branca, Sala do Coro do TCA e Teatro Gregório de Mattos.

“Mulheres pretas sempre utilizaram de ervas para curar, de música e dança para afastar a tristeza e “o mal”, para criar um elo entre si. Sempre sentaram em roda para trabalhar e transmitir suas histórias através da oralidade. Deusas, bruxas, Iyágbás e Iyamins sempre fizeram parte dos mitos e das mitologias afro-diaspóricas e compõem a identidade do povo brasileiro. O sagrado feminino negro é ancestral e é transmitido de mãe para filha, de avô para neta”, explica a diretora.

 

PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO 2024

18/11 Feira Literária do Subúrbio – FLISU

23/11, 30 /11 e 07 /12 Memórias Negras no MAFRO (Museu Afro Brasileiro)

28 /11 Novembro Negro na PGE (Procuradoria Geral do Estado).

 

 

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